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o papagaio

ngoliu aVovó e foi ao teatro

Um animal aparentemente: vítimas Vi)vo:lnh;i; e Ch$~uz1taelon.i1. deesta11,1ramedtanat: nho \knndho r-eoonllCC'tram. Idade ignorada. foi visto ron- peta de9crtção do suspeito, dando o clrcu1CO cultural da ci- aquele \"dho e lÍpk)O há.bito de dade nas últimas noiles, entn: uivar. A vtztnhança. ~m. 21 e 23 hOras.. Ttstemunhas achaquel1,,1dol\!lopa$SS.demgarantem tratar~ do íamt.ge• ccnação. A. p1$ta 1>3ra reeolve:r radio Lobo Mau. há quase dots lOdo o mlstúto t a. estréia da skulos acu,ado de- s«lução e peça Nova \.Wha .E$tórla , dia tentativa de canlbaltsmo. Pro- 23 dt março, no Thatro S&SC C\Jrad~pelanossattdaQk).as Anchleta.Ng!na3

Figurinista se inspira em múmias e bonecas

J C &rronl. arqullcto, ce- nou para a pr-áx:lma temporada nógrafo e ngur1n1S:ta ~miado teatral. A lnsptraçlk> ve:k> do 1~ vezes oom o MOllére. criou Museu de M\lmiM de Cuanaum guarda-roupa cuja tc~n- juato. Mb:k:O, de bonccaa a.nucla ·a ex-cor e o tx-moldct, gas. das nJnfctas de Lewis Cacombll'1.andocom 0$àmb~rites roll e hnagens dos cont0$ de repletos de esferas~ tmag1• íadas. P4gina8 Hdsu.spdtádequc((jeto.d<lConsofoçdo~ootor-LulsMelo.

''Não faço teatro para agradar''

Farpas e altos toques na entrevista com Antunes Filho. Pá&I•••

Sangue, suor, lágrimas e aplausos

Que: leva adsjO'>-ens alcgtts e lntel.lgcntes - como a atr'li Sa· mantha Montdro, 18 anos - a pa$S8.rtm ~ensatandoolto horas por dia. sci.S dlM por semana. com o compromisso de estvd.a.r rr.suquãnuca nas horasde folga?A qualidade do l~ba]ho feito pdo Grupo Macu• nafma no Centro de ~utsa Toalraltl<>SESC. ~i.Oa4

E MAIS

NEGÔOOS

CPT, o itwestimento cuhrol quedó«wtahóõitoor'IOS • 9

lMOS Oil;oJ.ix--obrincor,relo110rou levan,11i,popocobtço •• 10

ECOIOGIA

ConheQomehorc»labosonles qi,eelffdesoporfi,;am _ 10 nm

Tudo o que f)f9(iio 50MH" scbte V•_____ 11

---·····································································.

o papagaio ·-~açbo

Ol>SfSC.ServiçoSooicJI doC-.00.~ RegionoldeSOol\,,Ao. ...... ~fm~

Oh<; ""' ~ditA.lffleôdo .......

C.daToiar,C-,nlf,iadit AA-neõda e Nirb,d,:,lle.-008,qvloo(o,',f,o...,,_

Man:oNlôffoR.McnN •S«giioSeólliM,ashyro .......

Cl6,,oMolioC.aotliae MIG'Cl""'°""5o0ias

laudoU.~ SIC""-loito,,,oNIM~ie.Udo..... .........

oestlO&laododeS.l'b,.lio

~lbn:-1l,666l ~-cario,

No,,a\oWlc,fddno. ---

-.cidos,j.,nlosovMarçade lffl

SESC

lwoOr Wol'bv,.US

CEP01'1Z2.S6ol\:do,S, T.i.f()11)256.2322

CARO LEITOR

O DESAAO DE INVEmRNA CULTURA

Uma estória exemplar

t sem pre uma !J3tlsfação renovada poder anun• ciar mais um ~lo do CPT-Centro de Pesquisa Teatral do SESC, sob a dl.-eç.ão de Anlunet f 'llhO. °'1-indo uverno, a ícll:cldadc, cm 1982, de crtar o CPl'-SESC, não era OUl t'3 (t I\OSS.t dlspo!jiÇA,o senão a de cnírnttar dcsaflo5. já que o te.'llro. cm nos.,o pai$, sempre constituiu atlV1dadc de allo ris• co. Alto riM:O cm primeiro Iugltr como emprttndlmtnto tt'Ol\6rnioo, ante o rdtrlto pUbUco 1.ntercssa• do. os custos das produçôcse acrõnlca ausfncla de cst(mulo& e financiamentos. AUo rtsco. tambtm. do ponlo de v1s1a da qualldaôe e das própria!; .ambl• ções: nãotpos.sfvtlsonh;1r mu itoquandosecstáà míngua de recursos Daf. lnclUSh•'C, a comprecnsl· vd tentação dcalgunsparacatr nas,.'Clhascconhecklas (ónnulals de sucesso r4,eu , t~ cfk::a,.~ 0nana:tramt:ntc quanto Inócuas no planO da cultura Neste caso. a tm-cnllvldadc. a lnova(ão. a ousadia. que ne<:e&8árla.mente (ICVCm ~Ur os produl06 culturais de cxcdê.ncla. acabam por oeder l\.lgar oo p,llSIIChee 806 apeloi!Jdoslm pkaconsurno, Ou re!t-tS.tcm hcrók:a e preca.ria.mente. em :;ilgum8$ poucas lnlclallvas tsolada.s e &C'!ffl contlnuki:lde.

O CPT~ESC l18!ltt\J da Intenção de re-.~rler esse quadro. mes.mo sat>eodo que as dlflcu ldades seriam numerosas e que a sua contribulÇão seria

n:lallva~nlc pequena dlante da abrangf:ncla e complexldade da situação. Mas cs1aw1 dentro das atrlbulç,õcs do SESC (azer a .8ua p.1rte. tradutlndo o empenho do empresariado comercial cm parUcl• pe.r do clescnvolv1mento cultural da !:IOClcdadc, ofc-rteendO condtÇ6CS para a (orma('.ão de 00'IOS quadros para o pako. para a montagem de cspcl.áculos de bom nfrelep31ra a sua difu$âo8Q!j, trabalhadoN!:!1-. t dlficll para nós mensurar os nossos aiccrtos. os nossos C"VC11tua1s cquf,'0005. e só o tempo dlni do papel e dai lmport!nçl.lji do trabalho <lo CPT-SESC na bu9Cll da rcno•,raç.ão do teatro brutlel ro. t bem J)Ol9-'3Í\'tJ, lnch1$IVC. que outros resultados. por nós &equcr imaginados, venham a se evk1enetor m~ls s.1gnUlcat1,'0S e mais duradour 06. que tcnhan'I05 d.ido lnft:10 a um multo mais rko que as n0i5sa!- tntcll(Oes Eseasstm for. tanto melhOr Por" tsso cada nova montagc.m do CPT..SESC assume para nós um rt:lc\'O todo especial. excmpltflcallvo Ma1, que o cumprimento de nov.i mew.. e1ascons1 1tucm a reiterada manlícatação de cngcnhosidade hum::uia de não apenas superar ,>e:lhos desafios mas. :'d.>rttudo. de colocar-se desafios ll0\'08 e AllRAM57.AJMAN P~11~ntedoC-lhoRegklnal doSESC noEtiu~do<leSAO'-vlo

NOVA VELHA ESTÓRJA

O vigor inventivo do CPT

Aexcmpk>dcoutrosorgan1smois. 1rnu1tu 1~ou movimentos confrontados com o desa:flo da d lstrtbutçãosoelalda cultura, oSESC manifesta uma 1n• d.Inação mullocspeclàl peJo teatro. l.s,so nãoconsll11,11 uma$1ngularklacleetam poucoédlr.cncxpllcar. capaz. de compor com l!lCrh'CI dcsem~l:tura solu• ç,õcscsttllcas Inovadoras. tanto COO'IOde propor no,'()S AngulOs de aprttnsào lntdcctual de ,"t"Jhas questões, o teatro rca0ró\3 co,11t nua mentescu pa· pcl de cstratqpa acnsibtllzadora de lnstrumcn10 lns.Ugadordas mental Idades. rcestruturadordearelos. a0nklàdc& e rormas de percepçâo Essa.sua ca• pacldadc tncsgotáv.::I de Inquirir. re00\'1."tl'. re1rwtntar. despertar e reordenar motlwções confere-lhe sta.tws Invulgar ooquadro da ação cultural.

At~to ao teatro. o SESC o ttm (l()(ISlantemcntc pri0r1tado. Ness. perspectiva. o surgimento do Ctntro de ~isa Teatral stgnincov. 1.1ma 1nk:laUva detonadora da plcnaconfla~.a nà8 p06Slb1Udades do(az.er ttaLral. Os resuttadoe foram grat 10can• tes. Dc:sdc sua crtação. o CPT-SESC vem conheoendo S\lCeSS-1\l'OIS bitos. Depois do mergulho no unl,~!'50 de Macunaím.'.I'. sfncese de ll05,58S ambl· gokladcs culturais. passando peta sempre ntte:Ssátia e pt'(M)C&llva exper1lncla com Shakespeare.

atra\'és de Rorm:u e JuJ~ts.: após o resgate da obra rodrlgueana. \'t:rdadelroexcrcklo deeterno retorno com Ntlson 2 Rodrigues e Rtro.fso Zon.1 Norte, Antunt!J f'llho no6 leva a rcv\slta r um clásslcodü cs~ tór1as tnfttnllScom;) 1nus1100.S Nora t.t-lha Estdrla• tahu um de seus maiOrtt,desafios. Para aumcn1ar um ponto nes1e conto. nasa:u ta~m no CPT· SESC a ld~1a da publ~<leste Ulblólde. Seu objeth'O é espalhar ,entre um púbUco malor-atra\-ts d."\ dtslr1bu l~ gran.alla de cerca de 50 mtl exemplares - a mesma motl\'i\çãoque noseo:ntagta agora. Trata• se de uma nova cxpcrlfncla cm matfrla de tn.rormaçào e dlv1,1lgaç.Ao da cu hu ra. O que w l bem. aliás. OOOl oc:Miloca propostadoCP'T·SESC. De rato. contaruma\'Clhaestória de manelradlfcrente cons.tUul \1~ façan~ respeitá ~. Não se trata l.Ao-somc:ntc de rie-apttsenu\.l.a rot1p.-gem dh'tt$$. l't'la$ de tntcrfer1r cm seu cerne mesmo. de rcmcxb-Ja, de dcse· quUlbrá-13 a fim de que seu sentido avulte e trans• pareça com um pockr lntmaglnado. De tudo is.so, o CP'T-S&SC .s<: de$1ncumbe rcltierando sua ,"OCaç.ão de lnvcntMdadc e &cu papel de n\ideO re:llO\'adorda cxl)f"CS!lãol~tral

IJ,um.OSANTOS l)f; MIRA!'iDA Dltt101"do~p11rte1Mmo ~loonaldos.2SC

UNtESEHTA.NTf.S NO COHSILHO NAOONAl ~lffTNIOS,Al,,-s.,..e,..~"'""'°"•~trooACocáo.MEMMOSSUl'UNTlS,--,-..v-oW~~-y ~l'e.AMOOC-.

