Notaer Abril 2023

CARTA AO LEITOR

NOTAER DESTACA O DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA, A OPERAÇÃO ASTROLÁBIO, A OPERAÇÃO ESCUDO YANOMAMI E A PROMOÇÃO DE OFICIAIS-GENERAIS

A edição de abril do Notaer traz como matéria de capa o Dia da Aviação de Caça, celebrado no dia 22 de abril. Ao completar seus 78 anos, a Caça desperta orgulho na garantia da defesa aérea e da soberania nos céus desse imenso Brasil.

Outra data que também ganhou destaque em uma de nossas páginas foi o Dia do SICOFAA, comemorado em 16 de abril. O Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas celebra seus 62 anos dedicados a salvar vidas em todo o continente americano.

Nesta publicação, você

MÍDIAS SOCIAIS

também confere detalhes da Operação Astrolábio, na qual ocorreu o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, o de número 500 do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil pelos profissionais do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).

O exemplar também destaca o trabalho do Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), que está há quase 60 dias reforçan-

do as ações de enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami, em Roraima e parte do Amazonas.

Por fim, o Notaer divulga a lista de 18 Oficiais-Generais promovidos em 31 de março e designados para os novos cargos. Aproveito para desejar sucesso no exercício das principais funções que conduzem a Força Aérea.

Boa leitura!

Brigadeiro do Ar Adolfo Aleixo da Silva Junior Chefe do CECOMSAER

VÍDEO DO LANÇAMENTO DO FOGUETE HANBIT-TLV NO CLA É DESTAQUE NAS MÍDIAS SOCIAIS DA FAB

O post com o vídeo do lançamento do foguete HANBIT-TLV, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), que transportou carga útil 100% brasileira, publicado no dia 19/03, foi destaque nas Mídias Sociais da FAB.

A publicação obteve mais de 402.000 visualizações, 807 comentários e aproximadamente 31.800 curtidas.

A FAB divulga em suas Mídias Sociais os produtos elaborados pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) e as informações enviadas pelos elos do Sistema de Comunicação Social da Aeronáutica em todo o país.

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Adolfo Aleixo da Silva Junior

Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Luis Felipe da Silveira e Eliseu

Chefe da Divisão de Comunicação

Integrada: Coronel Aviador João Gustavo Lage Germano

Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Tenente-Coronel Rodrigo Caldeira Magioli

Editores: Tenente Jornalista Marayane Ribeiro (MTB/PB 3754)

Tenente Jornalista Johny Lucas (MTB/AM 1484)

Tenente Relações Públicas Marize Torres(MTB/BA 1904)

Aspirante Jornalista Gabrielle Varela (MTB/DF 10234)

Colaboradores: Textos enviados ao CECOMSAER via SISCOMSAE

Revisão Ortográfica e Gramatical: Suboficial SST Rogerio Braga Bandeira

Diagramação: Sargento TIN Fabiana Gomes

Capa e Artes: Subdivisão de Publicidade e Propaganda

Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte.

Endereço:

Esplanada dos Ministérios Bloco “M” 7º andar CEP: 70045-900 Brasília/DF

PROFISSIONALISMO E COOPERAÇÃO NA ESSÊNCIA

A carreira militar é repleta de desafios que constroem nossas trajetórias e nos permitem constante elevação profissional. Neste contexto, a promoção – especialmente para os Oficiais-Generais – é um momento de reconhecimento por toda a dedicação à Força Aérea Brasileira. Os militares apresentados nesta edição iniciam um novo ciclo em nossa Instituição, contando com a confiança do Alto-Comando e com as melhores expectativas de seus comandados. Da mesma maneira, assumem suas funções em outro patamar, certos

de que contam com efetivos preparados para apoiá-los no cumprimento de suas missões.

O Notaer de abril também celebra o Dia da Aviação de Caça, aquela que carrega em suas asas a responsabilidade de defender o espaço aéreo brasileiro e que está presente desde os primórdios da nossa Força. Foi ainda durante a Segunda Guerra Mundial –quando nossa Instituição dava seus primeiros passos – que o Primeiro Grupo de Aviação de Caça entrou para a história, já se destacando por sua impressionante capacidade operacional.

As décadas sucederam-se, nossos aviadores e vetores evoluíram e os desafios da defesa aeroespacial mudaram. O que se mantém indelével, no entanto, é o incontestável espírito aguerrido que imbuiu os pioneiros da Aviação de Caça e que permanece em nossos integrantes até hoje. Outra característica que a FAB traz desde sua criação é o intenso relacionamento e cooperação entre as Forças, com outras agências e com nações amigas. Exemplo disso é que o Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), do

qual fazemos parte, completa 62 anos trabalhando em prol da troca de experiências e da interoperabilidade entre as Instituições envolvidas.

Ainda, nossa aptidão em responder a situações intempestivas segue em comprovação neste terceiro mês da Operação Yanomami. A missão está sendo cumprida de maneira exemplar por todos os nossos integrantes nas diversas frentes que envolvem nossa Força. E assim seguiremos!

HÁ 78 ANOS EM DEFESA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

Asp JOR Gabrielle Varela

Tudo começou em uma guerra, em pleno Carnaval em Veneza, na Itália, há 78 anos. A Segunda Guerra Mundial foi, sem dúvida, o mais importante conflito da história, e, para a Força Aérea Brasileira (FAB), foi um marco. Criada em 1941, com a fusão da Aviação Militar com a Aviação Naval, a FAB já teve que se preparar para o primeiro combate.

