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COLUNISTAS

CAMILA NEVES ANDRESSA GULIN ANDREA GAPPMAYER

Designer por formação e stylist de profissão há mais de dez anos pela StylebyGapp.

Médica e head de inovação da AG7, a primeira incorporadora de wellness building do Brasil.

Jornalista de viagem com um pé no luxo e outro no minimalismo – malas leves, destinos exóticos e experiências significativas são sempre prioridade.

CARLOS AROS

Carlos Aros é jornalista, comentarista de tecnologia e diretor de conteúdo do Grupo Jovem Pan, além de editor-executivo da MIT Technology Review Brasil.

Dani Nogueira

Essence hunter , mentora, professora-comunicadora. Escreve sobre moda e design integrando um olhar transversal e holístico centrado no ser humano e em sua essência.

Danielle Sommer

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) com especialização em Comunicação em Gestão Organizacional pela FAE, já foi repórter da RICtv. Atualmente, é assessora de imprensa e colunista digital da TOPVIEW.

ELIS CABANILHAS GLASER

COLUNISTA VINOSOPHIE

É jornalista, sommelière e editora da Revista Vinícola, primeira publicação 100% digital sobre vinhos do Brasil.

EMANUELLE MOURÃO

COLUNISTA CARREIRA

É casada e mãe de 3 filhos. Headhunter à frente da M.Mourão Consulting, atua no mercado de RH em todo o Brasil há mais de 15 anos e tem como foco empreendedores e profissionais.

FELIPE CASAS

COLUNISTA SOCIAL VIEW

Um dos RPs em ascensão de Curitiba, traz os melhores eventos e personalidades do mês.

GEORGE LUNA

COLUNISTA BEAUTÉ

Beauty artist , participa das principais semanas de moda do país, como a SPFW, e já fez editoriais para publicações como Vogue. Atualmente, faz parte do time de maquiadores do Boticário.

JOSÉ PIO MARTINS

COLUNISTA ECONOMIA

Economista, escreve e publica sobre economia, finanças, administração e filosofia.

MARC SOUSA

COLUNISTA POLÍTICA

Âncora da rádio Jovem Pan e repórter nacional da Record TV. Atualmente, o jornalista dedica-se à cobertura de assuntos ligados ao mundo da política.

MARCOS BERTOLDI

COLUNISTA ARQUITETURA

Especializado em Arquitetura Paisagística, foi apontado, em 2010, como um dos cem arquitetos mais promissores do mundo pela Architectural Digest-USA.

MARCO BROTTO

COLUNISTA VIAGEM

Conhecido como "O Caçador de Aurora Boreal", é um descobridor de aventuras. O curitibano é reconhecido internacionalmente por realizar o sonho das pessoas que buscam uma experiência única.

MATTHIAS SCHUPP

COLUNISTA NEGÓCIOS E INOVAÇÃO

CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann LATAM, empresa líder mundial em soluções odontológicas. Alemão, mora há 7 anos no Brasil. É apaixonado por cavalos e gestão de pessoas.

PAULO CAMARGO

COLUNISTA COMUNICAÇÃO E CULTURA

É jornalista, cronista, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) e professor da PUCPR e da UniBrasil.

STEFAN DECKERT

É um amante da vida boêmia, da cultura charuteira, dos bons vinhos e cervejas, além de diretor da rede O Bodegueiro.

AS MUITO FEIAS que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso

Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture

Em tudo isso (ou então

Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso

Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora. É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços Alguma coisa além da carne: que se os toque Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência. É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas No enlaçar de uma cintura semovente. Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras É como um rio sem pontes. Indispensável Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida A mulher se alteia em cálice, e que seus seios Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas. Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal! Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem No entanto sensível à carícia em sentido contrário. É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)

Preferíveis sem dúvida os pescoços longos

De forma que a cabeça dê por vezes a impressão De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras

Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros. Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos Ao abri-los ela não mais estará presente Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber O fel da dúvida. Oh, sobretudo

Que ela não perca nunca, não importa em que mundo Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade

De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma

Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre

O impossível perfume; e destile sempre

O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto

Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina

Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição

Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.