2 • o papagaio
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do-

Era só o que faltava: depois de dissecar Nélson Rodrigues, Guimarães Rosa e Shakespeare, o Grupo Macunaíma, de Antunes Filho, vem com Chapeuzi•ho VmHelho.

NlnguEm acredita cm lobol!il que íalam. mas que des e,cbtc:m ext&em. 8asca J)cn$llr no IObo SlmbóUco, arquctípk:o. ptt.SCnlc na memól'\$. do mun• do encantado da elv~ tS&O (e lodos os sutis stgntOca· dos dt: uma dt:nsa lloresta. de uma meniaw transforma.n• do-scem mulher, daautondadc que começa a acr pntleada em família) estd. pttsente na novfs-s1ma montagem do Cu\tro de iUqulsa 1catraldo SESC com o Grupo Macunahna. ta Nooo. \t"llta Est6.rta. dodJ.rrtor- AntuntsF1lho. baseadaemChopeyzlnho lkrmelho. com Cl!llrtla dJa 23 de março. no Thatro An• chlda. Sào Paul().

O espe:tácu b pn:,metc tanto que. a ntcs mcsmodcence:nado. jã lC\<c sua pa.rUctpaçlo garantida nosegundo f"esttva.l ln• te:maclQnat de Arytcs, Nova York, que se rcallza.rá entre 8 e !!3 deJunho - cuja pn;:igrama• ção Inclui o grupo Olodum e Paulinho da Viola e , em 0'1ll"08 ld~. peças d t.rtgldM pdo Clneuta Ingmar Bergman. o lnlbalho do Royal $h.;ik~

C-ompany e de Oob WHacn Mas o lnédilbmo da lnsplração dcAntunes F1lho ckve<t=-ro que íalar tambb'n por- aqw. A seu favor estão a qualicla(k artística praticada pdo duo do Macunafma com oCPTeofalo de o mole M:r abeolutamcnk: un.1versal Consta att que :li$ ra.Ezes de Chapeu.%útho ~elho encont.oun«: na mttologla ~ípcla. berço do conto eomo ge:nero llteráriO Assim. t íáclJ entender por que Antunes optou por uma nAo-lfngua para os dl.á.logois, com a vantagem de pcnnJUr ao d.lsllnto espectador Kr. ao mcsmo t«:mpo. o cbsef'. vador e o obecrvado. dcsllganoo-,s,c da raclOnalldai:te de umalfnguafalaclacoi:ntodàsas p,3.lavras.. ~routro lado. há uma "'ideo1ogia• no aeu t~ho de ooordll!:nador <IO CPT qtx-, para muJtagcntt:. podepareoercompletammte ocbra -. laoiilmo com O$ic8 quànUca. cntu ou1.ros oonocttm utlll.2..ado8 pata a prcparaçlo do8 atora. Mas 1.. como o teatro dew: ser. eedutor edlvcrtklo.Qucmc::on.fertr.~

PELA ESTRADA AFORA

OTtatroSese, Anchieta.com eapackiadr para 352 espectadores, tum dos C:Spaço8 ma.Is

importantes para a w ltu~ paultstana, Abre b portas tambtm a ~tos como osem.t ntrlo&Obre Shakc&peare. que o SESCprorn(M::Udc3a7 dcrna.n;o.fleanum pedaço inronfundlvd da ttgl.Ao central da eldMe. no sub8olo da Rua Dr. Vila Nova. 245

JnformaçOe&e rteervas pek> telebie 2 56-211 1.

A Sagração da Primavera

~"ihá Estórla tem ads capítulos, com alguns scgundos de Intervalo, Tudo comc,ça. com uma geral Chapcuztnho \lt:nnelho. Menina oomur:n, da <IOn:'l:W:. 90nha. brtQCa com as Amigas. berra. vascu.Jha o ill'1Dár1o. r.....t•'-· brtga - e, rq>mUnamcnte. fflttk$ln,i.a_ A M.Gie. prtmoro6a trata de explicar que tudo b:9o é mutlo natural Cap:tM:lta para pedll'-the UO:, fa\'Of'. Ove t:a.t ile\'âr uma or.sta com bolo, mel e vtnho para n:an1mar a Avó adoentada. que tnOt"a all na flon:sta.? ObaJ Mas.•. tudo tem 8CU preço. Mamãe-. que~,,... cbo tomar mutto c:.uklado pa.na nlo se desviar do ca i:n 1-

nho. o mundo lôra C5tá chdode pcngoo. Enquanto tsso, o Lobo vaga pda floresta íamlnto e 50lltúto. Mal põe o pé na estrada, Chapru.zfnho, O!l'(a(la de Gl"IOIDO$ e ~ntes por to-, dos os lados, ocdc: à tentação da C\ll'i08~ lngtnua. caJ Da COO\'CfM do Lobo, que. sedutor mostra à garot" um caminho - mu.lto ma.Ui longo - att a casa da \byó_ Esta, saudosa de uma q)OC.t IOOl'l'llp nál'd. passa o tempo acar1· dando dl5ooa ant~ e cremes para a pele até que o Lobo cbegàndo ali, submete a YCl.hlnha ao 80ffl de wtn mdodia. T'ravest1do de tinha. de aguarda a próxima

vftlma.. E não é qu,c Chapeuzinho confunde o Lobooom a A,'6 doente? Não lossc o Soldado que passava por a ll , as duas termh~rtam mortas. As Amigas chegam atl. a pceparar o h.a.neral mag a mentna ressuscita. por artes máglcaS. Q,.13,nôo o SOkládó se ptep0ru para casugar o Lobo e acabar com a iJua raça., Chapeu7..lnho COr'l'C a lnten:::eder 3 &eu Íá'fVr - que ele viva, num lugar mal$ aproprla(lo. sem fleat erran• do por a(, rosy ri.der Todo mundo Oca satL<d'etto. At~ a Avó ~.nta de sua tumba para lé&ttjar o final fdl:z, dt Nova \elita Estória. Épr1mallel'a

Chapeuzinho: anjo ou demôn•IO?

m198<,o;..;,., OomeoiccCo,po,,ó Sdwttc:wentrouno jumc;ode v.n.m, """'· o:im um l)f'OOe!SSO do julgomenk, poro o lobo Mou.Oproco,,o P""""°oblo<onocOnóa poro o personogem e

Vermelio como o ré, por •~·.Conoroolobo -0$ -de-de

dc,r,..:So, vioJ&cia sexual e -~jdquo fingiu ss a VOYOZinha.

o papagaio • 3
LoboMau e Olopeuzlnho ~c.udc lntciaçdo edepassagem numajloretllo. da ConsoláÇdo
E
-a--

A cooperativa que deu ce rto

enodo om 1978, ...,ndooóndonóo k>ziopartedos. plono,deAntunesFa.o oriemor vm CUt"$O de for'moçõo de atores no5 moldes do CP!, o Gropo de Teotr'O Moc:unolmo estreou com uma montagem ontológj,cadoleXtode

MdnodeAod<odeq,,e ajudou a prajdar

i.na.naclo,dn,e,.teoleofro bro,..;,o •ú,moGropo Mocunalma,oteolrada América do Sol ---

1~pr"Opriaeooka, em meio ó necessidade e ó Mi$éf'io",~ocrtico lo<>l<dlhomml!w,_, dojo,nololemao

-Z<itung,Mos oMocuoalmoOOOéum

Marajá de Jabaquara

Oaj'U:Stadorden-wllqulnasGcral<IO Mário da Sllva, 29 anos. que há 13 trabalha numa íábrk!a de0Qr"r\ponc:otts para tcJccomun.kaÇ6cS. dctxa o SttVIÇO todos os dias ouvindo as br1ncaddras <lo pessool: • AI. roàl"á• já. ~ tá se mandando • lmpt:rturbá,-d , de tom a o rnetrõ no Jabaquara e at.ra, 'CSSa a c kladc para. uma da ta~ c:m ponto. 3$$1,un tr o posto <k !JCu •segundo emprego•: desde 1986 Geraldo Mário integra o dmco do Crupo Maci,anahni. onde e$ll't0\I noduplO papel de Qutm e Chamuscado c:m A Hora e a ~deAugustoMalraga. dcCvlm.arãee Rosa.

Uma vklanada íácll.comode conta, porque pega no lxltcntc às sete e meta da manhã. Ainda

turma me 01tendc. e: mc:u c:n· carn:gado. o Valdcvlr, segura a barra·. con03 Gt.raldo. &a.lár1o de CrS 50 mil na íábrtca. Com o que ganhou nas excursões do grupo pelo Brasil e exterto.-. con~Ju até construir uma casa para 0$ pai$ em Amertea.· nópolls. onde mor-.11 a tf hcJtc:.