As primeiras aeronaves de caça chegaram ao Brasil durante o ano de 1942, quando ainda não havia uma organização militar (OM) na Força Aérea exclusiva de Aviação de Caça.

Antes mesmo da entrega dos P-47, a FAB, em 18 de dezembro de 1943, criou o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa), a primeira OM dedicada à Aviação de Caça, por intermédio do Decreto-Lei nº 6.123, do então presidente Getúlio Vargas. A composição do 1º GAvCa era de aviadores militares e convo-

cados, além de militares especialistas - mecânicos e artífices.

O treinamento do efetivo de pilotos de caça e mecânicos durante o ano de 1944 foi realizado, quase exclusivamente, nos Estados Unidos (EUA) e no Panamá, tendo como horizonte o engajamento no Teatro de Operações (TO) na Itália.

Agora em território italiano, a unidade aérea era subordinada ao 350th Fighter Group da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF14), juntamente com outros três esquadrões americanos sendo o único esquadrão latino-americano. Com isso, recebeu o código Jambock para sua identificação na comunicação rádio com os órgãos de controle. O significado da palavra-código informado aos oficiais brasileiros foi que se tratava de uma espécie de chicote.

Para uma Força recém-criada de um país em desenvolvimento isso já seria um

grande feito, mas a taxa de sucesso alcançado superou, em muito, a porcentagem sob responsabilidade do grupo de caça nacional.

Dados conhecidos do XII Tactical Air Command (Décima Segunda Força Aérea Tática) dos EUA mostram que o 1º GAvCa, com suas missões de ataque, alcançou grandes feitos como: destruição a depósitos de munições e de combustíveis, destruição a pontes, a veículos motorizados, veículos hipomóveis. A bravura dos integrantes e o desempenho notável nos céus da Itália, ainda, renderam a Medalha Presidential Unit Citation ofertada pelos EUA ao grupo, sendo a terceira unidade não pertencente às Forças Armadas Americanas a obter a condecoração.

O Dia da Aviação de Caça é celebrado em 22 de abril porque nesta data, em 1945, durante a campanha na Segunda Guerra Mundial, os aviadores

brasileiros do 1º Grupo de Aviação de Caça realizaram nos céus da Itália, entre o nascer e o pôr do sol, 44 missões de guerra em um único dia.

“Essa marca até hoje é difícil de alcançar, basicamente impossível, porque se trata de um esforço muito grande. É claro que, naquela época, os voos tinham uma complexidade menor. Hoje em dia, as aeronaves possuem muito mais tecnologia, mas o ambiente hostil, o qual os pilotos se encontravam, era muito maior comparado aos dias atuais”, comentou o Comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça, Tenente-Coronel Felipe da Silva Ribeiro. Para a Aviação de Caça, todo dia é uma nova guerra, pois, em cada decolagem, mais do que seu armamento letal, cada aeronave conduz o comprometimento da missão real, a busca pela perfeição e a persistência pelo alcance da sua meta, como se essa fosse a mais importante,

na verdade, a única. Seja cantando o Carnaval em Veneza ou gritando “Senta a Púa, Brasil!”, a Aviação de Caça proporciona uma experiência sem igual para aqueles que vestem o uniforme de voo, com o traje anti-G, capacete, máscara de oxigênio, cercado por instrumentos, botões e interruptores, incorporados na garra e na coragem, com uma missão a cumprir, voando muito rápido na direção do alvo.

A missão da Aviação de Caça é complexa. As duas principais Tarefas que uma única aeronave pode cumprir, são: de Controle Aeroespacial e de Interdição. Na Tarefa de Controle Aeroespacial, as aeronaves buscam criar uma situação favorável para que as demais aeronaves empregadas no TO, sejam elas em uma missão de ataque, ou, por exemplo, de busca e salvamento em combate, possam operar com segurança.

Já na Tarefa de Interdição, as aeronaves buscam neutralizar as fontes do poder inimigo, afetar a logística, a mobilidade, infraestruturas críticas e alvos militares. Além de apoiar as forças amigas, por

meio da interdição de áreas ou sistemas - logístico, industrial, rodoviário, ferroviário - de interesse no TO. Essa Tarefa também inclui operações de projeção do poder, utilizando o emprego de bombardeios em centro de gravidade, além de visar objetivos estratégicos, operacionais e táticos.

Para o Tenente-Coronel Ribeiro, o grande incentivo que pode ser deixado para as gerações que virão na Aviação de Caça são as aeronaves modernas que foram adquiridas e incorporadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), a exemplo do F-39 Gripen, recém-chegado ao país. “Esse é o futuro da nossa Força Aérea: uma aeronave extremamente moderna, na qual o piloto tem que ser capaz de utilizar o sistema da melhor forma possível, o que é um desafio muito grande. Então, o incentivo que eu deixo é esse: aproveitem, porque o futuro está bem próximo e é sensacional”, concluiu.

Atualmente, a Aviação de Caça da FAB possui quatro modelos de aeronaves, que podem ser empregadas em missões de Ataque, Reconhecimento Armado, Reconhecimento Aéreo, Controle Aéreo Avançado e

Apoio Aéreo Aproximado. São

elas: A-1 AMX, produzido pelo Brasil em conjunto com a Itália; A-29 Super Tucano, produzido no Brasil; F-5M TIGER, que tem produção norte-americana, utilizado em missões de Ataque e Defesa Aeroespacial e, o mais novo incorporado na frota aérea, F-39 GRIPEN, produzido na Suécia, em parceria com a indústria brasileira, que cumpre missões de Ataque, Guerra Eletrônica e, ainda, é reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada.

Parabenizamos todos os

Esquadrões de ontem e hoje que estiveram engajados e prontos para missões, que é um desafio diário de conhecimento, aprendizado e equilíbrio:

1° Grupo de Aviação de Caça - Jambock, em Santa Cruz (RJ); 1° Grupo de Defesa Aérea - Jaguar, em Anápolis (GO); 2º/5º GAV – Joker, em Parnamirim (RN); 1°/3° Grupo de Aviação - Escorpião, em Boa Vista (RR); 1°/10° GAV - Poker, em Santa Maria (RS); 1°/14° GAV - Pampa, em Canoas (RS); 2º/3º GAV –Grifo, em Porto Velho (RO); 3º/3º GAV - Flecha, em Campo Grande (MS); 3°/10° GAVCentauro, em Santa Maria (RS).

SICOFAA: FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS ENTRE AS FORÇAS AÉREAS AMERICANAS

COMPOSTO POR 22 FORÇAS AÉREAS DO CONTINENTE AMERICANO SISTEMA COMPLETA 62 ANOS

ATUANDO NA TROCA DE EXPERIÊNCIAS, CONHECIMENTOS E TREINAMENTOS QUE PERMITEM O FORTALECIMENTO DE SUAS CAPACIDADES OPERACIONAIS E PROFISSIONAIS

Ten JOR Eniele Santos

Dentre as nobres missões que a Força Aérea Brasileira (FAB) atua veementemente, destacam-se as ações de Ajuda Humanitária. Para que elas ocorram, o uso de meios e capacidades militares tem sido de grande importância para garantir o apoio necessário à sociedade. No entanto, as barreiras naturais e as distâncias geográficas são obstáculos que, na maioria das vezes, só podem ser superadas por meio aéreo. Para atuar em cenários complexos e salvar vidas, a união entre as Forças Aéreas do continente americano formou o Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), cuja missão é promover a troca de experiências, conhecimentos e treinamentos que permitam o fortalecimento das capacidades das forças, de forma a dar suporte às necessidades de seus membros, além de construir laços de cooperação mútua e de interoperabilidade que garantam a eficácia em responder situações de emergência, atendendo às intenções diplomáticas entre os países do continente. Atualmente, o SICOFAA possui 22 países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Estados

Unidos, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Além desses, existem ainda três outros países, cognominados “Observadores” e três organizações chamadas de “Convidados Especiais”, atuantes nas deliberações realizadas pelo SICOFAA.

Dentre as missões de ajuda humanitária, a FAB atuou de forma marcante no Peru, em 2017, quando o fenômeno El Niño atingiu a costa do país. Foram transportados mantimentos, água e medicamentos. Desta forma, o SICOFAA já participou de uma série de eventos reais de desastres durante os terremotos que atingiram o Haiti (2021); o México (2017), e o Equador (2016). Os furacões no Caribe (2017 e 2020); os incêndios que assolaram cidades da Argentina e da Amazônia (2019 e 2020).

Recentemente, têm-se as ações de ajuda humanitária realizadas em decorrência da pandemia da Covid – 19, em 2020.

O Subsecretário do SICOFAA, Coronel Aviador Bruno Pedra, explica que a Organização típica de Forças Aéreas ou equivalentes é destinada a promover o poder aéreo. “Hoje, o nosso sistema tem uma organização

trienal, pois se tem um ano temático; um ano virtual, no qual treina-se o que será realizado no ano seguinte e o ciclo real, que se faz tudo que foi programado. Assim, conseguimos uma grande evolução do Sistema, pois trabalhamos, efetivamente, em prol dos exercícios de Cooperación, que são os ambientes de preparação dos exercícios que participamos. Eles são essenciais, uma vez que trabalhamos em conjunto com vários países distintos com doutrinas aéreas diferentes e autônomas”,

explica.

Assim, a importância da autonomia do Sistema volta essencialmente para a ajuda humanitária. O SICOOFA trabalha nos bastidores da ajuda humanitária, especificamente com a ajuda aeroespacial: “O real sentido é organizar as informações disponíveis e como será realizada a ajuda humanitária. Além disso, quais meios serão empregados, nas primeiras horas após o incidente que gerou o pedido de ajuda”, concluiu o Coronel Pedra.

FOGUETE SUL-COREANO É LANÇADO A PARTIR DE ALCÂNTARA,

NO MARANHÃO

O VEÍCULO LEVOU A BORDO CARGA ÚTIL DESENVOLVIDA 100% NO BRASIL PELOS

PROFISSIONAIS DO INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO (IAE), COM O APOIO DA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA (AEB)

Um novo capítulo para o Programa Espacial Brasileiro teve início neste dia (19/03), às 14h52, com o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, o de número 500 do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos.

O Chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, destacou que a Operação, denominada Astrolábio, é o resultado da parceria entre o DCTA e a empresa sul-corea-

na INNOSPACE e demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes.

“O sucesso deste lançamento binacional, envolvendo o Brasil e a Coreia do Sul, ratifica que o Centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança. Afinal, o Centro conta com equipes especializadas e altamente qualificadas, bem como infraestruturas e sistemas de preparação, lançamento e rastreio plenamente operacionais”, explicou.

“Estamos extremamente

felizes com o resultado, pois ele reflete o trabalho de muitos profissionais envolvidos e diversos desafios superados ao longo do processo”, pontuou o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal.

O Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, também celebrou o momento e ressaltou que o CLA já foi concebido com a ideia de abrigar não só o nosso Programa Espacial, mas também outros operadores. “Concretizamos o ideal lá dos anos 80, pois temos agora um operador privado internacional trabalhando aqui, o que abre a oportunidade de o Brasil efetivamente se inserir no mercado internacional de transporte espacial”, comentou.

Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, a Operação Astrolábio mostrou ao Brasil e ao mundo a capacidade do CLA, que ainda será ampliada por meio do Centro Espacial de Alcântara (CEA).

“Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do CEA, nos colocando entre os cen-

tros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial. O lançamento do HANBIT-TLV e as parcerias futuras trarão uma série de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o estado do Maranhão e para o Brasil”, concluiu.

PARCERIA

O DCTA e a empresa sul-coreana INNOSPACE assinaram, no início de 2022, um acordo de parceria com o objetivo de realizar o lançamento do foguete HANBIT-TLV e o ensaio em voo da carga útil denominada Sistema de Navegação Inercial (SISNAV), desenvolvida pelos militares e profissionais civis do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o qual faz parte do DCTA. A operação demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes, endossando o compromisso do Brasil com a manutenção da soberania do espaço aéreo.

O SISNAV é um experimento tecnológico brasileiro essencial para a navegação autônoma de foguetes, que permitirá ao Brasil um grande passo em direção à independência no desenvolvimento de veículos para lançamentos de satélites

de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o estado do Maranhão e para o Brasil.”

Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros Diretor-Geral do DCTA

de todos os tipos. O Projeto SISNAV está inserido dentro do Sistema de Navegação e Controle (SISNAC), previsto para o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) da FAB, focado em órbitas baixas no chamado New Space.

O HANBIT-TLV é um lançador de satélites que mede 16,5 metros e pesa 8,4 toneladas. O foguete,

desenvolvido pela empresa INNOSPACE, utiliza um sistema patenteado de alimentação por bomba elétrica, além de tecnologia híbrida, ou seja, com propulsores à base de oxigênio líquido e uma mistura de parafinas, o que proporciona composição química estável, fabricação mais rápida e de menor custo.

"Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do CEA, nos colocando entre os centros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial. O lançamento do HANBIT-TLV e as parcerias futuras trarão uma série

“O sucesso deste lançamento binacional, envolvendo o Brasil e a Coreia do Sul, ratifica que o Centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança."

Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal Diretor do CLA

OPERAÇÃO YANOMAMI: 30 DIAS DE COMANDO OPERACIONAL CONJUNTO AMAZÔNIA

AS ATIVIDADES DESEMPENHADAS NA OPERAÇÃO SÃO REALIZADAS EM CONJUNTO ENTRE AS FORÇAS ARMADAS E O GOVERNO FEDERAL

O Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), sob o comando do Major-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes

Neto, completou 30 dias de operação em 4 de março, reforçando as ações de enfrentamento de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami, em Boa Vista.

O Comandante do Cmdo Op Cj Amz, Major-Brigadeiro do Ar Nogueira, fez um balanço do trabalho desenvolvido em conjunto entre as Forças Armadas e o Governo Federal na região Yanomami, nesses 30 dias.

“Temos vários resultados. Além de todo esse suporte, já transportamos mais de 400 toneladas de insumos para a região Yanomami, entre mantimentos, medicamentos e materiais para atendimento aos indígenas; voamos mais de 1200 horas. Talvez, depois da Covid, esta seja a maior operação já feita em termos de horas de voo nos últimos anos pelas Forças Armadas. É uma satisfação muito grande chegarmos a esses números, com zero acidente, zero incidente e com a participação interagências. A participação de diversos órgãos governamentais tem feito com que o nosso trabalho gere uma sinergia muito grande, e a gente só tem a comemorar

com isso”, destacou. O Subcomandante da Operação, General de Brigada Marcelo Lorenzini Zucco, ressaltou a interoperabilidade das três Forças. “A Marinha, o Exército e a Força Aérea trabalham juntos em coordenação para que esses resultados sejam atingidos. Quero destacar, ainda, que nós, como instituição de estado, estamos há mais de 50 anos na região Yanomami, desde os primeiros destacamentos do Exército que, em conjunto com a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), construíram as primeiras pistas na região de Surucucu, no final da década de 70 e de Auaris, no começo da década de 80.

Então para nós é um marco esses 30 dias”, disse.

ATRIBUIÇÃO

O Ministério da Defesa ativou, no dia 03/02, por meio da Portaria nº 710, o Cmdo Op Cj Amz para atuar na área do Estado de Roraima e na porção do Estado do Amazonas incluído na Terra Yanomami. O documento traz diretrizes na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira).

ZONA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFESA AÉREA

Na segunda fase da operação foi estabelecido o con-

trole total do tráfego aéreo da região norte do país. Na ocasião, foram criados três corredores de voo com intuito de possibilitar a saída coordenada e espontânea das pessoas não indígenas das áreas de garimpo ilegal por meio aéreo, que poderão voar para fora da região até o dia 6 de abril de 2023.

HOSPITAL DE CAMPANHA

O Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a mais de 1895 atendimentos a indígenas, desde o início da sua inauguração em Boa Vista, na Casa de Saúde Indígena (CASAI).