Não c:ra C55C o íuluro lmagl• nado por ele Ch\00 anos. qva,'ldo pn:stou \aUbular pa• ra jornallsmo. Ugado dt!9de adole9ccnte ao teatro estvdanlll. Cnca.taY,,'1 O palOO como o doocddt1tcdosílnsdeac:mana Fez teste noCPTparaacomi>anhar vmaamtg.-cOoou. "Acho que não me IJvro mais dessa paixão". admite Cttaldo. qvc hoje se divide cnlrco Dvc:ndc e o Soldado de Nova \élha Est6-

Se{~"'~ · ;~~·::::~~:~~-

sucesso openos do ponto de mta orNslic:o Também sobo0$p«lo ocll'l'linislrotiwo,o emp,een<imenlo ,omo

-O<goni,odono b mo de cooperoffiolO, represento o broço e,mrpreson(ll doCPT.lcom o Grupo que oSESCpatrocinador do o.wso e dos monl0gCnS • assino MU$ocordas, o Macunofmo, entOo, COffl'oto os atores e léalicos e divide com eles o luuo dos-.... dos

.,,_, ·t,_.., modelo deu certo",oY06ooob"Wolter Portella, no~desde o principio, onde e$l'teo-., (Ol"l'IO Jogu6, o Írmóo--irdo de Macmaíma...Além de )ef pa1q,ooo de lodos os do lv\ocvnaíma coma ator, ó exceçõo deslo Ohno,l'o<lelk>61<>mb;m umaespê,cie de foz-tudo da hvpe: orier.ia o pessoal do CPTzinno em $1X1$ leituto$, ac:om,:,arm os e:ioardc::ios e boc:hicho com Anlunes Filho quondoçlg.,n..,,..... .. dosb:o.•.ló sei do que ele

Sambados em teat ro, revê e pu blicidade, ou ainda calouros no pa lco , pelo menos alguma coisa eles têm e m comum: a adesão ampla e irrestrita ao mestre-de-cerimônias

Antunes Fi lho.

Somantha Monteiro Trocando os Menud.os ,:,ciajlSfea qudrtUca

Garota pape-firme

o lealro de Mtvnes f'l.l hO chegou como uma tempestade na floresta na vida da a1r1z SalN.tllha (homenagem do8 p,.18 à cst rda Samanlha Eggar) Mon1ctro. t 8 aOC)9 pele: de blscuJt e rovln has ícttas de encomenda para Chapcuztnho VcrmclOO Duran(c do\$ a1'l0$, o OOfltato oom o CPT virou pc1o

a~a pobre men ina. Olhada ciMS,,e mMiá do bairro pau11S• t ano de Ptnhc!:lros. arrrancando-lhc!: os 1.\tt. t ra1~0~-1:;i: na gc.rocil papoíi r mc que hoje~ Fernando, f\:8.. $0!) e o 0168do ruMO GurdJfdT com a mesma tranq(UJldade com que es;tuda e: dl$CIJ.te fun• damentos do bu<Usmo. do taoísmo e da fisk:a quàntk:a. Atl!: pouco 1em po a1rás. ela trem ia d iante do8 Menudos quando aprcsc:ntava um programa d lárto rul "TVS com os cantant es ~ril:[uetlhOs.. Agora. Samantha fã aplicada da maio r rcvdaç{lo do cinema lnglés. f\:tcr Gn:enway WOgan.d.o em Nó.meros e O Cml• nhef,o. (l Mulh.e,-. o L,o.drdo e o Amante), deixando aparecer todos os encanto& de sua klade e mult0$, multo, mal$ dc uma mulhc:r cheta de ccrt~ -Já me llvttt de ~rdadcs que antes aoeltiva como ib8otutas· d12: ela. que áéhá"1i lindo ver wna atr1z ·chorar de ve:rdadtt. Att A.n tuncs destruir sua convieção: - gucm quer sentir emoçôes <kw: íaur plant ão num ptOn to-soeorro•. Nem por Isso Samantha tem medo de amadurttc:r dc:prcssa demais. Com vma p18C&dcla, gqp-eda quejã virou velha mar-f. nhelra. oom u m namorado em cada lvgar em que a trupe do Grupo Macunafma cbtnlbarca.. Se dc:tXIDU de gostar de cslónas de pnnoesas casadoiras. faz a sua C~pcuz.lnho brtncando, verdadeira. como quan• <IOcraert.an(:a - umaJvJucom novos balangandãs

Ondina

Muitos paMjc-dcu:it dcpots, caiu na rrde de Antunes F1lho

CisHe Ha floresta

Aquela escultura que apa• rec,c na tf:\'f: ve:sundo sensualmente uma calcinha e vma ea· mlsa masculina. pa111 anun• ctar a segurança dt: u m abeor• vtnte Interno. t uma garo(a tímk1a que dtsfarça seu ocrvos lsmo rindo Tem 20 anos e sc: chamaOndtna.Cláud&aSUvade Caslllho. AqulslÇão recentt do

4 • o papagaio
--~
Geraldo Mário O operdrto que qul-rla s.crjomallSla. quem diria acabou no CPT. Cast ilho

CIYT'. onde cnt1'0u t'tO nnal de 1990. da não disfarça sua an• slC'dacle: - às gargalhada$dJa.nlc do que COtl§tdera a sua grande chantt: estrear no tcat1'0 pelas mâo8 de A.11h1nes 11·1lho. no papd de am1ga de Cha• peuz.lnho. '"Nào me r«u~rcl do5usto. aJnda·.diz, Opalconào4!:exalamt:ntcum segredo para Ondloa. (1ue desde menina dança balé clru.slco. Mas era uma arte sllenctosa, domada por oorrogranas lmu• táw:ls. Ai/)ra. Ondtna (nornc pescado na mllologl.a gcrmãnk!a ccscand1nava quedr&lgna ~nlos das ág1.1asl pegou uma onda braba. dct1raroíõlego; 0$ po.s-dc-deux de ano., atnls parttem llchJnha perto dos e.,ccrc(ctos de ôescondlcton.amento quepi..lllea t'tOCJYr. Alol~Ondlna. portm. tem um Jeito de corpo que iliJudo - e que corpo! São53qullos. l.72mctrodcal• 1Ura. numa combinação~ o púbHcojámais vtn\ em revistas masculinas. ·Nem morta·. avl• sa, desta vez multo strla.

Galã de l,atom

Saco com juHdo

Yara C&aro Nk:o. 16 anos, teria tudo para scr uma adolescente em pkna crise de Identidade. Nasuu cm Cuba. para onde seus pais se exllaram du• rantc a ditadura mllltar. morou na França att ser ttsslnada a anlsUa e desembarcou no Bra• sll. no Início doe anos 80. ,em ter a1t então convivido com avós, UOScpr1mos, afamíllaparakla doe amigos estraogclros. que tanto Invejava Ttrou de k:• tra esse troca-troca. IDefJmo porque vh-c agora um momento de ·total plenitude·.

Não há lugar paro mais nada altm dá alegria de ser atr1z na nova montagem do CPT. onde brlnca como uma das amigas de Chapeuzinho. -Enc::ucaçôes

HélK>Ckero Sx+e!etrotécnfCO éa\bvOzln.ho.-t:aMde.

Dos q,.iatro aos 9CiS anos. o santlsla Héllo Cice:ro Pinheiro de furtas, hoje com 35. viu multas ,·eus o sol nascer qua• drado - na bdfla do caminhão do pai. que transporta,.._. bana• nas pck> liloral paulJsta. ·Ele a_}(:Uava uma caminha pta eu dormtr e. quando acor-dava. via octudccabeça parabatxo•.re-oorda. Lembranças como essa lmpcd.iram que azedasse de \tt a relação familiar qvando. Já adulto e íormado em cletrottt'nka. Hélio abandonou um bom miprego na Co6tpa, cm Cuba• tão. pará subir a ~rra atrás do ~u sonho de vh"t:rde teatro. A fort.a da enccnac;-.ão vinha da; infância. quando era corol· nha ntt Igreja ~tri.tdeSãoVI· cerne. ·Era teatro• avalia Hélio Cfttro, que a pttrtlr d@ll ava.n• çou para pnilk'á.s mais mundanas. Fez teatro de rua. perjorman~ e hlle.r,-enÇôcs pniU• cu nada m1g10&aS. até mudai de vida e e.Idade.

Uivos e troféus

-vim marginal no planauo·. dl:,~ SobrevlVla. de bicos. ,rc,. qúcntáva aulas na Escola de Arte Dramátiea da Un lverstd3dc de São Paulo. onde se lor• mou.catuava nas praças com o Grupo Abre Ma:Js Que Agora va1. fez. teatro prollsslonal !Rock and RQII. ('.()n\ A.nlÕI\~ Abujamrn). llO'\>'cla na Bandd· nmtcs (foi oAtaltba. de Os fmf• grantcs-) e c:equc,efvtt& tc:lctemas na Gk>bo. atf chegar- ao dltttor IJll$$e:19, Cruz. coin quen'I criou o grupo (saido do CPT) Bo1 \oador e montou Os "°'lhos Marlnhetn::,,s. de .Jorge A.mado. Mas dJz. que de nada valeu a cxpc:r1i!:ncia em Paraíso Zonci Nort.e. a primeira peça C(M'n An• tunca ftJho: ·Dcscobr-1 que não sablJJi n~ de tealro. desmiontel tudo para começar de noo.-o·. o desmanche Já deu lucro Hélio

Ci'C-'ero rw: a Mãe e a VovozJnha cm Nooo "°'lha Esl6rta, permlUndo at~ 1.1~ rorte Osgada nà sua machc:za.

AVolta AoMundo deAaZ:

HópouooMOdde12 (n)S emciro.lloç&,o C.-Mo<unaimo devYÓl10$Ydlosoon.m0 - •nem~~ 00 cimJilÕOrnois 6b,tio dos '--de-doquede fora. J6 se ap,esentou nos -dedumOlin.,iodm fct.Los~~ 1984,e des.ul,em19881o p-otn(!MestornOlde 8arcralona,.em92,pc.-o o:imemc:n;ir o. 500 anos do --doH<>je,o-es/qgoo, mõooquondo•paro portq>or 005 mesmos -hoqüonoodo.po, pesos--pMOdos como Kazuo Ohno, Bobw

....- Abogoge,,\ er16o, segue cem jeilo de ndodetr-ememfilme. ""'"""'do Melro, lom,do de""°'""""""'""""' idas e vindos dos. moi$ ~do<q,ilolde s..,;pe. ,..,... do G.<cio.

só as do trabalho·. oon(eMà. Não co~c nem mesmo pen• sar n()!J cstudo6 e. depois de multo cabulár no Coltgkl N Sra. das Graça$, onôe eul'S.'l a tucelrn ~r1c do segundo grau. abandonou a cacola att a C!J< t~la de Nooa Velha &stório.. Promete voltar cm seguida. para tra.nqulllda(le da famílta. aluna aplicada que sempre fol.