Segundo o Comandante do HCAMP, Major Médico Felipe Figueiredo, a saúde dos indígenas tem evoluído de forma satisfatória, sem registros maiores de transferências

para hospitais da capital. “De lá para cá o que a gente vem percebendo, realmente, é a diminuição nos atendimentos. Esse trabalho em conjunto com os Médicos Sem Fronteiras, Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde tem conseguido dar uma estabilizada”, informou.

REPRESENTANTE YANOMAMI

O Vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, Dário Vitório Kopenawa Yanomami, que atua há 18 anos como representante de defesa de 30 mil Yanomamis, sendo 363 aldeias, dos Estados de Roraima e Amazonas, parabenizou o trabalho realizado pelo Comando

Operacional Conjunto Amazônia. “O papel de vocês é muito importante neste momento que estamos vivendo uma crise sanitária. Tantos aviões, tantas cestas básicas. Não tínhamos essa experiência. É a primeira vez que a gente está avaliando a questão de logística e a colaboração de solidariedade com o povo Yanomami”, relatou.

INTERIORIZAÇÃO DE FAMÍLIAS INDÍGENAS

Na continuação das ações de interiorização dos indígenas Yanomamis, pelo Cmdo Op Cj Amz, foram transladadas, nos dias 10 e 14 de março, sete famílias de volta para seus lares.

No dia 10/03, os pacientes transportados foram: um bebê, filho de Sabonete Yanomami e Vanessa Yanomami, que foi internado com pneumonia; e um menino de 5 anos de idade, filho de Xuxa Yanomami, diagnosticado com desnutrição.

Já no dia 14/03, as outras famílias retornaram para as suas respectivas comunidades (Ixaloipu, Mathutwe, Onkiola e Korunau, localizadas na região de Auaris, na Terra Yanomami), com a utilização do helicóptero da Marinha do Brasil UH15, aeronave conhecida também como Super Cougar.

Efetivamente, para chegar às mais de 300 aldeias localizadas em Terra Indígena Yanomami, é necessária a utilização de helicóptero ou aeronaves de pequeno porte de asa fixa. A Terra Indígena Yanomami equivale ao tamanho de Portugal. Nos próximos dias, aproximadamente 40 indígenas devem retornar às suas aldeias na Terra Yanomami, após liberação médica.

PROJETO MÃOS DO BEM

A Base Aérea de Anápolis (BAAN) e a Odontoclínica de Aeronáutica de Brasília (OABR) entregaram para a comunidade indígena Yanomami, em Boa Vista (RR), mais de 150 peças infantis que foram produzidas a partir de fardas doadas por militares da FAB ao Projeto Social Mãos do Bem, localizado em Brasília (DF).

O Mãos do Bem é um projeto social sem fins lucrativos, nem vínculo político. É composto por volun -

tárias do Distrito Federal que contam com a doação de roupas em geral, tecidos e itens para costura e recursos gerados com Bazares Beneficentes por meio de doações. São aproximadamente 110 voluntárias que costuram e descaracterizam as fardas em suas próprias residências. Essas voluntárias cortam cerca de 300 metros de tecidos ao dia. O objetivo principal é assistir projetos sociais em todo o Brasil, fornecendo roupas e kits infantis para a população carente.

REGRAS DE BOA CONDUTA NAS MÍDIAS SOCIAIS

Natural de Guaratinguetá (SP). Praça de 01/02/1984, declarado Aspirante em 12/12/1987.

Principais cargos: Chefe da Subseção de Manutenção do C-95 do 2º/10º; Chefe da Subseção de Transportes e

Tenente-Brigadeiro Walcyr Josué de Castilho Araujo

Patrimônio do 2º/10º; Chefe da Subseção de Manutenção e de Suprimento do 1º/11º GAV; Chefe da Subseção de Instrução e de Doutrina do 3º/8º GAV; Chefe da Divisão de Engenharia de Informática da Diretoria

de Eletrônica e Proteção ao Voo; Chefe da Divisão de Aplicações Operacionais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo; Chefe da Divisão de Sistemas de Informação do DECEA; Comandante do Grupo Especial de Inspeção em Voo; Chefe da Divisão Operacional da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo; Comandante do Cindacta II; Adido de Defesa e Aeronáutico na França e Bélgica; Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; Comandante do COMAR II; Comandante do Cindacta III; Vice-Diretor do DECEA; Representante da União Para Constituição da NAV Brasil; Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Apoio.

Principais cursos: Possui todos os cursos de carreira; Curso de Especializa -

ção em Análise de Sistemas – ITA; MBA em Gestão Administrativa – UFF; Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia – ESG; Horas de voo : 4.000 Principais Condecorações: Ordem do Mérito da Defesa; Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito Naval; Ordem do Mérito Militar; Ordem do Mérito Judiciário Militar; Medalha da Vitória; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha do Pacificador; Medalha Marechal Trompowsky; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo - um Laurel; Medalha M.M.D.C.

Cargo designado: Chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Major-Brigadeiro Engenheiro Eliezer de Freitas Cabral

Natural de Porto Velho (RO).

Praça de 04/03/1985, declarado 1º Tenente em 11/12/1987.

Principais cargos: Chefe da Seção de Fabricação do PAMA-SP; Chefe da Seção de Engenharia do PAMA-SP; Chefe da Seção de Oficinas Nível Parque da BAAN; Chefe da Seção de Planejamento da BAAN; Comandante do Esquadrão de Suprimento e Manutenção da BAAN; Chefe da Assessoria Logística de Projetos do COMGAP-COPAC; Diretor do Instituto de Logística

da Aeronáutica; Subdiretor de Sistemas Operacionais da DIRENG; Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; Chefe do Subdepartamento de Administração do DCTA.

Principais cursos: Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica – ITA; Curso de Negociação de Contratos Internacionais e Acordos de Compensação - ILA; Curso de Comando e Estado-Maior - ECEMAR; Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia – ESG.

Major-Brigadeiro do Ar Ramiro Kirsch Pinheiro

Natural de Santa Maria (RS). Praça de 01/02/1985, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Chefe da Seção de Operações do 4º/1º Grupo de Comunicações e Controle; Chefe do Primeiro Centro de Operações Militares, Chefe da Seção de Operações do 5º/8º GAV; Comandante do 2°/1° Grupo de Comunicações e Controle; Comandante do 1°/11° GAV; Subcomandante da Base Aérea de Brasília; Comandante da Base Aérea de Santa Maria; Adido de

Defesa Naval, do Exército e Aeronáutico na Suécia; Chefe da Seção de Política e Estratégia da Sexta Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; Comandante da Academia da Força Aérea; Adido de Defesa e Aeronáutico nos Estados Unidos da América.

Principais cursos: Líder de Esquadrão de Asas Rotativas; Gerenciamento de Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares; Especialização em Pensamento Político Brasilei-

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico - Grau Comendador; Ordem do Mérito Militar - Grau Comendador - EB; Ordem do Mérito Naval - Grau Comendador - MB; Ordem do Mérito Judiciário Militar - STM; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos Dumont; Medalha do Pacificador - EB; Medalha M.M.D.C. - PMSP; Medalha do Mérito Mauá - MINFRA.

Cargo designado: Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica.

ro; Curso de Altos Estudos de Defesa; Strategy and Defense Policy Course

Horas de voo: 2.200

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito da Defesa; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo com três Lauréis.

Cargo designado: Diretor de Material Aeronáutico e Bélico.

Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues

Natural de Piquete (SP). Praça de 04/02/1985, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Chefe da Subseção de Planejamento e Controle de Operações do 1° GDA; Ajudante de Ordens do Comandante da Aeronáutica; Assessor Militar da Presidência da República; Comandante do 2º/6º GAV; Comandante da Base Aérea de Brasília; Assessor do Conselheiro Militar do Brasil junto à ONU - EUA; Vice-Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáu-

tica; Comandante da Escola de Especialistas de Aeronáutica; e Chefe da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica.

Principais cursos: Curso de Formação de Sargentos; Curso de Líder de Esquadrão de Caça; Curso de Piloto de Reconhecimento; e Gerenciamento de Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares.

Horas de voo: 4.000

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito da

Defesa; Ordem do Mérito Naval; Ordem do Mérito Militar; Ordem do Rio Branco; Ordem do Mérito Judiciário Militar; Ordem do Mérito do Ministério Público Militar; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo; e Medalha Military and Police Advisors’ Community - ONU.

Cargo designado: Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate.

Major-Brigadeiro do Ar José Ricardo de Meneses Rocha

Natural de Parnaíba (PI). Praça de 15/02/1985, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Comandante do 4º ETA; Comandante da BARF; Adido Aeronáutico na Inglaterra e Noruega; Comandante da Ala 1; Diretor do Departamento de Promoção Comercial da Secretaria de Produtos de Defesa do MD; Chefe da 6ª Subchefia do EMAER; e Subchefia de Logística Operacional do MD.

Principais cursos: Pós -

-Graduação em Gestão de Pessoas e em Logística; Curso de Extensão em Alta Gestão Executiva; Curso de Extensão em Suprimento; Curso de Polícia Judiciária Militar; Estágio de Política e Estratégia da Aeronáutica.

Horas de voo: 4.100

Principais condecorações: Medalha Militar de Ouro; Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Ordem do Mérito Militar; Medalha Ordem do Mérito da Defesa; Medalha

Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Marechal Trompowski; Medalha Exército Brasileiro; Medalha Ordem do Mérito Judiciário; Medalha do Pacificador; Menção Destaque Operacional do Comando-Geral de Operações Aéreas - Nível Prata.

Cargo designado: Vice-Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos

Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/02/1985, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Oficial de Doutrina do 1°GAVCA; Oficial de Operações da 2° ELO; Oficial de Operações do 2°/3° GAV; Comandante do Esquadrão de Infraestrutura da Base Aérea de Santa Cruz; Comandante do Grupo de Serviços de Base da Base Aérea de Santa Cruz; Comandante do Grupo de Serviços de Base da Base Aérea de Porto Velho; Comandante da Base Aérea de Santa Cruz; Chefe da

Missão Técnica Aeronáutica

Brasileira no Paraguai; Chefe da Divisão de Operações Correntes do Comando Aéreo Espacial; Vice-Chefe do CPOGI/ COMAE; Comandante da ALA 5; Chefe do Centro Conjunto de Operações Aéreas; Subchefe de Operações do Estado-Maior

Conjunto das Forças Armadas.

Principais cursos: MBA em Gestão de Projetos - FGV; Curso de Análise e Melhoria de Processos - ENAP; Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia de Defesa - ESG;

Curso de Piloto de Caça e Líder de Esquadrão; Curso de Composite de Líder de Missão Aérea.

Horas de voo: 3.500

Principais condecorações: Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Ordem do Mérito Aeronáutico; Destaque Operacional - Platina; Medalha Mérito Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Cargo designado: Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional.

Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão

Natural de Arraial do Cabo (RJ). Praça de 06/02/1986, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Chefe das Seções de Material e Operações do 2º Esquadrão do Grupo de Transporte Especial; Comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Manaus; Chefe da Seção de Operações do 1º/9º GAV; Comandante do 1°/15° GAV; Comandante do Corpo de Alunos e Chefe da Divisão de Ensino do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica;

Adido Aeronáutico na Colômbia; Comandante da Ala 8; Comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional; Diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica.

Principais cursos: Curso de Transporte Aeroterrestre; Curso de Comando e Estado-Maior; MBA em Gestão Estratégica de Pessoas - FGV; Extensão em Alta Gestão Executiva - UNILINS; Curso de Altos Estudos de Política e Estratégica - ESG.

Horas de voo: 5.500

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Naval; Medalha Mérito Militar; Medalha Mérito Desportivo Militar; Medalha Tempo de Serviço Amazônico de Bronze; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha do Pacificador; Medalha Exército Brasileiro; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura.

Cargo designado: Diretor de Administração do Pessoal da Aeronáutica.

Brigadeiro de Infantaria Alexandre Okada

Natural de São Paulo (SP). Praça de 01/02/1984, declarado Aspirante em 07/12/1990.

Principais cargos: Auxiliar de Operações da Missão de Paz da ONU no Timor Leste; Chefe da Seção de Instrução Militar da AFA; Comandante do CPORAER-SJ; Assistente do Reitor do ITA; Adjunto desportivo da Comissão Desportiva Militar do Brasil

do Ministério da Defesa; Comandante do BINFAE-MN; Chefe da Divisão de Preparo Operacional Terrestre do COMPREP; Subdiretor do Serviço Militar da DIRAP.

Principais Cursos: Estudos de Defesa e Estratégia na Universidade de Defesa da China; Curso de Análise de Crises Internacionais na ESG; Instrutor de Educação Física

Brigadeiro Intendente Eduardo

Quesado Filgueiras

Natural de Volta Redonda (RJ). Praça de 01/02/1984, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Assessor Técnico do CENSIPAM; Chefe da Divisão de Coordenação Industrial da COPAC; Oficial de Estado-Maior na Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim; Chefe do GAC-EMBRAER; Chefe do GAC-HELIBRAS; Chefe do

GAP-BR; Chefe da Assessoria de Apoio a Controles Externos do CENCIAR; Subchefe de Auditoria Interna do CENCIAR; Subdiretor Interino da SUFIN-DIREF.

Principais cursos: Mestrado em Computação Aplicada - INPE; Curso de Preparação para Missões de Paz - CCOPAB; Curso de Negociação de Contratos e Acordos de Com-

na EsEFEx; Curso de Ações Táticas Especiais no GATE da PMSP.

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Mérito Desportivo Militar; Mérito do Serviço Amazônico; Medalha Militar da ONU no Timor Leste.

Cargo designado: Chefe da Subchefia de Segurança e Defesa do Comando de Preparo.

pensação - ILA; Curso de Altos Estudos em Defesa. Principais Condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Eduardo Gomes de Aplicação e Estudo - dois Lauréis. Cargo designado: Subdiretor de Administração Financeira da Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica.

Brigadeiro Intendente Marconi Bentes

Mangabeira Rocha Junior

Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/02/1985, declarado Aspirante em 06/12/1991.

Principais cargos: Chefe da Divisão de Licitações e Contratos da CABW; Chefe da Subdivisão de Licitações e Contratos e Chefe da Assessoria de Tecnologia da Informação do CELOG; Agente de Controle Interno da DIRMAB; Chefe da Divisão de Obtenção, Chefe da

Divisão de Contratos, Chefe da Divisão Administrativa e Vice-Chefe do GALC; Chefe de Gabinete do COMGAP; Chefe do Grupamento de Apoio do Galeão; Comandante do Centro de Aquisições Específicas; Subdiretor de Veteranos e Pensionistas da DIRAP.

Principais Cursos: Todos os cursos de carreira; Bacharel em Direito (UGF); e MBA Exe-

cutivo em Logística (COPEAD-UFRJ).

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Militar de Ouro; Destaque Logístico do Comando Geral de ApoioGrau Prata.

Cargo designado: Diretor do Centro Logístico da Aeronáutica.

Brigadeiro do Ar Renato Alves de Moraes

Natural de Recife (PE). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Comandante do 1º/12º GAV; Adjunto da Seção de Comando e Controle da 3ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; Diretor do Departamento de Acompanhamento de Assuntos Aeroespaciais do Gabinete de

Segurança Institucional da Presidência da República; Especialista Brasileiro junto ao Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Espaço Exterior em Viena, na Áustria.

Principais cursos: Curso de Transporte Aeroterrestre; Curso de Reconhecimento Aéreo; Curso de Comando e Estado-Maior;

Curso de Gerenciamento do Risco – ONU.

Horas de voo: 3.500

Principais condecorações: Medalha da Vitória do Ministério da Defesa; Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito Naval; Medalha do Pacificador.

Cargo designado: Chefe da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica.

Brigadeiro do Ar Márlio Concidera Estebanez

Natural de Niterói (RJ). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Comandante do 7º/8º GAV; Subcomandante da Base Aérea de Manaus; Comandante da Base Aérea de Manaus; Chefe do Estado-Maior da Ala 8; Chefe da Assessoria de Avaliação Institucional da Universidade da Força Aérea; e Adido Naval

e Aeronáutico na Espanha.

Principais cursos: Comando e Estado-Maior da Aeronáutica na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica; Política, Estratégia e Alta Administração do Exército na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército; MBA Executivo em Administração, Política e Estratégia na Fundação Getúlio

Vargas.