·euuura geral i fundamental quando se quer chegar ao aucoconhcclmcnto·, ac~lta Vara Por enquanto, não há como t:$capar do palco. -rudo o que Rz na vida att chegar ao CPT, dança e curslnhO ele teatro. era um saro com fundo·. 1mag1na

·Agoni tõ íora do oocld.tano e J)Q.gO pra ~r aonde vai dar.·

Ele carregava cem quilos num corpinho de 14 al'lOS nos tcmposc-m que vtvlac:m Cur1t1ba. Paraná FA!C-rcYla cm vcic de pegar rabeira de e3mlntmo. plnt"-.v;:i. peira compensar a \,'Ofl• tadc deJogar futebol, devaneava já. que nlo COf\5Cgula correr atrás de balões. Por 1S$0. entrou como um cordeiro na pck do Lobo de Nooo W,ho. Estória. quase 20 anos depois. alguns ocntfmctros mais allo, 15 qut· k)S a menos. ·oLobo um gemedor como c:u fui. e 1nterptttá•lo me dá praice.t·. uiva o ator Lufs Melo. Partte mcsmoquee\cestava pt'Cde:Stlf\àdo a ser um talento de peso. Com Paro.t.,,;:o Zona Norte !montagem do CPT em que Interpretou o Noronha de Os Sete Callnh()S e o T\11\lnh(I de A f-"o:l«lda ambas de Ntlson. Rodr1guc&I. Melo levou para sua casa em São PaulO to(!()$ os troíéus l mportantcs de mclhor ator em 1990 - o M~ ll~rc. o Mambcmbc e o Shell. &guc. portanlo. a tr'llha 1ma,g1nada pot&eu paJ coroncl apo,scntadodaPMparanaen,e, que lhe disse 1.1m d.la: '"A pro(\s8ão não lmpo.-ta. lmporta t ser o melhor•

Não que Meto tcnh.á desvta• do, cm sua trilha. de 1ns,6ltto, 0&806 do oflclO. Cer ta vez. paru(!ipou de um comercial lnspl· rado na ctlebre e.e~ de Gene Kellycm DanÇàndo na Chuva. Na campanha. de um banco ler cal que 0oa.ncLnva a oom~ da. casapr6pr1a, a mensagem dizia que·estáchovendo<Unhtirona Jos,f Lourctro•. rua onde ficava a matriz. A produção decidiu

luta: Me4o Paro odesgos«, aoj<,mlllo.. eie nc:iojol pa,a a Globo.

usar nota:s<levetdadc. cm-l!ltrlc e marcadas. que nutuavam ao sabor de um ventilador. ·t.eva· tl'l08 horas para gravar porque. a cada parada, o pe6S08.l (lo banco contava o C,l.nhdro pra vc:rse alguém tinha afanado alo gum•. kmbra Melo. Partiu. então. para missões mais 8i:r1as - nào antes de OOI\· etutr o Curso Permanente de Teatro da Fundação do Teatro Guaíra. em Cur1Uba. cm 1979. Segue dlrclUnho o ODru1Clho de Fernanda Montenegro (9Nl)o abandone o Anl -s, vlurJ e nem quer pensa, tdcvL,ào por enquanto. O que dá. um oc:rto dcsg(>sto para o col'Ol)d lá emCurittbia ·Afamíltaqucrl'.OC \'C:rn.aClobo·.suasurraol..obo.

Com.. .. do Mocunolma, de A a Z: ----Ameria,no.

llelo-,i!e,lm.

Gronde, e.ma.. Cidade do MO.õoo, u.ôoéó, úritba, 0..Hoo!>DI""'-

Fooolom,~G<no,o, Gemno.~. ---

'-"'-·Lo, ..._Loó<\logo/lo, - Lo, ........ --Modri, Mdlogo.Mom>, Meb..me,Mlõo,"""""9d. Munq,o, Noncy,No,oYO<l<,~, o.,,,-,(Medo,Poóno deMoion,o,-Ponno, Pwi!i, l'\Mo, Piroàa,ba, Pw1oAl,g,., Reàfo R......,. Rio deJonwo, Roma, R-.16. Solou, Son Sobamón.SonoCn4de Tenerifo,Sononde,,Sono SOoJooido R;o "'-'o, SOo Jooi cio, C<,n_,SOol"'-SOo Poulo,So,A~ SMgon, lhion,ile, Togo,r...,._,,-,

Wmhóngloo,Zaogom. Zurique.

Yora Nico Pelo te(lffO, Càbulou é rodou no colégio em J990.
o papagaio • 5
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-.;.,v"""\llório·

Pra que essa língu.i tão afiada, essa c abeça feita e refeita? para fonnar atores mais consistentes, fazer um teatro conremporinco e revigorar a noção de espetáculo, entre outras coisas. Serve. também. como exercido de autoconhec imcnto: provocador profissional, "cristão de nascimento e budisu Por ideologia", Antunes Filho radicalizou sua ligação com conceitos do tipo taoísmo, mito do eterno retomo, a espiral da história, e ultimamente trinca os dentes para altos papos. ati que nem tão esotéricos assim. Com Nr.wa V~lho Euória, versão ao mesmo tempo pessoal e cosmológica de CltaJt(U.zi1•ho Vm«tlhc,, ele certamente faz mais uma de suas irresistíveis provocações. Mas promete também boas doses de encantamento e delicadeza ·É a minha RHÍHfR que dirige esta ~ça", avisa, citando uma das idéias fundamentais do psicanalista Carl Gustav Jung. Tudo bem. Afinal. o diretor que e levou o teatro brasileiro simultaneamente às categorias luxo e originalidade sabe do que está falando. Mora na filosofia:

• ChapaizlnhQ ~ho 'ª"° dcsdt' St'mprt' na sua ca~ beça?

-Não. Quando tcm1tnamos Pa,al.$o Zona Nórle, perUld ~m Antlgona. m~ a 1Qgl4::5dade e o rac:iona11smo de s«odcs não me pt":rmiHram: depois. em Salomé, dcOs(arWlkle Vlq1,1eera arte pela ártc. e1-lcUclsmo Busquei o Boca de Ouro. mas não achei tegaJ raur um Ntlsion Rodrigues depois dooutro. Queria um e:spctáeulo cm qvc ('O\l,l)e&• sem todas aa ~. uma sfn• tt$e em que as .-aavras nlio u\U&em de cxpl~ nada. porque a palavra~ poluída. perdeu o &entklO Qun-la trabalhar com alguma coisa mais mágk:a do próprio tea.LrO

• guer1a d(Stônela dClS pala"""?

- Ao contrárk>. q\.lC:tO cad3 vet maJs me aproximar delas Estou trabalhando no nascedouro da lingua. Voltu para o portugub de uma nova maneira. forte, vlTIJ. Zerar lOdos os slgnlflcadoe. Já em Pamfso Zona Norte percebi que a lfu-

pode ser sentida apenas por sua mlJ.!l.lcalkiadt. Mas os atores nâo uollum essa mUSlca.. pttfcrem á lmp0$,lação. Cl!I• ses pro(cuorq de VOt. •

• Serapredado no exterior. por plaLétG.$ que ndo en(endcm a Ungua, tt'm a ue,- com essa descoberta. ndo tem?

- t uma dccorrf:ncla. Eu me perguntava: como f que. no estrangeiro. as pessoas conseguem \'Cr nosso trabalho ma1s cm pn:ifundkladedoque no BrasO? AI~ que entendi a tmportãncta da gestualidade. das aUtudeo. dos SlgMO. da...._.

• Qucrdàt'r, no Bmstl aplaléf.a se dlstro.l com G.$ paJCUH"(l$. como acontece com qm.-m floa ocupado em ler as legendas de umjllmeen.do~ojllnte?

- N!lo en(en(II uma palavra dos grandes - que "' · Eram falados em alemão. ou em polOll'lbf. Não entendi.a a ungua. mas cntmdla o itSpetáculo. No BrasU. entenelo a língua. mas h4 casos em que não entendo o es~lo.

• Hd um pn)bkma de comunl• CGQ4a. com as pal®rtl.$.

-Quero tratar as palavnuJ como ,e~ dettodo8. As pruavras tem uma pulsão pskp..llca. uma aima. um cerne det~I• c:o. Quando lm'ffl.touma ungua ficcional. como ~- estou começanoo a é&ludar de no,,,o o portu,guis, a ff:Staunlrosmtldo daspal.tvras.

•AsuavenõodeChapeuzfnho Vennelbo támbmt a que.stdoéHca.dDbemedomal

- Mas não do modo babaca como as pessoas vfem o belttco mal na ctvU~.ão ockicntal. NãoexlSk confronto. mas com· pltl'nentarldadc. Não digo que as pessoas tl:m de COl?ld.tt o maL t que «)l()Car o mal 005CU lugar, stm prrtcndcrcrradlcá·lo. Morro de medo das peMOáS (lut.$t diztm$6do tàdo dobtm. Na mlnhaoplnlAo. são tào pertgOSas quanto os ma.lfellOffll.

• Por 1sso uare poupa o Lobo?

- t oeccssé:r1o que o lobo exista. nolugaradedcsunado. Nós

6 • o papagaio

; tcmM de passar por este pro-

çoo anta.gônlea do6 gngos. de D1oníslocApolO. E$tOU nopr-lneSp'Oshh•afta-acomplcmcnta• rldadc Shh•a e ShakU. T'r&ba· lho o ator dentro dessa oosmogonla <10 VIShna. CJaro que depende de ~crcfolo. calma. tempo e vtvttlcl;(I.

• Ou seja, ndo que,. qué baixe o SCUllO no CJU)t'

- Nada mais ndfculo Quero a ratão. a sabedoria. N~qucroo ator tomado, emocionado. Ele só flca cmoctonado quando 1. Ignorante. O poeta que escreve um pocmaguardaaqu1Jo na ga• ,•eta. para ter um aJastamento daquela força prtmm,·a que o lmpcllu a CSCr'C\'er. Essa força tcmdescrcltmlnada, NOBJ'MU 1$80 ainda f mais folclórtco. Quucm nos reduzir ao carnltval. O Brasil devia era k:r Kant. l$$0Slm.

• Mae\.lnalm:;i ndo era carnaua• lesco?

- Carnavalesco. sim. mas folclónoo. não. T1nha uma enor,, me refleXão cmb\.lUda no trabalho Não descarto o carnaval. no sentido mosóflco, de morte e rcn~hncnto. A carnaval1zação E a ak:gorl& d.a renovação permanente. Mas o carnawl bra5lldro uma bobagem.

- Estou atrás do comediante, que E uma ln81Anela S\lpe.rtor de ator. Não confundir comediante com o e&,~ le rádk> e tevf. O comediante usa a peça. es"-aclmadela Ttmde ter uma visão de mundo, uma &a.bedorl31. Ttmde1ereper\lJ81r, porque :116 aMlm pode se tornar um homt-m Uvre. Não há Uberdadc sem sabedoria. No Brasil. as ptt;SOaS tem a Ilusão de que são livres. mas C$lão acon-entadas a touces. a prceonocltos. à tgnorãncJa do pa.ís.. A Uberdade t umaalegrta. mastam~mfum fardo. Por tsso. o comediante t quase um monge.

• dlrta que seu trabalho no too.trotem. portanto, ttlgO de mtsslond:rlo?

- Sinto que tenho multa Impor• téncta para o teatro braslli!:lromas não quero p..'\tt!Oer preten· i;loso. Não acrcdJto numa cstt• Ucasemuma~lea. lt1..1mam1s.são. sim. e ela me enche de medo. Mas. veja bem. não se trata ele um caminho que o meu narcisismo determinou. Sou um do8 lnflnttoe. ínu.me..t\veis porta-\'OUS da nature:za. Eu não me pertenço, "Tblho uma rcspoosa.bllldadcsocial enorme

• Sua tra.n:ifonnaçdo começa cm Maeunafma?

- FOI lá que cu rompi Desenca• deel um processo. ~a da Salooçdo,em 1964. lof Umavl• so A primeira Vinda do anjo. Ftz uma rc,1'0iução no teatro. mas ntnguém se deu conta. to Brasll. não~? Aseg,.anda anunciação foi com Peer Gynt. em 1971 Mas l"ol com Macunaíma que virei Jo&t! ocarplntetro

• Tudo o que vtcr de Anh.ines FUhoé uma n!VOluçdo?

- Não sou um dooorador a eervtço do teatro. Não quero fazer cspetáicuto para agradar. Arte. para mim. l aquclaquctrazoo-nhccimento. Estou sempre p~ curando o bnpossfve:J.

• Quando começou essa sua oo.mlnhada do Ocidente para o Oriente?

- Com Ntl.Son 2 Rodrfgues que me~paraoarquttlpo,oln• consçlcnte ooleCIYO. para Jung. Daf para o Oriente. foi umaoerrapada bonita. Minha trtlhato oposto doJapon&. Kawo Olmo. quc.-sa1udobudlsmoparadc&a.• guar no erl:9-1lanlsmo. Eu saí do crtsUanlsmo e é8l0u desaguando no 'budl$m0. Não t o contnirlo, mas uma oomplemcntartdade.

• Porfalar cm Ortentc, como é que Gulmarde.s Rosa. chegou ao seu teatro. no Matraga?

- Polst!!. oonunuamosaíalaTde coisas one:ntal.s Sertão. Ser tão Ser tao. o &trtão está em

~comvocl.deentendlmcnto do mundo, de conhecimento. Mas a cr(tk'a queria o banguc· oo.ngve., opalcogl"'-tÓrlO- 8Ul"rtce. A Te'IOlução llngillsUCa de Culmartes não está no que de diz. mas no que ele '-'OO'llta No grandrvazk>. u palavT88-começam a girar. a rodar n;;i cabeça dcle,odcmodcntrodorcdcmol• nho. Êa batalhado saber. não c:ssamerdade!a.roesttdaCIObo e do cinema nacional Mas eu não desisto, Um dia, eu remonto. Um dia, eles entendem

• EoGutmmdesacabouUt'n• contron.do com Chapeuxlnho naquetc oonlO detc A Nova Velha F.etórta.

- No momento de ,trande8 Cr1• SC!JO mundo procura os gtn.1oe.. V01tat10tdtisleo8. volta aospadrões. arquelfp1co8, aoe funda• i:nt.Tlt08 Mesmo potq\)C o unlw:nio é ttlaUvo, como disse Einstein, e o tempo l ck:IICO. é uma. espiral 1.1.'W'cnt&da. está tudo 1!8-tátlco no movimento É sempn: a mesma primavera. Só que com uma <llsposl(lo dlfcrcnte das rolhas.

A pompa e a circunstância de um agitador

l.qul entrc 1\ÓIS - e t bom não s.a.lrespalhando por ai -. ele se chama JQ6é Alves. nn10 de imigrante portugut;s e:, feito o cálculo. de,.-c ler mais de 60 ar'IOS. lrreconhecíw:ts nojdtão moliequc de q\.lffll Jura vtvcr por volta d08 1z. Mas 1.sso do me:ras. ctrcunstA.nclas na sua btografl-3. t Inútil. injusto. lmperdoávd tratar

Jaoobbt. Sa~. Zlc.-mblnsk l. CeU. Em 54. o Chique Noel Coward. de Week End. deu aA.tltunesFllhoor1.scoda plimdra mlse-en •sd-né, Oaf pra frente. Anluncs. J>MSOU a chamar de"~ autores como Lorca. Arthur Miller. Shakespeare:. Arnold VkskcT, Feydeau. Btckett. EdwardAlbtt Paulo Fontes. Vlanlnha Th-lcOO\-clas na Tupi e

Um mestn!sexagendrfo quejazjcira com sacola. Antunes f'tlho como um cidadão comum. suje:ltoa nome, ftllaç.ão. ldadceRG. Sua vkla e: obra se: descnvotvem numa esfera paruc:ula.r onde mag'8 e tntellg&lcia oom-crgem. o que desculpa quem, lendo ap,enas nas aparbM:ias. o Julgue pecullar, oom aqutk modo palmípede de percorrer o pa}co, o permanente cachimbo lbsen.tano. ,eu estilo tmplacávcl de coOlàndar. a doçura oriental da busca de nada tnel'l08 q_uea sabedoria - nãos.óp,aras.t. mas.para

M:uS pupuos e plat~laPl"OV'OCador f'Olemlco, AntuncsFllhol. em s t. ótimo assunto, Ma8 oon,im na,o Incomodá-lo, dclxá•lo trabalhar ~as. o qlJC ele faz. com talento e convk:çãc> desde 1949. quando uma br1.ncaddra amáClot'a nuoo ~ntro acadt:mlco Y1.rou OOlsasúia Notnfc:iodoe anos 50. o critico ~de Almeida P~a~ntou• o às ltndas vivas que mllltavam na legião eistntngclra do 11)C (Teatro BnL$llclrodc Comifc:Ua):

t8pcc:laJs Cultura ajudaram a ·pagaro aluguel•. Aléoctncma entrou rapldaintnte em seu currfculo: Compassode Espera.de 1970. que ele dtsca.rta hoje oomo ·csqlJCmá.uoo·.

Arevoluçàoanuncladarm \.ereda da Sa.luáçdO ( 19641 e ttlterad.a t!m Pete,-Gyn.t. de lbsen(l971). explodiu cm Macunafma. do livro de M.ár1oôeMdrade 11978), graças à pachorra de um3 coopc.-rauva de atores de pooea Idade e nenhum dlnhetro, o Grupo Pau arasu. O país embasbacou. o mundo ío& se ttndcndo. Para o vaTCjO, o mestre Antune& lapidou talentos como R~na Duarte, 81al..es&\e01uUaCam

No a.tacado. p68 o d emo no ttdr:molnho: oe múltlplos N~ ~odrtgues coc:n suas matnzes íunda.mentals, Romeu e Julieta flcrtando oom 0& Beaues. XJu da SIiva i,,cm folclore. Gulma.rãe8 Rosacom seu scrtAotnttttor. Es.,e cara anda de ónibus e faz. feira com sacolà

i ::;\!~~~~:.=~;
s :.~=-·:s:n::~ ~=
:~ra;:t/;~::a~:::a~
o papagaio • 7
--

Rock, new age: a seleção doDJdecena R<d

r 77 anos. ll bmadoemBiom6dicos: e trobol,ou com ISSO cinco onos. Tudo

desdequeometWIOnoscev (,m Jooo """°"·!l.olbo), ri-e umo OOIÔo e outro ditiornq..re: wido do ortisla nOoda,olvtu,o

Enta~::~-~asseiam na floresta de acrílico

Nem por isso conscguirom afastar Roul (e sevs dois ir• m6os) do '9o1r0: esto 6 o terceirovezque•~ ho com~Faio.no

-..

O poi, queot\o'oemM:'O da Sh:icom o Grupo Moeuooimo, nõo klYe como impedit o treslede Rcd no CPT.0.-ioscrotcl',mos,. ~. começou o es,. ludo, °"""'a de~ de 50M. pesquiso musical. o.,,o;sdoXicQ. lrnbal,au

EIW!f'IIOs c:omoCorlton

Oanco l'e,,;>d eô,,«ode 11,qum. •fuó ficando•, piro elo, fuçadado""""' oc:enoosdeOO-.gDSeestú"°'de""'°-""°'ma.Ms.W-a,w,a, do~ da Cós· per lhwo, ó krde e ó noite se erfu num emcnrhodo dof;,a,do,olo o~ Pctomc:w...-o.,.-., de Na.al'olla&ldrio,elecd<Ula..-gro....da umas .O 6m. juntondoo newogedo musicolarapeuto Paet- Mtd)()d Homel 00 rock pn>

«noda,pcrBri,,ma

GógleTooSd,o,a,J>O<OS de Mozart 8 8eelhaw!n 8 ~nulorvldo.AMumasemono ontcs do es:lnlia, Ro.il n&otabioCOMOO~ irio

• junlas "'>" na CPT", <h ele, 9 is:so incü ffl"05 8 altos popo$0 rnü:sico e suo obronge.,cia. As pism dooomo "°"'""'16cnicadod;tjó, quei comsensit:.c:lodees-6> no p6gina 1D.

Deixando a nova estória vagar pelo tempo da velha história, Serroni, o mágico, criou 40 esferas transparentes e figurinos inspirados em múmias e bonecas.

No ~lmoandar do prtdJodo SESCVllaNovaexlsteumlugar encan1ado e encantador Pa• rece uma otlctna mecânica mas as íenamenttlSsàopanos, pLást.lcos. ntas. 006 m~ls surrados. cabides. sem oonlar as estantes entupklaS de papel de todo o tipo Ido UVro ao bilhe-Unho rabiscado) e um mar de cnaquetta vagando ao sabor do dlmada temporada. No meiode tudo isso. ctrcula com calma quase tibetana o coordenador do Núdeo de Cenografia do CPT: Carlos Seminl. 40 anos. olho$ transhlcldos e ou• vidosa.otcnado8 ooque r0la na 5à.la de ensaios ali ao lado.

Desde que oocneQOt.l a trabà• lha.r com Antunes Ftlho em 1986. de preserva essa ligação Utcralmentcf'lslcacomtodasu etapasdcproduçãodeumespetkulo. ·Aquloatoropl.nanoce• ruir1o e tanto pode a,c:atar um.a sugcst&o do flgurtnl.s.ta oomo 008tura.r sua própr1a roupa~. orgutha-$C. $&o dc:i.. M 12. horas de trabalho por dta durante o m[ntmo de tr!s meee6 queantcocdicm uma moo.ta~ gem - e que lalvcz ntm chegue amtrear. l.$90jáaoonteceucom os projet08 de encenação das MJl e Uma Noita,. de &Jomt e dcAntlgona. Mu. se mudanÇàs ndk:ab: de planos podcm atl!: acabar com qua.1quc:r relação ~- a parocr1a Antu• nes-Scrron1 i à proYa de rru.s--

Corte e Costura l'W!l"UCOóSJCUáS d mdo e roupas t l ngtdas na lama traçõrs. ·At'-':porque todo traba• lho oom Antunes 6 lll'l'I enorme apn:ndlzado·. cmcndaSerronl. ·onde se lf m1,1tto. se discute e sempre seettsce. stja qual íor or1nar

Paulista de São Joet do ruo Pttto, Serronl saborc:ou o teatro amador dos anos 60 at~ entrar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unlvtni,1dadc dcSl.o PauJo Logonopri• mtlro ano. se lntcrC5SOl.l mais pclo JMlloo. estimulado pelas auta.s do legendário C('nó,grafo P1ávk> Imptr10. S3tu de 1' espe-Clall.tado em arquitetura tea• traJ e. então, Já asstnou matsdc50ccnograf\as.~mde projetosarqultetõn&cosdcsalas de espetáculos. Em 14 ft00$ <k: carreira, fol prcmladovártas vezes. t.r& com o Moll~re - cm 85 pelo conjunto de traba.lhOs. em 87 pela contr1bu1ção ao tcauo lníanul. cm 89 oorno o i:ndhor ccnógraío-flgur1nlSta.. em Pa• raiso Zona Norte.

Já no Grupo Macunafma. participou da 8~na1 Inter na• donal de São Paulo (89) e da Quadrk.nal de Cenografia, ln· dumcntárla e Arquitetura fi-a•

irai de Praga. Tchccosk),.·áquta (87) De manhã trabalha no e,crttórto de arqllltetur.i e à tarde orienta o Núcleo de Cem>• grartadoCPT. onde. há quatro anos. raz: um tmbalhO plonclro no Brasll: a formação de profls.slOnal.s do ramo

A vida é redonda

Todo ano, uma turma de 12 sdeck>nad08 entre cem e 200 candidatos íreqGe.nt.am o N(I• cleoeparUelpa.m. a~mdasoll · clnas. do acompanhamento 1n1cnstvo de pelo meoos uma montagem do Macunaíma_ ft desses gruposquc-,al a ma5orta dos cenógrafo& e flgur:lnbtá-5 que assistem Sc.-ron l no duelo comA.ntu r-.es. E lá 1u<lo~eulda• do8amente lnteneional. estudado. pensado. não vale chutar 1\1, as perucu são con!t:,e. clonadas noa fk> como asque o ator Htllo Cícero usa em Nova \.tlha: &lórla. nos pa~ts da Mãe e Avó.

Pa.raves1irüper$0nttgcMda

peça Serron l meio que abr1u um velho sótão e tirou do baú roupas recheadas de íantas-

maa Não por acaso. a oonccpçàodos ílgurtnoss urgtu cm outubro J)aMado. numa vt.agc-m do Crupo Macu,\afrn.a ao Mb:1• co, durante a visita ao MU$a.1 das M(lmlas de Cuanajuato: as figuras embal$ámadas cm tra• jcsmonocromátlCO!Jchamaram a atcnçào de Antunes. que deu o toque Serronl então a coslurar msa ln:sptraçào com lm~ns COihidas em llvTOl!l de contos de fadas. boneca$ do~ cu1o passado Uustraç:ões de Pa• trlck Wodd Roffc, rotos das Ali· C1!8 de LewlS ~rol!. colagens e 1exturu da arll3ta plâ5Uca alemã NICky van Phaulc.n. 031 nasceu um guarda-roupa mol• dado em memória. Cada pcdaÇQ de pano trai a marca de uma ex-cor. de um ex•mokk, Con$cgutr es-,c fc1to t mats compHcado que chafurdar 008 brtthóe em bl.J5Ca de autfnucos•. As dei roupas crt.ulas paro o espctácu.k> fueram oca• m lnho tnvt1'80 •Primeiro flzem0$ ludo em braooo· OOlllà Serront "'para depois t1ngir, desbotar e envelhecer". Foram usadas artes e manhas de tln• lurarta e lavagem Ctnclulndo

8 • o papagaio
=~~Olcns
==="'°
-----"""'

J. e. Serronl

Maquetes abenas d utsUaçõoe aos palpites do elenco água &llnltártaccloro. v1nagn:. lama e poclra).

Já o oen..lrio l<lealitado paro Nava Vdha Estórtasatudo tempo, Nem passado. nem prcsen• te, nem futuro, •só a síntese do eterno r,eforno <::om a fantasia do tneon.&clentc·. A peça se de• senrola &Obtt: um paJco de llnólco negro e sob 40 esferas de acrfüco t.ransparentc, com dlã· n'ldl'O$de40cma t.40m.suspensas cm vários nivds. O vfo de ílló preto. ao íundo. reforça a eer\SaÇãO de profondld3de nc,. bulasa. t que luz e acrlllco pa• recetam perleuos. para Scrroni. como mdos de sugr_rir as t ranspartnctas dos contos de (ada$ - pálácl08 de vidro. ~p.)• linhos de cr1sta1, ~lhos. varinhas mágicas. bolhasde sabão. FASa história de bolha tam• Wm l uma kl& que \"em e'\'0\ulndo ao IOngo dàS: montagens do Macunafma. Insinuando-BC: nos projetos de palco de ScrronJ. uma Imagem para o& mais ~s1gn1ncat:1os

Simples, não acha? Mas não Nào~porqucaquUou.adoem ocna E o amadurecimento de um ~to. mas pda dlOcul-

Bom, bonito e barato

d.ade da realização. Acostumado a lklarpcssoa.lmcnte com a produção do, elementos que ena. Sci-ronl enfrentou uma penosa ronuu-ia para conseguir a fabricação ac suns pcqucn.u e grandes esferas. Na falta dc íormas lndusttlals. esbarrov cm o~amenloS lnvlá:vels e chegou bmt perto de des~Hr da ldEta quan<lo conseguiu \·endcr a proposta a um pequeno fabrt· cante de São Paulo. menos em• polgado <:om os lucros do que com a cumpUck;l;ade numa montagem teatral como NU.1J

W!JhsEst6na.

OIM antes da cstr~a. ao lado da maquetc construida com bolas de Nauial lavadas. Serronl aJnda permanecia disposto a J)O$$[Ye1$ adaptaçôes. ·Aqui. tudo EdcOnldo ao VÍVO. to trabalho de lnterpm.ação que aptCWa ov condena; 1.1m proje1o oênkO·, eruilna ·oator é quem de\'C dominar o palco. ele é a força Vital d0$ CSpct~ do

aptlcaç,ão na tal )Xl6lura UbeUma. Serronl dc\'Cestar q.a sua última encarnação.

Uma dupla do bárulhoCPTzlnhocCPTz.Ao-aglta há quase dez a nos a vtdacultural paulistana, e por lncrf\'cl que pareça nOO se trata de uma dupla de rock, nem de lambada, nem Krtancja. E&!es são oe; apelklõs, para consumo lntHno no tradlclonal pr&llo do si,;sc Vila N~·a. das duas unldadesquccompõrmo ~Iro de Pesqul,a Teatral fCPTl.crtadoem 1982coma ambiciosa proposta de fonnar atores. produzlrespclácolos nãoeonvenctonais e csUmular a coação de grupos teatrais segundo pad rõcs ma.IS avançados. Acima de tudo. o SESC pretendia estender o resultado dessa. Idéia a um pt.\blloo novo. de c:stvdantes e trabalhadores, platéla à qual habitualmente se f'C5CJV8 um teatt0 pobre et11madorfs11eo. Nadá dl&SO 000\.l.só no papel, como costuma acontecer com as nebtllosascol.sasda cultura no Brasll. M('$ffl0 porque, esperta e desptte0ncei1uosa. a eomlMão lónnada pclO SESC na tpoca convidou para rta11%3t tal sonho o adrcnalfnko Antunes fUho eoseuCrupode~tro Ma<:un.afma, que relançou no Tt:nroArichteta \11'1\a rcv1$ã0 mais slnléUca do espetáculo que batizou a 1rupe. "F'tM.lcoou quase nada b\.1 rocrnliw.00. o CPT sedlvklc cm CPTzlnho. com Ç1,1r,obá.s1COlegrá11s1 abeTlO todo ano a cem aluno8 em mb:Ua,eCPT2âo. em que aluam os dcslacados do pr1mclrocstáglo aplosa

Cncárur OlOfllag_cns proflssiOnalS, bancadas pdo SESC.

Numa dessas nasceram no CPT os gi"UP0$ de Arte 8ot voador l<:om a peça \ti/tos Marlnhelros, k:vada em 1985).

forrobodó (00á1 RO$â de CabrflJ:na) e o Now HorlZonte.

c:cpert~ únlea de atores <b

té:rcdrá Idade íormad08 a.li e rnponsáVds pda montagem de Os N\}()$, no mesmo ano.

Das M'ls montagens do CPT com o Macunafma. só houve um ·a.c1<1entcde percunr,o·. oomoddlne~Mcnezcs

Neto. gerente doSESC VUá Nova.: cm 1988. Xfca da Silva não pegou multo bem nem com o públko. nm1 com a crftk:a. ·1S$0l natural qvandosc trabaJhaoom teatro experimentar, dl:z. Menezes. '€ doexpcrimcnt~lismooCP't não abre mesmo mão, IA. a palavra pesqulsa t lrYada muiloa sé.rio e a dcd.kaÇIO é total. dos iniciantes aos lnlC~.p:;t.SS..~ndopc~ lurma permanente de nú<::k=os como o de cenografia. Afinal. t.ralá•&e de uma OpOrtunklade pr1V1Jcg1ada praticar teatro 1n1e11ge:n1e. sem objet:iYO meramente comercial,

TudoZen nas aulas preparatórias F

a,om do c:un<o.lodoCYT aubs de 1uoria(com W- ""'tela), mfmóco {fwnaodo V""°),«wpó C ritmo (PcaAo Mor1ins) e plosôcidode!U'o Monloiro).Mos~i,wutoml,Om nrigo,ies~de de,equtlbno (dada, po< lfi10oY.orlin$)eop,6M.odo lai Oi Ouon. milcnor o-le rncniol CN"IM(L Dum W!:Z8S por semono, duronlle umo hora e meio, a nisseii Ake >-"'bo<o fmomoçodo eintror numo delozen (a moditaçOo eslólica Zen) em mom,cn!o,l,so,segu,,do Ake , estimulo a meme. o canbtocom o COtPO, ocmnaa&nenos,metioro o coordenoç6o malor"0 e dóumolo,çaO«,)OCicloclo de concenlroçoo. ~Quando 0 pess~:1 estó concemroda. percebe o momenk> cc.-to de orjr,e isso~ importanle po-o o atrcr", elo. Aos sóbodos, o lvrmo conto comum aknoextra:

- Henrique Boriob,, -do-fonle$.·QÃnh,lne$vivia dDndo que euesla',,,Q duro, tenso•, expko. Só o p,óptio dirdo, diz que

fozier"urnosócda. •Eutoço ToiOioquidenlto·, conto.....-.p,ói:wca,beça.

~;:s.::~;•~~m~;
o papagaio • 9
----de

Uivoscom todos os sotaques

C~:i~o loboéum~ "'"""""·141,og,,n,doaxhonoedolomilõodos

.ri bandos,. obedece o UTI0~,6

JOÃO LUIZ WOERDENBAC

....

pelogern • bmo. M.llo, o .......,i.,..,_.-, oera,de55qubepode oloonçm 1,5 -de ~Aloco outros animoó,deg,nndepono quondoformo , poris.so mesmo. ió ~de"""'°' ,_g;o.,bancondooi,,,dos

pn,legódo, po,loi, no Conod6, onde qudo g comda,-g ~dos-oo _...... ........ ,... no Bn:nt tmncao LoboGum,I [ou a,,,..,c,a,,

Nem sempre é triste a sina de um lupino - as celebridades que o digam.

Na Idade M6dl3. con!issõcs de lica.ntropla (transformação do homem em k>boJ Mo livra• ram OIS da fogueira da lnquis~ l loje lob1aotneruJ sào vagabundos mais chegado$ á um g-llllJ\hein) do que a uma vi~. como afirmou a antt0póloga Shdloll Marta Ooula, cm tese apre&c-ntada na Un1Versldadc dt Sào ~1,1k) em 1990.

O IObo pode ter um .significado subUmr (como a constela• çAo Lupus, enlte Escorpmo e Centaurol. l"l'Las geralrnmte t \ldoCOtnc>dcmonlaco, d1gnodc dc&confiança. Quem eNmar1a dt alraentes08 ca.ras da banda l.-08 Lobos. que desenterraram na=ntemente ohlt to 8a:mbà?

t: qual a sc~ão ao entrar num ctncma ou abrir um llvro

com títulosllpo/tnaeMLobo$ 1(1,c cartosSaura} e O Coronel e oLob{S()fflemldléJoséCàndklo deCaJ"\'alho)?Se:ntiu?

Por outro lado. nem sempre l dra.m.áuco chamar« Lobo. Te-mos o genia l compositor Edu Lobo. um ltaroldo Lobo IH)I(). 1965). qur. entre out~ pérolas. escreveu a marehlnhaAld• ld:-6 {<:om Nássara, cm 1941 1, e LobodeMe$Q1.1lta. rtflnaôomú• $IOo mineiro do nna1 doattulQ XVUL São Paulo t chique na rua Haddock Lobo lhomcnagem ao mMlcoca.rloca que tt:13touoe/tnals .8ro.stteft0sdcMedlcfna, um s6culo atrás}, e existe até um festejado autor chamado AnlÕtllO Lobo Antu• nt:$, de Os Cus de .Judo.s ( 1979). llvrosobre a g\lerr.,. oolontal de Angola. Cdcbrtdadcs lobals a gente tem às matilhas. $e bem que- nem sempre muito de acordo: se o t«:n'Co Z-agak> (um Jorge Lobo) partte uma águia astuta o g,Dftrnador do Maranhão. I..Obão. tem todo o jeito de velha raposa politk-a.

FII..HO. tem 33 MI05 mas desde menino acha esquisito i,ier chamado de~. ·Ganhei o apelido nog1nMlo porque com.la multo. anda"'D com um macacào de 1.1~ alÇa $6. e a tvrmo: t'ko\& falando. Não pude faur nada.·M3$ a$ per,onagens da Oltór la podem. O m.t'gá.s(ardo rock aconselha o Lobo: ~uldado com Chapeu tlnho. da é um J)('rtgo·. Para a Avó nâodá mokza:·Eta não passa de uma nJnfomaníaca em Idade senlr.

CAMILO CRl 5TÓFARO. paulls1anode6Jan05. é oonhttldo no automobtllsmo eomooLobodoCll nlndé. nome da escuder1:i.quc- inaugurou nos anosSOeque att hojecorre emlnterl~. ônomcdru sorte, e por 1ssoo oorrttlor nâo admltccrltk:asaopersonagem: ·!'-,'ada de lobo mau. o bicho l e8.perto·. garante.

maiorconideo d,. mnericono, pesonclo em "'66o22q.,b.Com

.,.,.... .......dee.....-meh,,YOgOpor -e pode ser ena:wrodo -..no-.,,Pa....,,.,;.

Un,guo;. A,geomo. Suo ndole quase nego o n:,,ço:

(IOmO onmwns. moncmsoi,m •~éumpobre solie6rioc,.,es6pnxuo

~MniTiom.sim.

-omooçodode-oque é~pon:io

PftlÕSl,sopos.cobrose

......,. ....docnpazde wdor noootmelle ó prago dego/o,.-.0.,. bem e

CLAN1COI PABUUMIOS

• c-t..U~ór:Cl:'larlell~

n1u11 e 1,,_.ncoa <1e C..•-c l),c,ri,, ~ór:RqloaJunquelR. 1985. u it•lw. 290 P'P- cre 2..000.00

•O.c.ai-•Orilaa.dcJúiabeWI• lhe!mt'.i,rtma. 'J"N4~dc'hil..._6etlnlty. 1987, Ed. PaullOM.. 281 Cnt l.500,00

• F~Mr.«F-i.dlw.de.at.ndt

IA> l"ontalnC'. Tnduo;ao dt Mll!IOfl Alrl"6o 1t ~lo Amallo. 19f;l9, f,d. lt.auala_400.,..._Cr8 4.000,00

C1:tAN1tu , aOfl CoLOa1ooa

•~Loek..O..,....,•ariAqu,I, deGrt1111Cl'l 1tc.:.tlod1. Tnodu(:..,ud11pc11• ,;to Ot' Anná W.1'111 O.IR Lume. lflOO, Ed.~1Jano.Cr9 l .400 00udll11t1,1lo

- ~~-~.de&rtc

Tnd~ <le M6nka Stabd M da Sfl.-.. 1987, Mar1Jrui ,ontm.. c:re 1,170..00cadlllilulo

•O.USUtl t<Nllihat~de~ MMdt.. 1984, ltd. St-1 à SchWlllrs. ~Vônflmpirtado), Cr'& 1~.00

PEDRO MINERVJNO

S. CASPAR.1. dc01toanos adora se acantonar com os 24 meninos do Grupo Esc-ot"lro Umuarama 81-SP e não gos1a dt mal-cnlcndtdos sobre a sua catcgorta. ·5omos chamados de Lobinhos porque oe k:>bo6. de wetdooe *Prendem oedo a vtvcr na malor paz.·

LIVROS

UH<a tstaHte para a teH<porada de caça às fadas e a ourros bichos

• • • SJ>Qt...._ de Jollne lluittra('6m de .Jody Whcder IN$ &4, Wanll'II' C-.-.inlcllUon Çolnps")', Kcwa'ranllmportll(lotCI'$ 1,678.00

DusffDU No DIVÃ

• 4~4Nc-t..dertllllu. de Brun,o lktelhdai. Trll(luçlo <1e Arlemc.tano. l'A. Pu.eTtrt1,36e~ Cr83.970,00

•Al~-c-t..MFa• de Mt,ti(:-Loubl(,- ,..rui:. Tn,. ok Eun\C'e Katunda. 1984. F...d. Phltnu..2.7'Sp6g,I.Crt 1.200,00

•A~•• lrol-c.n.e..Nra• de-~ ham:. Tni·

~·f:\1.1\.k'e l98e-. td. PllullMa.2.I0~Crt l.000.00

•C..V-o&er...sa..W.WO.. dr;HMM Dlc.'cluunn. nwluiçfl,o de f:UNbt-th

C.M.. Jan6nl. 11Ji8e, e:d, Pauli.nu. 188 pi\p.Cr$760.00

PAaA Laa B OU•ia

•0~41,...,,.do

a.t.1-,. del'ttff MlehMt HaiOd. Tntdi.'(to Ot' Olnlt PfrgBalUI, 19'80, Cu ltl.l:.303~.Cr9 l.1'00 00

•li~•,.. dlt R.J, 5~!"1

'h-ad~ de Cuto& ASoNo Ma.lluan. 1989. Qiltl'IX, 183 ~• Cr9 1,050 00

• OTa.cl-dalflUico,de catloe D. l'rlttl· 1Wo'I T tMIC-,itt8fflCa(AockEgbffto0bn:oon• u 1989 PmN.mim4o. 2.10 pAp..Cr6 1,150.00

•AÓJM",oco.-~. ck.Jókph

Ktrmal'l, 'Tndu(6o dil- Edu~ f'n.o'I• cllK'O Alvt.s. 1990. Jot-ge Z..... Editor. 2.72.P'ca-Cr83.070.00

•A H ~ ót CU1o. D, Frirgt· nun. de Mando Roq~ 4- Sllvt. 1989, Cultrt;w; 178 CJt.1.000.00

LSITURA o~ Boaoo Do C:PT 1$dcclCll'ladcl9"111"e 48tilulotl

• O TkllD d a Nrica.. de httJol C.pn,. Ti.iuc6ode.loHtemandea~epreÜClo ltdlÇ6o ~r-lltl,_ de M.VIO $ch,mtieff;, 1$MiN), E4. O.,llt'I•, 260 p4p.Cr$2.100.00

• 71,t de J.c. C-ooptr. Tttdu(IO 1969, Ed, Mll'Una Fj)nt(f,, 170P4ft,Cl'$1,380,00

HEITOR VIUA,loBOS (1887• l 959), queoompõo l.obl.$0fl~,,1e011917. fatia questão de se:r cha macio pelo sobrenomc completo. Segundo sua mulOO. dona Arminda. ek dltiaqueo vma não soava bcm,oe:qw:ttoe:no,-p-,.1.~ nome de d.ançarfno de fO~ argcnuno· Na tnUmlda(le. portm , o autordas Bach tanas cm tratado por ·Benzinho·-e dona Arminda, dc·Mlndlnha·. n,1ma harmonia l.guaJ aos nnals fcltzes do$ contOl9 de fad3$.

• l111trodl!IÇ4o 4 vt.4o HO,Úl!ko,. de RobfflO Cttm.a. lffl, FA Sumtro\18 Ulr.ortal, 133P',:t.Cr$l.160.00 . •"- -~-An•• ct.ru..ipllo c&a /n4Ja. de Hdnrtch Zlmlllff. ~deC.nnonn...cher.compllll• çAode.JoHphCamptic,11, lliMJO.&él,Pa• lll$.Alhit,..._ ~Jlfe,t. Cr$ 1,900,00

• A hlcologf,a 4a JrMl(I • au:,._ TtNtano, de Raidfflllll Mo.,;11nln TniduçAo de ÇUu,jlO, O~'°'°• l9MI• rA. Cutlrl~lllf'rlllO. 146 • Cr$900,00

• A C..Up4roçáoA411Gl",a1u10 de ~n tynl'trgu--.. TtM.ll~deC.rlcl9E l'Ulr.o M. dil Coita e pttlAclo de Max L,H-. ner. IM(), E.d. Rc,QMI P'g6, Cr$ l .7tl0,00

•A .DallÇG4N lffft,-tniU.de(;.ry

b.JltH". da equipe dii, li(:!'.. ~llol"I., IWS,, r:d. Culrura 1'"'9lrtnu1I, :,4eP'P,Crfl3.~.oo

• Onapo -~ Carn.111-.ltç4,o • IIUo de Dinld Clt-ol-gt: • ('.ole-ç6o l'>tbatff.. 1990. J!:d. ~rt1pecuva 153 P'i'- cre l..1)(10,00

10 • o papagaio
---..-.
""""""""'º·-·
-
--doHó-e,p6ôesdelobo A=.:=.
-.
a,çodo,eo.-.
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"'""°"'"'"°-do
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---
_.....,..,..do_, ,.......,quondofo, -
..,_1onge,mosnoo ..,...,;bolino.

Você sabia.

-

..

V e rdades e mentiras sobre Chapeuzinho Vermelho

1 ~C::~~s:!4::~~.ºa!

t6ria de Chapeuzinho Vermelho/oi eternizada sob ajorma de conto em duas versóe.s a.rquifamosas. Os autores sdo:

a) Esopo e La Fo n lalne.

b } PerraullefrmãosGnmm.

c J ChrlsUan AndtrStn e Cladys Carroll lma1sconhtt1da comoCaroch in ha)

d ) Cecll B de Mil le e Wall OIS• "">'·

e) S IC\'Cn Spiclbcr;g e Gtorge Lucas 11 2

A principal diferença. entre as duas uersóes da e$t6 ria é que em uma delas:

QJ tudo acaba quando o Ulbo engolcChapttUlnho.

bJ Cha.peutlnhO descobre que o Caçador t seu paJ e. Jogando-« cm $CUS braços pede ajuda para mtcnd.r o oorpodoanlmal.

e) Chapcuz.Jnho não se perde na floresta. mas no trânsito daa.lde'-l

d) a A\ 'Ó não está cm casa1

eJ a Mãe na ,it:rdadc. t uma madrasta má. tanto que dá àmcn lnaamlssãopcrlgosa,

Sete perg1mtas para saber quein teve ou não teve iu fâ 11ôa 3

Desde s.empre, em todas as uers6es Chapeuzln.ho Vermelho é deytnida como:

QJ u ma menln.l Incauta

bJ u m a menina lncuJta.

cJ uma men in a religiosa

dJ u ma menina superslleto:sa. que acredita falar com ànl• ma ts

eJ uma mtnln.a que \ 'll.l multo bem n()6 CSIUdos 4

A ustinha que Chapeuzinho !eoo para a Auó doente carrega:

a ) q ueijo. doctnhosc remédios caseiros.

b l bolo. vin hoe manteiga.

e) um bolo de an h't'.f'$ár1o

d J produtos que andam c m falta devido à rase de desa· bastecfmento.

eJ íklres.

A marcação de bobeira • : de Chapeuzinho é:

b} entrar na ík>.-esta e.rrádà,

e} entrar na ~ta cc.rta. mas bater em porta errada. da casa do Lobo

d} ~ulr por um cam inho mu lto m ais longo att a casa !:: ~=~r::.allçlosa, SU·

e } deixar o Lobo carregar a cesUnha para ela.

Ao chegar à c asa da i \bl.lÓ, C hapew::i nhO sen• ; te que algo ali está er• i rado e começa a inter- ; rogar a t>elhinha. sobre: i!

QJ sua ,u grossa r: o tamanho das orel has de dos dentes.

bJ scusóculosdclenle&Sujàse ou1.ma n hodaboca{M:m ba• t om)

e) o tamanho dos pés. dos !

da boca la,pes,ar d o

d l

e) a porta não estar É

""'º""""lsohelb Rossdntpode•vislono '"""'-do Ov,peuzmo lmnol>o(litllo R«IHiding Hooc( 1985 EUA) de Adom Brooks1 Adapto o conto e estó dõ,poni,,, ""' vódoo, ,queno..vclKocd. .....,a..,,.doSoudodo (1959) ~osambo Ulffl boo,ol,J,oBobo(do -~demoi61, de Cortos Uro • Ronaldo

dodo ceno.26 de ...,..,. _ como oOiodoVo-ó1 A ....,._, do dolo YOiodo colendéno..i;g;.,.,6060 de Son1o-. m0ede

;

7 Na t.Jer'$do em que o Lobo morre, o respon· S<Welé,

a.) o Caçador, que lhe dá u m tlro ocr tetro entre 0$ Olh08.

b ) a ~1n ha que rcssusclta e u ma paulada. no a nl• m al.

e) a M3 màttlnha. q uerepmt1· nam ent e abre. a porta e amassa o Lobo contra a pa•

d) os Duendes, que flc-..t.ram a migos de Chape,.azlnho na floresta e sugerem ao Caça• dor um ucrciclo de tiro ao aM

e) Chapeuzinho. que tem a brtlhante ldt&a de encher a bàr rlgadoLobO(abertacom tesourai com pedras.

w411a,,•••uqossopepop0!1810J0d..,_,,_ • ~M...O.SUOO•••..o»opr.,otil>-. • 'Oql>lop...-o~oJOC190.apod~auco~"""'°""..o:,o,pq opoO,u,oqoop,'°l,IOO-.SOQfl08a..•~•9<0.ttjO&u9eplllOCilp'OJOptld}OWOQWop,-,wClpOCfO'IO ,opo"°)o"Wlü!~fl09'Wliap0fafOf'4,.l ~ OOU~ IO~ °'l"""#--ç,ll9N'JAO"flJONdo'Gll'AWl~'P9~~•own»zoi:'"'!no'• o,.yopOIO>OO~~o,c,cl00....,.>Cof.dtOIIOlopOUQfdQ l'S' ~A.º~~~t>Ow~~ 'o<ü'lttl~-foip,,•OjOq)IIIW!'9i10p •(~ • Qf'llf.,-.tp~opJl'fWwl>f ~V ~""11P~ .ID"!'fl M Glod~•onut&o<lt!IIW--.WOWII<,$""(: ·'""°"º°""'°)~opK-.ID!AAp• 'IOlp,,-SOflO!f9WO>O.w6KQ011o,p.,,t,o- , • ..,,..no~op.fO"OW. o~~Of'U'!O~·~oqo,ofl"O,l~"P~OWIU!~D:ow-ow;1"Gl: '~MIS!DWO~l)t~enbo, ~ '6&8,-'98.l:l) "'fi"tl!M.09"l'!ºIIIOO-OHfffll 'WlÚ~'fUOOl':-~ op ~WIO~-~ou~(O).lt~9Ú~wt'°'Osp.,D.ljO'lll 'SYJSOISJI

__

doi,..W.., amigos, Lamortine Babo Joao IM Bano, botaram ~nm paradas dos anos40? Opri,Meirofe2.llM~ ..,. parceria com r.dro Cabral o outro adaptou o • tório pon1 os compoctos eolorido, da comohil'-'o Em-ad,Alon,.

4,1eoeSlóriode 0,opoumhofoóbonódo do,e,colos de Em,,«. (EUA) pelo luto doo,_..., noce-stirm•n:fuzir-ao

__.,.. em 1980 foi rododa e,poe ...d1G.dw.du a-.-~deMo,alo Mono? t asogo de ..ri tapoz mu'10deicocloque, oo oolocarseu chap4u................. Nõo c:onlundirCOffl o de Wnon~ de 1986, lib.rvclo paro

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12 • o papaga io
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