Horas de voo: 3.500

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Tamandaré.

Cargo designado: Chefe do Escritório de Gestão Institucional do Estado-Maior da Aeronáutica.

Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri

Natural de São Caetano do Sul (SP). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais Cargos: Chefe da Seção de Material e de Operações do 1º Grupo de Defesa Aérea; Comandante do 1º GDA; Subcomandante da Base Aérea de Canoas; Comandante da Base Aérea de Boa Vista; Comandante da Ala 7; Assessor Militar da

Assessoria Especial de Planejamento do Ministério da Defesa; Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico na Suécia; Chefe do Escritório de Governança Executiva do Estado-Maior da Aeronáutica.

Principais cursos: Todos os cursos de carreira; Líder de Grupo da Aviação de Caça; Líder de Esquadrilha de Reconhecimento Tático; Líder de

Pacote de Defesa Aérea; Curso de Altos Estudos em Defesa.

Horas de voo: 2.800

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha do Pacificador.

Cargo designado: Comandante da Base Aérea de Campo Grande.

Brigadeiro do Ar André Luiz Alves Ferreira

Natural de Belo Horizonte (MG), Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Comandante do 1º/6º GAV; Chefe da Seção de Inteligência e Guerra Eletrônica da III FAE; Chefe da Divisão de Controle do Preparo Operacional do Comando de Preparo; Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na Itália

e Eslovênia; Chefe da Seção de Comando e Controle da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica.

Principais cursos: Curso de Altos Estudos em Defesa na Escola Superior de Defesa; Líder de Esquadrilha de Ataque e Reconhecimento; Curso de Reconhecimento Foto, Visual, Meteorológico e Eletrônico.

Horas de voo: 3.200

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Brigadeiro Nero Moura; Medalha da Vitória.

Cargo designado: Subchefe de Assuntos Internacionais do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Brigadeiro do Ar Sandro Rogério Delmonico

Natural de São Paulo (SP). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Chefe da Seção de Pessoal do 1º/5º GAV; Chefe da Seção de Operações do 4º ETA; Comandante do 4º ETA; Chefe da Seção de Infraestrutura do Estado-Maior da Aeronáutica; Adido de Defesa e

Aeronáutico na França e Bélgica.

Principais cursos: Todos os cursos de carreira; Curso de Facilitador de CRM/CENIPA; Curso de Planejamento e Orçamento Públicos da Associação Brasileira Orçamento Público; Curso de Altos Estudos em Defesa da Escola Superior de Guerra.

Horas de voo: 2.700

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Exército Brasileiro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Brigadeiro Nero Moura.

Cargo designado: Chefe de Governança de Pessoal do Comando-Geral do Pessoal.

Brigadeiro do Ar Alexandre Daniel Pinheiro da Silva

Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Chefe da Divisão de Planejamento e Coordenação da COMARA; Subcomandante da Base Aérea de São Paulo; Chefe da Assessoria de Recursos Humanos do GABAER; Adido Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil em Israel; Vice-Secretário de

Avaliação de Promoções.

Principais cursos: Curso de Estado-Maior na Escuela Superior de las Fuerzas Armadas da Espanha; Curso de Gestão pela Qualidade Total; Curso de Líder de Esquadrilha de Caça do 1º/4º GAV; Curso de Instrutor de Caça do 2º/5º GAV; Curso Operacional de Guerra Eletrônica; Curso de Força Aérea Componente.

Horas de voo: 4.100

Principais condecorações: Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Destaque Operacional Platina –COMGAR.

Cargo designado: Chefe do Subdepartamento de Administração do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.

Brigadeiro do Ar Jorge Mauricio Motta

Natural de Juiz de Fora (MG). Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Gerente Técnico da Rede de Comunicação Digital Sul-Americana; Chefe da Divisão Técnica do Cindacta IV; Comandante do 1º Grupo de Comunicações e Controle; Chefe da Comissão

Aeronáutica Brasileira na Europa e Subdiretor Interino de Pessoal Militar da Diretoria de Administração do Pessoal.

Principais cursos: Curso de Política e Estratégia Marítimas; Engenharia Eletrônica - ITA; Mestrado em Ciências Aeroespaciais e Doutorado em Ciências Navais.

Horas de voo: 600

Principais condecorações: Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo; Medalha Mérito Santos-Dumont; Ordem do Mérito Aeronáutico; Ordem do Mérito Naval.

Cargo designado: Subdiretor de Pessoal Militar da Diretoria de Administração do Pessoal.

Brigadeiro do Ar Helmer Barbosa Gilberto

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Praça de 01/02/1988, declarado Aspirante em 02/12/1994.

Principais cargos: Comandante do Corpo de Alunos da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica; Comandante do 1°/4° GAV; Chefe do Setor de Operações da Terceira Força Aérea; Comandante da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da

Aeronáutica; Chefe da Missão Técnica Aeronáutica Brasileira no Paraguai; Pró-Reitor de Administração da Universidade da Força Aérea.

Principais cursos: Possui todos os cursos de carreira; Curso de Política e Estratégia Naval; Pós-Graduação em Gestão de Negócios – Universidade de São Paulo; Curso Operacional de Caça; Curso de

Instrutor da Aeronave F-5. Horas de voo: 2.800 Principais condecorações: Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha Brigadeiro Nero Moura; Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha de Honra ao Mérito da Força Aérea Paraguaia. Cargo designado: Comandante da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica.