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Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)

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O câncer é a principal causa de óbitos em 13 capitais do Brasil e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seria a maior causa de mortes no mundo em 2019. Sabemos quanto avançamos nos últimos anos, especialmente em cirurgia minimamente invasiva (videolaparoscópica e robótica), cirurgia das metástases, ressecções alargadas (multiviscerais e vasculares) e reconstruções cirúrgicas. O cirurgião oncológico deixou de ser um mero técnico e tornou-se parte de um grupo de profissionais que optam por quando – e se – devem operar os pacientes, assim como acerca de qual é o melhor tratamento: neoadjuvante, adjuvante ou paliativo? O Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) nasceu para certamente ser referência na preparação para concursos, bem como no ensino de graduação e pósgraduação. Esta obra representa parte da história e do aprimoramento técnico de uma sociedade que sempre foi a pedra angular no tratamento do câncer no País. Foram reunidos aqui mais de 470 autores, em 117 capítulos, divididos em 14 seções: Parte I – Princípios Gerais; Parte II – Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Parte III – Neoplasias de Cabeça e Pescoço; Parte IV – Cirurgia Reparadora Oncológica; Parte V – Cuidados Paliativos; Parte VI – Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica; Parte VII – Neoplasias da Mama; Parte VIII – Neoplasias Ginecológicas; Parte IX – Neoplasias Pediátricas; Parte X – Neoplasias de Pele; Parte XI – Neoplasias do Aparelho Digestivo; Parte XII – Neoplasias do Tórax; Parte XIII – Neoplasias Ósseas e de Partes Moles; Parte XIV – Neoplasias Urológicas. Trata-se de uma obra de consulta obrigatória em todo o acervo de biblioteca hospitalar, universitária e pessoal dos profissionais e instituições comprometidos em oferecer o melhor tratamento possível aos pacientes com câncer. Tivemos o cuidado de trazer os melhores especialistas em cada área para abordar temas do cotidiano oncológico e patologias raras, cuja contribuição faz com que esse compêndio preencha uma lacuna na formação dos nossos profissionais, resultando em melhor qualidade no atendimento aos pacientes.

Áreas de interesse Cirurgia Oncologia

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SOCIE DADE BR AS ILE IR A DE CIRURGIA ONCOLÓGICA

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A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a Medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas – inclusive documentos oficiais –, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações contidas neste livro em relação às condições clínicas de cada paciente.

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S O C I EDA DE BR A S I L EIR A DE CIRURGIA ONCOLÓGICA

Organizadores

Alexandre Ferreira Oliveira Claudio de Almeida Quadros Felipe José Fernández Coimbra Gustavo Andreazza Laporte Héber Salvador de Castro Ribeiro Rodrigo Nascimento Pinheiro

S OC IE DA DE BR A S IL E I R A D E C I RU RG I A O N C OL Ó G IC A

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Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) Copyright © 2022 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-65-88340-22-6 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Diagramação Estúdio Castellani Capa Bruno Sales Imagens de capa iStock.com//xmee/PhonlamaiPhoto

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ T698 Tratado brasileiro de cirurgia oncológica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)/organizadores Alexandre ferreira Oliveira ... [et al.]. 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2022. 632p.; 28cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-65-88340-22-6 1. Oncologia. 2. Câncer – Cirurgia. I. Oliveira, Alexandre Ferreira. 21-74032 CDD: 616.994 CDU: 616-006

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: 55(21) 2262-3779 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Organizadores

Alexandre Ferreira Oliveira Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – 2019-2021. Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Professor Associado II de Oncologia e Chefe do Serviço de Oncologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Claudio de Almeida Quadros Cirurgião Oncológico do Hospital São Rafael e Cirurgião Cardiopulmonar da Rede d’Or/São Luiz. Professor de Cirurgia no Curso de Medicina da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – 2017-2019. Membro da Society of Surgical Oncology (SSO), da European Society of Surgical Oncology (ESSO) e do Comitê Executivo do Peritoneal Surface Oncology Group International (PSOGI). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Felipe José Fernández Coimbra Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C. Camargo Cancer Center, SP. Diretor do Centro de Referência em Câncer do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center, SP.

Gustavo Andreazza Laporte Doutor em Ciências da Saúde: Terapêutica Cirúrgica pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em Ciências da Saúde: Terapêutica Cirúrgica pela UFCSPA. Preceptor de Cirurgia Geral e Oncológica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA), da UFCSPA. Preceptor da Residência da Cirurgia Geral e Oncológica da ISCMPA. Membro Titular e Primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), da Associação Brasileira de Câncer Gástrico (ABCG), da European Society of Surgical Oncology (ESSO), do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Héber Salvador de Castro Ribeiro Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – 2019-2021. Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center), SP. Titular do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center, SP.

Rodrigo Nascimento Pinheiro Mestre em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar pela Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp). Cirurgião Oncológico pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Membro da Associação Internacional Hepato-Bilio-Pancreática (IHPBA). Membro da Unidade de Cirurgia Oncológica do Hospital de Base do Distrito Federal (Ucon).Cofundador e ex-Presidente da Regional Distrito Federal da SBCO (SBCO-DF). Diretor de Defesa Profissional da SBCO – 2020-2021.

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Colaboradores

Abrahão Elias Hallack Neto Médico do Serviço de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-FM-UFJF). Acimar Gonçalves da Cunha Júnior Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB). Mestre em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília (UnB). Responsável Técnico Assistencial da Unidade de Clínicas Cirúrgicas Pediátricas do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Adalberto Rios da Silva Júnior Cirurgião Oncológico. Adelie Nicolli Martins Gai Costa Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ademar Lopes Titular e Diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A.C.Camargo. Coordenador do Programa de Residência Médica de Cirurgia Oncológica do Hospital A.C.Camargo. Doutor e Livre-docente pela Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Adriana Pessoa Mendes Eris Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Chefe do Serviço de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Adriane Graicer Pelosof Titular do Departamento de Endoscopia do A.C.Camargo Cancer Center.

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Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Especialista (Residência Médica) em Endoscopia Peroral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Membro da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). Adriano Eduardo Costa de Figueiredo Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Torácica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT). Cirurgião Torácico do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), RJ. Ailton Sepulveda Cirurgião Hepatobiliar e Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Mestre em Ciência e Tecnologia pela Universidade Pierre e Marie Curie (UPMC)/ Sorbonne Université. Cirurgião Titular do Serviço de Cirurgia e Transplante Hepático do Beaujon-Assistance Publique des Hôpitaux de Paris (AP-HP). Alberto Julius Alves Wainstein Pós-doutor em Ciência da Saúde pela Albert Einstein College Of Medicine (Aecom). Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor de Medicina e Coordenador da Pós-graduação strictu sensu da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG). Diretor de Relação Internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Aldo Vieira Barros Supervisor do Programa de Residência Médica em Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Maceió, AL. Preceptor de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Cesmac, AL. Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Mestrando em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Alessandro Ladskron Diniz Cirurgião Oncológico do A.C.Camargo Cancer Center. Alex Schwengber Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em Hepatologia pela UFCSPA. Alexandra Boiteux Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Alexandre Alberto Barros Duarte Médico do Serviço de Oncologia Cirúrgica Pediátrica do Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (IOP-GRAACC-Unifesp). Alexandre Menezes de Brito Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital Araújo Jorge/Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). Alexandre Pupo Nogueira Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

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Título de Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia e Associação Médica Brasileira (SBM/AMB). Médico Titular dos Núcleos de Mastologia e Ginecologia do Hospital Sírio-Libanês. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Alexei Peter dos Santos Especialista (Residência Médica) em Medicina Interna pelo Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS. Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS. Mestrando de Tecnologia da Educação pela Universidade da Columbia Britânica-Vancouver, Canadá. Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da American Society of Clinical Oncology (Asco). Alfredo Benjamin Duarte da Silva Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Aline Luy Hada Oncologista Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Allisson Bruno Barcelos Borges Chefe do Departamento de Radioterapia do Hospital DF STAR – Rede D’Or. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Amelie Gabrielle Vieira Falconi Especialista em Medicina da Dor pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCM/SP). Ana Cristina Pinho Mendes Pereira Diretora-Geral do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro eleito do Conselho de Diretores da Union for International Cancer Control (Uicc). Membro da International Agency for Research on Cancer (Iarc). Médica Anestesiologista pela Associação Médica Brasileira (AMB). Ana Lucia Amaral Eisenberg Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Fiocruz).

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Membro Titular da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). Ana Luiza Miranda Cardona Machado Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Coordenadora da Residência Médica do Hospital Santa Rita de Cássia, Vitória, ES. Cirurgiã Oncológica do Hospital Santa Rita Cássia, Vitória, ES. André Bouzas de Andrade Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Coordenador Médico do Centro Estadual de Oncologia do Estado da Bahia (Cican). Cirurgião Oncológico do Cican. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). André Leonardo de Castro Costa Doutorando em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Odontologia (Área de Concentração em Estomatologia) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Inca. Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Preceptor da Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Aristides Maltez, Salvador, BA. Preceptor da Residência Médica em Cirurgia Pediátrica do Hospital Martagão Gesteira (com Ênfase em Cirurgia de Cabeça e Pescoço na População Pediátrica), Salvador, BA.

Andre Luís de Godoy Cirurgião Oncológico Titular do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C. Camargo Cancer Center. Mestre em Medicina (Cancerologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Oficial da International Hepato-­ Pancreato-Biliary-Association (IHPBA), Americas Hepato-Pancreato-Biliary Association (AHPBA) e do Capítulo Brasileiro da IHPBA. André Luis Lopes de Carvalho Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológico pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pelas Obras Sociais de Irmã Dulce. Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica da CLION/GRUPO CAM. Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). André Maciel da Silva Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Federal do Andaraí, RJ. Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). André Paternò Castello Dias Carneiro Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Médico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas. Membro da Latin American Cooperative Oncology Group – Genitourinary (LACOG-GU).

André Lopes de Farias e Silva Cirurgião Oncológico dos Departamentos de Ginecologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Icesp-HC-FMUSP) e do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer/São Camilo Oncologia (IBCC).

André Rossetti Portela Cirurgião Oncológico do Hospital Alberto Cavalcanti da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). Coordenador da Residência de Cirurgia Geral da FHEMIG. Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Instituto Mário Penna (IMP). Cirurgião Oncológico do IMP/Hospital Luxemburgo.

André Luis de Freitas Perina Cirurgião Oncológico do Hospital Santa Paula e Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, SP.

André Sapata Molina Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Médico do Núcleo de Câncer de Pele do Hospital A.C.Camargo Cancer Center. Membro da Diretoria do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM). Andrea Petruzziello Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner. Pós-graduado em Cirurgia Hepatobiliar e em Oncologia Peritoneal pelas Universidades Paris-SUD e Lyon-1, França. Cirurgião Hepatobiliar do Hospital Universitário Cajuru (PUC-PR). Coordenador do Grupo de Oncologia Peritoneal do Hospital Marcelino Champagnat, PR. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da International Hepato-Pancreato-Biliary Association. Andrey Soares Título de Especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Conselho Regional de Medicina (CRM). Oncologista Clínico do Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein e do Centro Paulista de Oncologia/Oncoclínicas. Diretor Científico do Latin American Cooperative Oncology Group-Genitourinary (LACOG-GU). Angélica Maria Lucchese Cirurgiã do Aparelho Digestivo do Serviço de Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Antonio Bomfim Marçal Avertano Rocha Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Antonio Carlos Accetta Cirurgião Oncológico da Seção Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

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Antonio Carlos de Souza Professor do Curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília. Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP-RP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral e Angiologia e Cirurgia Vascular pela USP-RP. Médico pela Universidade de Brasília (UnB). Antonio Carlos Muccillo Junior Radiologista do Grupo de Abdome e Pelve da Diagnósticos da América (Dasa-RJ) e do Hospital Central do Exército. Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Antonio Carlos Weston Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral da Santa Casa de Porto Alegre. Chefe da Residência de Cirurgia Geral da Santa Casa de Porto Alegre. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestivas (CBCDC). Presidente da Associação Brasileira de Câncer Gástrico. Antonio José Gonçalves Professor Titular (Livre-docente) da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Chefe da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Secretário-geral da Associação Médica Brasileira (AMB). Vice-presidente da Associação Paulista de Medicina (APM). Antonio Moris Cury Filho Membro da European Association of Endoscopic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil). Membro da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Antonio Nocchi Kalil Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Diploma Universitário de Cirurgia Hepatobiliar e Transplante Hepático pela Universidade de Paris. Chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica e Diretor Médico e de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Membro Titular do Capítulo Brasileiro da International Hepato-Pancreato-Biliary Association (CB-IHPBA). Arnaldo Arbano Ruiz Cirurgião Oncológico. Coordenador do Centro de Doenças Peritoneais do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Arthur Accioly Rosa Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) (Triênio 2017-2020). Diretor de Radioterapia do Grupo Oncoclínicas. Audrey Cabral Ferreira de Oliveira Especialista (Residência Médica) Oncologia Clínica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Oncologista Clínico da Clínica de Oncologia (Clion). Membro da Comissão de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Audrey Tieko Tsunoda Cirurgiã Oncológica do Hospital Erasto Gaertner, Hospital Pilar e Hospital Israelita Albert Einstein. Doutora em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Professora Adjunta do Programa de Pósgraduação de Tecnologia em Saúde na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Membro do Comitê de Ginecologia Oncológica e Secretária as Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Capítulo Paraná).

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Aureliano Mota Cavalcanti de Sousa Especialista em Broncoscopia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e em Cirurgia Torácica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT). Chefe do Serviço de Cirurgia Torácica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Beatriz Arruda Matheos de Lima Médica Nuclear pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestranda do Programa de Pós-graduação em Oncologia do Inca. Benedito Mauro Rossi Coordenador do Serviço de Genômica do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Organizador, Fundador e Atual Coordenador do Registro de Câncer Hereditário, Hospital Sírio-Libanês, SP. Livre-docente em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Oncologia pela USP. Bernardo Peres Salvajoli Radio-oncologista do Hospital do Coração (HCor) e Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Membro da Sociedade Brasileira de Radioterapia. Bruno de Ávila Vidigal Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Médico pela Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), Teresópolis, RJ. Bruno José de Queiroz Sarmento Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Bruno Lemos Ferrari Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pelo Hospital Felício Rocho (HFR), Belo Horizonte, MG. Observership em Oncologia Clínica pela Universidade do Texas do MD Anderson Cancer Center.

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Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas. Membro Titular do Comitê de Diretrizes de Prática Clínica da American Society of Clinical Oncology (Asco). Bruno Roberto Braga Azevedo Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Oncologista do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba – Grupo Oncoclínicas. Presidente da Regional Paraná da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional Paraná). Bruno Vita Ricci Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Fellow em Uro-Oncologia no A.C.Camargo Cancer Center. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Camila Silva Boaventura Doutora em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Hospital Federal de Bonsucesso. Carlos Arthur Corrêa Lugão de Sousa Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Cirurgião Oncológico do Hospital São Lourenço, MG. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Carlos Augusto Martinez Marins Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE-RJ). Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do CBC e da SBCO.

Carlos Augusto Rodrigues Véo Mestre, Doutor e Pós-doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenador do Serviço de Oncocirurgia Colorretal do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Carlos Baptista Barcaui Doutor em Dermatologia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Professor Associado de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ). Sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Carlos Chaves Faloppa Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Médico do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital A.C.Camargo Cancer Center. Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Carlos Eduardo Mattos da Cunha Andrade Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Oncologia pela Fundação Pio XII do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Médico Assistente do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Carlos Eduardo Rodrigues Santos Cirurgião Oncológico do Grupo de Fígado da Seção de Abdome do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

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Doutor em Oncologia pelo Inca. Ex-presidente do Capítulo Brasileiro da International Hepato-Pancreato-Biliary Association. Carlos Eduardo Santa Ritta Barreira Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Sírio-Libanês, Brasília, DF. Vice-coordenador da Comissão de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Carlos Gustavo Lemos Neves Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica. Membro da Sociedade Europeia de Pesquisa em Cirurgia Plástica. Carlos Maciel da Silva Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Pio XII do Hospital de Barretos (Hospital de Amor). Carlos Marcelo de Barros Professor de Anestesiologia, Dor e Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alfenas. Fellow of Interventional Pain Practice (Fipp) – World Institute of Pain (WIP). Especialista (Residência Médica) em Anestesiologia pelo Hospital Universitário Alzira Velano (HUAV). Carlos Vaz de Melo Maciel Especialista (Residência Médica) em Urologia pelo Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG. Mestre em Oncologia pelo Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Carolina Ferreira Ziller Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Professora Assistente em Cirurgia da Universidade Iguaçu (Unig).

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Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Cássio Andrade Cintra Cirurgião Oncológico do Instituto Mário Penna/Hospital Luxemburgo, Belo Horizonte, MG. Cassio Bona Alves Cirurgião Geral do Hospital Dom João Becker de Gravataí, RS. Especializando (Residência Médica) do Programa de Residência Médica em Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Celso Abdon Lopes de Mello Oncologista Clínico do A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes. Orientador do Programa de Pós-graduação da Fundação Antônio Prudente (A.C. Camargo Cancer Center). Cesar Augusto de Araújo Neto Professor Associado IV de Radiologia da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutor em Medicina e Saúde pela UFBA. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Membro Titular da Academia de Medicina da Bahia. Diretor Médico da Diagnósticos da América (Dasa – Regional Salvador), BA. Cezar Augusto Vendas Galhardo Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner. Coordenador do Centro Avançado do Peritônio – Hospital Proncor Geral, Campo Grande. Chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal e Tórax do Hospital do Câncer Alfredo Abrão. Membro da Comissão de Doenças do Peritônio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Charles Edouard Zurstrassen Diretor da Radiologia Intervencionista do A.C.Camargo Cancer Center.

Título de Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice). Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Christian de Escobar Prado Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pelo Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital São José. Membro da International Society of Paediatric Surgical Oncology (IPSO). Cinthya Sternberg Mestre e Doutora em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-doutora pela Universidade Hebraica de Jerusalém e pelo Instituto Technion em Israel. CEO e Pesquisadora Sênior do Instituto Ética/AMO. Docente da Pós-graduação em Anatomia Patológica da UFRJ e na Pós-graduação de Pesquisa Clínica e Translacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)/BA. Ciro Paz Portinho Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (ABCCMF). Membro da Sociedade Brasileira de Microcirurgia Reconstrutiva (SBMR) e da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FMUFRGS). Presidente Regional Sul da Sociedade Brasileira de Microcirurgia Reconstrutiva (SBMR-RS). Clarissa Maria de Cerqueira Mathias Oncologista Clínica da NOB/Oncoclínicas. Doutora em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Cláudia Corrêa de Araujo Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto de

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Medicina Integral Professor Fernandes Figueira (Imip). Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe). Cláudia Naylor Lisboa Mestre em Oncologia pela Universidade de Campinas (Unicamp). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médica pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Claudia Zitron Sztokfisz Head do Serviço de Endoscopia Digestiva do A.C.Camargo Cancer Center. Cláudio Henrique Rebello Gomes Professor de Cirurgia das Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte). Preceptor do programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário Clemente de Faria (Unimontes). Cleuber Barbosa de Oliveira Cirurgião Oncológico do Hospital Regional do Câncer de Passos, MG. Cleyton Dias Souza Médico Cirurgião Plástico e Microcirurgião Oncológico Titular do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Daiana Lopes do Nascimento Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Amaral Carvalho. Dalton Alexandre dos Anjos Médico Nuclear Coordenador de Medicina Nuclear e PET/CT da Diagnósticos da América (Dasa-SP). Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista (Residência Médica) em Medicina Nuclear pela Universidade de Campinas (Unicamp). Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Daniel Brenner Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

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Daniel Cesar de Araujo Santos Cirurgião Oncológico pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Cirurgia Minimamente Invasiva pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Cirurgião Oncológico do Inca. Membro Titular da Sociedade de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil). Membro Titular da Sociedade Europeia de Cirurgia Oncológica (Esso). Daniel Fernandes Cirurgião Oncológico e Diretor do HCII do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Oncologia pelo Inca. Doutorando em Oncologia pelo Inca. Professor Adjunto Mestre na Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Daniel Lahan Martins Doutor em Ciências da Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp). Médico Radiologista do Hospital das Clínicas da Unicamp. Médico Radiologista da Diagnósticos da América (Dasa). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Daniel Lourenço Lira Cirurgião Oncológico do Departamento de Cirurgia Oncoginecológica da Fundação Centro de Controle em Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Daniel Oliveira Bonomi Ex-chefe do Departamento de Pneumologia e Cirurgia do Tórax do Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG) – 2019-2020. Professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Cirurgião do Tórax da Rede Mater Dei de Saúde e Hospital Vila da Serra, Belo Horizonte, MG. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT). Daniel Paulino Santana Cirurgião Oncológico do Hospital Integrado do Câncer, Rede Mater Dei de Saúde, Belo Horizonte, MG. Diretor de Marketing da Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Darlen Rodrigues Vieira Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica Reconstrutora e Microcirurgia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Deborah Monteiro Soares Radiologista da Diagnósticos da América (Dasa – CDPI e Alta Excelência) na área de Medicina Interna com Foco na Pelve Feminina. Mestre em Medicina na Área de Ressonância Magnética em Endometriose pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Título de Especialista pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Denis Calazans Loma Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Denise Bandeira Rodrigues Cirurgiã Oncológica do Serviço de Emergência do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Cirurgiã Oncológica do Hospital São Vicente de Paulo, RJ. Cirurgiã Geral do Hospital Federal dos Servidores do Estado, RJ. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Diego Chaves Rezende Morais Título de Especialista em Radioterapia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Mestre em Gestão de Inovações e Tecnologias em Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês. Radio-oncologista da Oncoclínicas Recife e Hospital Santa Águeda Caruaru, PE. Membro da Diretoria do Grupo Brasileiro de Cabeça e Pescoço. Diego Greatti Vaz da Silva Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Doutorando em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião Oncológico do Hospital Estadual Mário Covas da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Diego Paim Carvalho Garcia Doutor em Medicina pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Professor de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Coordenador da Equipe de Cirurgia Geral II do Hospital Felício Rocho. Membro da Equipe de Cirurgia Oncológica do Hospital Alberto Cavalcanti. Diogo Francesco Castoldi Cirurgião do Trauma no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná. Edson Augusto Pracchia Ribeiro Doutor em Ciências na Área de Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Eduardo Bertolli Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião Oncológico do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo Cancer Center e do Centro de Oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Eduardo Doria Filho Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião do Departamento de Oncologia Cutânea da Clínica AMO (Assistência Multidisciplinar em Oncologia). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM). Eduardo Henrique Giroud Joaquim Médico Anestesiologista Titular do Hospital A.C.Camargo Cancer Center.

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Mestre em Anestesiologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Eduardo Linhares Doutor em Medicina (Cirurgia Geral) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Medicina (Cirurgia Geral) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Colorreto no St. Marks Hospital de Londres. Fellowship em Oncologia Gastrointestinal no Istituto Nazionale dei Tumori em Milão. Cirurgião Pesquisador e Ex-chefe do Serviço de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Eduardo Paulino Doutorando em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médico Oncologista Clínico do Inca. Research Fellow pelo Massachusetts General Hospital – Harvard Medical School. Vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (Grupo EVA). Eduardo Zanella Cordeiro Cirurgião Oncológico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do Centro de Pesquisas Oncológicas, Florianópolis, SC. Eid Gonçalves Coelho Presidente da Regional Piauí da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional Piauí). Presidente da Comissão Permanente para Obtenção do Título de Especialista da SBCO. Membro da Comissão de Ginecologia Oncológica da SBCO. Cirurgião Oncológico do Hospital São Marcos e do Hospital Escola Getúlio Vargas da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Eliel Oliveira de Araújo Professor Substituto na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center.

Eliney Faria Pós-doutor pela University of Texas MD Anderson Cancer Center, EUA. Doutor em Oncologia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista (Residência Médica) em Urologia pelo Hospital Brigadeiro, SP. Elio José Silveira da Silva Barreto Membro Titular e Secretário-geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Elisa Schneider Fraga Especialista (Residência Médica) em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Hematologista do Serviço de Hematologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Eloy Taglieri Doutor em Radiologia Clínica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Elton Trigo Teixeira Leite Radio-oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e do Hospital Vila Nova Star, Rede D’Or São Paulo, SP. Emilson de Queiroz Freitas Título de Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Médico Titular do Serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Eric Delfraro de Paula Castro Mestre em Ciências (Biologia Celular e Molecular) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Médico Especialista em Hematologia e Hemoterapia do Centro Oncológico Sul Mineiro. Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

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Especialista (Residência Médica) em Hematologia e Hemoterapia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Erlon de Ávila Carvalho Coordenador e Professor Responsável pelo Internato de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina de Barbacena (Funjob). Doutor em Cirurgia Torácica e Cardiovascular pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Instituto Mário Penna – Hospital Luxemburgo, MG. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Torácica Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), RJ. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Torácica pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – Hospital Governador Israel Pinheiro, MG. Eurídice Maria de Almeida Figueiredo Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Fabio Fernando Eloi Pinto Doutor em Ciências (Área de Oncologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C. Camargo Cancer Center). Médico Titular do Núcleo de Ortopedia do A.C.Camargo Cancer Center. Fábio Kanomata Mestre pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Cirurgião Oncológico do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Fabio L. M. Montenegro Cirurgião de Cabeça e Pescoço da Divisão de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Coordenador da Unidade de Paratireoide do Laboratório de Investigação Médica 28 (LIM 28) da FMUSP. Livre-docente pelo Departamento de Cirurgia da FMUSP. Fábio Meleipe de Miranda Médico Oncologista do Hospital Central do Exército (HCE). Médico Oncologista do Oncologia D’Or.

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Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo Hemo-Rio, RJ. Especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Médico pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Fábio Roberto Fin Chefe do Unacon do Hospital São Vicente, Curitiba, PR. Chefe do Departamento de Oncologia Ginecológica do Hospital São Vicente. Felice Riccardi Mestre em Patologia pela Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA/UCSPA). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Felipe Augusto Cruz Lopes Miranda Cirurgião Oncológico do Hospital do Câncer de Pernambuco. Felipe D’Almeida Costa Médico do Departamento de Patologia do A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Fernanda Garozzo Velloni Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fernanda Kelly Marques de Souza Adriano Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Membro da International Society of Pediatric Surgical Oncology (IPSO). Coordenadora Latino Americana da Comissão “Young Members – IPSO”. Cirurgiã Pediátrica Oncológica no Instituto de Oncologia Pediátrica do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (IOP – GRAACC) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fernando Augusto Vasconcelos Santos Cirurgião Oncológico. Fernando de Paiva Araújo Anestesiologista. Mestre em Neurologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento (CET-SBA) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Fernando Korkes Doutor e Pós-doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Fellowship em Urologia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica pela Harvard Medical School (BIDMC). Especialista (Residência Médica) em Urologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Chefe do Serviço de Uro-Oncologia da FMABC. Vice-diretor Clínico e Coordenador do Setor de Urologia do Hospital Vila Santa Catarina, do Hospital Israelita Albert Einstein. Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Fernando Luiz Dias Chefe da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Professor Titular do Curso de Pós-gradua­ ção em Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Fernando Vaz Agarez Médico Patologista do Laboratório Agarez Patologia Cirúrgica e Molecular. Especialista (Residência Médica) em Patologia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular da Sociedade Europeia de Patologia (ESP). Membro Titular da Academia Americana e Canadense de Patologia. Flavia Martins Costa Doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Adjunta do Departamento de Radiologia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FMUFRJ). Título de Especialista em Radiologia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Médica Radiologista Especialista em Oncologia do Sistema Musculoesquelético da Diagnósticos da América (Dasa) e Responsável pelo Setor de Ressonância Magnética da Dasa-RJ. Flávia Vasques Bittencourt Especialista (Residência Médica) em Dermatologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Mestre e Doutora em Medicina pela UFMG. Professora Associada da Faculdade de Medicina da UFMG. Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG. Flávio Cavarsan Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer de Goiás (HCG). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Coordenador do Centro de Oncologia Cutânea da Clínica Honcord, Goiânia. Diretor Executivo do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM). Membro da Comissão de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Flávio Duarte Sabino Cirurgião Oncológico e Coordenador do Grupo de Câncer de Estômago e Esôfago do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Doutorando em Oncologia pelo Inca. Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões (CBC) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil). Flávio Henrique Pereira Conte Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Staff do Serviço de Oncologia Cutânea e Sarcomas de Partes Moles do Hospital do Câncer de Londrina, PR. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Francisco Aparecido Belfort Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).

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Cirurgião Oncológico do Núcleo de Oncologia Cutânea do Hospital Sírio-Libanês. Membro Fundador do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Society of Surgical Oncology (SSO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Francisco Carlos do Nascimento Júnior Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Franco Yasuhiro Ito Médico Anestesiologista da Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Frederico Avellar Silveira Lucas Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Microcirurgia do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Tesoureiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (RJ). Frederico Teixeira Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Chefe de Grupo de Oncologia Cirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Especialista em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Geraldo José Souza Nascimento Membro Residente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Fundador do Capítulo Brasileiro da International Hepato-PancreatoBiliaryAssociation. Giane Nakamura Médica Anestesiologista Titular do Departamento de Anestesiologia do Hospital A.C.Camargo Cancer Center. Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Mestre em Anestesiologia pela Unesp. Gilmar Ferreira do Espírito Santo Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Glauco Baiocchi Neto Diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica e Coordenador do Centro de Referência de Tumores Ginecológicos do A.C.Camargo Cancer Center. Mestre e Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Glícia Campanharo Malheiros Especialista em Anatomia Patológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

Gabriel Manfro Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Clínica Cirúrgica da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Guilherme de Andrade Gagheggi Ravanini Professor Assistente do Departamento de Cirurgia da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (Unirio). Mestre em Videoendoscopia pela Unirio. Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do CBC e da SBCO.

Gabriel Osain Chaar Cirurgião Oncológico do grupo Meridional Saúde (ES) e do Hospital Evangélico de Vila Velha, ES.

Guilherme Fonteles Ritt Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Coordenador do Serviço de Ginecologia Oncológica do Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã Dulce. Cirurgião Oncológico da Clínica AMO (Assistência Multidisciplinar em Oncologia). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Gumercindo Leandro da Silva Filho Fundador da Liga Sul Maranhense de Combate ao Câncer. Consultor Técnico para Implantação dos Serviços de Radioterapia e Oncologia Clínica no Município de Imperatriz, MA. Fundador da Associação dos Médicos Residentes, Ex-residentes e Estagiários em Cancerologia do Estado do Ceará. Gustavo Cardoso Guimarães Coordenador Geral dos Departamentos Cirúrgicos Oncológicos e do Programa de Cirurgia Robótica da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Professor Convidado da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Coordenador e Professor do Programa de Pós-graduação em Cirurgia Robótica da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), MG. Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Gustavo de Castro Gouveia Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Título de Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Gustavo Ferreira Araruna Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestrando em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Gustavo Franco Carvalhal Doutor em Urologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Membro da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

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Gustavo Galvan Debiasi Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Professor da Disciplina de Clínica Cirúrgica na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM). Gustavo Gomes Mendes Médico Titular do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center. Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Gustavo Guitmann Coordenador do Departamento de Ginecologia Oncológica do Americas Medical City/Samaritano, RJ. Cirurgião Oncológico do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Gustavo Iglesias Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e do Hospital Federal de Bonsucesso. Gustavo Nader Marta Doutor e Pós-doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médico Titular do Departamento de Radioterapia do Hospital Sírio-­Libanês. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Gustavo Santiago Melhim Gattás Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Torácica pelo Hospital Júlia Kubitschek. Gustavo Stoduto Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer I José Alencar Gomes da Silva (Inca I). Helano Carioca Freitas Oncologista Clínico Titular do Núcleo de Oncologia Clínica do A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Oncologia Clínica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

Helena Alves Costa Pereira Médica Assistente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Médica Radiologista Torácica da Diagnósticos da América (Dasa) e no Hospital do Coração (HCOR). Henrique Braga Coordenador Médico Regional de Radioterapia do Grupo Oncoclínicas, RJ. Henrique de Campos Reis Galvão Fellow em Oncogenética pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Mestre em Genética Aplicada à Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Departamento de Oncogenética do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Herbert Ives Barretto Almeida Médico pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Hugo F. Köhler Médico do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Cancer Center. Humberto Carvalho de Matos Cirurgião Oncológico. Cirurgião Oncológico da Clínica Vitalià. Ian Barroso dos Santos Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Mestre em Oncologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Supervisor e Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Igor Correia de Farias Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestrando em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Titular do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Isaac Braullio Maia Delfino de Oliveira Cirurgião Oncológico. Membro do Serviço de Cirurgia Oncológica da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer. Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (Regional Rio Grande do Norte). Iunis Suzuki Especialização em Broncoscopia pelo National Cancer Center, Tóquio, Japão Doutora em Pneumologia pela Tokai University School of Medicine, Japão. Médica do Departamento de Cirurgia Torácica do A.C.Camargo Cancer Center. Título de Especialista em Pneumologia com área de atuação em Broncoscopia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Ivan Dunshee de Abranches Oliveira Santos Filho Fellow do Setor de Microcirurgia do Departamento de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellow do Melanoma Institute Australia, Sydney, Austrália. Ivan Galindo Cirurgião Oncológico. Izabella Costa Santos Vice-chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Cabeça e Pescoço do Inca. Doutora em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Inca. Jacob Kligerman Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Jadivan Leite de Oliveira Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Oncologia pelo Inca.

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Staff do Serviço de Tecido Ósseo e Conectivo (TOC) do Inca. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Janina Ferreira Loureiro Huguenin Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Jayme Quirino Caon Nobre Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pelo Hospital São José. Jeancarllo de Sousa Silva Cirurgião Oncológico do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas (HUGV-UFAM). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Professor de Cirurgia Oncológica pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), da Sociedade Europeia de Cirurgia Oncológica (Esso) e da Sociedade Internacional de Câncer Ginecológico (IGCS). Jeannie Delgado Oliveira Marinho Especializando (Residência Médica) em Cirurgia Torácica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Jeferson Luis Mattana Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertnet (HEG). Jefferson Luiz Gross Diretor do Núcleo de Pulmão e Tórax do A.C.Camargo Cancer Center. Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Jessica Marquet Silva Médica na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). João Augusto Lajus Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). João Douglas Nico Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Pio XII. João Francisco Recalde Rocha Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Coordenador do Grupo de Reimplantes e Microcirurgia do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN), RJ. João Guilherme Guerra Cabral Especialista (Residência Médica) em Endoscopia Digestiva pelo Hospital A.C.Camargo Cancer Center. João Lorenzo Bidart Sampaio Rocha Mestre em Ortopedia e Cirurgia Plástica Reparadora pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em Cirurgia Plástica pela Unifesp. Cirurgião Plástico da Fundação Hospitalar do Acre, Rio Branco, AC. Membro Titular Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). João Paulo Kawaoka Matushita Jr. Médico Radiologista Intervencionista do A.C.Camargo Cancer Center. Médico Radiologista Intervencionista do Grupo de Cirurgia Oncológica APTA, Pouso Alegre/MG. Título de Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice). Mestre em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FM-UFRJ). João Pedreira Duprat Neto Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Diretor de Departamento de Oncologia Cutânea do Hospital A.C.Camargo Cancer Center.

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João Rosa de Almeida Médico Anestesiologista do Hospital Universitário da Universidade de Juiz de Fora (UFJF). Jorge Guardiola Meinhardt Junior Cirurgião Oncológico e Preceptor da Residência do Hospital Santa Rita da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Preceptor Chefe da Residência de Cirurgia Geral do Hospital Ernesto Dornelles, Porto Alegre, RS. Segundo Secretário da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional Rio Grande do Sul) – Biênio 2020-2021. Jorge Mali Júnior Cirurgião Oncológico do Hospital do Câncer de Londrina. Mestre Medicina e Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina (Uel). Doutor em Gastroenterologia Cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenador da Residência Médica do Hospital do Câncer de Londrina. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Jorge Soares Lyra Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista (Residência Médica) em Oncologia Torácica pelo Inca. Professor Assistente de Cirurgia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA – Campus Imperatriz). Cirurgião Oncológico da Rede Oncoradium de Oncologia e do Hospital das Clínicas de Imperatriz. Diretor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). José Antônio de Souza Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão. Doutor em Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). Professor Associado IV (aposentado) de Cirurgia Pediátrica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ex-chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC.

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Membro Titular da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE). José Augusto Rinck Júnior Doutor em Clínica Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (FCM-Unicamp). Vice Coordenador do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo Cancer Center. Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBOC) e da European Society for Medical Oncology (Esmo).

Professor do Curso de Medicina do Centro Universitário Nove de Julho. Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). José Humberto Simões Corrêa Vice-diretor Financeiro e de Captação de Recursos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – Biênio 2019-2021.

José Cardoso Cavalcante Júnior Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

José Leite Coordenador Médico dos Serviços de PET-CT da Diagnósticos da América (Dasa), Regional-RJ. Mestre em Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Medicina Nuclear pela Universidade de Campinas (Unicamp). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.

José Cláudio Casali da Rocha Chefe do Serviço de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center, SP. Pós-doutor em Farmacogenética pelo St. Jude Children’s Research Hospital, EUA. Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

José Luiz Orlando Cirurgião Vascular e Radiologista Intervencionista. Membro da Sociedade Internacional para o Estudo das Anomalias Vasculares (ISSVA). Doutor em Radiologia pela Universidade de São Paulo (USP).

José Eduardo de Aguilar-Nascimento Mestre e Doutor pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). Doutorado sandwich pela University of London. Pós-doutor pela University of Wisconsin – USA. Diretor do Curso de Medicina do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), MT. Ex-professor Titular do Departamento de Cirurgia e Ex-vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Titular do Colégio Brasileiro de Cirur­giões (CBC) e da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Ex-presidente da Braspen/SBNPE (2016 a 2017). Criador do Projeto ACERTO.

José Orlando da Costa Filho Médico do Serviço de Cirurgia do Abdome do Instituto do Câncer do Ceará. Médico do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Walter Cantídeo da Universidade Federal do Ceará (UFC). Médico do Serviço de Cirurgia Geral e Cirurgia Oncológica do Hospital Geral Dr. César Cals.

José Geraldo Melo Bezerra Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). José Guilherme Vartanian Médico Assistente do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do A.C. Camargo Cancer Center.

José Roberto Vasconcelos de Podestá Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Coordenador do Programa de Detecção Precoce de Câncer de Boca do Hospital Santa Rita (Vitória, ES) e da Secretaria de Saúde do Espírito Santo. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Joyce Lisboa Freitas Cirurgiã Pediátrica do Hospital Municipal de Araguaína.

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Mestre em Cuidados Intensivos e Paliativos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Aperfeiçoamento em Oncologia Cirúrgica Pediátrica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão. Joyce Sant’Anna Barros Anestesiologista da Central de Anestesiologia de Imperatriz (Ceanest-MA). Mestranda pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Júlia Duarte de Souza Urologista. Juliana Celiberto Yoshitani Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Juliana de Almeida Figueiredo Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Juliana Silveira Lima de Castro Médica Assistente do Setor de Endoscopia Digestiva do A.C.Camargo Cancer Center. Título de Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). Especialista (Residência Médica) em Endoscopia Digestiva pelo A.C.Camargo Cancer Center. Especialista em Ecoendoscopia e Endoscopia da Via Biliopancreática pelo Hospital Nove de Julho.

de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Junea Caris de Oliveira Doutora em Oncologia pela Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor), Barretos. Mestre em Oncologia pela Universidade de São Paulo (USP). Cirurgiã Oncológica do Hospital Amaral Carvalho, Jaú, SP. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Karine Trindade Oncologista Clínica e Coordenadora do Instituto de Ensino e Pesquisa Oncocentro. Karolinne Correia Wanderlei Médica Anatomopatologista. Katia Hidemi Nishiyama Radiologista Torácica da Diagnósticos da América (Dasa) e do Hospital do Coração. Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp). Especialista (Complementação) em Diagnóstico de Tórax pelo Instituto de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Inrad-FMUSP). Laercio Gomes Lourenço Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital do Rim (Unifesp). Ex-presidente da Associação Brasileira de Câncer Gástrico (ABCG).

Juliano Carlos Sbalchiero Mestre em Tocoginecologia pela Universidade de Campinas (Unicamp). Médico do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF – UFRJ). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro Internacional da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica.

Larissa Silva Leitão Daroda Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Chefe e Regente do Serviço de Cirurgia Plástica da UFJF. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pelo Hospital da Lagoa, RJ. Especialista (Residência Médica) em Microcirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Juliano Rodrigues da Cunha Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional

Laura Carolina Lopez Claro Especialista (Residência Médica) em Anatomia Patológica pelo Hospital das

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Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). Título de Especialista em Anatomia Patológica pela Sociedade Brasileira de Patologia. Laura Maria Fogliatto Professora Assistente na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Mestre em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Patologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Hematologista na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Leandro Luongo Matos Professor Livre-docente pelo Departamento de Cirurgia (Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Cirurgião Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Pesquisador do Laboratório de Investigação Médica 28 (LIM 28) da FMUSP. Professor Associado da Disciplina de Clínica Cirúrgica na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Leandro Siqueira Corrêa Especialista em Cirurgia Oncológica Mestre em Medicina pela Santa Casa de Misericórdia de Misericórdia de Belo Horizonte. Cirurgião Oncológico do Serviço Abdomino/Pélvico do Hospital do Câncer de Muriaé, MG. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil). Lenuce Ribeiro Aziz Ydy Cirurgiã Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Mestre em Ciências da Saúde pela UFMT.

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Leonaldson dos Santos Castro Cirurgião Oncológico da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Cirurgião Oncológico do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN). Doutor em Cirurgia Abdominal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Cirurgia Abdominal pela UFRJ.

Lucas Mendes Nogueira Nogueira Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Membro do Grupo de Urologia Oncológica e Coordenador de Pesquisa Clínica em Urologia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Diretor da Escola Superior de Urologia (SBU). Fellowship em Urologia no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, EUA.

Doutorando em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de Especialista em Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Especialista (Residência Médica) em Clínica Médica e Geriatria pela FMUSP. Graduado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP).

Leonardo de Sousa Santos Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Cirurgião Oncológico do Grupo Oncoclínicas, DF. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Luciana Santana Lima Mestre em Saúde Materno-infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip). Cirurgiã Pediátrica e Coordenadora do Departamento de Cirurgia Pediátrica do Imip.

Luiz Antonio Mondadori Médico Anestesiologista Titular da Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

Ludmilla Thomé Domingos Chinen Mestre em Imunologia pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP–UFG). Doutora em Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Pesquisadora Sênior do A.C.Camargo Cancer Center.

Luiz Antonio Negrão Dias Médico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Mestre em Oncologia pela Universidade de São Paulo (USP).

Leonardo Jacomo Valadares Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Leonardo Kayat Bittencourt Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Mestre e Doutor em Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Vice-chair of Innovation, Department of Radiology, University Hospitals, Cleveland, Ohio. Linei A. B. D. Urban Coordenadora da Comissão de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia. Mestre em Medicina (Clínica Cirúrgica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Lucas Adalberto Geraldi Zanini Cirurgião Oncológico do Centro de Alta Complexidade em Oncologia de Ijuí, RS. Mestre em Atenção Integral à Saúde pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). Docente da Faculdade de Medicina da Unijuí. Lucas de Mattos Lopes Especializando (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Luis César Bredt Cirurgião Oncológico do Serviço de Cirurgia Hepatobiliar e Transplante Hepático do Hospital do Câncer UOPECCAN, Cascavel, PR, Mestre em Biociências e Saúde pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Doutorando em Biociências e Saúde pela Unioeste. Professor-assistente em Cirurgia Geral da Unioeste. Luisa Ciucci Biagioni Cirurgiã Vascular, Endovascular e Ultrassonografista Vascular. Membro da Sociedade Internacional para o Estudo das Anomalias Vasculares (ISSVA). Mestre em Ciência da Saúde pelo Hospital Israelita Albert Eistein. Luiz Antonio Gil Junior Médico do Núcleo de Geriatria e Pronto Atendimento Geriátrico Especializado do Hospital Sírio-Libanês. Membro da Sociedade Internacional de Oncogeriatria.

Luiz Fernando Mazzini Gomes Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Luiz Fernando Nunes Doutor em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular do Grupo Brasileiro de Melanoma. Luiz Paulo Kowalski Professor Titular de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Doutor em Medicina (Otorrinolaringologia) pela Universidade de São Paulo (USP). Livre-docente em Oncologia pela FMUSP.

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Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (2006-2007). Magda de Souza da Conceição Mestre em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médica Infectologista do Hospital Federal da Lagoa (RJ) e do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Maíra de Oliveira Sarpi Radiologista de Cabeça e Pescoço da Diagnósticos da América (Dasa/Alta Excelência Diagnóstica). Médica Assistente do Grupo de Cabeça e Pescoço do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InRad/HC-FMUSP). Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior Cirurgião Oncológico da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON/AM). Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Manoel Rodrigues de Andrade Neto Preceptor de Residência de Cirurgia Oncológica pelo Hospital de Câncer de Pernambuco e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Coordenador da Residencia Médica do Hospital de Câncer de Pernambuco. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Manuel Caitano Dias Ferreira Maia Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ex-Research Fellow de Oncologia Geniturinária do City of Hope Cancer Center, Califórnia, EUA. Coordenador do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Porto Dias, Belém, PA. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Marcela Caetano Cammarota Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Membro da American Society of Plastic Surgeons. Membro da Diretoria Nacional (Diretora do Departamento de Comunicação) da

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Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Coordenadora da Residência de Cirurgia Plástica do Hospital Daher Lago Sul. Marcelo Bentancor Lontra Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica no Grupo Hospitalar Conceição. Marcelo de Andrade Vieira Mestre e Doutor em Oncologia pelo Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro da Sociedade de Ginecologia Oncológica Mundial (SGO). Marcelo Moreira Cardoso Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Membro Associado do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBR). Membro da American Society of Plastic Surgeons (ASPS). Marcelo Sá de Araújo Professor Assistente de Cirurgia Geral na Universidade Federal Fluminense (UFF). Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/UFF). Coordenador da Comissão de Tumores Ósseos e Partes Moles da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Título de Especialista pela SBCO. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Marciano Anghinoni Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Diretor de Ensino e Residência Médica da SBCO (Biênio 2019-2021). Márcio Carmona Marques Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Titular do Departamento de Cirurgia do Trato Gastrointestinal e Preceptor da Residência Médica de Cirurgia Oncológica do Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho.

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Márcio Fernando Boff Chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Mãe de Deus. Ex-presidente do Capítulo Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Capítulo Rio Grande do Sul). Marcio Ricardo Taveira Garcia Médico Radiologista Coordenador do Grupo de Cabeça e Pescoço da Diagnósticos da América (Dasa/Alta Excelência Diagnóstica). Márcio Tadeu Vieira de Brito Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médico Radiologista do Inca. Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Marco A. V. Kulcsar Livre Docente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Chefe de Clínica Cirúrgica de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Marco Antonio Corrêa Guimarães Filho Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral e do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade Estadal do Rio de Janeiro (UERJ). Médico do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirúrgiões (CBC), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Capítulo Brasileiro da International Hepato-Pancreato-Biliary Association (CB-IHPBA). Especialista (Residência Médica) em Oncologia Cirúrgica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Marco Antonio Ricci Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Marco Maricevich Professor Assistente de Cirurgia Plástica e Microcirurgia do Baylor College of Medicine, EUA. Marcos Gonçalves Adriano Junior Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Integrante da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – Regional São Paulo. Tutor Nacional da Cirurgia Oncológica da Operadora de Saúde Prevent Senior (Brasil) e Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica do Núcleo de Oncologia da Operadora de Saúde Prevent Senior/Hospitais Sancta Maggiore em São Paulo, SP. Marcos Pedro Guedes Camandaroba Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Titular do Departamento da Oncologia Clínica do A.C.Camargo Cancer Center. Marcos Santos Radioterapeuta do Grupo CONFIAR, Goiânia, GO. Marcos Vieira Godinho Médico Radiologista do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e da Diagnósticos da América (Dasa). Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia/Associação Médica Brasileira (CBR/AMB). Marcus Simões Castilho Radio-oncologista da Radiocare/Hospital Felício Rocho e Oncobio, MG. Secretário-geral da Sociedade Brasileira de Radioterapia (Triênio 2017-2020). Marcus Vinicius Bonifácio Baranauskas Cirurgião do Núcleo de Tumores Torácicos do A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Marcus Vinicius M. Valadão da Silva Doutor em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

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Mestre em Cirurgia Gastrointestinal pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Cirurgião Oncológico do Serviço de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Inca. Coordenador do Grupo de Câncer Colorretal do Serviço de Cirurgia AbdominoPélvica do Inca. Maria Carolina Pinheiro Pessoa Landesmann Mestre e Doutora em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Título de Especialista em Medicina Nu­clear pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Professora Adjunta do Departamento de Radiologia da UFRJ. Membro Titular da SBMN. Maria Cecilia Closs Ono Professora Adjunto III do Departamento de Cirurgia (Disciplina de Cirurgia Plástica) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre e Doutora em Clínica Cirúrgica pela UFPR. Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial (ABCCMF). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas da UFPR. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica e Reconstrutora pelo Hospital de Clínicas da UFPR. Maria Fernanda Arruda Almeida Médica Radiologista do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center. Doutora em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Maria Letícia Gobo Silva Título de Especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Mestre em Ciências (área de Oncologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C. Camargo Cancer Center). Médica do Departamento de Radioterapia do A.C.Camargo Cancer Center. Mariana Iucif Oliveira Vieira Médica Anatomopatologista.

Mariana Moraes Pereira das Neves Araújo Coordenadora do Serviço de Dor do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Título de Especialista em Anestesiologia com Área de Atuação em Medicina da Dor (SBA/AMB). Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Medicina Intervencionista em Dor (World Institute of Pain/WIP) – Fellow of Interventional Pain Practice (Fipp). Marilho Tadeu Dornelas Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mestre em Saúde pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor do Departamento de Cirurgia da UFJF. Marina Azzi Quintanilha Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Título de Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCP). Mário Feitoza de Carvalho Freitas Filho Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho (ICAVC). Mario Rino Martins Cirurgião Oncológico do Real Instituto de Cirurgia Oncológica no Hospital do Câncer de Pernambuco. Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mário Vinícius A. A. Bernardes Doutor em Clínica Cirúrgica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica – Regional Mato Grosso. Cirurgião Oncológico no Hospital 13 de Maio – Sorriso/MT.

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Responsável Técnico do Instituto do Câncer Brasil – Unidade Sorriso/MT. Marta Nassif Pereira Lima Radio-oncologista do Hospital Moinhos de Vento. Chefe do Serviço de Radioterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Maurício Barcelos Costa Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Medicina Tropical pela UFG. Maurício Fraga da Silva Responsável Técnico do Serviço de Radioterapia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radioterapia. Maurício Kauark Amoedo Médico Radiologista da RadioClinic Salvador. Médico Radiologista da Santa Casa de Misericórdia da Bahia. Título de Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice). Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mauricio Macedo Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em Cirurgia pela Unifesp. Título de Especialista em Cirurgia Pediá­ trica pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Ciperj). Título de Especialista em Videocirurgia pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (Sobracil).

Médico Radioterapeuta do Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio), Fortaleza, CE. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radioterapia. Mauro Monteiro Correia Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Doutor em Medicina (Cirurgia Geral) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mauro Pereira de Azevedo Médico Anestesiologista Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Naval Marcílio Dias, RJ. Primeiro-secretário da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro (Saerj). Max Senna Mano Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Médico Oncologista e Líder de Câncer de Mama no Grupo Oncoclínicas. Maximiliano Cadamuro Neto Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pela Fundação Pio XII. Michel Jamil Chebel Coordenador Cirurgia Oncológica e Cirurgia Robótica do Uberlândia Medical Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Mauricio Romano Fellow em Cirurgia Reconstrutora Mamaria pelo Instituto Europeu de Oncologia (IEO), Milão, Itália. Cirurgião Oncológico da Unacom, Santa Rosa, RS.

Miguel Angelo Rodrigues Brandão Mestre em Patologia Humana pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Coordenador de Cirurgia Oncológica da Clínica AMO (Assistência Multidisciplinar em Oncologia). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Fellow of the American College of Surgeons (ACS). Fellow of the Society of Surgical Oncology (SSO).

Mauro Cabral de Rosalmeida Especialista (Residência Médica) em Radioterapia pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP).

Milena Ribeiral Matos Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pelo Hospital Amaral Carvalho, Jaú, SP.

Maurício Murce Urologista do Núcleo de Urologia do A.C. Camargo Cancer Center.

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Oncologista Clínica da Clínica Solus Oncologia, Juiz de Fora, MG. Milhem Jameledien Morais Kansaon Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Instituto Mário Penna. Miriam de Melo Melquíades Especialista (Residência Médica) em Oncologia Pediátrica pelo Instituto Social Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Mônica Lúcia Rodrigues Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mestre em Ciências (Oncologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Médica Responsável pelo Serviço de Microcirurgia Reconstrutiva do A.C.Camargo Cancer Center. Murilo de Almeida Luz Titular do Serviço de Cirurgia Abdominal do Hospital Erasto Gaetner, Curitiba, PR. Fellowship em Urologia Oncológica, Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica pela McGill University, Canadá. Nario Rodolfo Takimoto Chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Foz do Iguaçu, PR. Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Nathália Villarins Pedrosa Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Nathan Harmuch Kohl Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner. Nickson Della Giustina Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital Erasto Gaertner. Nilceana Maya Aires Freitas Mestre e Doutora em Ciência da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Médica Titular do Serviço de Radioterapia da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG) – Hospital Araújo Jorge, Goiânia, GO. Secretária Geral da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Odilon de Souza Filho Cirurgião do Serviço de Cirurgia Abdomino-pélvica do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Sócio-fundador e Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Olavo Magalhães Picanço Junior Doutor em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). Mestre em Ciências no Programa de Gastroenterologia Cirúrgica da EPMUnifesp. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Professor de Cirurgia Geral do Curso de Medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Patrícia da Costa Câmara Cirurgiã Oncológica e Chefe do Hospital Santo Antônio (Unacon) da Fundação Hospitalar de Blumenau. Cirurgiã Oncológica do Hospital Santa Satarina de Blumenau. Patrícia Patury Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Especialista em Cirurgia Robótica pela Intuitive Surgical da Vinci System, Columbia, EUA. Doutoranda em Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz). Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Cirurgiã Oncológica do Departamento de Ginecologia do Inca. Paul H. Sugarbaker Chefe do Peritoneal Surface Malignancy Program and the Director of the Center for Gastrointestinal Malignancies at the Washington Hospital Center in Washington, DC, EUA.

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Paula Fatturi Moretz-sohn Carminatti Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médica Assistente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Naval Marcílio Dias, RJ. Paula Nicole Vieira Pinto Barbosa Médica Radiologista do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center. Título de Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice). Doutora em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Paulo de Moraes Antunes Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Fellow em Medicina Interna pela United Health Group. Radiologista da Equipe de Medicina Interna da United Health Group, Niterói D’Or e Centro de Imagem Icaraí. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Paulo Eloi Leitao de Castro Matos Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestrando em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Cirurgião Titular do Serviço de Cirurgia do Hospital Monte Klinikum e Otoclínica em Fortaleza, Ceará. Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional Ceará). Paulo Gonçalves de Oliveira Junior Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral e Vascular pelo Hospital Heliópolis. Médico Assistente da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e do Hospital Monte Sinai. Médico pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Paulo Gustavo Limeira Nobre de Lacerda Fellowship em PET-CT pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médico Nuclear do Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ). Médico Nuclear da Clínica de Medicina Nuclear Villela Pedras – Rio de Janeiro, RJ. Paulo Henrique de Souza Fernandes Vice-diretor Científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Paulo Henrique Domingues Miranda Brandão Cirurgião Geral pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Cirurgião Oncológico pelo A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Doutorando em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião Oncológico da Clínica Unionco, Real Instituto de Cirurgia Oncológica e Hospital Barão de Lucena, Recife, PE. Paulo Henrique Zanvettor Chefe do Serviço de Ginecologia Oncológica do Hospital Aristides Maltez, Salvador, BA. Mestre em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Paulo Pimentel de Assumpção Professor Associado da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor em Biologia Molecular pela UFPA. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Paulo Roberto Mendonça Junior Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Gerente da Cirurgia Oncológica da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Paulo Roberto Stevanato Filho Cirurgião Oncológico do Núcleo de Tumores Colorretais e Sarcoma do A.C.Camargo Cancer Center.

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Doutorado em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Coordenador da Residência Médica de Cirurgia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center. Presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional São Paulo). Pedro Eder Portari Filho Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Chefe da Cirurgia Geral do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle – Unirio. Supervisor do programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle – Unirio. Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Vice-presidente Nacional do CBC. Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Pedro Henrique Esteves Gonçalves Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral pelo Hospital Universitário Clementina Fraga Filho da Universidade Federal Fluminense (HUCFF – UFRJ). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Pedro Henrique Faria Silva Trocoli Couto Mestre em Ciências Aplicadas à Cirurgia e Oftalmologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Pedro Soler Coltro Pós-doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela FMUSP. Especialização pela Harvard University e Yale University. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pela FMUSP. Professor de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Phillipe Geraldo Teixeira de Abreu Reis Pós-doutor em Transplante Abdominal e Câncer de Fígado na Universidade de Toronto. Doutor em Ciências da Saúde (Cirurgia Hepática) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Mestre em Pesquisa em Cirurgia pela FCMSCSP. Especializando em Cirurgia de Transplante Abdominal pela Universidade de Miami, Miami Transplant Institute, Jackson Memorial Hospital, EUA. Priscila Rezende Radiologista. Rachel Simoes Pimenta Riechelmann Doutora em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (USP). Diretora do Departamento de Oncologia Clínica do A.C.Camargo Cancer Center. Presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais. Rafael Deyl Chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio.

Pedro Henrique Mendes Figueiredo Cirurgião Oncológico do Hospital Santa Paula, São Paulo, SP.

Rafael Horácio de Brito Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Título de Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC).

Pedro Romanelli de Castro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Coordenador do Serviço de Urologia do Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais.

Rafael Maia de Sousa Especialista (Residência Médica) em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital Ophir Loyola. Cirurgião Oncológico do Hospital Ophir Loyola, Belém, PA.

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Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Rafael Mamoru Carneiro Tutihashi Cirurgião Plástico da Equipe de Reconstrução de Cabeça e Pescoço do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Doutor em Cirurgia pela Universidade de São Paulo (USP). Graduação e Especialização (Residência Médica) pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. (HC-FMUSP). Rafael Moreira Cobo Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Hospital Federal de Bonsucesso, RJ. Médico Radiologista do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Rafael Oliveira Albagli Coordenador do Grupo de Pâncreas do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Rafael Oliveira de Souza Cirurgião Oncológico Sênior da Santa Casa de Campo Grande, MS. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Presidente da Regional Mato Grosso do Sul da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Regional Mato Grosso do Sul). Rafael Seitenfus Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Coordenador do Programa de Doenças Peritoneais do Hospital Santa Rita da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Rafael Vieira Kwiatkowski Cirurgião Oncológico. Cirurgião Oncológico do Hospital Santa Casa de Pelotas, RS. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Rafaela Sousa Argones Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).

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Médica Radiologista da Clínica Image, Hospital São Rafael e Hospital Cardiopulmonar. Raíssa Quaiatti Antonelli Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pela Unicamp. Fellowship em Cirurgia Plástica Reconstrutora e Microcirurgia Oncológica no Hospital do Amor, Barretos, SP. Ranyell Matheus Spencer Sobreira Batista Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Cancerologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Raphael Leonardo Cunha de Araujo Professor Adjunto de Gastrocirurgia na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp). Rayane Marques Cardoso Cirurgiã Oncológica do Hospital Regional de Taguatinga, DF. Reitan Ribeiro Cirurgião Oncológico do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Especialista (Residência Médica) em Oncologia Cirúrgica pelo Hospital Erasto Gaertner – Hospital do Câncer do Paraná. Renan Bezerra Lira Titular do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Renata Fockink dos Anjos Especialista (Residência Médica) em Medicina Nuclear pela Universidade de Campinas (Unicamp). Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Hospital Universitário de Brasília/Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Ciências da Saúde pela UnB. Médica Nuclear e Radiologista da Medicina Nuclear e PET/CT da Diagnósticos da América (Dasa-SP).

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Membro Titular da Sociedade Brasileira e Medicina Nuclear (SBMN) e do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Renato Cagnacci Neto Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Vice Coordenador da Residência de Cirurgia Oncológica do Hospital A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Renato Marchiori Bakos Mestre e Doutor em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista (Residência Médica) em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Renato Mazon Lima Verde Leal Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Titular do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Segundo Secretário da Regional Ceará da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBNO – Regional Ceará). Renato Morato Zanatto Doutorando em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mestre em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar pela Unifesp. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Cirurgião dos Departamentos de Gastrocirurgia e de Pele do Hospital Amaral Carvalho. Coordenador da Comissão de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – 2019-2021.

Renato Moretti Marques Pós-doutor em Ginecologia Oncológica pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). Coordenador do Serviço de Ginecologia Oncológica do Hospital Municipal Vila Santa Catarina (HMVSC), Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). Membro Titular da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). René Aloisio da Costa Vieira Cirurgião Oncológico no Hospital de Câncer de Muriaé, MG. Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Doutor em Ciências (Oncologia) pela FMUSP. Pós-doutor em Tocoginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Botucatu). Reni Cecília Lopes Moreira Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Geral (Oncologia) pelo Instituto Mário Penna, Belo Horizonte, MG. Ricardo Cesar Fogaroli Especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT). Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Titular do Departamento de Radioterapia do A.C.Camargo Cancer Center, SP. Ricardo dos Reis Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Médico Ginecologista Oncológico do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Ricardo Karam Kalil Especialista em Clínica e Patologia de Tumores Ósseos pela Albany University Medical Center, EUA.

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Consultor em Patologia Ortopédica do Hospital Moinhos de Vento, RS. Member-at-large, Executive Committee, International Skeletal Society.

de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médica Oncologista Pediátrica do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon).

Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Ricardo Lanzetta Haack Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Mestre e Doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Professor Adjunto e Chefe do Departamento de Cirurgia Geral da UFPEL. Professor de Cirurgia da Universidade Católica de Pelotas.

Roberta Oliveira de Almeida Médica Anestesiologista do Hospital das Forças Armadas (HFA). Médica Anestesiologista do Hospital Daher, DF.

Robertson Correia Bernardo Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo CBR/AMB. Certificado de Atuação em Neurorradiologia pelo CBR/AMB. Formação (AFSA) em Neurorradiologia – Universidade de Estrasburgo, França. Membro Correspondente da Sociedade Europeia de Radiologia. Médico Radiologista do Hospital Unimed – Centro Integrado de Imagem – Poços de Caldas, MG. Médico Radiologista da D-Rádio Imagens Sul de Minas.

Ricardo Mai Rocha Especialista (Residência Médica) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (HUCAM-UFES) e da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (AFECC) do Hospital Santa Rita de Cássia. Ricardo Vianna de Carvalho Serviço de Cirurgia Pediátrica Oncológica e Coordenador do Núcleo de Segurança do Paciente (NISP-HC1) do HC I do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rinaldo Danesi Pinto Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor de Cirurgia da Fundação Universidade Regional de Blumenau. Cirurgião Oncológico dos Serviços de Oncologia do Hospital Santa Catarina e Hospital Santo Antônio de Blumenau. Rinaldo Gonçalves da Silva Mestre em Medicina (Cirurgia Geral) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Cirurgião Visitante (Cirurgia Hepática) no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Nova Iorque, EUA. Rita Ferrúa Farias de Oliveira Especialista (Residência Médica) em Oncologia Pediátrica pelo Instituto Nacional

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Roberto André Torres de Vasconcelos Especialista (Residência Médica) em Oncologia Ortopédica – Tecido Ósseo-conectivo – pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre e Doutor em Neurologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Subchefe da Seção de Tecido Ósseo-conectivo do Inca. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica (ABOO). Roberto Araújo Lima Titular da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Diretor do Hospital de Câncer 1 – Inca. Roberto Blasbalg Doutor em Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Diretor Médico da Diagnósticos da América (Dasa-SP). Roberto Heleno Lopes Cirurgião Oncológico do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Universitário de Juiz de Fora. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica. Membro da European Society of Surgical Oncology. Roberto Queiroz Gurgel Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Responsável Técnico pelo Centro de Oncologia da Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia.

Robson Aparecido dos Santos Boni Doutor em Ciências da Saúde pela Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Mestre em Biologia Celular e Estrutural com Concentração em Anatomia e Neuroanatomia pela Universidade de Campinas (Unicamp). Professor de Anatomia e Neuroanatomia Estrutural e Funcional do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (Facisb). Robson Freitas de Moura Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Dom Pedro de Alcântara, BA. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Especialista em Cancerologia pela SBC. Especialista em Cirurgia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Digestiva. Rodrigo Afonso da Silva Sardenberg Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Rodrigo Baretta Cirurgião Oncológico do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e Centro de Pesquisas Oncológicas, Florianópolis, SC.

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Rodrigo Chaves Ribeiro Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenador do Departamento de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Professor na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (Facisb). Rodrigo da Silva Teixeira Cirurgião Oncológico. Rodrigo de Morais Hanriot Especialista (Residência Médica) em Radioterapia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). MBA em Gestão de Saúde pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP). Diretor do Departamento de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, SP. Membro Internacional da Sociedade Americana de Oncologia de Radiação (American Society for Radiation Oncology [Astro]) e da Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia (European Society for Radiotherapy and Oncology [Estro]). Rodrigo De Pieri Coan Cirurgião Oncológico pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro da Sociedade Europeia de Cirurgia Oncológica (Esso). Rodrigo Munhoz Oncologista Clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Rodrigo Otavio de Castro Araujo Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Rodrigo Santa Cruz Guindalini Oncologista Clínico e Oncogeneticista da Oncologia D’Or. Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Rodrigo Santos de Castro Cirurgião Oncológico do Hospital de Base do Distrito Federal.

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Título de Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Rodrigo Vianna Doutor em Medicina (Cirurgia do Aparelho Digestivo) pela Universidade de São Paulo (USP). Diretor do Miami Transplant Institute, Professor e Chefe do Adult and Pediatric Liver and Gastrointestinal Transplantation the Andreas Tzakis Chair in Transplant Surgery, Department of Surgery, University of Miami, Jackson Memorial Hospital, Miami Transplant Institute. Roger Krüger de Lima Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião Oncológico do Hospital Santo Antônio e Santa Catarina, Blumenau. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Rogério Zaia Pinetti Especialista (Residência Médica) em Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Romeu Ferreira Daroda Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pelo Hospital da Lagoa, RJ. Rômulo Augusto da Silveira Doutor em Biotecnologia (Renorbio) pela Universidade Estadual do Ceará (UEC). Chefe do Serviço da Urologia da Irmandade Beneficente da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza. Ronald Kool PhD. Candidate, McGill University, Montreal, QC, Canadá. Cirurgião do Serviço de Cirurgia Abdominal do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Ronaldo N. Toledo Médico Otorrinolaringologista do A.C.Camargo Cancer Center. Rosângela Pereira Maciel Médica Radiologista do Grupo de Tórax da Diagnósticos da América (Dasa-SP). Médica Assistente do Setor de Imagem do Instituto do Câncer do Estado de São

Paulo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Icesp/HC-FMUSP). Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagens pelo Instituto de Radiologia do HC-FMUSP. Médica pela FMUSP. Rosilene Jara Reis Mestre e Doutora em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Rosyane Rena de Freitas Mestre e Doutora em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Coordenadora do Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital São Francisco de Assis, Jacareí, SP. Cirurgiã Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Rubens Chojniak Diretor do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center. Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Especialista (Residência Médica) em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Rudolf Nunes Köbig Chefe CAE do Serviço de Microcirurgia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Sabas Carlos Vieira Doutor em Toco ginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestre em Ciências Médicas pela Unicamp. Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Cirurgião Oncológico e Mastologista da Clínica Oncocenter, Teresina, PI. Samantha Mucci Doutora em Medicina (Otorrinolaringologia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica pela Unifesp. Psicóloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Samuel Aguiar Junior Mestre e Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Seiji Miyata Especialista (Residência Médica) em Cirurgia (Oncologia) Instituto Mineiro de Oncologia João Resende Alves. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncologica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Membro da Equipe de Cirurgia Oncológica do Hospital Mário Penna. Sérgio Alexandre de Almeida dos Reis Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Fellow do American College of Surgeons. Silvio Melo Torres Titular do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Simone de Campos Vieira Abib Doutora em Cirurgia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Professora Adjunta Livre Docente do Departamento de Cirurgia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto de Oncologia Pediátrica do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (IOP-GRAACC) da Unifesp. Presidente da International Society of Paediatric Surgical Oncology (IPSO). Simone de Oliveira Coelho Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

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Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Chefe Substituta da Seção de Cirurgia Pediátrica Oncológica do Inca. Membro da International Society of Paediatric Surgical Oncology (IPSO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe). Membro Titular da Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de Janeiro (Ciperj). Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Soraia Ale Souza Médica Radiologista do grupo Dasa/Alta Excelência Diagnóstica. Médica Assistente do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e Doutora em Radiologia pelo Departamento de Imagem da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp). Spencer Marcantonio Camargo Doutor em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Stênio Zequi Head do Núcleo de Urologia do A.C.Camargo Cancer Center. Livre-docente pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP-RP). Fundador e Coordenador do Latin American Renal Cancer Group (LARCG). Talitha Costa Bonates Ginocologista e Obstetra. Tarcisio Jose Cysneiros da Costa Reis Mestre e Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tatiane Neto Barbosa Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Tatyene Nehrer de Oliveira Especialista em Cuidados Paliativos pela Faculdade Unimed.

Especialista em Cancerologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). Especialista em Cuidados Paliativos pela Sociedade Brasileira de Cuidados Paliativos (ANCP). Telma Carolina Ritter de Gregorio Cirurgiã Plástica. Terence Pires de Farias Pesquisador e Titular da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Professor Assistente do Curso de Pósgraduação em Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Doutor em Oncologia pelo Inca. Teresa Cristina da Silva dos Reis Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Thaís Manfrinato Miola Nutricionista Supervisora de Nutrição Clínica do A.C.Camargo Cancer Center. Doutora em Ciências (Oncologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Mestre em Ciências (Oncologia) pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Coordenadora do Programa de Residência em Nutrição Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center. Thales Paulo Batista Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Theodora Karnakis Coordenadora da Oncogeriatria Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp/FMUSP). Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Especialização (Residência Médica) em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialização (Residência Médica) em Geriatria pala FMUSP. Título de Especialista em Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologogia (SBGG). Médica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Médico Titular do Núcleo de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center Hospital.

Thiago Borges Marques Santana Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Médico Titular do Departamento de Urooncologia do A.C.Camargo Cancer Center. Associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Colaborador da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Valter Alvarenga Junior Cirurgião Oncológico do Hospital Câncer III do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre e Doutor em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

Thiago Costa Pires Especialista em Cirurgia Oncológica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer. Cirurgião Oncológico no Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Thiago Francischetto Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Mestre em Oncologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/Inca (UFRJ/Inca). Professor do Departamento de Cirurgia e Anestesia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Thiago Guimarães Mattos de Souza Médico da Oncológica Clínica Médica de Manaus e Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Tiago Auatt Paes Remonti Cirurgião Oncológico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Tiago Santoro Bezerra Mestre em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center Hospital).

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Tomás Mansur Duarte de Miranda Marques Titular do Departamento de Tumores Colorretais A.C.Camargo Cancer Center. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Vandré Cabral Gomes Carneiro Cirurgião Oncológico do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP-PE). Coordenador do Departamento de Cirurgia Pélvica (Oncoginecologia) do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center Hospital). Veridiana Pires de Camargo Oncologista Clínica. Assistente da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Victor Augusto Thomé Grillo Cirurgião Plástico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pela Universidade de São Paulo (USP). Victor Hugo Fonseca de Jesus Mestre em Ciências Médicas pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Victor Hugo Ribeiro Vieira Cirurgião dos Serviços de Transplante Hepático dos Hospitais Quinta D’Or e Copa D’Or, RJ. Membro da Comissão Hepatobiliar da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Vilani Kremer Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica Pediátrica pelo Instituto

Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Médica Assistente em Cirurgia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Coordenadora de Oncologia da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE). Vinícius Basso Preti Mestre em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Vinicius de Lima Vazquez Doutor em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Cirurgião, Diretor de Extensão, Coordenador do Grupo de Pesquisa em Melanomas e Coordenador do Núcleo de Apoio ao Pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Amor, Barretos, SP. Ex-fellow do Washington Cancer Center, USA. Vinicius La Rocca Vieira Título de Especialista em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Vinícius Lorandi Oncologista Clínico. Preceptor dos Programas de Residência Médica dos Hospitais Mãe de Deus e São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Vinicius Negri Dall’Inha Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). Responsável Técnico pelo Setor de Oncologia e Chefe do Departamento de Cirurgia Oncológica do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, São Miguel do Oeste, SC. Virgílio Souza e Silva Especialista (Residência Médica) em Oncologia Clínica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Vitor Hugo Fonseca de Jesus Codiretor do Centro de Referência de Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo Cancer Center.

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Vívian Pacheco de Lemos Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Plástica pelo Hospital da Baleia, MG. Especialista em Microcirurgia no Hospital da Beneficência Portuguesa, SP. Mestre em Ciências da Saúde pelo Hospital da Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Viviane Rezende de Oliveira Médica Assistente da Ginecologia Oncológica do Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (UnB). Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO – Capítulo DF). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima Titular do Departamento de Oncologia Clínica do A.C.Camargo Cancer Center. Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Membro do American Society of Clinical Oncology (ASCO), do International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), do European Society of Medical Oncology (ESMO), da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) e do Latin American Clinical Oncology Group (LACOG). Vladmir Pinheiro de Oliveira Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

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Wagner Santana Cerqueira Médico Radiologista do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center. Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia/Associação Médica Brasileira (CBR/AMB).

Membro da Society of Surgical Oncology (SSO). Membro da European Society of Surgical Oncology (Esso). Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).

Walberto de Azevedo Souza Junior Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenador da Residência em Cirurgia Pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC. Presidente da Sociedade Catarinense de Cirurgia Pediátrica. Título de Especialista em Cirurgia Pediá­ trica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE).

William Augusto Casteleins Mestre em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Médico da Equipe de Malignidades Peritoneais do Hospital Marcelino Champagnat.

Walter Henriques da Costa Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Membro Titular do Núcleo de Urologia do A.C.Camargo Cancer Center. Professor da Disciplina de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Wesley Pereira Andrade Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.

William Casagrande Sanches Oncologista Clínico do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, São Miguel do Oeste, SC. Willian Ricardo Camarço da Silva Professor do Departamento de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Wilson Chubassi de Aveiro Cirurgião Oncológico. Wilson Luiz da Costa Junior Mestre e Doutor em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Pós-doutor pelo Departamento de Epidemiologia da Baylor College of Medicine, Houston, EUA. Staff do Serviço de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center.

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Dedicatória

Cabe à Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), em sua excelência como Sociedade Médica, reconhecida nacional- e internacionalmente como liderança em tratamento do câncer, posicionar-se “extramuros”, e uma das formas encontradas foi compilar seus conhecimentos nesta obra, que representa um marco na literatura médica nacional. O primeiro Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica nasce da necessidade de levar ao conhecimento de todos o que se tem de melhor na atualidade em termos de tratamento do câncer. Sou grato aos meus colegas Editores, Coordenadores de Área e Autores dos capítulos, pela confiança e responsabilidade neste compêndio – que, sem dúvida, terá como principais beneficiários os nossos pacientes. Alexandre Ferreira Oliveira Oferecer aos nossos pacientes que têm câncer, bem como a seus familiares, o melhor tratamento, o melhor acolhimento e suporte: este sempre foi e será o nosso objetivo na condição de Cirurgiões Oncológicos. Este livro foi elaborado com a intenção de fornecer capacitação técnica a fim de que possa contribuir para a consolidação desse objetivo. Nossos agradecimentos a todos os colegas que se dedicaram a esse projeto e contribuíram para que ele se concretizasse. Se este livro for útil para o esclarecimento nas tomadas de decisão e na intervenção terapêutica, contribuindo para aprimorar o tratamento de pelo menos um paciente, todo o esforço de viabilizar esse projeto terá valido a pena. Claudio de Almeida Quadros Ensinar e transmitir conhecimento são parte da essência da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Desde a sua fundação, os ensinamentos nas residências médicas, a realização de grandes congressos e publicações de relevo internacional em cirurgia oncológica sempre foram destaques em nosso meio. Esta obra, capitaneada pelo nosso atual presidente, só vem engrandecer a nossa trajetória. Por isso, sou grato a todos os membros que contribuíram direta ou indiretamente e possibilitaram a conclusão desta obra, que marcará a história da SBCO, guiando nossos membros, estudantes de graduação ou especialistas nas

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demais áreas a trazerem sempre os melhores benefícios ao paciente oncológico. Felipe José Fernández Coimbra Esta obra, fruto de um grande trabalho de união de diversos autores em prol do paciente oncológico, já nasceu com um marco de referência em ensino de cirurgia oncológica e servirá de base para muitos cirurgiões que estão por vir. Sou grato a todos que participaram desta obra singular, pelo empenho que demonstraram: aos autores, aos coordenadores de área e a todos os colaboradores (Secretaria da SBCO e revisores da Editora), assim como a todas as famílias que sempre nos deram suporte. Estamos convictos de que esta obra servirá de pedra fundamental no conhecimento sobre cirurgia oncológica, liderada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Gustavo Andreazza Laporte O volume de dados e a velocidade com que se desenvolve o conhecimento em Oncologia tornam cada vez mais desafiadora a tarefa de nos mantermos atualizados. A cirurgia oncológica é, hoje, a tradução de como o entendimento de uma fisiopatologia e as descobertas em várias frentes deságuam em um beneficiário comum: o paciente. Colocar toda a equipe multidisciplinar antenada e comprometida com o mesmo propósito é uma das missões da SBCO, executada com rigor nesta obra. Construída a várias mãos e com a expertise de centenas de especialistas, a quem somos gratos, desejamos que sua leitura descortine a possibilidade de uma assistência cada vez mais efetiva, afetiva e humanizada a pacientes, familiares e a todos a quem essa doença assola. Héber Salvador de Castro Ribeiro Conhecimento se multiplica ao ser dividido. Obrigado a todos pela generosidade em dividir e, ao mesmo tempo, aceitar tudo aquilo que foi aqui compartilhado. Ao final, todos ganhamos e ao mesmo tempo contribuímos em retorno à Cirurgia Oncológica e, principalmente, em honra ao Paciente Oncológico, a quem devotamos nossa árdua luta cotidiana. Rodrigo Nascimento Pinheiro

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Apresentação

Esta obra representa parte da história e do aprimoramento técnico de uma sociedade que sempre foi a pedra angular no tratamento do câncer no país. Reunimos aqui mais de 470 autores, em 117 capítulos, que foram divididos em 14 seções: Princípios Gerais; Radiologia; Cirurgia do Câncer de Cabeça e Pescoço; Cirurgia Reparadora em Cirurgia Oncológica; Cirurgia Oncológica Paliativa; Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Hipertérmica Intraperitoneal; Cirurgia do Câncer de Mama; Cirurgia do Câncer Ginecológico; Cirurgia Oncológica Pediátrica; Cirurgia do Câncer Cutâneo; Cirurgia do Câncer do Aparelho Digestivo; Cirurgia do Câncer de Tórax; Cirurgia do Câncer Ósseo e de Partes Moles; Cirurgia do Câncer Urológico. O câncer é a principal causa de morte em 13 capitais do Brasil, e seria, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte no mundo em 2019. Sabemos quanto avançamos nos últimos anos, especialmente em cirurgia minimamente invasiva (videolaparoscópica e robótica), cirurgia das metástases, ressecções alargadas (multiviscerais e vasculares) e reconstruções cirúrgicas. O cirurgião oncológico deixou de ser um mero técnico e tornou-se parte de um grupo de profissionais que optam por quando – e se – devemos operar os pacientes, assim como acerca de qual é o melhor tratamento: neoadjuvante, adjuvante ou paliativo? Além disso, 90% dos pacientes são submetidos à biópsia para serem tratados, 59% dos pacientes com tumores precoces são tratados apenas com cirurgia e 80% dos pacientes com tumores sólidos têm na cirurgia uma das formas de tratamento. Nesse contexto, atuamos em toda a linha de cuidado do câncer, que

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vai desde pesquisa, prevenção, passando por rastreamento, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cirurgias paliativas. Sabemos que a decisão de se tratar um paciente não é tomada apenas pelo cirurgião, mesmo que muitas vezes seja a porta de entrada na instituição. Nesse sentido, convocamos nossos pares, de várias especialidades afins, para comporem esta obra, que, com certeza, será um marco na Cirurgia Oncológica nacional. O primeiro Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica nasce para certamente servir como referência na preparação para concursos, para o ensino de graduação e pós-graduação. Trata-se de uma obra de consulta obrigatória em todo o acervo de biblioteca hospitalar, universitária e pessoal dos profissionais e instituições comprometidos em oferecer o melhor tratamento possível aos pacientes que têm câncer. Tivemos o cuidado de trazer os melhores especialistas em cada área para abordar temas do cotidiano oncológico e patologias raras, cuja contribuição faz com que esse compêndio preencha uma lacuna na formação dos nossos profissionais, acarretando melhor qualidade no atendimento aos pacientes. Alexandre Ferreira Oliveira Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) – 2019-2021. Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Professor Associado II de Oncologia e Chefe do Serviço de Oncologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Especialista (Residência Médica) em Cirurgia Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Título de Especialista em Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC)/Associação Médica Brasileira (AMB).

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Prefácio

A Cirurgia Oncológica é reconhecida como uma especialidade cirúrgica que ocupa importante papel no tratamento das doenças neoplásicas, uma vez que em cerca de 70% dos tratamentos do paciente oncológico a cirurgia está envolvida, seja na realização de procedimentos curativos, paliativos e no diagnóstico, seja para criar condições para que o tratamento possa ser adequadamente planejado. Com a evolução do tratamento oncológico atual, as linhas mais avançadas da pesquisa oncológica exigem a colaboração do cirurgião oncológico para realização de um profundo estudo da biologia tumoral em cada paciente. O cirurgião oncológico é considerado peça fundamental no tratamento do câncer, influindo nos melhores resultados, na evolução para cura e no prognóstico da doença. Em boa hora a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica resolveu encetar mais uma etapa importante de sua incessante atividade em busca de elevar os padrões da Cirurgia Oncológica no Brasil. A publicação deste compêndio representa um momento grandioso de nossa Sociedade, na medida em que se preocupa em prover atualização científica aos nossos membros associados.

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Conseguimos reunir aqui um grupo de renomados especialistas com comprovada expertise e atuação nas diversas áreas da cirurgia oncológica. Profissionais que dignificam a cirurgia oncológica e a nossa Sociedade e se destacam nos temas apresentados neste compêndio. Pela qualidade e experiência dos colaboradores, acreditamos que este livro fará parte da bibliografia básica dos cirurgiões e especialistas de outras áreas que buscam ampliar seu conhecimento sobre oncologia. O lançamento desta publicação, além de ser um marco na literatura científica brasileira, também pretende contribuir para o aprimoramento da performance do cirurgião, sedimentando e divulgando o conhecimento e enfatizando a importância do papel da cirurgia oncológica no tratamento dos pacientes portadores de câncer. Odilon de Souza Filho Ademar Lopes Eduardo Linhares José Humberto Simões Corrêa Leonaldson dos Santos Castro

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Lista de Siglas e Abreviaturas

3D

tridimensional

API

artéria pudenda interna

3D-RT

radioterapia conformada

AS

angiossarcoma

AAPREL

amputação abdominoperineal de reto extraelevadora

ASA

Associação Americana de Anestesiologia

ASCO

Sociedade Americana de Oncologia Clínica

AASLD

Associação Americana de Estudo das Doenças do Fígado

ASH

American Society of Hematology

ABUS

ultrassonografia automatizada das mamas

ASPSM

American Society of Peritoneal Surface Malignancies

ACCP

American College of Chest Physicians

ATM

articulação temporomandibular

ACR

American College of Radiology

ATS

American Thoracic Society

Act-D

actinomicina-D

AUS

atipia de significado indeterminado

ADC

coeficiente de difusão aparente

AVC

acidente vascular cerebral

ADS

arcada dentária superior

BC

bolsa continente

AFIP

Instituto de Patologia das Forças Armadas dos EUA

BCLC

Barcelona Clinic Liver Cancer

BCLC C

doença metastática extra-hepática

AFP

alfafetoproteína

Beta-HCG

gonadotrofina coriônica fração beta

AFP-L3

alfafetoproteína ligada à lectina

BLS

biópsia do linfonodo sentinela

AG

adenocarcinoma gástrico

BMO

biópsia de medula óssea

AGA

avaliação geriátrica ampla

BSGI

cintimamografia

AGC

adenocarcinoma tipo goblet cells

BV

biópsia percutânea a vácuo

AHC

adenoma hepatocelular

C&P

cabeça e pescoço

AINE

anti-inflamatórios não esteroides

CADe

computer aided detection

AJCC

American Joint Committee on Cancer

CADx

computer aided diagnosis

AL

anestésicos locais

CaP

câncer de próstata

ALPPS

Associação de Transecção Hepática e Ligadura da Veia Porta para hepatectomia estadiada

CAP

complexo areolopapilar

CaPm

câncer de próstata metastático

AM

assinaturas moleculares

CB

biópsia de fragmento

AMS

artéria mesentérica superior

CBC

carcinoma basocelular

Anvisa

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CBDT

carcinoma bem diferenciado da tireoide

APE

artéria pudenda externa

CC

câncer de cólon

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CCA

carcinoma de canal anal

CMTN

cânceres de mama triplo-negativos

CCC

carcinomas de células claras

CNE

carcinoma neuroendócrino

CCE

carcinoma de células escamosas

CNG

cateter nasogástrico

CCEV

carcinoma de células escamosas de vulva

COG

Grupo de Oncologia Infantil

CCIH

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CPRE

colangiopancreatografia retrógrada endoscópica

CCM

cirurgia conservadora da mama

CPRM

CCR

cirurgia citorredutora

colangiopancreatografia por ressonância magnética

CDC

Center for Diseases Control and Prevention

CRC

citorredução completa

CDI NTE

carcinoma ductal infiltrante de nenhum tipo especial

CS

carcinomas serosos

CSS

carcinossarcomas

CE

cápsula endoscópica

CTC

células tumorais circulantes

CEA

antígeno carcinoembrionário

ctDNA

circulating tumor DNA

CEC

carcinoma espinocelular ou epidermoide

CTG

cintilografia da tireoide

CEO

câncer epitelial de ovário

CTLA-4

antígeno 4 de linfócito T citotóxico

CEP

colangite esclerosante primária

ctRNA

circulating tumor RNA

CFNG

cross face nerve grafting

CUPI

Chinese University Prognostic Index

CG

câncer gástrico

CV

cânceres vulvares

CGA

campos de grande aumento

CVB

carcinoma da vesícula biliar

CGD

câncer gástrico difuso

CVC

cateter venoso central

CGDH

câncer gástrico difuso hereditário

DAP

dupla agregação plaquetária

CHC

carcinoma hepatocelular

DB

doença de Bowen

CHEP

crico-hioidoepiglotopexia

dCCA

colangiocarcinoma distal

CHO

carboidratos

DEBIRI

drug eluting beads irinotecan

CHP

crico-hioidopexia

DES

dietilestilbestrol

CI

conduto ileal

DFSP

dermatofibrossarcoma protuberante

CIMP

via dos pólipos serrilhados

DHL

desidrogenase láctica

CIN

instabilidade cromossômica

DIEP

CLI

carcinoma lobular infiltrante

retalho de perfurante da artéria epigástrica profunda inferior

CLIP

Index of Cancer of the Liver Italian Program

DII

doença inflamatória intestinal

DLCO

difusão pulmonar para o monóxido de carbono

DNA

ácido desoxirribonucleico

DPN

derrame pleural neoplásico

DPO

primeiro dia de pós-operatório

DPOC

doença pulmonar obstrutiva crônica

CM

câncer de mama

CMI

câncer de mama invasivo

CML

câncer de mama lobular

CMM

cirurgia micrográfica de Mohs

CMT

carcinoma medular de tireoide

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DPP

derrame pleural paramaligno

ESPEN

DPPP

duodenopancreatectomia com preservação do piloro

Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo

eTFG

taxa de filtração glomerular estimada

ETH

esofagectomia trans-hiatal

ETT

esofagectomia transtorácica

EUS

ultrassonografia endoscópica

EV

endovenoso

EVA

escala visual analógica

EVN

escala numérica de dor

EVP

embolização da veia porta

EWB

bem-estar emocional

FACISB

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

dPSA

densidade do antígeno prostático específico

DRGE

doença de refluxo gastresofágico

DST

doenças sexualmente transmissíveis

DU

derivação urinária

EAP

edema agudo de pulmão

EB

esôfago de Barrett

EBCTCG

early breast cancer

EBR

risco da linha de base

EBUS

ultrassonografia endobrônquica

EC

esvaziamento cervical

FAP

polipose adenomatosa familiar

ECG

eletrocardiograma

FATC-Ga

functional assessment of cancer therapy

EDA

endoscopia digestiva alta

FDA

Food and Drug Administration

EDR

exame digital retal

F-FDG

F-fluorodesoxiglicose

EGFR

receptor do fator de crescimento epidérmico

FIGO

Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia

EI

eletroporação irreversível

FKM

fenômeno de Kasabach-Merrit

EMDCP

equipe multidisciplinar de cuidados paliativos

FLUS

lesão folicular de significado indeterminado

EMR

ressecção endoscópica da mucosa

FP

falso-positivos

ENE

extravasamento extranodal

Fr

French

EOC

câncer epitelial do ovário

FRF

futuro remanescente do fígado

EP

exenteração pélvica

FRH

futuro remanescente hepático

EpCAM

molécula de adesão celular epitelial

FRR

fator de risco de recorrência

EPP

pneumonectomia extrapleural

FSN

fibrose sistêmica nefrogênica

EPT

exenteração pélvica total

FWB

bem-estar funcional

EQ

eritroplasia de Queyrat

G

grau histológico

ER

receptores de estrogênio

G1

tumores grau 1

ERAS

otimização da recuperação pós-operatória

GaCS

preocupações adicionais

GCC

goblet cell carcinoids

ESD

dissecção endoscópica da submucosa

GD

gastrectomia distal

ESDSP

escore de severidade da doença de superfície peritoneal

GDP

gastroduodenopancreatectomia

ESMO

European Society for Medical Oncology

GEP

assinatura genética do melanoma

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GETCH

Groupe d’Étude et Traitement du Carcinome Hepatocellulaire

HNF

heparina não fracionada

GH

grau histológico

HNPCC

câncer colorretal hereditário sem polipose

GIST

tumor estromal gastrintestinal

HPB

hiperplasia prostática benigna

GnRH

hormônio liberador de gonadotrofina

HPT

hiperparatireoidismo

GOG

grupo de ginecologia oncológica

HPV

papilomavírus humano

GPOH

Sociedade Alemã de Oncologia Pediátrica e Hematologia

HSIL

lesão intraepitelial de alto grau

HT

hormonioterapia

GS

Escore de Gleason

IA

inibidor da aromatase

GSC

genetic sequencing classifier

IARC

Agência Internacional para Pesquisa em Câncer

GT

gastrectomia total

HAMN

neoplasia mucinosa de alto grau

IASP

Associação Internacional para Estudo da Dor

HAS

hipertensão arterial sistêmica

IBEG

Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner

HB

hepatoblastoma

IC

intervalo de confiança

HbA1

hemoglobina glicada

ICAP

HBPM

heparinas de baixo peso molecular

perfurantes originados dos vasos intercostais

HBV

vírus da hepatite B

iCCA

colangiocarcinoma intra-hepático

HC

hemangiomas congênitos

ICG

indocianina verde

HCC

hepatocarcinoma

ICP

índice de carcinomatose peritoneal

hCCA

colangiocarcinoma hilar

ID

intestino delgado

HCV

vírus da hepatite C

IDRF

fatores de risco definidos por imagem

HDR

alta taxa de dose (do inglês, high-dose rate)

IFN

interferon

IGRT

radioterapia guiada por imagem

HE

hematoxilina-eosina

IHQ

imuno-histoquímica

HEE

hemangioepitelioma epitelioide

IL

interleucina

HER2

receptor 2 do fator de crescimento epidérmico

ILI

infusão isolada do membro

ILP

perfusão isolada do membro

HGF

fator de crescimento de hepatócitos

IMC

índice de massa corporal

HGPIN

neoplasia intraepitelial prostática de alto grau

IMO

intraoperative mapping of ovarian cancer

HI

hemangiomas infantis

IMRT

radioterapia de intensidade moderada

HIF-1 alfa

fatores teciduais induzidos por hipoxia

Inca

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

HIFO

ultrassonografia focalizada de alta intensidade

INPC

classificação patológica internacional de neuroblastoma

HIPEC

quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (do inglês, hyperthermic intraperitoneal chemotherapy)

INRG

Grupo Internacional de Pesquisa em Neuroblastoma

HIV

vírus da imunodeficiência humana

INSS

Sistema de Estadiamento Internacional de Neuroblastoma

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INTO

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia

LIRADS

sistema de laudos e registros de dados de imagem do fígado

IORT

radioterapia intraoperatória

LND

linfadenectomia

IP

intraperitoneal

LNDRP

linfadenectomia retroperitoneal

iPARP

inibidores polis da polimerase

LNH

linfoma não Hodgkin

IPCS

infecção primária da corrente sanguínea

LOF

perda de função (do inglês, loss of function)

IPMN

neoplasia intraductal papilar mucinosa

LOH

perda da heterozigosidade

LRT

terapias locorregionais

IRC

infecção relacionada ao cateter

LS

linfonodo sentinela

IRLM

Registro Internacional de Metástases Pulmonares

LSG

laringectomia supraglotática

IRSG

Intergroup Rhabdomyosarcoma Study Group

LSIL

lesão intraepitelial de baixo grau

LST

laringectomia supratraqueal

ISC

infecção de sítio cirúrgico

M

metástase

ISH

hibridização in situ (do inglês, in situ hybridization)

mAb

anticorpos monoclonais

ISSVA

International Society of Vascular Anomalies

MALT

mucosa associated lymphoid tissue

MAPK

proteína quinase ativada por mitógeno

IVP

invasão vascular peritumoral

MC

critérios de Milão

JEG

junção esofágica

MDA

matrizes dérmicas acelulares

JIS

Japan Integrated Staging

MDS

melanoma de disseminação superficial

JPLT

Grupo de Estudos Japoneses para Tumores Hepáticos Pediátricos

MELD

model for end-stage liver disease

MG

miastenia grave

KHE

hemangioendotelioma kaposiforme

MH

metástases hepáticas

KPS

performance status de Karnofsky

MHCC

metástase hepática colorretal

L

localização

MIBG

metaiodobenzilguanidina-iodo-123

LAMN

neoplasia mucinosa de baixo grau

MIP

projeção de intensidade máxima

LARPD

Latin American Registry of Peritoneal Diseases

MIS

cirurgia minimamente invasiva

LARS

síndrome de ressecção do reto

MIVAT

cirurgia aberta minimamente invasiva da tireoide e videoassistida

LCCT

linfomas cutâneos de células T e natural killer

MLM

melanoma lentigo maligno

LDR

baixa taxa de dose (do inglês, low-dose rate)

MM

melanoma maligno

MMC

mamografia com contraste matriz metaloproteinase

LECP

lavagem extensa da cavidade peritoneal

MMP

LEER

ressecção pélvica estendida

MMR

LH

linfoma de Hodgkin

MP

metástases peritoneais

LIF

avaliação linfonodal inguinofemoral

MPM

melanomas primários múltiplos

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 43

genes de reparo de pareamento

29/10/2021 08:30:58


MPMD

mesotelioma peritoneal maligno difuso

NSCLC

mRECIST

critérios de avaliação de resposta de tumores sólidos modificados

câncer de pulmão de células não pequenas

NSE

enolase neurônio-específica

NVPO

náuseas e vômitos pós-operatórios

NWTS

National Wilms Tumor Study Group

OB

orquiectomia bilateral

OIM

obstrução intestinal maligna

OMS

Organização Mundial da Saúde

OP

orquiectomia parcial

OR

orquiectomia radical

OS

osteossarcoma

MRSA

Staphylococcus aureus resistente à meticilina

MSI

instabilidade de microssatélites

MSI-H

marcadores alterados altamente instáveis

MSI-L

marcadores alterados pouco instáveis

MSKCC

Memorial Sloan Kettering Cancer Center

MSRSGC

Milan System for Reporting Salivary Gland Cytopathology

MSS

marcadores normais estáveis

P

veias porta

mTOR

inibidores da rapamicina

PA

para-aórtica

NASH

esteato-hepatite não alcoólica

PAAF

punção aspirativa por agulha fina

NC

nefrectomia citorredutora

PAF

polipose adenomatosa familiar

NCCN

National Comprehensive Cancer Network

PARP

poli-ADP-ribose polimerase

NCDB

National Cancer Database

PBL

aprendizado baseado em problema

NCM

neoplasia cística mucinosa

PC

cauda pancreática

NCNE

não colorretais e não neuroendócrinos

PCA

analgesia controlada pelo paciente

NEM 2

síndrome de neoplasia endócrina múltipla 2

PCI

índice de câncer peritoneal (do inglês, peritoneal câncer index)

NGS

next generation sequencing

pCLE

probe-based confocal laser endomicroscopy

NICH

hemangioma congênito não involutivo

PCR

NIE

neoplasia intraepitelial endometrial

reação em cadeia da polimerase (do inglês, polymerase chain reaction)

NIFTP

variante folicular não invasiva do carcinoma papilar da tireoide com características nucleares semelhantes à papilar

PD

persistência de doença

PD-1

proteína de morte celular programada 1

PDGFR

receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas-alfa

PEG

gastrostomia endoscópica percutânea

PET-CT

tomografia computadorizada com emissão de pósitrons

PICC

cateter central de inserção periférica

PICH

hemangioma congênito parcialmente involutivo

NIH

National Institute of Health

NIPS

neoadjuvante intraperitoneal

NK

[células] destruidoras naturais (do inglês, natural killer)

NLCST

National Lung Cancer Screening Trial

NO

neobexiga ortotópica

NPS

nódulo pulmonar solitário

PILA

angioendotelioma intralinfático papilar

NPT

nutrição parenteral total

PIPAC

NRS 2002

Nutritional Risk Score 2002

QT intraperitoneal por aerossol pressurizado

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 44

29/10/2021 08:30:59


PIV

índice preditivo total

RHA

ruídos hidroaéreos

PMH

hemangioendotelioma pseudomiogênico

RICH

PMP

pseudomixoma peritoneal

hemangioma congênito rapidamente involutivo

PMR

pequena massa renal

RILD

lesão hepática induzida por radiação

PNET

tumor neuroectodérmico primitivo

RIT

radioiodoterapia

POLE

polimerase épsilon

RM

ressonância magnética

POSSUM

Physiological and Operative Severity Score for the Enumeration of Mortality and Morbity

RMmp

ressonância magnética multiparamétrica

RMS

rabdomiossarcoma

RN

restos nefrogênicos

ROLL

radioguided occult lesion localization

RP

receptores de progesterona

RPAPI

retalho perfurante da artéria pudenda interna

PP

penectomia parcial

PR

prostatectomia radical

PRRT

terapia radionuclídica receptor-específica

PSA

antígeno prostático específico

PSDSS

Peritoneal Surface Disease Severity Score

RPC

resposta patológica completa

PSMA

antígeno de membrana específico para próstata

RR

risco relativo

RT

radioterapia

PSOGI

Peritoneal Surface Oncology Group International

SAAP

perfurantes da artéria serrátil anterior

PT

penectomia total

SABR

stereotactic ablative body radiotherapy

PTFE

politetrafluoretileno

SBCO

Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

PTH

paratormônio

SBRT

radioterapia estereotáxica corporal

pTNE

tumores neuroendócrinos do pâncreas

SC

subcutâneo

PWB

bem-estar físico

SCC-IgM

QR

quimiorradioterapia

antígeno de carcinoma de células escamosas

QT

quimioterapia

SCN

neoplasias císticas serosas

QTDD

quimioterapia de dose densa

SCU

pequenas células indiferenciadas

QTIP

quimioterapia intraperitoneal

SDRA

QV

qualidade de vida relacionada à saúde

síndrome de desconforto respiratório agudo

RAP

ressecção abdominoperineal

SE

sarcoma de Ewing

RB

ressecção robótica

SEE

sarcoma do estroma endometrial

RBQ

recidiva bioquímica

SEI

sarcoma embrionário indiferenciado

RD

recidiva

SG

sobrevida global

RDF

radiofrequência

SIEA

retalho superficial da artéria epigástrica superior

RE

receptores de estrogênio

SIOP

REEC

radioterapia estereotáxica extracraniana

Société Internationale d’Oncologie Pédiatrique

RFA

ablação por radiofrequência

SIRT

radioterapia interna seletiva

RH

ressecção hepática

SK

sarcoma de Kaposi

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 45

29/10/2021 08:30:59


SL

síndrome de Lynch

TE

terapia endócrina

SLC

sobrevida livre de colostomia

TEM

microcirurgia endoscópica transanal

SLD

sobrevida livre de doença

TEO

operação endoscópica transanal

SLF

síndrome de Li-Fraumeni

TEP

tromboembolia pulmonar

SLP

sobrevida livre de progressão

TET

tumores epiteliais tímicos

SNC

sistema nervoso central

TEV

tromboembolia venosa

SNG

sonda nasogástrica

TFG

taxa de filtração glomerular

SNS

sistema nervoso simpático

TFSP

tumor fibroso solitário de pleura

SPECT

tomografia computadorizada por emissão de fóton único (do inglês, single photon emission computed tomography)

TGF

fator de crescimento transformador-beta

TGI

trato gastrintestinal

SPM

sarcoma de partes moles

TH

transplante hepático

SS

síndrome de Sezary

TID

tumores do intestino delgado

SSO

Sociedade de Cirurgia Oncológica

TIL

linfócitos infiltrantes de tumor

STS

Sociedade Norte-Americana de Cirurgiões Torácicos

TI-RADS

tyroid imaging reporting and data system

STUMP

tumores musculares lisos de potencial maligno incerto

TKI

tirosina quinase

TLM

microcirurgia transoral a laser

TLR

tratamento locorregional

TMB

carga mutacional do tumor

TME

excisão total do mesorreto

TMS

tempo médio de sobrevida

TNE

tumores neuroendócrinos

TNEC

tumores císticos neuroendócrinos

TNT

terapia neoadjuvante total

TOI

Trial Outcome Index

TORS

cirurgia robótica por via transoral

TP

tratamento paliativo

TPA

terapia de privação androgênica

TR

taxa de resposta

TRAM

retalho musculocutâneo transverso do reto abdominal

TRH

terapia de reposição hormonal

TSC

tumores sacrococcígenos

SUS

Sistema Único de Saúde

SUV

standard uptake value

SVCS

síndrome da veia cava superior

SWB

bem-estar social ou familiar

TA

terapias-alvo

TAC

tomografia axial computadorizada

TACE

quimioembolização transarterial

TAE

embolização hepática

TAMIS

cirurgia transanal minimamente invasiva

TARE

radioembolização

TC

tomografia computadorizada

TCBD

tomografia computadorizada de baixa dose de radiação

TCG

tumores de células germinativas

TCGA

Cancer Genome Atlas

TCGM

tumores de células germinativas do mediastino

TCR

receptores de células T

TSH

hormônio estimulante da tireoide

TDAP

perfurantes dos vasos toracodorsais

TSPP

tumor sólido pseudopapilar do pâncreas

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 46

29/10/2021 08:30:59


TTPa

tempo de tromboplastina parcialmente ativada

TUS

trato urinário superior

TUV

tumores vasculares

TVP

trombose venosa profunda

TW

tumor de Wilms

TX

taxanos

UC

ureterocutaneostomia

UE

urografia excretora

UICC

Union for International Cancer Control

UR

ureterorretostomia

US

ultrassonografia

USE

ultrassonografia endoscópica

USIO

ultrassonografia intraoperatória

USP

Universidade de São Paulo

USPCB

biópsia com agulha grossa guiada por ultrassom

UTI

unidade de terapia intensiva

UV

ultravioleta

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 47

VA

vigilância ativa

VATS

cirurgia torácica videoassistida

VCR

vincristina

VEGF

fator de crescimento endotelial vascular

VEGFR

receptor do fator de crescimento endotelial vascular

VET

valor energético total

VGEF

fator de crescimento endotelial vascular

VL

gastrectomia distal laparoscópica

VLP

videolaparoscopia

VMAT

radioterapia de intensidade modulada em arco volumétrico

VO

via oral

VRAM

músculo reto abdominal vertical

WECC

Worldwide Esophageal Cancer Collaboration

WFSOS

World Federation of Surgical Oncology Society

WON

walled off necrosis

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RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 48

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Sumário

Parte I

Princípios Gerais

11 Nutrição no Paciente Oncológico . . . . . . . . . . . . 46 Marcos Gonçalves Adriano Junior  Thaís Manfrinato Miola   Pedro Henrique Faria Silva Trocoli Couto  Mário Vinícius A. A. Bernardes  Robson Freitas de Moura

Coordenadores Sergio Alexandre de Almeida dos Reis  Eduardo Zanella Cordeiro   Marco Antonio Corrêa Guimarães Filho  Gumercindo Leandro da Silva Filho

12 Antibioticoprofilaxia em Cirurgia Oncológica. 49

1

13 Acessos Venosos no Paciente Oncológico. . . . . 52

História da Cirurgia Oncológica . . . . . . . . . . . . . 3 Odilon de Souza Filho  Marcelo Bentancor Lontra  Gustavo Andreazza Laporte  Roberto Heleno Lopes  Rodrigo De Pieri Coan

2

Princípios da Cirurgia Oncológica. . . . . . . . . . . . 7 Alexandre Ferreira Oliveira  Felipe José Fernández Coimbra   Eliel Oliveira de Araújo  Roberto Heleno Lopes  Francisco Carlos do Nascimento Júnior

3

Bases de Patologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Fernando Vaz Agarez  Mariana Iucif Oliveira Vieira  Karolinne Correia Wanderlei  Felipe D’Almeida Costa  Laura Carolina Lopez Claro

4

Princípios de Tratamento Sistêmico. . . . . . . . . . 17 Clarissa Maria de Cerqueira Mathias  Rodrigo Munhoz  Victor Hugo Fonseca de Jesus

5

Princípios da Radioterapia. . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Allisson Bruno Barcelos Borges  Arthur Accioly Rosa    Henrique Braga  Marcus Simões Castilho  Marta Nassif Pereira Lima

6

Bases da Biologia Molecular . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Cinthya Sternberg  Henrique de Campos Reis Galvão   Lenuce Ribeiro Aziz Ydy  Ludmilla Thomé Domingos Chinen  Miriam de Melo Melquíades

7

Oncogenética. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Benedito Mauro Rossi  José Cláudio Casali da Rocha   Rodrigo Santa Cruz Guindalini  Vandré Cabral Gomes Carneiro

8

Avaliação Pré‑operatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Luiz Antonio Mondadori  Franco Yasuhiro Ito  Joyce Sant’Anna Barros Lyra  Giane Nakamura  Eduardo Henrique Giroud Joaquim

9

Anestesia em Oncologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Ana Cristina Pinho Mendes Pereira  João Rosa de Almeida    Joyce Sant’Anna Barros Lyra  Mauro Pereira de Azevedo   Roberta Oliveira de Almeida

10 Protocolos de Cuidados Operatórios (Projeto ACERTO). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 José Eduardo de Aguilar‑Nascimento  Pedro Eder Portari Filho  Guilherme de Andrade Gagheggi Ravanini  Carlos Augusto Martinez Marins  Aldo Vieira Barros

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 49

Magda de Souza da Conceição  Rodrigo Santos de Castro Sérgio Alexandre de Almeida dos Reis  Alex Schwengber  Humberto Carvalho de Matos  Rafael Vieira Kwiatkowski  Ricardo Lanzetta Haack

14 Cirurgia Oncológica em Pacientes com Doenças Hematológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Gustavo Andreazza Laporte  Abrahão Elias Hallack Neto  Elisa Schneider Fraga  Laura Maria Fogliatto  Cassio Bona Alves

15 Dor Oncológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 Mariana Moraes Pereira das Neves Araújo  Amelie Gabrielle Vieira Falconi  Vinicius La Rocca Vieira  Fernando de Paiva Araújo  Carlos Marcelo de Barros

16 Urgências em Cirurgia Oncológica. . . . . . . . . . . 62 Daniel Fernandes  Denise Bandeira Rodrigues  João Douglas Nico  Paulo Henrique Domingues Miranda Brandão  Valter Alvarenga Junior

17 Anticoagulação e Tromboembolismo Venoso em Cirurgia Oncológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Eric Delfraro de Paula Castro  Fábio Meleipe de Miranda   Gabriel Osain Chaar

18 Endoscopia Digestiva em Oncologia . . . . . . . . . 69 Adriane Graicer Pelosof  Claudia Zitron Sztokfisz  Eloy Taglieri  Jeferson Luis Mattana João Guilherme Guerra Cabral  Juliana Silveira Lima de Castro

19 Cirurgia Oncológica Minimamente Invasiva. . . 74 Erlon de Avila Carvalho  Reitan Ribeiro  Marcus Vinicius M. Valadão da Silva  André Rossetti Portela  Eduardo Linhares

20 Transplante em Cirurgia Oncológica . . . . . . . . . 79 Ailton Sepulveda  Carlos Eduardo Rodrigues Santos  Luis César Bredt  Phillipe Geraldo Teixeira de Abreu Reis  Rodrigo Vianna

21 Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde: Conceitos, Avaliação e Utilidades. . . . . . . . . . . . 86 Rodrigo Nascimento Pinheiro  Renato Morato Zanatto  Olavo Magalhães Picanço Junior  Samantha Mucci  Tatyene Nehrer de Oliveira

22 Tumores Vasculares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Antonio Carlos de Souza  Luisa Ciucci Biagioni  José Luiz Orlando   Carolina Ferreira Ziller  Paulo Gonçalves de Oliveira Junior

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23 Cirurgia Oncológica no Paciente Idoso . . . . . . . 94 Marcos Gonçalves Adriano Junior  Luiz Antonio Gil Junior   Mário Feitoza de Carvalho Freitas Filho   Theodora Karnakis  André Luís de Godoy

34 Radiologia Intervencionista. . . . . . . . . . . . . . . . . 145 Maria Fernanda Arruda Almeida  Paula Nicole Vieira Pinto Barbosa  Maurício Kauark Amoedo  João Paulo Kawaoka Matushita Jr.  Charles Edouard Zurstrassen

24 Exenteração Pélvica em Tumores Não Ginecológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 Leonaldson dos Santos Castro  Felipe Augusto Cruz Lopes Miranda  Nário Roldofo Takimoto  Cláudio Henrique Rebello Gomes  Willian Ricardo Camarço da Silva

25 Hemicorporectomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Ademar Lopes  Alexandre Ferreira Oliveira   Gustavo Cardoso Guimarães  Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior  Marco Antonio Ricci  Paulo Roberto Mendonça Junior

26 Sacrectomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 Ademar Lopes  Alexandre Ferreira Oliveira   Gustavo Cardoso Guimarães  Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior  Marco Antonio Ricci  Paulo Roberto Mendonça Junior

Parte III

Neoplasias de Cabeça e Pescoço Coordenadores Luiz Paulo Kowalski   Terence Pires de Farias   Fernando Luiz Dias

35 Câncer de Orofaringe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 Terence Pires de Farias  Fernando Luiz Dias  Roberto Araújo Lima  Jessica Marquet Silva  Renan Bezerra Lira

36 Câncer de Laringe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Fernando Luiz Dias  Emilson de Queiroz Freitas  Terence Pires de Farias  Pedro Henrique Esteves Gonçalves  Luiz Paulo Kowalski

37 Câncer de Tireoide e Paratireoide. . . . . . . . . . . . 163 Fernando Luiz Dias  Jacob Kligerman  Fabio L. M. Montenegro   Terence Pires de Farias  Paula Fatturi Moretz‑sohn Carminatti

Parte II

Radiologia e Diagnóstico por Imagem Coordenadores Maria Fernanda Arruda Almeida   Leonardo Kayat Bittencourt

27 Diagnóstico por Imagem: Tumores de Cabeça e Pescoço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 Maíra de Oliveira Sarpi  Soraia Ale Souza  Marcio Ricardo Taveira Garcia

38 Câncer de Boca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Hugo F. Köhler  Leandro Luongo Matos  José Roberto Vasconcelos de Podestá  Izabella Costa Santos  Luiz Paulo Kowalski

39 Tumores das Glândulas Salivares . . . . . . . . . . . . 170 José Guilherme Vartanian  Roberto Araújo Lima  Antonio José Gonçalves  Marco A. V. Kulcsar  Luiz Paulo Kowalski

40 Tumores de Seios Paranasais e Base de Crânio. 173 Ronaldo N. Toledo  Terence Pires de Farias  Fernando Luiz Dias  Luiz Paulo Kowalski

28 Radiologia do Tórax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 Helena Alves Costa Pereira  Rosângela Pereira Maciel   Rogério Zaia Pinetti  Katia Hidemi Nishiyama  Cesar Augusto de Araújo Neto

29 Trato Gastrintestinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 Fernanda Garozzo Velloni  Daniel Lahan Martins   Priscila Rezende  Juliana Celiberto Yoshitani  Roberto Blasbalg

30 Tumores do Trato Hepatobiliar, Pâncreas e Baço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Maria Fernanda Arruda Almeida  Paula Nicole Vieira Pinto Barbosa  Gustavo Gomes Mendes  Camila Silva Boaventura  Rubens Chojniak

31 Uroginecologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 Antonio Carlos Muccillo Junior  Deborah Monteiro Soares   Paulo de Moraes Antunes  Rafael Moreira Cobo  Rafaela Sousa Argones

32 Tumores Ósseos e Sarcomas de Partes Moles . . 136 Marcos Vieira Godinho  Flavia Martins Costa   Wagner Santana Cerqueira  Robertson Correia Bernardo

33 Medicina Nuclear (PET‑CT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 Beatriz Arruda Matheos de Lima  Renata Fockink dos Anjos  Dalton Alexandre dos Anjos  Paulo Gustavo Limeira Nobre de Lacerda  José Leite

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 50

Parte IV

Cirurgia Reparadora Oncológica Coordenadores Darlen Rodrigues Vieira   Romeu Ferreira Daroda   Cleyton Dias Souza

41 Cirurgia Reparadora de Cabeça e Pescoço. . . . 179 Cleyton Dias Souza  Carlos Gustavo Lemos Neves  Juliano Carlos Sbalchiero  Ciro Paz Portinho  Rafael Mamoru Carneiro Tutihashi

42 Cirurgia Reparadora em Tórax. . . . . . . . . . . . . . . 190 Alfredo Benjamin Duarte da Silva  Frederico Avellar Silveira Lucas  Maria Cecilia Closs Ono  Marcelo Moreira Cardoso  Vívian Pacheco de Lemos

43 Cirurgia Reparadora em Parede Abdominal. . . 194 Carlos Gustavo Lemos Neves  Cleyton Dias Souza  Raíssa Quaiatti Antonelli  Robson Aparecido dos Santos Boni  Victor Augusto Thomé Grillo  Marco Maricevich

44 Cirurgia Reparadora em Pelve. . . . . . . . . . . . . . . 200 Carlos Gustavo Lemos Neves  Denis Calazans Loma   João Lorenzo Bidart Sampaio Rocha  Marilho Tadeu Dornelas   Pedro Soler Coltro

29/10/2021 08:30:59


45 Cirurgia Reparadora em Membros. . . . . . . . . . . 203 João Francisco Recalde Rocha  Lucas de Mattos Lopes   Mônica Lúcia Rodrigues  Romeu Ferreira Daroda  Rudolf Nunes Köbig

53 Mesotelioma Peritoneal Maligno . . . . . . . . . . . . 240 Patrícia da Costa Câmara  Daniel Paulino Santana   Nickson Della Giustina  Isaac Braullio Maia Delfino de Oliveira   Roger Krüger de Lima

46 Cirurgia Reparadora de Mama. . . . . . . . . . . . . . . 207

54 Pseudomixoma Peritoneal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244

Darlen Rodrigues Vieira  Larissa Silva Leitão Daroda  Marcela Caetano Cammarota  Nathalia Villarins Pedrosa  Telma Carolina Ritter de Gregorio

Andrea Petruzziello  Arnaldo Arbano Ruiz   Cezar Augusto Vendas Galhardo  Eduardo Zanella Cordeiro  Rafael Seitenfus

Parte V

Cuidados Paliativos Coordenadores Cláudia Naylor Lisboa   Renato Morato Zanatto   Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior   Roberto Queiroz Gurgel

47 Cirurgia Oncológica em Cuidados Paliativos. . 213 Mário Vinícius A. A. Bernardes  Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior  Thiago Guimarães Mattos de Souza  Olavo Magalhães Picanço Junior  Roberto Queiroz Gurgel  Rodrigo Nascimento Pinheiro

48 Dispneia em Oncologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 José Orlando da Costa Filho  Daniel Lourenço Lira  Diogo Francesco Castoldi  Jeancarllo de Sousa Silva  Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior

55 Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica: Tumor Colorretal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 João Augusto Lajus  Janina Ferreira Loureiro Huguenin  Rodrigo da Silva Teixeira  José Geraldo Melo Bezerra  Claudio de Almeida Quadros

56 Terapia da Doença Peritoneal no Câncer Gástrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254 André Bouzas de Andrade  André Maciel da Silva   Felipe José Fernández Coimbra Odilon de Souza Filho   Wilson Luiz da Costa Junior

57 Tumor de Ovário – Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica. . 260 André Luis de Freitas Perina  Pedro Henrique Mendes Figueiredo  Rayane Marques Cardoso Jorge Guardiola Meinhardt Junior  Janina Ferreira Loureiro Huguenin

58 Tumores Peritoneais Raros e Não Usuais . . . . . 266 Tarcisio Jose Cysneiros da Costa Reis  Bruno José de Queiroz Sarmento

49 Controle de Problemas Gastrintestinais. . . . . . 218 Bruno de Ávila Vidigal  Cláudia Naylor Lisboa   Herbert Ives Barretto Almeida  Luiz Antonio Negrão Dias   Reni Cecília Lopes Moreira

50 Dor Oncológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222 Audrey Cabral Ferreira de Oliveira  Daiana Lopes do Nascimento  Junea Caris de Oliveira  Renato Morato Zanatto  Teresa Cristina da Silva dos Reis

Parte VII

Neoplasias de Mama Coordenadores Sabas Carlos Vieira  Viviane Rezende de Oliveira  Wesley Pereira Andrade  Gustavo Iglesias

59 Diagnóstico em Tumores de Mama. . . . . . . . . . . 271 Parte VI

Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica Coordenadores Janina Ferreira Loureiro Huguenin   Leonaldson dos Santos Castro  Bruno José de Queiroz Sarmento   Elio José Silveira da Silva Barreto

51 Aspectos Técnicos da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica. . 229 Leonaldson dos Santos Castro  Ademar Lopes   Claudio de Almeida Quadros  Paul H. Sugarbaker

52 Base Farmacológica e Tecnologias da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237 Alexei Peter dos Santos  Alexandra Boiteux    Rafael Seitenfus

RUBIO-0052_Tratado de Cirurgia Oncologica da SBCO_BOOK.indb 51

Linei A. B. D. Urban  Ana Lucia Amaral Eisenberg   Glícia Campanharo Malheiros  Leonardo de Sousa Santos   Gustavo de Castro Gouveia  Viviane Rezende de Oliveira

60 Câncer Epitelial de Mama. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275 Sabas Carlos Vieira  Wesley Pereira Andrade   Max Senna Mano  Gustavo Nader Marta  Renato Cagnacci Neto

61 Câncer Não Epitelial da Mama . . . . . . . . . . . . . . 285 Mauricio Romano  Gustavo Iglesias  Nilceana Maya Aires Freitas  Bruno Lemos Ferrari  René Aloisio da Costa Vieira

Parte VIII

Neoplasias Ginecológicas Coordenadores Audrey Tieko Tsunoda  Eurídice Maria de Almeida Figueiredo  Glauco Baiocchi Neto  Reitan Ribeiro

62 Câncer de Vulva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291 Arthur Accioly Rosa  Eurídice Maria de Almeida Figueiredo  Flávio Henrique Pereira Conte  Juliana de Almeida Figueiredo  Maria Carolina Pinheiro Landesman  Viviane Rezende de Oliveira

29/10/2021 08:30:59


63 Câncer de Vagina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296 Carlos Eduardo Mattos da Cunha Andrade  Carlos Chaves Faloppa  Guilherme Fonteles Ritt  Jeancarllo de Sousa Silva  Renato Mazon Lima Verde Leal

64 Câncer do Colo do Útero. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Vandré Cabral Gomes Carneiro  Eid Gonçalves Coelho   Fábio Roberto Fin  Aldo Vieira Barros  Marcelo de Andrade Vieira   Glauco Baiocchi Neto

75 Adenocarcinoma de Adrenal . . . . . . . . . . . . . . . . 352 Walberto de Azevedo Souza Junior  Vilani Kremer   José Antônio de Souza  Christian de Escobar Prado  Joyce Lisboa Freitas

76 Tumores Malignos de Cabeça e Pescoço na Criança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356 Carlos Eduardo Santa Ritta Barreira  André Leonardo de Castro Costa  Gabriel Manfro  Marina Azzi Quintanilha  Ricardo Mai Rocha

65 Câncer de Endométrio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303 Renato Moretti Marques  Rosyane Rena de Freitas   Ricardo dos Reis  Gustavo Guitmann  Alexandre Pupo Nogueira

66 Sarcoma Uterino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309 Talitha Costa Bonates  Eurídice Maria de Almeida Figueiredo   Márcio Tadeu Vieira de Brito  Juliano Rodrigues da Cunha

67 Exenteração Pélvica em Tumores Ginecológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 318 André Lopes de Farias e Silva  Lucas Adalberto Geraldi Zanini  Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior  Murilo de Almeida Luz   Paulo Henrique Zanvettor

68 Tumores de Ovário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321 Rosilene Jara Reis  Bruno Roberto Braga Azevedo   Eduardo Paulino  Patrícia Patury  Thales Paulo Batista   Audrey Tieko Tsunoda

Parte X

Neoplasias de Pele Coordenadores Alberto Julius Alves Wainstein  Flávio Cavarsan   Miguel Angelo Rodrigues Brandão

77 Melanoma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363 Alberto Julius Alves Wainstein  Luiz Fernando Nunes  Renato Marchiori Bakos  Francisco Aparecido Belfort  Rodrigo Munhoz

78 Câncer de Pele Não Melanoma . . . . . . . . . . . . . . 376 Miguel Angelo Rodrigues Brandão  André Sapata Molina  Gustavo Galvan Debiase  Eduardo Doria Filho

79 Tumores Cutâneos Raros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380 Parte IX

Neoplasias Pediátricas Coordenadores Ricardo Vianna de Carvalho  Simone de Campos Vieira Abib  Walberto de Azevedo Souza Junior

69 Princípios em Cirurgia Oncológica Pediátrica . 331 Simone de Campos Vieira Abib  Rodrigo Chaves Ribeiro   Alexandre Alberto Barros Duarte  Ricardo Vianna de Carvalho    Simone de Oliveira Coelho

70 Tumores Hepáticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335 Rodrigo Chaves Ribeiro  Simone de Campos Vieira Abib   Alexandre Alberto Barros Duarte  Rafael Deyl  Mauricio Macedo

71 Tumor de Wilms. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338 Walberto de Azevedo Souza Junior  Ricardo Vianna de Carvalho  José Antônio de Souza  Mauricio Macedo   Luciana Santana Lima

72 Neuroblastoma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342 Simone de Campos Vieira Abib  Ricardo Vianna de Carvalho    Simone de Oliveira Coelho  Christian de Escobar Prado   Cláudia Corrêa de Araujo

73 Tumores de Células Germinativas. . . . . . . . . . . . 345

Eduardo Bertolli  Adriana Pessoa Mendes Eris  Flávia Vasques Bittencourt  João Pedreira Duprat Neto

80 Cirurgia Micrográfica de Mohs . . . . . . . . . . . . . . 385 Flávio Cavarsan  Felice Riccardi  Carlos Baptista Barcaui   Maurício Barcelos Costa  Ivan Dunshee de Abranches Oliveira Santos Filho

Parte XI

Neoplasias do Aparelho Digestivo Coordenadores Mauro Monteiro Correia   Marciano Anghinoni  Paulo Henrique de Souza Fernandes   José Humberto Simões Corrêa

81 Câncer de Esôfago . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395 Igor Correia de Farias  Flávio Duarte Sabino   Luiz Fernando Mazzini Gomes  Paulo Eloi Leitao de Castro Matos  Vinícius Basso Preti

82 Tumores da Junção Esofagogástrica. . . . . . . . . . 405 Flávio Duarte Sabino  Igor Correia de Farias   Ana Luiza Miranda Cardona Machado  Seiji Miyata   Cássio Andrade Cintra

Acimar Gonçalves da Cunha Júnior  Cláudia Corrêa de Araujo   Fernanda Kelly Marques de Souza Adriano  Luciana Santana Lima  Vilani Kremer

83 Câncer Gástrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409

74 Tumores de Partes Moles da Infância. . . . . . . . . 349

84 Tumores de Duodeno e Papila Duodenal. . . . . . 416

Walberto de Azevedo Souza Junior  José Antônio de Souza  Acimar Gonçalves da Cunha Júnior  Joyce Lisboa Freitas  Fernanda Kelly Marques de Souza Adriano

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Antonio Carlos Accetta  Antonio Carlos Weston   Paulo Pimentel de Assumpção  Rafael Maia de Souza  Michel Jamil Chebel Fernando Augusto Vasconcelos Santos  Antonio Moris Cury Filho   José Cardoso Cavalcante Júnior  Diego Paim Carvalho Garcia  André Luís de Godoy

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85 Tumores de Intestino Delgado. . . . . . . . . . . . . . . 419 Frederico Teixeira  Manoel Rodrigues de Andrade Neto   Rinaldo Danesi Pinto

86 Tumores Neuroendócrinos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 422 Geraldo José Souza Nascimento  Guilherme de Andrade Gagheggi Ravanini  Ian Barroso dos Santos  Leandro Siqueira Corrêa  Thiago Costa Pires

87 Tumor Estromal Gastrintestinal. . . . . . . . . . . . . . 425 Jorge Mali Júnior  Laercio Gomes Lourenço  Eliel Oliveira de Araújo  Adalberto Rios da Silva Júnior  Rinaldo Gonçalves da Silva

88 Câncer de Cólon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428 Daniel Cesar de Araujo Santos  Tomás Mansur Duarte de Miranda Marques  Rafael Oliveira de Souza  Gilmar Ferreira do Espírito Santo  Rodrigo Otavio de Castro Araujo

89 Câncer de Reto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432 Carlos Augusto Rodrigues Véo  Diego Chaves Rezende Morais   Maximiliano Cadamuro Neto  Tatiane Neto Barbosa  Tiago Santoro Bezerra

90 Câncer de Canal Anal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437 Marcos Pedro Guedes Camandaroba  Fábio Kanomata   Maurício Fraga Da Silva  Samuel Aguiar Junior

91 Tumores Sólidos de Pâncreas. . . . . . . . . . . . . . . . 441 Márcio Fernando Boff  Vitor Hugo Fonseca de Jesus  Rafael Oliveira Albagli  Andre Luís de Godoy  Felipe José Fernández Coimbra

92 Tumores Císticos de Pâncreas . . . . . . . . . . . . . . . 446 Rafael Horácio de Brito  Marciano Anghinoni  André Luis Lopes de Carvalho  Alexandre Menezes de Brito  Silvio Melo Torres

93 Câncer de Vesícula Biliar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451 Angélica Maria Lucchese  Rafael Oliveira de Souza  Raphael Leonardo Cunha de Araujo

94 Colangiocarcinoma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455 Alessandro Landskron Diniz  Carlos Arthur Corrêa Lugão de Sousa  Luis César Bredt  Mario Rino Martins  Tiago Auatt Paes Remonti

95 Carcinoma Hepatocelular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461 Charles Edouard Zurstrassen  Gustavo Stoduto  Marcos Santos   Milena Ribeiral Matos  Victor Hugo Ribeiro Vieira

96 Manejo das Metástases Hepáticas de Origem Colorretal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 466 Diego Greatti Vaz da Silva  Héber Salvador de Castro Ribeiro  Virgílio Souza e Silva  Márcio Carmona Marques  Mauro Monteiro Correia

97 Manejo das Metástases Hepáticas de Origem Neuroendócrina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469 Gustavo Ferreira Araruna  Leonardo Jacomo Valadares  Ivan Galindo  Rachel Simoes Pimenta Riechelmann

98 Manejo das Metástases Hepáticas de Tumores Não Colorretais e Não Neuroendócrinos. . . . . . . . . . 475 André Luis Lopes de Carvalho  Angélica Maria Lucchese  Antonio Nocchi Kalil  Daniel Brenner  Thiago Francischetto

99 Tumores do Apêndice Cecal . . . . . . . . . . . . . . . . . 478 Daniel Paulino Santana  Eduardo Zanella Cordeiro  Paulo Roberto Stevanato Filho  Rodrigo Baretta  William Augusto Casteleins

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Parte XII

Neoplasias do Tórax Coordenadores Jefferson Luiz Gross  Antonio Bomfim Marçal Avertano Rocha  Jorge Soares Lyra  Vinicius Negri Dall’Inha

100 Tumores da Traqueia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485 Iunis Suzuki  Jefferson Luiz Gross  Ricardo Cesar Fogaroli  Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima

101 Tumores da Parede Torácica. . . . . . . . . . . . . . . . . 488 Ricardo Lanzetta Haack  Rodrigo Santos de Castro   René Aloisio da Costa Vieira

102 Tumores da Pleura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491 Erlon de Avila Carvalho  Daniel Oliveira Bonomi   Rodrigo Afonso da Silva Sardenberg  Antonio Bomfim  Marçal Avertano Rocha

103 Derrame Pleural Neoplásico. . . . . . . . . . . . . . . . . 495 Carlos Maciel da Silva  Wilson Chubassi de Aveiro   William Casagrande Sanches  Vinicius Negri Dall’Inha

104 Derrame Pericárdico Neoplásico. . . . . . . . . . . . . 500 Adriano Eduardo Costa de Figueiredo  Cezar Augusto Vendas Galhardo  Jorge Soares Lyra

105 Manejo das Metástases Pulmonares . . . . . . . . . 503 Vinicius Negri Dall’Inha  Carlos Maciel da Silva  Wilson Chubassi de Aveiro  William Casagrande Sanches

106 Câncer de Pulmão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511 Helano Carioca Freitas  Jefferson Luiz Gross  Marcus Vinicius Bonifácio Baranauskas  Paula Nicole Vieira Pinto Barbosa   Ricardo Cesar Fogaroli

107 Tumores do Mediastino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515 Spencer Marcantonio Camargo  Adelie Nicolli Martins Gai Costa  Aureliano Mota Cavalcanti de Sousa  Gustavo Santiago Melhim Gattás  Jeannie Delgado Oliveira Marinho

Parte XIII

Neoplasias Ósseas e de Partes Moles Coordenadores Ademar Lopes   Marcelo Sá de Araújo   Ranyell Matheus Spencer Sobreira Batista

108 Sarcomas Primários do Retroperitônio. . . . . . . 523 Celso Abdon Lopes de Mello  Marcelo Sá de Araújo   Paulo Roberto Stevanato Filho  Rodrigo de Morais Hanriot   William Augusto Casteleins

109 Sarcomas Ósseos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 528 Elton Trigo Teixeira Leite  Fabio Fernando Eloi Pinto   Ricardo Karam Kalil  Roberto André Torres de Vasconcelos   Veridiana Pires de Camargo

110 Sarcomas de Partes Moles de Extremidades . . 531 Jadivan Leite de Oliveira  Rita Ferrúa Farias de Oliveira   Maria Letícia Gobo Silva  Felipe D’Almeida Costa   Ranyell Matheus Spencer Sobreira Batista  Ademar Lopes

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111 Ressecção de Tumores de Cintura Escapular e Pélvica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536 Cleuber Barbosa de Oliveira  Vinicius de Lima Vazquez  Samuel Aguiar Junior  Milhem Jameledien Morais Kansaon  Edson Augusto Pracchia Ribeiro

Parte XIV

Neoplasias Urológicas Coordenadores Jayme Quirino Caon Nobre   Vladmir Pinheiro de Oliveira  Murilo de Almeida Luz   Gustavo Cardoso Guimarães     Nario Rodolfo Takimoto

112 Câncer de Próstata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 Eliney Faria  Stênio Zequi  Gustavo Cardoso Guimarães   Pedro Romanelli de Castro  Carlos Vaz de Melo Maciel  Murilo de Almeida Luz  Ronald Kool José Augusto Rinck Júnior   Mauro Cabral de Rosalmeida  Júlia Duarte de Souza

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113 Câncer de Rim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551 Gustavo Franco Carvalhal  Stênio Zequi  Walter Henriques da Costa  Rômulo Augusto da Silveira  Andrey Soares

114 Bexiga, Uretra e Trato Urinário Alto. . . . . . . . . . 554 Vladmir Pinheiro de Oliveira  Ronald Kool  Karine Trindade   Bernardo Peres Salvajoli  Fernando Korkes

115 Câncer de Testículo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558 Lucas Mendes Nogueira Nogueira  Eliney Faria  Thiago Borges Marques Santana  Murilo de Almeida Luz  Aline Luy Hada

116 Câncer de Pênis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562 Vladmir Pinheiro de Oliveira  Nario Rodolfo Takimoto  Gustavo Cardoso Guimarães  Vinícius Lorandi  André Paternò Castello Dias Carneiro

117 Câncer de Adrenal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566 Nathan Harmuch Kohl  Bruno Vita Ricci  Maurício Murce  Manuel Caitano Dias Ferreira Maia

Índice. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569

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Parte I

Princípios Gerais COORDENADORE S

Sergio Alexandre de Almeida dos Reis  Eduardo Zanella Cordeiro  Marco Antonio Corrêa Guimarães Filho  Gumercindo Leandro da Silva Filho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

História da Cirurgia Oncológica, 3 Princípios da Cirurgia Oncológica, 7 Bases de Patologia, 12 Princípios de Tratamento Sistêmico, 17 Princípios da Radioterapia, 20 Bases da Biologia Molecular, 23 Oncogenética, 29 Avaliação Pré-operatória, 33 Anestesia em Oncologia, 37 Protocolos de Cuidados Operatórios (Projeto ACERTO), 42 Nutrição no Paciente Oncológico, 46 Antibioticoprofilaxia em Cirurgia Oncológica, 49 Acessos Venosos no Paciente Oncológico, 52 Cirurgia Oncológica em Pacientes com Doenças Hematológicas, 55 Dor Oncológica, 58 Urgências em Cirurgia Oncológica, 62 Anticoagulação e Tromboembolismo Venoso em Cirurgia Oncológica, 65 Endoscopia Digestiva em Oncologia, 69 Cirurgia Oncológica Minimamente Invasiva, 74 Transplante em Cirurgia Oncológica, 79 Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde: Conceitos, Avaliação e Utilidades, 86 Tumores Vasculares, 89 Cirurgia Oncológica no Paciente Idoso, 94 Exenteração Pélvica em Tumores Não Ginecológicos, 97 Hemicorporectomia, 105 Sacrectomia, 109

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Tumores Vasculares Antonio Carlos de Souza  Luisa Ciucci Biagioni  José Luiz Orlando  Carolina Ferreira Ziller  Paulo Gonçalves de Oliveira Junior

INTRODUÇÃO Os tumores vasculares (TUV) são caracterizados por proliferação de células do endotélio vascular. São classificados de acordo com a proposta da International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) em um grande grupo de doenças chamado anomalias vasculares, englobando também as malformações vasculares. Neste capítulo abordaremos os tumores vasculares mais frequentes, que são subdivididos em: benignos, localmente agressivos ou borderlines e malignos. A classificação completa pode ser consultada no site da ISSVA.

TUMORES BENIGNOS Hemangiomas Infantis Surgem nas primeiras seis semanas de vida e são os tumores benignos mais frequentes da infância. Predominam no sexo feminino (3:1), em prematuros e no segmento cefálico. Apresentam duas fases de crescimento. A primeira é a fase proliferativa pós-natal, que se inicia após seu surgimento formando placa ou tumor, se expande nos primeiros meses de vida e atinge o maior tamanho entre 3 e 5 meses. Nesta fase inicial, complicações como ulcerações, sangramentos e infecções são mais frequentes (Figura 22.1A). A proliferação pode se estender até os 18 meses de vida, quando entra no processo de involução espontânea (fase involutiva), a partir do segundo ano de vida, com regressão gradual até os 10 a 12 anos de idade.

Hemangiomas alarmantes Podem ocorrer em 15% dos hemangiomas e são caracterizados por úlceras, sangramento, deformidades ou infecção, e obstrução de vias aéreas ou visuais (Figura 22.1B).

A

O diagnóstico dos hemangiomas infantis (HI) que acometem tecidos superficiais é clínico. As lesões viscerais necessitam métodos de imagem complementares. A biópsia da lesão é realizada por meio de estudo imuno-histoquímico com o marcador GLUT1, sendo positivo apenas para os hemangiomas proliferativos, em todos seus estágios evolutivos. Todas as outras lesões do grupo de tumores vasculares e as malformações vasculares são negativas para esse marcador.

Tratamento O tratamento deve ser iniciado em pacientes com lesões de crescimento acelerado que acometem face, regiões periorbitárias, nariz e boca. O uso do propranolol interrompe a proliferação das células endoteliais relacionadas com os hemangiomas. A dose recomendada é de 2 a 3mg/kg/dia divididos em duas tomadas por via oral. O tratamento precoce previne complicações e sequelas. Em caso de efeitos colaterais pode ser substituído por atenolol na dose de 1 a 2mg/kg/dia a cada 12h, por via oral. O uso de corticoide em altas doses, 2 a 4mg/kg/dia, por curto período de tempo, tem indicação de casos de hemangiomas alarmantes. O timolol (uso tópico) pode ser usado em lesões superficiais e com pouco volume, já que podem predispor a formação de úlceras. O tratamento cirúrgico deve ser considerado quando há acometimento das pálpebras e limitação visual, das vias aéreas, e lesões de crescimento rápido e ulceradas que podem levar a grandes deformidades. Na fase de involução está indicado para a remoção de resquícios fibrogordurosos exuberantes e cicatrizes, especialmente em locais onde ocorreram ulcerações prévias.

B

FIGURA 22.1 (A e B) Hemangioma segmentar na mão (A) . Hemangioma extenso ulcerado no tórax – exemplo de hemangioma alarmante (B)

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TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

Hemangioma Congênito Os hemangiomas congênitos (HC) se encontram completamente formados ao nascimento e representam cerca de 30% dos casos de hemangiomas. Caracterizam-se por lesões redondas ou ovaladas, com coloração avermelhada à púrpura, e por vezes observam-se telangiectasias e palidez ao redor da lesão. Os subtipos são: hemangioma congênito rapidamente involutivo (RICH; do inglês, rapidly involuting congenital hemangioma), hemangioma congênito não involutivo (NICH; do inglês, noninvoluting congenital hemangiomas) e hemangioma congênito parcialmente involutivo (PICH; do inglês, partially involuting congenital hemangioma). Regridem aos 12 a 18 meses. O RICH pode evoluir com plaquetopenia transitória ou fenômeno de Kasabach-Merrit (FKM). O tratamento dos HC é cirúrgico. (Figura 22.2)

Angioma em Tufo (Tufted Angioma) É um tipo de tumor vascular raro, podendo ser congênito ou adquirido, que compromete preferencialmente a região cervical ou parte superior do tronco, com proliferação lenta. Caracteriza-se por placas eritêmato-violáceas, desde assintomáticas até muito dolorosas, e pode apresentar hipertricose e hiperidrose. Apresentam-se em três padrões clínicos diferentes: sem complicação (tipo mais comum), com coagulopatia crônica, mas sem trombocitopenia, e complicado pelo FKM. A opção de tratamento para o angioma em tufo sem complicação é a excisão cirúrgica. Outras modalidades terapêuticas têm sido relatadas, como crioterapia, laser, corticosteroides tópicos ou sistêmicos, quimioterapia com vincristina para as apresentações clínicas com coagulopatias, ou sirolimo.

Granuloma Piogênico (Hemangioma Capilar Lobular) É uma lesão reativa benigna, que se desenvolve por proliferação de tecido de granulação e se manifesta em qualquer idade, inclusive na primeira infância, embora seja mais comum em crianças maiores e em adultos jovens. São de crescimento rápido e tendem a sangrar profusamente. Podem surgir espontaneamente ou após trauma (Figura 22.3). O tratamento geralmente consiste em excisão de toda a espessura, curetagem ou fotocoagulação a laser, mas a recorrência é comum.

A

TUMORES INTERMEDIÁRIOS (BORDERLINE OU LOCALMENTE AGRESSIVOS) Hemangioendotelioma Kaposiforme O hemangioendotelioma kaposiforme (KHE; do inglês, kaposiform hemangioendothelioma) é um tumor raro, localmente agressivo, que pode causar uma coagulopatia caracterizada por trombocitopenia grave e hipofibrinogenemia, conhecida como fenômeno FKM. Ocorre tipicamente durante a primeira infância, principalmente no período neonatal, mas também na idade adulta. Acomete principalmente as extremidades e menos frequentemente o tronco, a cabeça e o pescoço. A avaliação laboratorial é essencial para o diagnóstico do fenômeno KMP. Sempre que possível, a confirmação histológica deve ser obtida. A ressonância magnética (RM) é utilizada preferencialmente para lesões grandes e com fenômeno de KMP. À ultrassonografia (USG) o KHE apresenta padrão mais infiltrativo, com bordas mal definidas, ecogenicidade mista e densidade vascular aumentada.

Tratamento e prognóstico A terapia com esteroides é usada atualmente combinada com vincristina ou sirolimo. O uso isolado de esteroides não se mostrou eficaz no tratamento de lesões complicadas. Mesmo com o tratamento, essas lesões não regridem totalmente e podem recorrer. Recorrência e sequelas como dor crônica, linfedema, insuficiência cardíaca e alterações ortopédicas podem ocorrer. Essas lesões são de difícil manejo porque têm um espectro clínico variado assim, como a resposta à terapia.

Hemangioendotelioma Pseudomiogênico O hemangioendotelioma pseudomiogênico (PMH; do inglês, pseudomyogenic hemangioendothelioma) é caracterizado por disseminação local moderadamente agressiva e doença metastática a distância rara, com comportamento indolente. Geralmente acomete homens com idade entre 20 e 50 anos. A doença multifocal ocorre em 70% dos pacientes. Afetam principalmente a extremidade distal, podendo acometer também tronco, cabeça e pescoço, geralmente como nódulos dolorosos ou mesmo indolores. O diagnóstico em geral é feito por biópsia antes do tratamento cirúrgico definitivo ou terapia adjuvante.

B

FIGURA 22.2 (A e B) Hemangioma congênito subtipo NICH no braço esquerdo (A) . Angioma em tufos em região cervical direita (B)

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Exenteração Pélvica em Tumores Não Ginecológicos Leonaldson dos Santos Castro  Felipe Augusto Cruz Lopes Miranda  Nário Roldofo Takimoto  Cláudio Henrique Rebello Gomes  Willian Ricardo Camarço da Silva

INTRODUÇÃO A exenteração pélvica (EP) é procedimento cirúrgico que consiste na ressecção en-bloc e multivisceral de órgãos e estruturas pélvicas, podendo incluir ossos e partes moles, indicado para câncer primário avançado (T4) ou recidivado pélvico, e representa o único recurso terapêutico potencialmente curativo para estes pacientes que, se tratados paliativamente com quimiorradiação exclusiva, apresentam sobrevida média de 12 meses e sintomas intratáveis ao final da vida.1 Compreendida como ato heroico quando foi descrita por Alexander Brunschwig,2 em 1948, para tratamento do câncer de colo uterino avançado restrito à pelve e posteriormente para o tratamento de neoplasias de origem em outros órgãos por Thompson,3 Brintnall4 e Bricker,5 atualmente a exenteração pélvica total (EPT) apresenta mortalidade operatória de 1% e sobrevida em cinco anos de até 62% em centros de referência.6 A principal indicação da EP continua sendo as neoplasias retal e uterina, porém os cânceres urológicos, de partes moles e ossos pélvicos podem ser considerados para este procedimento. Neste capítulo, discutiremos a EPT e sua modificação, a proctoprostatectomia, para o câncer colorretal.

CLASSIFICAÇÃO A EP é classificada de acordo com as vísceras e estruturas pélvicas ressecadas nos tipos:  Total: quando todo o conteúdo pélvico visceral é ressecado com ou sem estruturas abaixo do assoalho pélvico.  Supraelevadora: quando se preserva o assoalho pélvico e as estruturas abaixo dele. A anastomose colorretal ou coloanal, e, se preservada a uretra, a reconstrução urinária com neobexiga podem ser realizadas.  Infraelevadora: envolve a ressecção do diafragma pélvico, canal anal/ânus, com ou sem a uretra e, eventualmente, os órgãos genitais externos em conjunto com os órgãos pélvicos.  Parcial: o conteúdo pélvico é parcialmente ressecado.  Posterior: compreende a ressecção do reto, útero e anexos, com ou sem a ressecção do canal anal e ânus, e vagina. Só se aplica às mulheres.  Anterior: inclui a ressecção da bexiga, ureteres distais, próstata nos homens ou útero, anexos e vagina nas mulheres, com preservação do reto. É indicada tipicamente nas neoplasias do trato urinário inferior ou tumores ginecológicos com invasão da bexiga.  Exenteração pélvica lateral: refere-se ao esvaziamento das partes moles da parede pélvica lateral (vasos, nervos, músculos e linfonodos). Pode ser realizada isolada

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ou, mais frequentemente, em associação a outros tipos de exenteração.  Modificada: o exemplo típico é a ressecção retal combinada à ressecção da próstata e preservação da bexiga, a proctoprostatectomia.  Associada à ressecção óssea: quando o tumor invade os ossos pélvicos, sendo seus exemplos a sacrectomia e ressecções dos ramos púbicos e/ou isquiáticos.

INDICAÇÕES As principais indicações para a EPT são as neoplasias malignas localmente avançadas originadas em órgãos pélvicos, notadamente no cólon distal, reto, canal anal, bexiga, próstata, partes moles e ossos, além dos tumores ginecológicos que são discutidos no Capítulo 63, Câncer de Vagina. A cirurgia deve ter intuito curativo com margens de ressecção livres de neoplasia (R0). A presença de doença extrapélvica é contraindicação para a EPT, salvo em casos de doença oligometastática ressecável em pacientes com adequada performance status. O planejamento da extensão da ressecção deve ser predefinido a partir de exames de imagem da pelve como a tomografia computadorizada (TC) e principalmente a ressonância magnética (RM). Recomenda-se sempre a discussão multidisciplinar em tumor board, de seus riscos e benefícios potenciais com o paciente e seus responsáveis, e sempre deve ser firmado o termo de consentimento pós-informado.

CONTRAINDICAÇÕES As contraindicações clássicas para a EPT são historicamente estabelecidas,7 a saber:  Envolvimento dos vasos ilíacos externos ou comuns.  Envolvimento do sacro proximal além S2.  Extensão do tumor ao forame ciático.  Envolvimento da parede pélvica lateral.  Doença metastática a distância.  Envolvimento linfonodal regional.  Obstrução ureteral.  Risco cirúrgico elevado por outras comorbidades:  Incapacidade cognitiva do paciente. Em linha com os dados da literatura recente e em que pese a diferente necessidade do volume de ressecção e do tipo de reconstrução para cada caso, entretanto, a única contraindicação absoluta para este desafiador procedimento é a incapacidade de obter-se margem de ressecção livre com apropriado consentimento informado e inadequada condição clínica.8

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CAPÍTULO 24

Exenteração Pélvica em Tumores Não Ginecológicos

encontrar invadida por tumor, o que ocorreu em cerca de 50% na análise retrospectiva das peças cirúrgicas de EPT no Instituto Nacional do Câncer (Inca),9 os vasos vesicais são preservados e iniciamos a mobilização da bexiga por meio da dissecção do espaço de Retzius até a fáscia endopélvica, que é incisada de modo a permitir a ligadura e secção do plexo venoso dorsal do pênis, conforme a técnica de prostatectomia radical clássica para os tumores prostáticos. A próstata é dissecada lateralmente e seccionada distal ao colo vesical e proximalmente à uretra membranosa (Figura 24.2). Neste tempo, mobilizamos o espécime cirúrgico anteriormente à bexiga e completa-se a dissecção retal intrapélvica. Se houver margem livre na uretra membranosa que possibilite a reconstrução urinária inferior, realizamo-na por meio de anastomose vesicoueretral; caso a uretra residual seja de comprimento insuficiente, procedemos à cistostomia definitiva considerando, inclusive, a interposição apendicular vesicocutânea (técnica de Mitrofanoff). A possibilidade de realizar exenteração pélvica supraelevadora é dependente de comprometimento tumoral do compartimento infradiafragmático pélvico e da obtenção de margem distal retal adequada (igual ou superior a 1cm). Sangramento vultuoso intraoperatório infelizmente não é incomum e sua principal causa é a lesão do plexo venoso pressacral e das veias vertebrobasilares que conectam, por meio dos forames sacrais, este plexo ao sistema venoso vertebral interno, especialmente durante as sacrectomias e a exenteração pélvica lateral. O tamponamento é bastante efetivo em controlar este tipo de sangramento, mas aquele proveniente da lesão de veias vertebrobasilares pode requerer o emprego de pino para obliterar o espaço foraminal do sacro (Figura 24.3). Outra causa de sangramento vultuoso é a lesão das artérias hipogástricas. Sua simples ligadura proximal não cessa a hemorragia, pois fluxo reverso advirá a partir de shunts entre as artérias lombares/iliolombares, sacral média/lateral e retal superior/média. Algumas lesões vasculares só poderão ser corrigidas após a retirada da peça. Nas mulheres, o útero intacto protege a bexiga da invasão tumoral, o que pode evitar a cistectomia. A síndrome do oco pélvico é causa

A

99

FIGURA 24.3 Ressecção da fascia da Waldeyer em alternativa à sacrectomia após ligadura e ressecção dos vasos hipogástricos; observe que há dois pinos para controlar o sangramento de veias vertebrobasilares Fonte: imagem gentilmente cedida pelo Dr . Leonaldson Castro .

de fístula e obstrução intestinais. Para preveni-la, oblitera-se o compartimento pélvico eviscerado preferencialmente com retalho VRAM de tecido não irradiado e que adicionalmente serve para fechamento do defeito cutâneo perineal e reconstrução vaginal (Figura 24.4). Como alternativa, podem-se utilizar retalho de omento maior, rotação do ceco, uso de expansores como a prótese mamária, cateteres vesicais com balões insuflados e dreno dedicado para este fim (dreno tubular, com balão de alta complacência e capacidade e distalmente polifenestrado – dreno de Castro). Entendendo-se que a margem de ressecção (R0) é o fator mais importante no prognóstico e levando-se em consideração o acúmulo de experiências com as ressecções pélvicas dos compartimentos anterocentrais, o campo de ressecção foi

B

FIGURA 24.2 (A e B) Próstata seccionada da bexiga e uretra membranosa (A) . Anastomose vesicouretral com pontos de material absorvível monofi

lamentar 3-0 passados e a anastomose bolsa-anal vista em plano posterior (B) Fonte: imagens gentilmente cedidas pelo Dr . Leonaldson Castro .

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100

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

A

B

C

FIGURA 24.4 (A a C) Retalho musculocutâneo reto abdominal (VRAM) (A) . Obliteração do oco pélvico com VRAM (B) . Reconstrução vaginal com

VRAM (C)

Fonte: imagens gentilmente cedidas pelo Dr . Leonaldson Castro .

expandido para além destes compartimentos e, hoje, pode incluir a parede pélvica lateral e o compartimento posterior sacral, sempre com a intenção de obterem-se margens livres. As técnicas cirúrgicas para a ressecção de tumor que envolve tais compartimentos estão atualmente bem sistematizadas. O triângulo lombossacral ou de Mercille é a porta de entrada para o compartimento pélvico lateral.10 Seus limites são a face lateral da quinta vértebra lombar, a borda medial do músculo psoas e a face proximal da asa do sacro, sendo seu assoalho o processo transverso de L5 e os ligamentos lombossacral e ileolombar. Em sua área residem os troncos nervosos lombossacral (L4/L5) e simpático, nervo obturador, os vasos ilíacos comuns, externos e internos, vasos gonadais, artérias ileolombar e sacral lateral e o ureter. A exenteração pélvica lateral é iniciada com a dissecção dos vasos ilíacos e ligadura dos vasos hipogástricos. Prosseguindo-se com a ressecção por camadas, à moda de descascamento de uma cebola, resseca-se o músculo obturador interno próximo à sua origem no nível do nervo obturador, seguido de seu descolamento do acetábulo e da membrana obturadora com ajuda do dissector de Cobb. No forame isquiático menor, este músculo é novamente seccionado,

A

B

ressecando sua porção endopélvica junto com os músculos íleo e pubococcígeo (Figura 24.5). As sacrectomias proximais foram outrora contraindicadas. Uma série multicêntrica de 345 pacientes, publicada em 2019, mostrou que quando realizadas em centros de referência e de alto volume, a mortalidade é de 0% a 5% e que o nível da secção sacral não altera o prognóstico desde que a cirurgia seja R0.11 Envolvimento tumoral sacral distal pode ser ressecado sem mudança de decúbito do paciente; já as recidivas mais altas (S1/S2) ou em partes moles glúteas requerem obrigatoriamente a mudança para o decúbito prono. Quando houver a necessidade de ressecção abdominossacral, indicamos o nível da osteotomia sacral com hastes metálicas transacrais e fixadas durante o tempo abdominal, de modo a marcar tal nível após a mudança de decúbito (Figura 24.6). Preferimos o retorno à posição supina inicial para finalizar a cirurgia após o tempo sacral. O tempo de reconstrução deve ser valorizado em detalhes técnicos, considerando, inclusive, a possibilidade de reconstrução vaginal caso tenha havido colpectomia total ou parcial de sua parede posterior com a confecção de neovagina colônica

C

FIGURA 24.5 (A a C) Exenteração pélvica lateral: Ureter distal ressecado junto à tumoração (A) . Espécime cirúrgico onde os fios de sutura marcam os ureter e artéria hipogástrica ressecadas (B) . Aspecto após a ressecção (C) Fonte: imagens gentilmente cedidas pelo Dr . Leonaldson Castro .

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Parte II

Radiologia e Diagnóstico por imagem COORDENADORE S

Maria Fernanda Arruda Almeida   Leonardo Kayat Bittencourt

27 28 29 30 31 32 33 34

Diagnóstico por Imagem: Tumores de Cabeça e Pescoço, 113 Radiologia do Tórax, 116 Trato Gastrintestinal, 120 Tumores do Trato Hepatobiliar, Pâncreas e Baço, 125 Uroginecologia, 132 Tumores Ósseos e Sarcomas de Partes Moles, 136 Medicina Nuclear (PET-CT), 141 Radiologia Intervencionista, 145

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Radiologia do Tórax Helena Alves Costa Pereira  Rosângela Pereira Maciel  Rogério Zaia Pinetti  Katia Hidemi Nishiyama  Cesar Augusto de Araújo Neto

INTRODUÇÃO Os exames de imagem têm papel fundamental na Oncologia, principalmente no rastreamento e na detecção de neoplasias clinicamente suspeitas, na avaliação da extensão e estadiamento da doença, assim como no acompanhamento da resposta terapêutica. Neste capítulo vamos abordar os principais métodos utilizados na radiologia torácica, ilustrando com alguns casos.

RADIOGRAFIA A radiografia de tórax é um exame não invasivo, de baixo custo, e amplamente disponível, sendo útil na avaliação inicial das vias aéreas, pulmões, mediastino, parede torácica, pleura e arcabouço ósseo. É o exame de imagem mais realizado na prática clínica, correspondendo a aproximadamente 25% do total de exames de imagem realizados anualmente. No entanto, a literatura já demonstrou a superioridade da tomografia computadorizada (TC) nas diversas aplicações no contexto da oncologia.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE BAIXA DOSE PARA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO O National Lung Cancer Screening Trial (NLCST), um estudo randomizado com 53.454 pacientes, demonstrou a superioridade da tomografia computadorizada de baixa dose de radiação (TCBD) no rastreamento do câncer de pulmão quando comparada à radiografia de tórax. Foi observada uma redução na mortalidade por câncer de pulmão em 20% no grupo submetido à TCBD em relação ao grupo que fez a radiografia, além de uma redução da mortalidade geral em cerca de 6,5%. No Brasil, não temos um programa nacional de rastreamento do câncer de pulmão, mas, nos Estados Unidos, o rastreamento anual com TCBD é recomendado para adultos de 55 a 80 anos de idade, com carga tabágica de pelo menos 30 maços/anos, fumantes ativos ou que pararam de fumar nos últimos 15 anos.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A tomografia computadorizada (TC) é a modalidade de escolha para estudar a ampla variedade de doenças que afetam o tórax e tem papel fundamental nos casos oncológicos, incluindo a detecção de enfermidades malignas primárias (pulmonares, mediastinais, pleurais e do arcabouço torácico) e sistêmicas

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(como as linfoproliferativas), bem como no estadiamento dessas e de outras lesões primárias extratorácicas, na programação terapêutica, na orientação de biópsias, na avaliação pós-operatória e na resposta aos tratamentos realizados. É um método de imagem com alta disponibilidade, rápida aquisição das imagens e boa resolução. Suas principais desvantagens incluem a exposição à radiação ionizante, o uso do contraste iodado, que pode desencadear desde reações alérgicas leves, como a urticária, até o choque anafilático, e a nefropatia induzida pelo contraste, particularmente nos pacientes com disfunção renal prévia. Porém, com os tomógrafos mais modernos, a dose de radiação utilizada tem sido cada vez menor e sem perda na qualidade das imagens, e, com o uso dos contrastes iodados atuais, as reações graves têm sido observadas em menor frequência. Os benefícios máximos são obtidos quando o método é utilizado com uma indicação clínica precisa associada a estratégias que assegurem que a informação diagnóstica seja obtida com doses de radiação aceitáveis, uma vez que o exame do tórax expõe vários tecidos radiossensíveis, como mamas, tireoide e pulmões. Na solicitação do exame, são de grande valia informações que auxiliem na escolha do protocolo de estudo (p. ex., utilização ou não do meio de contraste, necessidade de aquisição em decúbito ventral nos casos suspeitos de intersticiopatia de qualquer causa, relacionada ou não com o contexto oncológico) e na interpretação dos achados (dados tais como a suspeita clínica e procedimentos já realizados, entre eles cirurgias, quimioterapia, radioterapia e tempo de transplante de medula óssea). A disponibilidade dos exames anteriores para estudo comparativo também é imprescindível no seguimento dos pacientes oncológicos (Figura 28.1).

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Os princípios de formação da imagem na ressonância magnética (RM) são complexos e baseados na organização dos prótons de hidrogênio no tecido avaliado e na sua resposta ao campo magnético e ao estímulo com radiofrequência. Uma vez que grande parte da cavidade torácica se encontra preenchida por ar (baixa quantidade de prótons de hidrogênio), os artefatos de suscetibilidade magnética e a menor relação sinal/ruído limitam a avaliação, em especial do parênquima pulmonar. Além disso, artefatos de movimentação respiratória e de batimentos cardíacos também interferem na qualidade das imagens. Apesar da relativa menor disponibilidade, maior custo, limitação em pacientes claustrofóbicos, além de maior tempo

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CAPÍTULO 28

Radiologia do Tórax

A

117

B

FIGURA 28.1 (A e B) Paciente do sexo feminino, com 38 anos de idade, em acompanhamento por neoplasia de tireoide já

operada . A tomografia computadorizada evidencia micronódulo pulmonar, sem calcificação evidente, inespecífico basal anterior no lobo inferior direito, que cresceu significativamente no intervalo de quatro meses (seta) (A e B), respectivamente

de aquisição do exame quando comparada com a TC, ressalta-se a importância do papel da RM como método diagnóstico alternativo e/ou complementar nas patologias torácicas, particularmente na Oncologia, pelas suas vantagens, como a ausência de radiação ionizante, menor incidência de reação adversa ao meio de contraste paramagnético (gadolínio) e qualidade da imagem, uma vez que os tumores geralmente cursam com aumento de prótons de hidrogênio (p. ex., à custa do aumento de células, sangue e líquido). Embora a TC seja utilizada na avaliação inicial de massas mediastinais, o resultado é frequentemente indeterminado.

A

B

A RM possibilita melhor distinção entre lesões sólidas e císticas, assim como a caracterização de cistos complexos (Figura 28.2). Com as sequências em fase e fora de fase, também conhecidas como chemical shift (Figura 28.3), e saturação de gordura, é possível detectar presença de gordura micro e macroscópica na constituição de lesões, respectivamente. A sequência de difusão, por sua vez, mede a restrição à difusão das moléculas de água, sendo capaz de demonstrar a celularidade da lesão. Quanto maior a celularidade, frequentemente encontrada nas neoplasias malignas, maior a restrição e maior o sinal (“brilho”)

C

E

D

FIGURA 28.2 (A a E) Paciente do sexo masculino, 71 anos de idade, submetido à tomografia computadorizada de tórax por dispneia, apresenta forma-

ção nodular hipoatenuante de contornos levemente lobulados no mediastino anterior (A) . Na investigação adicional pela ressonância magnética, observa-se imagem com baixo sinal em T1 (B), alto sinal na aquisição coronal em T2 (C), onde também se observa fino septo interno (seta) (D) . Na sequência axial T1 pós-contraste (E) não se observa realce ao meio de contraste . Tais achados são compatíveis com cisto mediastinal septado, mais provavelmente de natureza tímica

A

B

C

D

FIGURA 28.3 (A a D) Paciente do sexo feminino, 39 anos de idade, apresentando massa no mediastino anterior/loja tímica na tomografia computadoriza-

da sem contraste (seta) (A) . Nas imagens de ressonância magnética axiais ponderadas em T2 (B) e T1 em fase (seta) (C), a massa apresenta alto sinal, notando-se queda do sinal (a lesão fica mais escura) na sequência T1 fora de fase (seta) (D), o que sugere presença de gordura microscópica e, portanto, diagnóstico de hiperplasia tímica, sendo possível afastar a possibilidade de timoma

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118

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

na sequência de difusão (Figura 28.4). Já as sequências dinâmicas com contraste endovenoso paramagnético caracterizam a vascularização das lesões. O conjunto das informações extraídas dessas sequências permite estreitar os diagnósticos diferenciais. A TC geralmente é o método de escolha no estadiamento da neoplasia pulmonar; no entanto, a RM é particularmente útil na avaliação dos tumores de Pancoast, com maior precisão no que diz respeito à invasão do plexo braquial e de estruturas vasculares adjacentes. Também pode ser complementar à TC na avaliação de invasão do pericárdio, do diafragma e da parede torácica. As sequências dinâmicas em inspiração e expiração (Figura 28.5) são bastante úteis nesse último caso. A RM também permite a caracterização de lesões secundárias em linfonodos e metástases extratorácicas, particularmente adrenais e sistema nervoso central.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM EMISSÃO DE PÓSITRONS No tórax, destacamos a indicação da tomografia computadorizada com emissão de pósitrons (PET-CT; do inglês, positron

A

B

C

emission tomography-computed tomography) utilizando a fluorodesoxiglicose marcada com flúor-18 (18F-FDG PET-CT) na avaliação do nódulo pulmonar solitário (NPS), no estadiamento do câncer de pulmão, nos linfomas e no mesotelioma maligno. Focaremos nas aplicações da PET-CT na avaliação do NPS, visto que o seu uso nas neoplasias deverá ser pormenorizado em capítulos específicos deste livro. A 18F-FDG PET-CT tem uma alta sensibilidade (95%) e alto valor preditivo negativo, ou seja, consegue excluir malignidade na maioria dos casos, notadamente em nódulos maiores que 0,8 cm. Nódulos em vidro fosco e neoplasias com baixa atividade metabólica (como o adenocarcinoma predominantemente lepídico e tumores carcinoides) são possíveis falso-negativos com a 18F-FDG PET-CT. Caso haja suspeita de tumores de linhagem neuroendócrina (como os tumores carcinoides), a PET-CT com análogo da somastotatina (gálio-68) é mais bem indicada. A especificidade do exame é estimada em 80%, e, nos nódulos que captam FDG na PET-CT, devem-se incluir as neoplasias e doenças inflamatórias/infecciosas nos diagnósticos diferenciais.

D

E

FIGURA 28.4 (A a E) Paciente do sexo feminino, 66 anos de idade . Imagem de ressonância magnética axial T1 pós-contraste mostra um nódulo pulmo-

nar espiculado no segmento apicoposterior do lobo superior esquerdo, com algumas estrias com extensão pleural e realce ao meio de contraste (seta) (A) . A lesão apresenta alto sinal na sequência de difusão (seta) (B), com restrição das moléculas de água confirmada no mapa ADC (seta) (C) . Na imagem axial T1 FAT-SAT pós-contraste, também é possível observar linfonodomegalia hilar esquerda com realce heterogêneo ao meio de contraste (seta) (D) . Esse linfonodo também apresenta alto sinal na difusão, sugerindo acometimento secundário (seta) (E)

A

B

C

FIGURA 28.5 (A a C) Paciente do sexo masculino, 76 anos de idade . Imagem de ressonância magnética axial T1 demonstra uma massa pulmonar apical esquerda (A) . Note que a massa oblitera o plano gorduroso paravertebral (compare com o lado contralateral, linha branca indicada pela seta) . Nas sequências dinâmicas obtidas no planos coronal em inspiração (B) e expiração (C), constata-se que não há mobilidade da massa, inferindo aderência e provável invasão da parede torácica adjacente

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Tumores Ósseos e Sarcomas de Partes Moles Marcos Vieira Godinho  Flavia Martins Costa  Wagner Santana Cerqueira  Robertson Correia Bernardo

INTRODUÇÃO

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

A radiologia atualmente desempenha um papel imprescindível no diagnóstico, no planejamento terapêutico e no seguimento dos tumores ósseos e de partes moles. Vários métodos de imagem podem ser utilizados, isoladamente ou em conjunto, para a devida conduta, como mostrado a seguir.

Assim como a radiografia, a tomografia computadorizada (TC) tem por objetivo a avaliação da integridade da cortical óssea, do padrão de distribuição da lesão, de suas margens, de se a lesão é lítica ou blástica, se há calcificações e de qual tipo, e da presença e tipo de reação periosteal. No caso dos sarcomas de partes moles, a TC não tem a especificidade oferecida pela ressonância magnética (RM), porém continua sendo importante, principalmente em pacientes para os quais a RM é contraindicada ou inviável. Além do mais, a TC é mais frequentemente disponível, mais rápida e mais confortável para o paciente do que a RM. A TC é o método ideal para identificar calcificação e mineralização de tecidos moles, sendo superior à radiografia na detecção do padrão de mineralização das lesões ósseas. A TC também é útil para avaliar a interface da lesão com a cortical óssea, permitindo identificar remodelamento cortical ou invasão óssea. A desvantagem em relação à RM é a utilização de radiação ionizante. Outra limitação da TC é que se refere à avaliação de lesões infiltrativas da medula óssea sem destruição do trabeculado ósseo, sendo a RM mais sensível para a detecção deste tipo de lesão. A TC é também amplamente utilizada no estadiamento ósseo inicial na vasta maioria dos tumores, assim como no seguimento destes pacientes. Contudo, a avaliação de resposta de metástases ósseas por TC é limitada, pois a presença de esclerose óssea pode significar tanto lesão blástica em atividade quanto esclerose terapêutica, e a diferença entre ambas pode ser imperceptível à tomografia. A avaliação de resposta é mais bem realizada por RM.

RADIOLOGIA CONVENCIONAL A radiografia simples dos ossos é um método de baixo custo, ampla disponibilidade, e deve ser o primeiro estudo propedêutico utilizado para o diagnóstico de qualquer lesão óssea suspeita ou confirmada. Pode identificar e classificar lesões em osteolíticas, osteoblásticas ou mistas, auxilia a definir um padrão de distribuição, avalia as bordas da lesão (bem definidas ou não), a presença de zona de transição estreita ou larga, se existem calcificações relacionadas com o tumor e seu tipo (matriz tumoral), bem como ajuda na avaliação da integridade da cortical óssea e quanto à presença e tipo de reação periosteal (sólida, lamelar, em “raios de sol”, trígono de Codman). O padrão de distribuição da lesão no osso, se central ou excêntrica, se focal, difusa, multicêntrica, e a localização óssea na epífise, metáfise, diáfise, aliados a outras características radiográficas e à informação da idade do paciente, serão de grande valor para a definição do grau de agressividade, estadiamento local e o diagnóstico diferencial das lesões ósseas (Figura 32.1). Este método demonstra ainda lesões benignas que podem mimetizar neoplasias malignas, evitando biópsias desnecessárias (don’t touch lesions). Contudo, a radiografia é uma modalidade de imagem que apresenta baixa sensibilidade, principalmente para lesões iniciais em locais de anatomia complexa, como coluna e pelve, bem como para lesões infiltrativas da medula óssea, sendo particularmente limitada na avaliação do esqueleto axial.

ULTRASSONOGRAFIA A ultrassonografia (USG) tem sido amplamente utilizada e deve ser incluída na avaliação inicial, principalmente de lesões de partes moles superficiais e palpáveis, tendo menor valor para definir lesões profundas. Qualquer paciente com uma nodulação de partes moles suspeita para tumor, principalmente lesões maiores que 5,0cm, dolorosa ou não, deve ser submetido a uma avaliação ultrassonográfica inicial, ou referido a um centro especializado em sarcoma. Se a USG não atesta com segurança a benignidade da lesão, deve-se prosseguir com investigação diagnóstica, preferencialmente em um centro especializado.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A ressonância magnética multiparamétrica (RMmp) é ferramenta muito útil para a caracterização tecidual dos tumores, sejam ósseos ou sarcomas de partes moles, para o seu grau de agressividade e o estadiamento local (Figuras 32.2 e 32.3). São realizadas sequências anatômicas e funcionais, e sequências obtidas após a administração endovenosa de gadolínio, com avaliação do realce dinâmico de contraste (estudo perfusional). A RM demonstrou ser um estudo confiável de alta acurácia no estadiamento local de sarcoma de partes moles, possibilitando a avaliação de invasão óssea e articular, além de envolvimento de artérias, veias e nervos quando há mais de 180 graus de contato nas imagens axiais ponderadas em T1 e/ou T2. Apresenta, ainda, importante papel na avaliação de focos de recidiva tumoral e da resposta terapêutica dos tumores (ver Figura 32.3).

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Tumores Ósseos e Sarcomas de Partes Moles

Granuloma eosinofílico, tumor células redondas azuis (sarcoma de Edwing, linfoma)

Diáfise

Adamantioma

Displasia fibrosa

Osteoma osteoide

Adamantioma

Cisto ósseo simples

Osteocondroma Osteossarcoma

Cisto ósseo aneurismático

137

Granuloma eosinofílico, tumor células redondas azuis (sarcoma de Edwing, linfoma)

Displasia fibrosa

Osteoma osteoide Fibroma não ossificante, fibroma condromixoide

Fibroma não ossificante, fibroma condromixoide

Osteocondroma Metáfise

Metáfise

Diáfise

CAPÍTULO 32

Encondroma

Infecção

Infecção Condroblastoma

A

Menos de 20 anos

Epífise

Epífise

Osteossarcoma

Tumor de células grandes

B

20 a 40 anos

Displasia fibrosa

Metástase, mieloma, linfoma

Epífise

Metáfise

Diáfise

Metástase, mieloma, linfoma

Osteocondroma

Condrossarcoma células claras

Paget

C

Cisto subcondral

Acima de 40 anos

FIGURA 32.1 (A a C) Lesões ósseas mais comuns de acordo com a localização no osso e a faixa etária do paciente: menos de 20 anos (A), 20 a 40 anos (B) e acima de 40 anos (C)

BIÓPSIA Definir o diagnóstico histológico é um importante passo no manejo dos tumores ósseos e de partes moles. O método preferível é a biópsia por agulha grossa percutânea guiada por TC ou USG, esse último mais utilizado nas lesões de partes moles. A biópsia por agulha grossa é minimamente invasiva, mais barata que a cirurgia aberta, e pode ser realizada ambulatorialmente. Além disso, ela produz um trajeto de biópsia menor,

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facilitando a ressecção durante uma eventual cirurgia definitiva. Os índices de complicação são baixos, estimados em 0,2%. A biópsia incisional pode ser considerada em casos de biópsias inconclusivas, principalmente nos casos dos tumores ósseos. A biópsia deve ser realizada em um centro especialista, não somente porque o material vai ser analisado por um patologista experiente, como também porque o seu planejamento pode ser coordenado com o cirurgião.

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TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

A

B

C

D

E

FIGURA 32.2 (A a E) Paciente do sexo masculino, 67 anos de idade, com dor . Ressonância magnética demonstrou formação expansiva heterogênea no músculo iliopsoas direito (A), anteriormente ao quadril, com áreas de alta celularidade (setas) (B e C) e intenso realce pelo meio de contraste (seta) (D) . Há também, focos de hiperperfusão de permeio (setas) (E) . Biópsia revelou um sinoviossarcoma

E

A

B

C

D

F

FIGURA 32.3 (A a F) Paciente do sexo feminino, 60 anos de idade, com diagnóstico prévio de neoplasia renal e metastase óssea para diáfise distal do

úmero direito . Realizada ressecção parcial da metástases com colocação de osteossíntese metálica e radioterapia local . Tomografia computadorizada realizada após 18 meses, com reformatação no plano coronal (A), demonstra lesão óssea residual com fratura patológica associada . Ressonância magnética realizada na mesma época (B) evidencia lesão insufiante residual . Radiografia atual (C) demonstra osteossíntese íntegra e lesão óssea residual com reação periosteal em “raios de sol” (seta) . Ressonância magnética atual (E e F) demonstra aumento das dimensões da lesão metastática residual, com áreas de lesão neoplásica viável de permeio (setas)

ESTADIAMENTO A DISTÂNCIA O sítio mais comum de disseminação hematogênica dos sarcomas ósseos e de partes moles é o pulmão, por isso deve ser investigado em todos os pacientes, preferencialmente com TC do tórax. A tomografia computadorizada com emissão de pósitrons (PET-CT; positron emission tomography-computed tomography) ou a RM de corpo inteiro devem ser consideradas no diagnóstico de lesão esquelética e visceral para os tumores ósseos, sendo a cintilografia óssea utilizada em casos em que esses exames não estejam disponíveis (Figura 32.4).

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AVALIAÇÃO POR IMAGEM PÓS-TRATAMENTO CIRÚRGICO Após curetagem de uma lesão óssea benigna, o desaparecimento gradual da zona de radiolucência em torno de um enxerto ósseo de cerâmica, visto pela radiografia ou TC, é indicativo de cura, enquanto o desenvolvimento de radiolucência ao longo do tempo sugere doença recorrente. A radiografia e a TC permitem a avaliação de enxertos ósseos realizados para tratamento do câncer e estimam a presença ou não de osteointegração. Avaliam também a integridade de osteossínteses e próteses ortopédicas (Figura 32.5).

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Parte III

Neoplasias de Cabeça e Pescoço COORDENADORE S

Luiz Paulo Kowalski   Terence Pires de Farias   Fernando Luiz Dias

35 36 37 38 39 40

Câncer de Orofaringe, 155 Câncer de Laringe, 159 Câncer de Tireoide e Paratireoide, 163 Câncer de Boca, 167 Tumores das Glândulas Salivares, 170 Tumores de Seios Paranasais e Base de Crânio, 173

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38

Câncer de Boca Hugo F . Köhler  Leandro Luongo Matos  José Roberto Vasconcelos de Podestá  Izabella Costa Santos  Luiz Paulo Kowalski

INTRODUÇÃO A cavidade oral corresponde à porção mais anterior do trato aerodigestivo superior e estende-se desde a transição mucocutânea dos lábios até a confluência das papilas valadas (“V” lingual), englobando as seguintes regiões: lábios, rebordos alveolares superior e inferior, mucosa jugal, palato duro, soalho da boca, língua oral e trígono retromolar. Quando a cavidade oral é estudada em conjunto com os lábios, denomina-se esta estrutura de boca. Cerca de 90% dos carcinomas da boca são carcinomas epidermoides, também conhecidos como carcinomas espinocelulares (CEC). Os demais tipos são raros (tumores de glândulas salivares, melanomas, linfomas, sarcomas e tumores malignos odontogênicos). Este capítulo irá tratar exclusivamente do CEC da boca.

EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO O CEC da boca acomete, preferencialmente, pacientes do sexo masculino entre a quinta e sexta décadas de vida. A incidência da doença é crescente e estima-se, em associação aos tumores da orofaringe, cerca de 11 mil casos novos diagnosticados no ano de 2020 no Brasil. A mortalidade pela doença historicamente é de cerca de 50%, com pouca melhora nas últimas décadas. Nos países desenvolvidos, os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da boca são o uso de tabaco e álcool, hábito presente em cerca de 80% dos pacientes brasileiros, além da exposição à radiação ionizante para os casos de cânceres do lábio inferior. Outros fatores são suscetibilidade genética, hábitos alimentares (dieta pobre em carotenos), higiene bucal e condições socioeconômicas.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A principal queixa do paciente com câncer da boca é uma lesão (ou úlcera) oral persistente, que não cicatriza, inicialmente indolor, mas que se torna dolorosa na evolução, e que pode ser sangrante ao toque. A lesão maligna apresenta, em geral, bordas infiltrativas e depressão (ulceração) central. Lesões vegetantes também são encontradas e as lesões submucosas são infrequentes. Outros sintomas são perda ou mobilidade dentária quando a lesão se encontra nos rebordos alveolares, halitose e odinofagia, além de emagrecimento. Em casos mais avançados, o paciente pode referir otalgia reflexa, disfagia e trismo. Não é infrequente também notar-se linfonodos cervicais metastáticos, sendo os principais sítios de acometimento os níveis I, II e III. Suspeita-se à palpação que um linfonodo

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seja metastático quando este é aumentado, endurecido, indolor, com redução da mobilidade em relação aos planos adjacentes ou até mesmo fixos nos casos mais avançados. Ainda, os locais mais frequentemente acometidos pelo tumor são, respectivamente: língua oral (32%), soalho da boca (24%), lábio inferior (16%) e área retromolar (7%).

DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO O diagnóstico do câncer da boca é eminentemente clínico. A lesão suspeita é visível à oroscopia e pode ser facilmente biopsiada, a qual é realizada de maneira incisional na borda da lesão. O fragmento é então submetido a exame anatomopatológico para confirmação diagnóstica. A avaliação da profundidade de invasão, fundamental para o estadiamento clínico, deve ser estimada pela palpação e por exames de imagem. O pescoço deve também ser minuciosamente examinado para se avaliar a presença de linfonodos suspeitos. O exame de imagem de escolha é a ressonância magnética (RM), com associação da tomografia computadorizada (TC) quando próximo à mandíbula. Ressalta-se que um exame com nasofaringolaringoscopia deve ser realizado em todos os pacientes. Os pulmões também devem ser avaliados, preferencialmente por TC do tórax. O uso da tomografia computadorizada com emissão de pósitrons (PET-CT; do inglês, positron emission tomography-computed tomography) deve ser considerado em casos localmente avançados ou com metástases em níveis cervicais baixos.

ESTADIAMENTO O estadiamento do tumor primário, dos linfonodos cervicais e de eventual doença distante deve ser realizado segundo a oitava edição do Manual TNM da American Joint Committee on Cancer (Tabelas 38.1 a 38.3).

TRATAMENTO CIRÚRGICO O tratamento de escolha para os tumores de lábio é cirúrgico, envolvendo ressecção com margem adequada e reconstrução. Macroscopicamente, o planejamento de margem livre envolve uma extensão de mucosa normal além dos limites do tumor entre 5 e 10mm. Idealmente, as margens são verificadas durante a cirurgia com o uso da biópsia de congelação. A reconstrução de lesões restritas à mucosa labial deve ser feita com retalho de avanço de mucosa. Ressecções menores que 50% da extensão do lábio são passíveis de fechamento primário; acima deste ponto, recomenda-se o uso de retalho local.

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168

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

TABELA 38.1

Classificação de tumores malignos (TNM) clínicos para os cânceres de boca

Classificação T – Tumor Primário Tx

Não é possível avaliar o tumor primário

T0

Sem evidência de tumor primário

Tis

Carcinoma in situ

T1

Tumor menor ou igual a 2cm na sua maior dimensão e com 5mm ou menos de profundidade de invasão

T2

Tumor menor ou igual a 2cm na sua maior dimensão e com profundidade de invasão superior a 5mm, porém com menos de 10mm OU tumor maior que 2,0cm, porém com menos de 4cm na sua maior dimensão e com até 10mm de profundidade de invasão

T3

Tumor com mais de 4cm na sua maior dimensão ou com mais de 10mm de profundidade de invasão

T4a

Tumor com invasão da cortical óssea da mandíbula ou seio maxilar ou com invasão da pele da face . Lábio: tumor invade a porção óssea cortical, nervo alveolar inferior, soalho da boca ou pele (do mento ou nariz)

T4b

Tumor invade o espaço mastigatório, processos pterigoides, base do crânio ou encarcera a artéria carótida interna

Classificação N – Linfonodos Regionais Nx

Não é possível avaliar os linfonodos regionais

N0

Sem evidência de metástases em linfonodos regionais

N1

Metástase em um único linfonodo, ipsilateral ao tumor primário, com 3cm ou menos na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

N2a

Metástase em um único linfonodo, ipsilateral ao tumor primário, com mais de 3cm, porém com menos de 6cm, na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

N2b

Metástases em múltiplos linfonodos, ipsilaterais ao tumor primário, nenhum deles com mais de 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

N2c

Metástases linfonodos bilaterais ou contralaterais, menores que 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

N3a

Metástase em linfonodo maior que 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

N3b

Metástase em um único linfonodo ou em múltiplos com sinais de extravasamento extracapsular (nota: considera-se como sinais clínicos de extensão extracapsular: presença de envolvimento da pele ou de tecidos moles com fixação profunda/aderência à musculatura adjacente; sinais clínicos de acometimento de nervos)

Classificação M – Metástases a Distância Mx

Não é possível avaliar a presença de metástases a distância

M0

Sem evidência de metástases a distância

M1

Presença de metástases a distância

Fonte: adaptada de AJCC, 2017 .

TABELA 38.2

Classificação N patológica para os cânceres de boca

pNx

Não é possível avaliar os linfonodos regionais

pN0

Sem evidência de metástases em linfonodos regionais

pN1

Metástase em um único linfonodo, ipsilateral ao tumor primário, com 3cm ou menos na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

pN2a

Metástase em um único linfonodo, ipsilateral ao tumor primário, com menos de 3cm no maior diâmetro com extravasamento extracapsular OU maior que 3cm, porém com menos de 6cm, na sua maior dimensão e sem extravasamento extracapsular

pN2b

Metástases em múltiplos linfonodos, ipsilaterais ao tumor primário, nenhum deles com mais de 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

pN2c

Metástases linfonodos bilaterais ou contralaterais, menores que 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

pN3a

Metástase em linfonodo maior que 6cm na sua maior dimensão e sem sinais de extravasamento extracapsular

pN3b

Metástase em um único linfonodo maior que 3cm na sua maior dimensão com extensão extracapsular OU múltiplos ipsilaterais, contralateral ou bilateral com extravasamento extracapsular

Nota: as classificações pT e pM seguem a mesma descrição clínica descrita na Tabela 38 .1 . Fonte: adaptada de AJCC, 2017 .

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Parte IV

Cirurgia Reparadora Oncológica COORDENADORE S

Darlen Rodrigues Vieira   Romeu Ferreira Daroda   Cleyton Dias Souza

41 42 43 44 45 46

Cirurgia Reparadora de Cabeça e Pescoço, 179 Cirurgia Reparadora em Tórax, 190 Cirurgia Reparadora em Parede Abdominal, 194 Cirurgia Reparadora em Pelve, 200 Cirurgia Reparadora em Membros, 203 Cirurgia Reparadora de Mama, 207

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41

Cirurgia Reparadora de Cabeça e Pescoço Cleyton Dias Souza  Carlos Gustavo Lemos Neves  Juliano Carlos Sbalchiero  Ciro Paz Portinho  Rafael Mamoru Carneiro Tutihashi

INTRODUÇÃO A embriologia e a anatomia são complexas e importantes em cabeça e pescoço (C&P).1 Na Índia, Sushruta (aproximadamente 600 a.C.) descreveu o retalho frontal, considerado uma das primeiras técnicas de reconstrução descritas na História. O estudo da anatomia da face tem suas primeiras descrições significativas pela civilização egípcia. Após, Hipócrates de Cos (aproximadamente 400 a.C.) publicou “De Anatomia, De Fraturas e Deslocamentos”. Celsus descreveu as reconstruções labiais em 30 d.C. Já no século IV, Oribasus estudou reconstruções faciais no Império Bizantino. Em 1543, Vesalius publicou “De Fabrica”. Também no século XVI, Tagliacozzi realizou uma técnica de reconstrução nasal com um retalho do membro superior. No final do século XIX e durante todo o século XX, o desenvolvimento das reconstruções vasculares e o uso do microscópio permitiram o surgimento da microcirurgia reconstrutiva. Ainda, as Guerra Mundiais do século XX levaram ao surgimento das grandes sociedades de médicos reconstrutores (Association of Oral and Plastic Surgeons – EUA – 1921; Sociedade Francesa de Cirurgia Plástica e Estética – 1930; American Society of Plastic Surgeons – EUA – 1931). O planejamento cirúrgico das reconstruções leva em conta diversos aspectos anatômicos.2 A reconstrução em C&P varia de sínteses cutâneas simples a reconstruções tridimensionais complexas. Os princípios de reconstrução incluem a Escada de Reconstrução, em que se leva em conta a progressão de complexidade da técnica, mas prioriza o paradigma do Elevador de Reconstrução, no qual se busca a técnica mais apropriada – do ponto de vista funcional e estético – para o defeito a ser tratado. Os princípios gerais de atendimento incluem: acolhimento humanizado, interespecialidade e multidisciplinar; apresentar possibilidades terapêuticas; aplicar termo de consentimento livre e esclarecido, que inclua autorização para uso de imagem com fins técnicos, científicos e legais; executar protocolos de segurança no momento pré-operatório imediato – time out; documentação fotográfica pré, trans e pós-operatória; ter uma biópsia prévia do tumor, para estabelecer prognóstico, momento, extensão e complexidade da técnica; ressecar com margem oncológica (ou de segurança) adequada, e realizar estudo de congelação sempre que necessário e indicado; enviar material para exame histopatológico (anatomopatológico), cuidando para estar bem identificado; trocar instrumental cirúrgico, luvas, aventais e campos após o final da ablação tumoral; ter sempre uma segunda ou terceira tática de reconstrução; a técnica de reconstrução não deve interferir (ou seja, levar à redução) nas margens tumorais; a morbidade e a mortalidade não

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devem ser aumentadas pela fase reparadora; a radioterapia não deve ser empregada em tumores operáveis, pois aumenta as complicações da reconstrução; há fatores de risco para C&P, tais como má saúde bucal, desnutrição crônica, anemia, alcoolismo, tabagismo, radioterapia e outros tratamentos prévios, que aumentam as complicações e devem ser manejados previamente, se possível; quando se realizam retalhos, deve-se avaliar a sua viabilidade ao final da cirurgia e tomar medidas para solucionar ou amenizar isso; casos de tratamentos não curativos talvez devam ser reconstruídos por métodos menos complexos (downgrading). A evolução ocorreu tanto nas técnicas cirúrgicas em si quanto nos protocolos perioperatórios. Isso tudo permitiu reparar defeitos de dimensões e complexidade cada vez maiores.3-9 Este capítulo apresenta um panorama geral dos protocolos vigentes.

EXAMES DE IMAGEM Os principais exames de imagem em C&P10 incluem: tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM), radiografias médicas e odontológicas, cintilografia óssea; documentações fotográficas, endoscopia, planejamento virtual e prototipagem (Figura 41.1). Há técnicas em estudo, como a termografia, por exemplo.

PRINCÍPIOS DA RECONSTRUÇÃO DE PARTES MOLES A face tem regiões anatômicas a serem conhecidas, e as cicatrizes podem ser ocasionalmente colocadas em seus limites. O nariz possui subunidades estéticas, que podem seguir a mesma estratégia: dorso, laterais, ponta, columela, asas e triângulos moles.

FIGURA 41.1 Prototipagem para mandibulectomia e reconstrução .

A placa de reconstrução pode ser moldada com mais facilidade, mantendo o contorno mandibular e reduzindo o tempo cirúrgico

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TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

As partes moles podem ser reconstruídas com: síntese primária; fechamento primário tardio; fechamento por segunda intenção; enxerto de pele parcial ou total; retalhos locais, a distância ou microcirúrgicos.11 A síntese tecidual pode ser feita com fios, colas, fitas adesivas ou grampos. As suturas devem feitas por planos, via de regra, deixando o mínimo de tensão na pele. As suturas cutâneas normalmente são realizadas com fios inabsorvíveis, como náilon, e as mais profundas, com fios inabsorvíveis. O tamanho dos fios de náilon costuma ser: 6-0 para pálpebras; 4-0 ou 5-0 para a face e as orelhas; 3-0 para couro cabeludo. Em crianças, podem-se usar fios inabsorvíveis, evitando o problema da retirada de pontos, que costuma ser incômoda; não obstante, eles causam cicatrizes maiores. Devem-se conhecer as linhas de força, descritas por Dupuytren (1834) e Langer (1861), normalmente transversais aos músculos subjacentes, que orientam incisões e suturas e determinam resultados estéticos e funcionais melhores (Figura 41.2). Os enxertos de pele total apresentam, em relação aos de pele parcial: resultado estético melhor; retração secundária menor (por terem mais derme); maior resistência mecânica; menor integração

FIGURA 41.2 Linhas de força da pele em C&P

A

(por serem mais espessos); menor oferta de área doadora; área doadora que pode ser fechada primariamente. São retirados geralmente de regiões côncavas (sulco retroauricular, supraclavicular, inguinal; suprapúbica etc.). Já os de pele parcial geralmente são retirados de regiões convexas (coxas, dorso, couro cabeludo etc.) e com dermátomo ou faca de Blair. Esses últimos terão uma área doadora com aspecto esfolado, que fechará por segunda intenção; deve-se utilizar curativo oleoso e não aderente. Os enxertos não têm vascularização própria e precisam de nutrição do leito doador (Figura 41.3). Assim, é necessário: contato com o leito da área doadora, sem interferência de hematoma; imobilidade, realizada com um curativo de Brown – tipo trouxa, amarrado ao leito por suturas radiais –, ou um curativo de pressão negativa (a vácuo). Mantêm-se estes curativos por 4 a 7 dias. As complicações de enxertos incluem infecção, hematoma, seroma, perda parcial ou total, deiscência e cicatriz inestética. A área doadora de enxertos de pele parcial pode perder a capacidade de epitelização se houver infecção, passando a cicatrizar por segunda intenção (formando tecido de granulação). Os retalhos cutâneos são utilizados com frequência em C&P. Apresentam vantagem estética sobre os enxertos, mas precisam ser bem desenhados, para evitar trações que gerem complicações (p. ex., ectrópio) e cicatrizes desnecessárias. Os retalhos musculares podem ser utilizados para coberturas, preenchimentos ou reconstruções funcionais, como o temporal e o masseter. Há os retalhos de gálea ou de pericrânio, úteis também para cobertura como preenchimento. Os principais retalhos musculares ou miocutâneos a distância são o peitoral maior, o trapézio e o latíssimo dorso. Ainda na categoria a distância, temos o deltopeitoral e o supraclavicular (“em ombreira”). A seguir, na ascensão de complexidade, há os retalhos microcirúrgicos, que têm sua maior indicação em reconstruções de C&P. Eles também são conhecidos como retalhos livres ou transplantes autólogos microvascularizados e permitem reconstruções de defeitos grandes e complexos, com menor morbidade locorregional, melhor resultado, menor número de procedimentos e menor custo total de tratamento. Todavia, necessitam de equipe treinada e instituição bem estruturada.

B

FIGURA 41.3 (A e B) Enxerto de pele total para reconstrução nasal: intraoperatório (A) e pós-operatório (B)

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CAPÍTULO 41

Cirurgia Reparadora de Cabeça e Pescoço

PRINCÍPIOS DE RECONSTRUÇÕES DE OSSO E CARTILAGEM Os enxertos cartilaginosos são muito utilizados para a reconstrução nasal, orbital e auricular. As áreas doadoras habituais são: septo nasal, pavilhão auricular e cartilagens costais. A escolha depende de: quantidade, formato desejado do enxerto, disponibilidade da área doadora, autorização do paciente.12 Os enxertos ósseos também são utilizados com frequência e podem ser: de calota craniana (Figura 41.4), de crista ilíaca, de costela, homólogos de banco, heterólogos de banco, comerciais (p. ex., osso liofilizado bovino). A fixação e a imobilização dos fragmentos são os procedimentos essenciais para se obter sucesso em qualquer cirurgia que envolva manipulação óssea. A realização de uma boa exposição, tática operatória e redução da fratura valem pouco se houver uma fixação inadequada.13

181

A fixação interna implica estabilizar uma fratura ou osteossíntese de um enxerto ou retalho ósseo microvascularizado, que reconstrói um segmento ósseo ausente pela ablação oncológica (p. ex., retalho de fíbula na reconstrução mandibular) com algum tipo de material. Isso pode ser feito com micro ou miniplacas, placas de reconstrução de carga suportada, fios de aço (com menor frequência), parafusos de diferentes dimensões etc.14 Ela pode ser rígida ou não rígida. A escolha depende de diversas variáveis, levando-se em conta princípios de biomecânica. As placas absorvíveis são feitas de polímeros absorvíveis e utilizadas por nós em casos pediátricos, porque as placas de titânio têm o risco potencial de prejudicar o crescimento ou migrar em direção intracraniana com a aposição óssea.15 A calota craniana pode ser reconstruída com bipartição da peça de craniotomia ou retirada tábua externa. Além disso, as alternativas são malha de titânio e biomateriais (polimetilmetacrilato, polipropileno – Medpor®), que são customizados para a calota craniana.

RECONSTRUÇÃO COM PRÓTESES – ANAPLASTOLOGIA

FIGURA 41.4 Enxerto ósseo de calota craniana, retirada de tábua exter-

na de osso parietal

A

A reconstrução com próteses faciais (Figura 41.5) é uma opção a ser considerada quando há profissionais e estrutura disponíveis. Em muitos casos, pode ser, inclusive, a primeira opção de reconstrução. Todavia, na realidade brasileira, os profissionais são escassos e o custo de tratamento restringe a sua difusão. Geralmente, não há este tipo de alternativa em hospitais públicos. Quando se lança mão da reabilitação com anaplastologia, devem-se programar reconstruções que não gerem aumento de volume tecidual; aliás, muitas vezes não se faz nenhum procedimento reconstrutivo de cobertura, deixando a falha tecidual aberta, para que o dentista faça os implantes e a confecção da prótese.

B

FIGURA 41.5 (A e B) Reconstrução orbitopalpebral com anaplastologia: aspecto pré-reconstrução do defeito orbitopalpebral esquer-

do (A) e imagem após reconstrução (B)

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43

Cirurgia Reparadora em Parede Abdominal Carlos Gustavo Lemos Neves  Cleyton Dias Souza  Raíssa Quaiatti Antonelli  Robson Aparecido dos Santos Boni  Victor Augusto Thomé Grillo  Marco Maricevich

INTRODUÇÃO A reconstrução da parede abdominal após ressecções oncológicas é um desafio para o cirurgião plástico reconstrutor. Consideramos ser fundamental o trabalho multidisciplinar e interdisciplinar do cirurgião oncológico, cirurgião plástico, anestesiologista, oncologista clínico, radioterapeuta, fisioterapeuta e psicólogo. O planejamento da reconstrução depende das indicações de neoadjuvância ou adjuvância, pois assim o cirurgião reconstrutor poderá decidir a melhor e mais segura reconstrução para cada caso, não apenas para “cobrir” um defeito, mas para restabelecer a função de proteção visceral, sustentação do tronco e auxílio no trânsito digestivo, que são as principais funções de uma parede abdominal saudável. Existem diversas possibilidades de reconstrução da parede abdominal; dessa forma, a decisão do que fazer é baseada em princípios gerais de reconstrução propostos por Sir Harold Gillies no início do século XX. Com base em seus princípios, diversos artigos foram publicados e aqui os adaptaremos especificamente para a reconstrução da parede abdominal em Oncologia.

ANATOMIA A parede abdominal é composta por três camadas principais: pele/subcutâneo; musculatura com aponeurose; e peritônio não visceral. O sistema músculo-aponeurótico abdominal é composto pelos músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdome (planos superficial a profundo, nesta ordem).

O suprimento neurovascular percorre as regiões de lateral para medial do abdome, entre o oblíquo interno e o transverso do abdome. O músculo reto abdominal é pareado (ou seja, há presença de um músculo reto abdominal em cada hemiabdome) e se encontra na linha média com o músculo contralateral. Superiormente tem origem nas quinta, sexta e sétima cartilagens costais e inferiormente tem inserção na sínfise púbica (centralmente) e crista ilíaca lateralmente, terminando como uma inserção de dois tendões curtos. A conhecida bainha do músculo reto abdominal é um envelope aponeurótico que protege cada um dos músculos retos abdominais e tem contribuição de todo o sistema muscular aponeurótico abdominal. A aponeurose do músculo oblíquo externo contribui somente para a bainha anterior do reto abdominal. A aponeurose do músculo oblíquo interno é dividida em duas porções e contribui para as porções anterior e posterior da bainha do reto abdominal, entre o umbigo e a margem costal. Neste nível, a aponeurose do músculo transverso do abdome tem contribuição para a bainha posterior do reto (Figura 43.1). Abaixo da linha arqueada, todas as três camadas aponeuróticas (oblíquos externo, interno e transverso) passam à frente do músculo reto, havendo, portanto, ausência da bainha posterior (Figura 43.2). A vascularização da parede abdominal anterior vem dos ramos da mamária interna, tronco ileofemoral e intercostais. As perfurantes da artéria epigástrica profunda inferior são cruciais para a vascularização da pele (Figura 43.3).

Lâmina anterior da bainha do músculo Tela subcutânea (fáscia de camper)

Pele abdome

Linha alba

Músculo oblíquo externo do abdome

Lâmina posterior da bainha do músculo do abdome Peritônio parietal

Músculo reto do abdome

Músculo oblíquo interno do abdome

Fáscia transversal

Músculo transversal do abdome

Tecido conectivo extraperitoneal

FIGURA 43.1 Corte transversal da parede abdominal acima da linha arqueada Fonte: adaptada da ilustração do Professor Doutor em Anatomia e Neuroanatomia, Robson Boni, da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr . Paulo Prata (FACISB) .

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CAPÍTULO 43

Cirurgia Reparadora em Parede Abdominal

Estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome Tela subcutânea (fáscia de camper)

195

Lâmina anterior da bainha do músculo do abdome Pele abdome

Músculo oblíquo externo do abdome Músculo oblíquo interno do abdome Peritônio parietal

Músculo transversal do abdome

Músculo reto do abdome

Tecido conectivo extraperitoneal

Fáscia transversal

FIGURA 43.2 Corte transversal da parede abdominal abaixo da linha arqueada Fonte: adaptada da ilustração do Professor Doutor em Anatomia e Neuroanatomia, Robson Boni, da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr . Paulo Prata (FACISB) . .

Músculo oblíquo externo do abdome Músculo oblíquo interno do abdome Músculo transverso do abdome Veia toracoepigástrica Músculo reto do abdome

Lâmina posterior da bainha do músculo reto do abdome Linha arqueada Artéria epigástrica inferior Veia epigástrica inferior Fáscia transversal

FIGURA 43.3 Circulação da parede abdominal Fonte: adaptada da ilustração do Professor Doutor em Anatomia e Neuroanatomia, Robson Boni, da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr . Paulo Prata (FACISB) .

ORGANOGRAMA DA RECONSTRUÇÃO DA PAREDE ABDOMINAL Defeitos Cutâneos Para ressecções de tumores que envolvam apenas a perda da região cutânea abdominal, sugerimos o raciocínio de reconstruir da maneira mais simples para a mais complexa. Tumores de parede abdominal, primários ou metastáticos, que acometem somente a camada mais superficial de pele e subcutâneo, não alteram a função de contenção muscular e rotação tronco. Com isso, podemos apenas nos valer de um retalho cutâneo que possa cobrir a musculatura exposta, evitando retrações cicatriciais que prejudiquem a motricidade por restrição, e não por falta de musculatura. Esse fator se destaca principalmente em defeitos maiores, onde enxertos de pele terão um desfecho estético e funcional de

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pior qualidade em relação ao retalho. Os retalhos cutâneos têm a vantagem de poderem ser axiais ou ao acaso (perfundidos pelo plexo dérmico). A segurança de retalhos ao acaso é garantida se mantiver a proporção de base × altura do retalho, enquanto os axiais são garantidos pelo pedículo conhecido. Sugerimos a seguinte sequência: Rafia cutânea simples.   Retalhos locais (Limberg [conhecido retalho romboide],   avanços locais, avanços em V-Y, propeller flaps, retalhos fasciocutâneos, retalhos miocutâneos).  Uso de expansores cutâneos (a cirurgia é realizada em dois ou três tempos).  Enxertos cutâneos de pele total ou pele parcial (usados menos comumente).

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Parte V

Cuidados Paliativos COORDENADORE S

Cláudia Naylor Lisboa   Renato Morato Zanatto   Manoel Jesus Pinheiro Coelho Junior   Roberto Queiroz Gurgel

47 48 49 50

Cirurgia Oncológica em Cuidados Paliativos, 213 Dispneia em Oncologia, 215 Controle de Problemas Gastrintestinais, 218 Dor Oncológica, 222

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50

Dor Oncológica Audrey Cabral Ferreira de Oliveira  Daiana Lopes do Nascimento  Junea Caris de Oliveira  Renato Morato Zanatto  Teresa Cristina da Silva dos Reis

INTRODUÇÃO Os cuidados paliativos integrados precocemente ao tratamento oncológico de tumores avançados podem melhorar seus resultados. O tratamento eficaz da dor oncológica envolve a avaliação constante da dor e a compreensão do conceito de “dor total” sob a perspectiva de oferecer cuidado multidimensional aos pacientes e suas famílias. A “dor total”, conceituada por Cicely Saunders, é a soma de quatro componentes: estímulos físicos, desconforto emocional, conflitos interpessoais e não aceitação da doença e processo de finitude. Esses quatro componentes afetam a percepção do paciente sobre sua dor física (Figura 50.1). A falta de compreensão dos médicos sobre a influência de cada um destes componentes pode resultar em um controle insatisfatório da dor no final da vida e no uso inadequado de abordagens farmacológicas. A avaliação constante da dor é “padrão-ouro” da prática clínica, devendo-se entender que dor é “tudo o que o paciente diz que é” e nunca é puramente física. A abordagem ideal é multiprofissional, e todas as possibilidades adicionais de sofrimento, além do aspecto físico, devem ser consideradas.1

Apesar de muitas inovações no tratamento da dor, um terço dos pacientes com câncer em terapia anticâncer e metade dos pacientes com doença avançada ainda sofrem de dor moderada a intensa. Dados como estes mostram que o bom controle da dor crônica oncológica é um direito universal, e o manejo inadequado deve ser visto como um problema de saúde pública que pode resultar em perda grave de funcionalidade e piora de qualidade de vida. Em 2020, a Associação Internacional para Estudo da Dor, (IASP; do inglês, International Association for the Study of Pain) revisou o conceito e recomendou como definição de dor “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a dano real ou potencial ao tecido”.2,3 Etiologicamente, dividimos a dor em três categorias: dor visceral, dor somática e dor neuropática; e do ponto de vista temporal, em: dor aguda e crônica. A dor visceral, muito comum em tumores e metástases intraperitoneais, ocorre por infiltração, compressão ou extensão tumoral e se caracteriza como dor vaga, pressão ou dor referida, e se relaciona com sintomas autonômicos como sudorese, náuseas e vômitos.

Dor física

Interações interpessoais

Ansiedade

Não aceitação FIGURA 50.1 Componentes que afetam a percepção do paciente sobre sua dor

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CAPÍTULO 50

Dor Oncológica

A dor somática é uma dor bem localizada, ocorre por estímulo de nociceptores distribuídos em várias estruturas, como pele, tendões, tecido músculo esquelético, ossos, articulações e tecido conjuntivo. A dor neuropática resulta de lesão de nervos periféricos ou lesão medular e inclui as neuropatias causadas por infiltração tumoral, lesões por radioterapia (RT), quimioterapia (QT), cirurgias, síndromes paraneoplásicas e comorbidades como polineuropatia diabética e neuropatia pós-herpética. Em relação ao padrão temporal, dor aguda é aquela que ocorre após episódio bem definido, com causa identificável e manejada de modo eficaz com analgésicos e remoção de sua causa; já a dor crônica refere-se à sintomatologia que se estende por mais de três meses, secundária a insulto tecidual relativo à morbidade que se arrasta por meses.4

223

Livre da dor on cológica

Opioide fort e +/– não op ioid +/– adjuva e nte Dor pers iste ou a umenta

Opioide fraco +/– não op +/– adju ioide vante Dor p ersist e

ou au menta

3

2

1

Analgé

sico n ão opio +/– a ide djuvan te

MANEJO DA DOR ONCOLÓGICA A caracterização da dor (intensidade, localização, qualidade, fatores de melhora e exacerbação, resposta aos tratamentos, impacto funcional e no sono), assim como os mecanismos fisiopatológicos nociceptivos (somático ou visceral), neuropáticos ou mistos, deve ser compreendida para adequação terapêutica em contexto ambulatorial, de emergência ou hospitalar. Os instrumentos mais utilizados para quantificação da dor são: Escala Numérica de Dor (EVN), Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Descritores Verbais e a Escala Facial de Dor do Adulto. A Figura 50.2 traz as tabelas unidimensionais para avaliação de dor mais utilizadas no adulto.5 Os princípios do controle da dor em pacientes com câncer foram sumarizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por meio de um método eficaz, podendo-se aliviar a dor do câncer em 80% dos casos: 1) via oral ou transdérmica; 2) pelo relógio (medicação para dor moderada a intensa em intervalos fixos); 3) pela escada (consiste em três degraus: dor leve a moderada; dor moderada; e dor intensa) – Figura 50.3;2 4) para o indivíduo (dosagem e escolha do analgésico devem ser definidas de acordo com a característica da dor do paciente); 5) pelo uso de adjuvantes (controle de sintomas

FIGURA 50.3 Escada da dor com seu manejo medicamentoso . Dor leve (1) . Dor moderada (2) . Dor intensa (3)

relacionados, efeitos adversos e aumento da analgesia); 6) por atenção aos detalhes (informar nome, indicação, dosagem, intervalos e efeitos colaterais, identificando barreiras de linguagem e comunicação).6 Pela OMS, os opioides são a base da terapia analgésica em pacientes com câncer. A morfina é a primeira escolha para o tratamento da dor oncológica moderada a grave e é o opioide mais estudado. Em pacientes em cuidados de fim de vida, ela apresenta o benefício conjunto de atuar no controle da dispneia, causa de grave desconforto e de impactos negativos para a qualidade de vida e de morte de pacientes oncológicos terminais. Somam-se a estes benefícios a possibilidade de uso por via oral (VO), subcutâneo (SC) ou endovenoso (EV), apresentações com liberação rápida e controlada, e custos financeiros mais baixos. Por outro lado, requer cuidado em pacientes virgens de uso de opioide, idosos e pacientes com função renal

Escala Visual Análoga

Sem dor

Pior dor possível

Escala Verbal de Intensidade da Dor

Dor moderada

Dor leve

Sem dor

Dor severa

Pior dor possível

Dor muito severa

0 a 10 Escala Numérica da Dor

0 Sem dor

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Dor moderada

10 Pior dor possível

FIGURA 50.2 Tabelas unidimensionais para avaliação de dor mais utilizadas no adulto

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Parte VI

Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica COORDENADORE S

Janina Ferreira Loureiro Huguenin   Leonaldson dos Santos Castro  Bruno José de Queiroz Sarmento   Elio José Silveira da Silva Barreto

51 52 53 54 55 56 57 58

Aspectos Técnicos da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica, 229 Base Farmacológica e Tecnologias da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica, 237 Mesotelioma Peritoneal Maligno, 240 Pseudomixoma Peritoneal, 244 Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica: Tumor Colorretal, 247 Terapia da Doença Peritoneal no Câncer Gástrico, 254 Tumor de Ovário – Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica, 260 Tumores Peritoneais Raros e Não Usuais, 266

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51

Aspectos Técnicos da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica Leonaldson dos Santos Castro  Ademar Lopes  Claudio de Almeida Quadros  Paul H . Sugarbaker

INTRODUÇÃO O peritônio é a maior membrana serosa do corpo humano e sua superfície é comparável à área cutânea, aproximadamente 1,7 a 2m2 no adulto. Por esse motivo, as concentrações dos quimioterápicos usados na fase da quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC; do inglês, hyperthermic intraperitoneal chemotherapy) são calculadas usando a superfície corpórea do paciente. Ele reveste a cavidade peritoneal, um espaço virtual entre os folhetos peritoneais parietal e visceral, que contém cerca de 100mL de líquido, cuja composição é semelhante à do plasma ultrafiltrado e que serve como lubrificante para que as vísceras intraperitoneais deslizem livremente. O movimento deste fluido sofre influência da pressão negativa gerada pela respiração, o que lhe confere direção cefálica, e da ação da gravidade, ambas responsáveis pelo fenômeno de redistribuição. É bem reconhecido como substrato fértil para implante metastático, um processo multissequencial em que células tumorais individuais ou agrupadas (cluster) descamadas do tumor primário alcançam as superfícies peritoneais em locais inicialmente facilitados pela dinâmica própria da circulação Capilares sanguíneos

do líquido peritoneal. Sob a regulação complexa de moléculas de aderência intercelular como a E-caderina, dois diferentes mecanismos biológicos de aderência da célula neoplásica ao peritônio foram propostos – a metástase transmesotelial e a translinfática –, caso ocorram por direta aderência da célula cancerígena ao peritônio ou por acesso aos espaços linfáticos subperitoneais por meio de poros como os milky spots, respectivamente. Tais mecanismos são diferentes das metástases hematogênicas, as quais ocorrem pela disseminação de êmbolos de células neoplásicas pela corrente sanguínea a partir da invasão de capilares venosos que se implantam a distância. O fato de as metástases peritoneais serem menos responsivas aos esquemas de quimioterapia (QT) venosa que as metástases hematogênicas pode ser explicado pela existência da barreira peritônio-plasmática (Figura 51.1). Trata-se de uma matriz de tecido intersticial e tecido conjuntivo submesentelial que separa os capilares da superfície do mesotélio peritoneal. A concentração sérica dos quimioterápicos infundidos por via venosa diminui ao passar pela barreira peritônio-plasmática e alcança o local dos implantes peritoneais em níveis subterapêuticos. Peritônio

Matriz intersticial Colágeno, proteínas hialurônicas

Difusão transmenbrana

Vasos linfáticos

Interstício

Cavidade peritoneal

Mesotélio

Fibroblastos/ células intersticiais

Células parenquimatosas

Tecido conectivo submesotelial

FIGURA 51.1 Barreira peritônio-plasmática Fonte: adaptada de Flessner, 2005 .

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CAPÍTULO 51

Aspectos Técnicos da Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica

A

233

B

FIGURAS 51.4 (A e B) Peritonectomia diafragmática (A) . Hidrodissecção do ligamento hepatoduodenal (B) Fonte: imagens gentilmente cedidas pelo Dr . Leonaldson Castro .

FIGURA 51.5 Bursectomia Fonte: imagem gentilmente cedida pelo Dr . Leonaldson Castro .

Esta etapa é muito facilitada por hidrodissecção prévia à ressecção (ver Figura 51.4B) e tecnicamente é a mais difícil para clareamento dos implantes entre todas as superfícies peritoneais. A ponte hepática surperficial à fissura umbilical cria um túnel que envolve o ligamento umbilical. Este túnel é revestido por peritônio e é um sítio favorável para implantação de células neoplásicas, portanto considerado um dos santuários para a carcinomatose peritoneal. Depois de seccionar a pont hepatique (Figura 51.6A), o revestimento peritoneal do túnel é cuidadosamente inspecionado. Os nódulos são eletroevaporados e o peritônio, ressecado. Nesta manobra, há risco de lesão da tríade hepática esquerda ou de seus ramos proximais. O ligamento hepatogástrico é dissecado e seu folheto peritoneal ressecado junta-se ao ligamento venoso, expondo-se o pilar diafragmático direito. Atenção deve ser dada à ocorrência de artéria hepática esquerda originada da artéria

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gástrica esquerda durante este tempo. Completa-se o clareamento circunferencial do omento menor com a dissecção do ligamento hepatoduodenal, preservandose a artéria gástrica direita caso não haja necessidade de gastrectomia. A colecistectomia é realizada e, utilizando-se um dreno de Penrose ou vessel loop largo passado ao redor da tríade portal para elevá-la anteriormente, expõe-se o assoalho do forame omental de Winslow, outra região considerada santuário para carcinomatose (Figura 51.6B e C).  Ressecção não anatômica de nódulos hepáticos e scalloping. A metástase peritoneal invadindo superficialmente o parênquima hepático deve ser ressecada de modo não anatômico com margem hepática mínima livre. Escapes biliares são identificados, suturados e se recomenda a coagulação com plasma de argônio de toda a superfície cruenta.

CITORREDUÇÃO INFRAMESOCÓLICA  Ressecção do intestino delgado, cólons e implantes mesentéricos. Sempre que possível, os implantes mesentéricos devem ser ressecados ou coagulados, em vez da ressecção do tubo intestinal com seu mesentério satélite (Figura 51.7). O uso da hidrodissecção é técnica facilitadora para isto, e a evaporação térmica com plasma de argônio está indicada para nódulos de até 2mm. Deve-se observar que há dois pontos onde o intestino delgado é relativamente fixo – no ângulo de Treitz e no íleo terminal, o que predispõe a implantes. Enterectomias que resultarão em síndrome nutricional disarbsortiva são contraindicadas e abortam a CCR. Atualmente, realizamos as anastomoses digestivas antes da etapa de HIPEC, evitando a sutura em ambiente de edema invariavelmente observado após HIPEC.  Ressecção do recesso de Morrison. Esta região é propícia ao acúmulo de líquido peritoneal durante o decúbito dorsal em face da ação gravitacional e, por isso, ao envolvimento

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234

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

B

A

C

FIGURA 51.6 (A a C) Ponte hepática seccionada para ressecção completa do ligamento redondo (A) . Tríade hepática elevada para visualização de implantes em santuário (B) . Assoalho do forame omental já ressecado e a veia cava inferior exposta (C) Fonte: imagens gentilmente cedidas pelo Dr . Leonaldson Castro .

carcinomatoso. Seu folheto retroperitoneal deve ser ressecado quando acometimento metastático estiver presente. A ressecção da gordura perirrenal e da fáscia de Gerota se faz necessária caso haja comprometimento dessas estruturas por continuidade tumoral, bem como a ureterectomia segmentar.  Peritonectomia e ressecções viscerais pélvicas. O peritônio pélvico infiltrado por tumor é ressecado a partir da superfície posterior da incisão abdominal inferior, expondo-se o músculo reto. Depois de dissecar generosamente o peritônio de ambos os lados, direito e esquerdo, da bexiga, o úraco é identificado e suspenso sob vigorosa tração por uma pinça Babcock. A bexiga é desnudada de seu peritônio e do tecido gorduroso subjacente. O limite inferior de dissecção é o colo do útero na mulher ou as vesículas seminais no homem. Se as vesículas seminais estiverem envoltas por tecido gorduroso, uma margem negativa do peritônio pélvico

A

profundo é possível; caso contrário, se houver tumor invadindo posteriormente as vesículas seminais e anteriormente a base da bexiga, a ressecção das vesículas seminais e de parte da próstata pode ser necessária. A incisão peritoneal em torno da pelve é conectada às incisões peritoneais das goteiras paracólicas direita e esquerda. Na mulher, os ligamentos redondos são seccionados na entrada do anel inguinal interno. Os ureteres direito e esquerdo são identificados e preservados. Para histerectomia total e anexectomia bilateral, as veias ovarianas são ligadas na altura do polo inferior do rim e as artérias uterinas, acima dos ureteres e próximo à base da bexiga. O peritônio visceral do retossigmoide é tão firmemente aderido que peritonectomia com margem adequada sem lesão intestinal é geralmente impossível, requerendo retossigmoidectomia. O clareamento circunferencial da gordura mesorretal é realizado até que o tumor seja ultrapassado. Neste ponto, geralmente na

B

FIGURA 51.7 (A e B) Ressecção do folheto peritoneal visceral do mesentério (A) . Produto dessa ressecção (B) Fonte: imagens gentilmente cedidas pelos Drs . Paul Sugarbaker e Marcelo Deraco .

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Parte VII

Neoplasias de Mama COORDE NADORES

Sabas Carlos Vieira  Viviane Rezende de Oliveira  Wesley Pereira Andrade  Gustavo Iglesias

59 60 61

Diagnóstico em Tumores de Mama, 271 Câncer Epitelial de Mama, 275 Câncer Não Epitelial da Mama, 285

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61

Câncer Não Epitelial da Mama Mauricio Romano  Gustavo Iglesias  Nilceana Maya Aires Freitas  Bruno Lemos Ferrari  René Aloisio da Costa Vieira

INTRODUÇÃO A classificação dos tumores de mama passa por uma atualização periódica pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no intuito de sintetizar o conhecimento atualizado e categorizar as patologias, auxiliando diretamente a prática clínica. Os tumores foram agrupados segundo características similares, para melhor entendimento, levando em consideração fatores prognósticos, preditivos, relativos à patogênese, e características moleculares, dentre outros. São englobadas tanto lesões malignas quanto benignas. As principais diferenças entre a última atualização e as anteriores foram representadas, dentre outras, pela criação de novas entidades antes não descritas, reagrupamento de variantes conhecidas previamente, além da introdução de capítulo especialmente dedicado aos tumores mesenquimais, de origem hematológica e síndromes genéticas. Segundo classificação da OMS (versão 2019), os tumores de mama foram divididos basicamente em grandes categorias, dentre as quais se enquadram os tumores epiteliais, os tumores mesenquimais e os tumores hematológicos.1 Neste capítulo, o foco será nas alterações malignas, que geralmente são constituídas de patologias de prognóstico mais reservado e que merecem atenção especial desde seu diagnóstico até sua conduta terapêutica. Do ponto de vista de frequência, e necessidade didática para o cirurgião oncológico, devemos considerar os sarcomas (angiossarcoma, leiomiossarcoma e lipossarcoma), os linfomas de uma maneira geral, e, mais recentemente, o linfoma anaplásico de grandes células.

SARCOMAS MAMÁRIOS Na discussão relacionada com os sarcomas, devemos considerar as lesões primárias mamárias (angiossarcoma, leiomiossarcoma e lipossarcoma), os sarcomas radioinduzidos primários mamários, ou secundários ao linfedema, que ocorrem no membro superior homolateral ao tratamento, constituindo a síndrome de Stewart-Trevis.

Angiossarcomas O angiossarcoma primário da mama, apesar de ser considerado entidade rara (menos de 1% dos sarcomas), representa uma das principais causas de sarcomas da mama. Acomete principalmente mulheres mais jovens, entre 30 e 40 anos de idade.2 O angiossarcoma da mama induzido por radioterapia (RT) é uma complicação rara, sendo responsável por menos de 1% das neoplasias da mama. Uma das diferenças, ao se comparar com o angiossarcoma primário da mama, é que neste o diagnóstico tende a ser mais precoce, afetando principalmente

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mulheres entre 20 e 30 anos de idade. No entanto, também apresenta prognóstico extremamente reservado, e apesar de raro, corresponde a um dos principais tipos de sarcoma que acometem a mama, com sobrevida em três anos de apenas 38%. A apresentação clínica muitas vezes se assemelha à de lesões benignas, o que pode retardar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento adequado. Tipicamente se apresentam como lesões cutâneas violáceas, multifocais e comumente indolores, podendo ser facilmente confundidas com lesões traumáticas. Em relação ao diagnóstico, a mamografia tem papel limitado no angiossarcoma da mama, sendo descrito com resultados falso-negativos em até 33% dos casos. Assim também a ultrassonografia (USG) da mama tem papel de pouca relevância, geralmente podendo contribuir apenas naqueles casos em que há alteração visível na mamografia (MG). Embora ainda pouco utilizada neste cenário e com limitada evidência na literatura, a ressonância magnética (RM) das mamas pode contribuir para melhor esclarecimento da lesão. No entanto, o diagnóstico confirmatório deve ser feito por meio de biópsia, sendo, em geral, indicada a realizada por agulha grossa. Vale ressaltar que, mesmo com a biópsia sendo realizada de maneira ideal, ainda há possibilidade de falso-negativo e necessidade de se continuar a investigação se houver forte suspeita clínica.2 A cirurgia ainda é o pilar do tratamento, tanto na doença inicial quanto na recidiva, com avaliação de abordagem complementar, como quimioterapia (QT) ou RT, a ser discutida (de preferência em reunião multidisciplinar), levando-se em consideração os fatores de risco para recidiva da doença. Em razão do caráter agressivo desta patologia, recomenda-se pelo menos 3cm de margem livre de doença. A linfadenectomia, em geral, não está indicada, visto que a disseminação linfática não é comum.3 O papel do tratamento adjuvante é discutível, não havendo literatura atual suficiente para embasá-lo. Caso se opte pela QT adjuvante, o esquema de preferência permanece aquele baseado em ifosfamida e doxorrubicina. Radioterapia neoadjuvante não está comumente indicada, mas, por outro lado, a RT adjuvante pode melhorar o controle local.3 O perfil de recidiva é tanto local quanto a distância, com taxas expressivas de disseminação para órgãos como pulmões, fígado, medula óssea e cérebro.3

Leiomiossarcomas Os leiomiossarcomas primários da mama, não diferentes de outros sarcomas mamários, são extremamente incomuns, com raros casos publicados. Em geral, acometem mulheres na

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CAPÍTULO 61

Câncer Não Epitelial da Mama

A

B

C

D

E

F

287

FIGURA 61.1 (A a F) Retalhos utilizados no fechamento primário após cirurgias extensas . Retalho dermogorduroso ITADE

(Ipsilateral Thoracoabdominal Dermofat Flap) (A e B) . Retalho do músculo grande dorsal (C e D) . Retalho do músculo oblíquo abdominal (E e F)

A

B

FIGURA 61.2 (A e B) Síndrome de Stewart-Treves . Apresentação clínica . (A) Desarticulação interescapulotorácica (B)

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Parte VIII

Neoplasias Ginecológicas COORDE NADORES

Audrey Tieko Tsunoda  Eurídice Maria de Almeida Figueiredo  Glauco Baiocchi Neto  Reitan Ribeiro

62 63 64 65 66 67 68

Câncer de Vulva, 291 Câncer de Vagina, 296 Câncer do Colo do Útero, 300 Câncer de Endométrio, 303 Sarcoma Uterino, 309 Exenteração Pélvica em Tumores Ginecológicos, 318 Tumores de Ovário, 321

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Câncer de Vulva Arthur Accioly Rosa  Eurídice Maria de Almeida Figueiredo  Flávio Henrique Pereira Conte  Juliana de Almeida Figueiredo  Maria Carolina Pinheiro Landesman  Viviane Rezende de Oliveira

INTRODUÇÃO Os cânceres vulvares (CV) representam cerca de 2% a 5% de todos os cânceres ginecológicos. Segundo o National Cancer Institute (NCI) dos Estados Unidos, a estimativa de CV para 2020 foi de 6.120 casos novos, representando taxa anual de 2,6/100 mil mulheres, mortalidade de 0,5/100 mil, 0,3% de todos os casos novos e 0,2% das mortes por câncer. O risco ao longo da vida de desenvolver CV é de aproximadamente 0,3%, com sobrevida relativa de 70,4%, em cinco anos (base dados de 2015-2017).1 No Brasil, não há estimativas disponibilizadas sobre o CV pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). O CV tem comportamento indolente, com padrão de disseminação linfática, e as metástases são tardias, por isso indica-se biópsia de qualquer lesão suspeita.2,3 O CV é comum nos pobres e idosos na maior parte do mundo, e isso levou à hipótese de que higiene pessoal e assistência médica inadequada são fatores que contribuem para esta doença.2

ETIOPATOGENIA Existem duas vias fisiopatológicas diferentes para o desenvolvimento de carcinoma de células escamosas de vulva (CCEV):2-5  Tipo HPV-dependente: responsável por um terço de todos CCEV e frequentemente relacionado com o tabagismo. O HPV-16 (alto risco) está presente em 72% dos casos.6 Os HPV-6 e 11 (baixo risco) são pouco frequentes e seu papel na carcinogênese não é claro.2 Existem dois picos de incidência: o primeiro entre 40 e 44 anos de idade e o segundo após 55 anos de idade. As taxas de progressão para casos não tratados, tratados, regressão e recorrência são de 9% a 16%, 3%, 1,2% e 13% a 36%, respectivamente.6  Tipo HPV-independente: consiste na maioria dos casos associados a dermatoses inflamatórias crônicas, tipo queratinizante, líquen escleroso, lesão intraepitelial vulvar diferenciada e ao alto número de mutações somáticas, principalmente TP53.3,6 A incidência mais frequente se dá entre 65 e 75 anos de idade.2,3

DIAGNÓSTICO A apresentação clínica pode variar, na lesão precursora, desde mácula esbranquiçada, eritematosa ou pigmentada, pápula ou placa verrucosa assemelhando-se ao condiloma acuminado em lesões HPV-dependentes,3 até lesão cinza-esbranquiçada, unifocal, com superfície rugosa e menos frequentemente placas ou nódulos esbranquiçados nas lesões HPV-independentes. Em torno de 70% dos tumores surgem na topografia dos lábios, e em geral, a lesão é localizada e bem demarcada. O comportamento

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multifocal é incomum, embora o padrão de “lesão em beijo” possa ocorrer (Figura 62.1).3 O CV invasor pode se apresentar como lesão de bordo elevado, ulcerado, exofítico ou verrucoso. Os sintomas podem ser inespecíficos, sendo os mais comuns prurido, queimação, dor, sangramento, linfonodomegalia inguinal e disúria. A história de CCEV prévia pode estar presente em até 85,7%.2,3 O padrão-ouro de diagnóstico nas lesões precursoras é a biópsia com a combinação de reação em cadeia da polimerase de HPV positiva (HPV-PCR) e imuno-histoquímica p16, mas esta última sozinha é um marcador confiável.2,5 O CCEV é o tipo histopatológico mais comum (80% a 90%), tendo como lesão precursora a neoplasia intraepitelial vulvar e história de uso de tabaco.2-5 Outros tipos histológicos relacionados são os melanomas em 4,8% e sarcomas em 2,2%.3

ESTADIAMENTO Anatomicamente, a vulva é a área imediatamente externa à vagina e inclui os lábios, o clitóris e o períneo. O tumor pode envolver a vagina, uretra, ânus e ser fixo ao osso púbico. O tamanho do tumor é um fator independente menos importante na previsão da sobrevida. A drenagem do CV inclui as cadeias linfáticas inguinofemorais bilaterais, consideradas regionais. O envolvimento tumoral dos linfonodos pélvicos (linfonodos ilíacos internos, ilíacos externos e ilíacos comuns) é considerado metástase a distância. Nos exames complementares, o rastreio de doença linfonodal regional pode ser realizado com ultrassonografia (USG), caso não haja suspeita clínica.7,8 A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) guiada por USG pode prevenir uma linfadenectomia desnecessária;9 entretanto, o uso apenas da USG não pode substituir o estadiamento nodal cirúrgico. Para lesões clinicamente T1/FIGO I, podemos utilizar radiografia de tórax, USG abdominal, exames laboratoriais pré-operatórios padrão com marcadores tumorais (p. ex., CEA, CA 19-9 e CA-125),10 considerar teste de HIV em pacientes jovens e de HPV, além de complementar com ressonância magnética (RM) da pelve com contraste para o planejamento cirúrgico.11 Para lesões clinicamente T2/FIGO II ou maiores, deve-se associar tomografia computadorizada (TC) de corpo total e/ou tomografia computadorizada com emissão de pósitrons (PET-CT; do inglês, positron emission tomography-computed tomography).12 A cistocopia ou a proctoscopia devem ser consideradas apenas quando há dúvida quanto à invasão da bexiga ou reto na RM de pelve. O melanoma vulvar é raro e o estadiamento segue idêntico ao do melanoma cutâneo.

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TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

A

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C

D

FIGURA 62.1 (A a D) Inicial (A) . Circunscrita (B) . Exofítica (C) . Vegetante (D)

TRATAMENTO CIRÚRGICO O tratamento-padrão para o CV é cirúrgico. Com o passar dos anos, as abordagens mais radicais, tais como ressecções em bloco, foram sendo substituídas por tratamentos mais conservadores, visando diminuir a morbidade pós-operatória e reduzir a deformidade vulvar e disfunção sexual. Em estádios iniciais (FIGO I), a ressecção local alargada, com margens cirúrgicas livres de neoplasia, é o tratamento de escolha.13 A profundidade deve incluir o tecido subcutâneo. A incisão deve ser elíptica, no maior eixo, paralela às estruturas vizinhas, permitindo, assim, a síntese primária.14 A margem de 1 a 2cm deve ser obtida, mas pode ser menor quando próxima a outras estruturas da linha média (clitóris, uretra e ânus), para preservar suas funções.15 Caso a margem de ressecção esteja comprometida, ou a distância entre o tumor e a borda seja inferior a 8mm, a reexcisão é o tratamento de escolha.16 A radioterapia (RT) adjuvante pode ser uma alternativa, caso não seja possível nova cirurgia. Nos tumores estádio Ia (FIGO), não há indicação de linfadenectomia, em face do baixo risco de doença metastática linfonodal. A avaliação linfonodal inguinofemoral (LIF), está indicada em lesões vulvares com profundidade de invasão superior a 1mm. O comprometimento linfonodal é o principal fator prognóstico no câncer de vulva, pois a sobrevida em cinco anos varia de 70% a 93% para pacientes sem metástase linfonodal e de 25% a 41% para aqueles com linfonodos positivos. A linfadenectomia deve ser ipsilateral em tumores laterais. Já em tumores localizados a menos de 2cm da linha média (central), a linfadenectomia deve ser bilateral. A linfadenectomia bilateral é recomendada por vários autores nos casos de tumor de linha média, com drenagem unilateral para o linfonodo sentinela, a fim de evitar falso-negativos.15

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Na doença localmente avançada, o tratamento cirúrgico indicado é a excisão local alargada ou vulvectomia radical modificada (dependendo da extensão da doença) com linfadenectomia bilateral. Em pacientes com tumor primário maior do que 4cm ou doença localmente avançada com comprometimento de vagina, uretra ou ânus, a terapêutica deve ser individualizada (Figuras 62.2 e 62.3). O tratamento cirúrgico curativo envolve cirurgias radicais, podendo chegar a exenteração pélvica, com derivação urinária e/ou intestinal. A cirurgia plástica reconstrutora tem papel fundamental na restauração da anatomia da genitália, mantendo a função e melhorando a autoestima das pacientes, fato que se reflete diretamente na qualidade de vida. Ainda, diminui a taxa de deiscência da ferida operatória, quando comparada à síntese primária.16

PAPEL DO LINFONODO SENTINELA Os linfonodos sentinelas (LS) são aqueles que primeiramente recebem a drenagem de um tumor, sendo, portanto, o local mais provável de disseminação linfática das células neoplásicas, capaz de predizer o envolvimento do restante da cadeia de drenagem linfonodal.17-20 No CV precoce (estádios I e II), a pesquisa do LS pode ser indicada como forma de: evitar linfadenectomias inguinofemorais desnecessárias, diminuir a morbidade em tumores menores que 4cm, em pacientes com linfonodos inguinais clinicamente negativos e em invasão tumoral maior que 1mm.21 Dentre as contraindicações para a biópsia do LS no CV estão: tumores acima de 4cm; tumores multifocais; excisões prévias de tumores primários; recidivas locais; linfonodos clinicamente positivos; e antecedente de RT pélvica. Entretanto, mais recentemente, alguns trabalhos têm demonstrado que o procedimento pode ser seguro e benéfico em pacientes com

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CAPÍTULO 62

Câncer de Vulva

A

B

293

D

C

FIGURA 62.2 (A a D) Doença inicial (A) . Ressecção parcial da Pós-ressecção (B e C) . Aspecto final vulva (D)

A

B

C

FIGURA 62.3 (A a C) Doença avançada (A) . Cirurgia Paliativa (B) . Reconstrução com retalho de vulva miocultâneo (C)

tumores maiores ou multifocais, sendo necessários estudos multicêntricos maiores que possibilitem aumentar o nível de evidência para expandir as suas indicações.19

RADIOTERAPIA A RT tem papel complementar no tratamento das neoplasias vulvares. Pode ser usada de forma adjuvante no contexto da presença de critérios de risco para redução de recidiva local ou em casos de doença localmente avançada, com intuito de tratamento primário, radical ou paliativo.20-21 O maior fator de risco de recorrência (FRR) é a presença de comprometimento linfonodal. O estudo GOG 37 randomizou pacientes para esvaziamento inguinal versus RT com 45-50Gy, com melhores resultados de sobrevida global e sobrevida câncer-específica no grupo da RT, com morbidade equivalente entre as duas estratégias. A análise de subgrupos mostrou benefício somente em pacientes com linfonodos clinicamente positivos, envolvimento de mais de um linfonodo patológico ou a presença de extravasamento extracapsular.22 Em outra análise retrospectiva multi-institucional de pacientes com linfonodos patologicamente comprometidos que

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receberam adjuvância com radiação, observou-se melhora na sobrevida livre de progressão em três anos, mas sem impacto em sobrevida global.23 Outros FRR incluem tumores maiores que 4cm, margens comprometidas, margens patológicas menores de 8mm, invasão do espaço linfovascular e profundidade de invasão superior a 5mm.24 Não há evidência forte para sustentar o benefício de quimioterapia (QT) combinada à RT no contexto adjuvante, apesar de o uso de cisplatina 40mg/m2 ter sido bem tolerado em um estudo retrospectivo do National Cancer Database (NCDB), no qual também foi identificada uma tendência de redução no risco de morte quando comparado com RT exclusiva.25 Sua indicação deve ser ponderada de acordo com elementos patológicos e principalmente com o perfil clínico da paciente. No caso de doença irressecável, ou mesmo localmente avançada com expectativa de elevada morbidade cirúrgica, o tratamento primário de escolha é a RT combinada à QT. Habitualmente, esse contexto contempla linfonodos inguinais fixos a vasos femorais, doença com envolvimento ósseo, além de invasão de estruturas urinárias ou retais. Para pacientes que

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Parte IX

Neoplasias Pediátricas COORDENADORE S

Ricardo Vianna de Carvalho  Simone de Campos Vieira Abib  Walberto de Azevedo Souza Junior

69 70 71 72 73 74 75 76

Princípios em Cirurgia Oncológica Pediátrica, 331 Tumores Hepáticos, 335 Tumor de Wilms, 338 Neuroblastoma, 342 Tumores de Células Germinativas, 345 Tumores de Partes Moles da Infância, 349 Adenocarcinoma de Adrenal, 352 Tumores Malignos de Cabeça e Pescoço na Criança, 356

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70

Tumores Hepáticos Rodrigo Chaves Ribeiro  Simone de Campos Vieira Abib  Alexandre Alberto Barros Duarte  Rafael Deyl  Mauricio Macedo

INTRODUÇÃO As neoplasias primárias do fígado são entidades raras em crianças e representam 0,3% a 2% dos tumores pediátricos, com incidência anual aproximada de 1,0 a 1,5 caso por milhão de crianças menores de 15 anos de idade.1 É mais comum nos lactentes e pré-escolares entre 6 meses e 3 anos de idade, sendo predominante no sexo masculino e na raça branca.2 Os tumores são malignos em dois terços dos casos.3,4 Nos países ocidentais, o hepatoblastoma (HB) é o mais comum (43%), seguido pelo hepatocarcinoma (HCC) (23%) e o sarcoma embrionário indiferenciado (SEI) (7%). Entre os benignos, os mais prevalentes são os tumores vasculares (14%), hamartoma mesenquimal (6%), adenoma hepatocelular (AHC) (2%) e hiperplasia nodular focal (HNF) (2%).4 A maioria dos casos de hepatoblastomas é esporádica, porém alguns têm associação com baixo peso ao nascer, prematuridade, e com algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Edwards e a síndrome de Beckwith-Wiedemann, malformações e síndromes de câncer familiar, como síndrome de Gardner e a polipose adenomatosa familiar, entre outras.5,6 O diagnóstico precoce de tumores hepáticos é difícil, pois só conseguem ser identificados quando evoluem com aumento importante das dimensões hepáticas ou quando apresentam manifestações clínicas provocadas por suas metástases. A maioria dos pacientes apresenta como queixa única o abdome distendido ou massa palpável em hipocôndrio direito.1 Outros sintomas que podem estar relacionados são anemia, dor abdominal, emagrecimento, vômitos e ascite. Sintomas menos comuns são icterícia, sinais de

A

insuficiência hepática, e hemorragia intra-abdominal secundária à ruptura tumoral. Geralmente, o primeiro exame de imagem a ser solicitado é a ultrassonografia (USG) abdominal, já que é o exame mais barato e de fácil acesso. Ajuda a identificar o local de origem da massa e a determinar as características da consistência e/ou conteúdo da lesão. Entretanto, para realizar o estadiamento são necessários exames de imagem como a tomografia computadorizada (TC) abdominal ou ressonância magnética (RM), que ajudam a delimitar com precisão as dimensões da lesão (Figura 70.1). A TC de tórax é necessária para determinar a presença ou não de metástases pulmonares.7 Na suspeita de neoplasia hepática, alguns marcadores tumorais auxiliam no diagnóstico. O marcador mais importante é a alfafetoproteína (AFP), que frequentemente está muito elevada nos hepatoblastomas (80% a 90%), e moderadamente aumentada nos HCC (50%). Outro marcador importante é a gonadotrofina coriônica fração beta (beta-HCG).

PRETEXT O sistema PRETEXT (Pretreatment Extension) foi projetado pelo Grupo de Estratégia de Tumor Hepático Infantil para estadiamento e estratificação de risco de tumores hepáticos por meio de exames de imagem como a TC ou RM abdominal. PRETEXT é utilizado para descrever a extensão do tumor antes de qualquer modalidade terapêutica.8 O estadiamento PRETEXT é baseado no sistema de segmentação hepática de Couinaud. Os segmentos do fígado são agrupados em quatro setores da seguinte maneira: segmentos 2 e 3 (setor lateral

B

FIGURA 70.1 (A e B) Tomografia computadorizada de paciente com hepatoblastoma . Pré- quimioterapia (A) . Imagem pós-quimioterapia, com diminui-

ção do tumor (B)

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336

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

esquerdo), segmentos 4a e 4b (setor medial esquerdo), segmentos 5 e 8 (setor anterior direito), e segmentos 6 e 7 (setor posterior direito). O termo setor é usado para evitar confusão terminológica. No sistema original, o lobo caudado (segmento 1) era ignorado.9 O número PRETEXT foi derivado subtraindo-se o maior número de setores hepáticos contíguos que não foram envolvidos pelo tumor. Portanto, a classificação é definida da seguinte maneira:  PRETEXT I: três setores contíguos livres de tumor.  PRETEXT II: dois setores contíguos livres de tumor.  PRETEXT III: um setor contíguo livre de tumor.  PRETEXT IV: nenhum setor livre de tumor. Além de descrever a extensão intra-hepática do tumor primário, o sistema PRETEXT inclui certos outros critérios. Estes avaliam o envolvimento da veia cava inferior ou veias hepáticas (designada V), envolvimento de veias porta (P), doença abdominal extra-hepática (E), metástases a distância (M) e o envolvimento do lobo caudado (C). Há alguns critérios para estratificação de risco que separam os pacientes de alto risco do risco standart. Pacientes com qualquer um dos critérios a seguir se encaixam como de alto risco (Tabela 70.1). Pacientes sem essas características mencionadas são classificados como de risco standard.9

CONDUTA INICIAL A avaliação inicial do paciente com massa hepática é feita por meio de exames de imagem e exames laboratoriais. Para o diagnóstico diferencial inicial, a TC abdominal e a alfafetoproteína têm um papel importante. Após a confirmação da massa hepática primária, deverá ser realizada uma biópsia que poderá ser realizada por radiologia intervencionista (guiada por USG ou TC), por via videolaparoscópica ou por cirurgia aberta. Na biópsia deve-se estar atento ao material adequado e ao cuidado com o trajeto da agulha, que deverá passar por uma área que provavelmente vai ser ressecada, para minimizar a recidiva em trajeto da biópsia. Além disso, se o trajeto da agulha de biópsia passar por uma borda de fígado normal antes de atingir o tumor, haverá menor risco de sangramento. Quando a imagem for característica de hemangioendotelioma ou hiperplasia nodular focal, a biópsia não será obrigatória.

TRATAMENTO O tratamento é baseado em uso de quimioterapia (QT), sendo os fármacos mais utilizados a cisplatina e a doxorrubicina, associadas à ressecção cirúrgica, quando o tumor for ressecável, ou transplante hepático nos casos irressecáveis. Diferentes grupos cooperativos com ensaios multicêntricos têm estudos para o tratamento desses tumores: SIOPEL; Grupo de Oncologia Infantil (COG; do inglês, Children Oncology Group); Sociedade Alemã de Oncologia Pediátrica e Hematologia (GPOH; do alemão, Gesellschaft für Pädiatrische Onkologie und Hämatologie); e o Grupo de Estudos Japoneses para

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TABELA 70.1

Fatores prognósticos (alto risco)

  Alfafetoproteína sérica <100μg/L   PRETEXT IV   Crescimento extra-hepático em órgãos adjacentes por

contiguidade (diafragma, parede abdominal, estômago, cólon)

  Nódulos peritoneais   Ruptura do tumor ou hemorragia intraperitoneal no momento do diagnóstico

  Presença de metástase Tumores Hepáticos Pediátricos (JPLT).10 O COG e o GPOH utilizaram um princípio de estadiamento para tumores hepáticos baseado no diagnóstico intraoperatório, juntamente com o resultado do anatomopatológico. Este estadiamento, utilizado para tumores malignos, leva em consideração a ressecção completa do tumor, presença de remanescente tumoral após a cirurgia, comprometimento de linfonodos e presença de lesões metastáticas.11 O SIOPEL utiliza o PRETEXT para estadiamento. O tratamento é escolhido de acordo com o tipo histológico do tumor. Para tumores malignos, a ressecção completa é a melhor escolha para o tratamento definitivo.7 Entretanto, há divergência entre o COG e o SIOPEL quanto à realização de QT neoadjuvante para os hepatoblastomas. O COG preconiza realizar QT pré-operatória somente para tumores que se mostrem irressecáveis pelos exames de imagem. Argumenta que a toxicidade da medicação pode induzir resistência tumoral e restringir as possibilidades terapêuticas no caso de recidivas.12-14 Já o SIOPEL defende a utilização de QT neoadjuvante em todos os hepatoblastomas, independentemente do tamanho, por considerar que a QT diminui o tamanho da massa tumoral e com isso permite maior facilidade para uma ressecção primária completa.15 Por isso, o POSTEXT (classificação pós-QT) é importante para determinar a ressecabilidade do tumor. Os fatores de pior prognóstico identificados individualmente nesses estudos incluem o PRETEXT IV, doença metastática, AFP menor que 100 e histologia de pequenas células indiferenciado (SCU).11 Outras variáveis, como ruptura do tumor antes do diagnóstico, tumor multifocal, invasão macrovascular do tumor, extensão extra-hepática, idade ao diagnóstico, AFP muito alta (superior a 1,2 milhão) ou muito baixa (inferior a 100), foram sugeridas como fatores de mau prognóstico, mas a importância relativa de seu significado prognóstico tem sido difícil de definir.16 Fatores em resposta ao tratamento que foram definidos como fatores prognósticos ruins incluem má resposta ou doença progressiva durante a QT, margens cirúrgicas comprometidas, tumor irressecável e recidiva tumoral. A abordagem cirúrgica vai depender da extensão da doença. No Brasil, normalmente se segue o protocolo SIOPEL; portanto, a cirurgia vai ser realizada após QT. Para os tumores que atingem até a linha média do fígado, a cirurgia padronizada é a segmentectomia ou a hepatectomia direita ou esquerda. Para os tumores que avançam a linha média, é necessário avaliar a possibilidade de uma trissegmentecomia. Para os tumores

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Parte X

Neoplasias de Pele COORDENADORE S

Alberto Julius Alves Wainstein  Flávio Cavarsan  Miguel Angelo Rodrigues Brandão

77 78 79 80

Melanoma, 363 Câncer de Pele Não Melanoma, 376 Tumores Cutâneos Raros, 380 Cirurgia Micrográfica de Mohs, 385

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80

Cirurgia Micrográfica de Mohs Flávio Cavarsan  Felice Riccardi  Carlos Baptista Barcaui  Maurício Barcelos Costa  Ivan Dunshee de Abranches Oliveira Santos Filho

HISTÓRIA DA CIRURGIA MICROGRÁFICA DE MOHS A cirurgia micrográfica de Mohs (CMM) é conhecida como um procedimento que permite a remoção do câncer de pele com altos índices de cura e maior preservação dos tecidos normais, quando comparada a outras técnicas de excisão.1,2 Entretanto, o mais surpreendente é como o método foi desenvolvido.3 Frederic Edward Mohs, o idealizador, ao ingressar na faculdade, em Madison, levava consigo a intenção de seguir a carreira de Engenharia de rádio, mas, para seu sustento, tornou-se assistente de pesquisa do professor Michael Frederic Guyer (coordenador do departamento de Zoologia), com quem aprendeu tudo sobre agentes anticâncer intralesionais.4,5 Frederic Edward Mohs, por volta de 1933, enquanto preparava espécimes para a avaliação microscópica, verificou que os tumores dos ratos, injetados com cloreto de zinco a 20%, apresentavam necrose, porém conservavam a arquitetura intacta, permitindo a remoção cirúrgica e a avaliação histológica. Isto transformou-se, posteriormente, no epicentro para o desenvolvimento da “pasta fixadora de Mohs”. Essa observação o inspirou a desenvolver, subsequentemente, uma estratégia para o tratamento do câncer de pele, intitulada quimiocirurgia.1,4 Após conclusão do seu curso, o entusiasmo subconsciente pelo seu trabalho como pesquisador adjunto o levou a estudar Medicina. Ainda trabalhando no laboratório, planejou uma nova abordagem que consistia na conjunção da fixação do tecido in situ, análise microscópica e mapeamento do tumor.5 Alguns anos depois, formou-se cirurgião geral em Portland, no Oregon. Ao retornar para sua terra natal, iniciou a quimiocirurgia em modelos animais.3 Em 1936, realizou o primeiro procedimento em um paciente humano, com excelentes resultados; contudo, a tática era lenta e desconfortável.1 Dezessete anos depois, Mohs ressecou uma neoplasia de pálpebra sem fixação, permitindo, assim, mais agilidade no processo.3 No ano de 1969, publicou uma série com 70 pacientes curados pela técnica de tecido a fresco no boletim do American College of Chemosurgery.4 A partir desse momento, essa abordagem tornou-se amplamente aceita, em razão das vantagens que existiam em relação à do tecido fixado. Essa modificação deu origem à conhecida CMM. Hoje, esse procedimento é considerado padrão no tratamento para muitos cânceres de pele, com excelentes resultados.2

FUNDAMENTOS TÉCNICO-CIRÚRGICOS A CMM tem como objetivo a excisão completa de tumores cutâneos e de mucosas com altas taxas de cura e a maior

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preservação tecidual possível.6 Seu grande diferencial em relação às técnicas convencionais de excisão é o fato de se trabalhar com cortes transversais que permitem uma avaliação de 100% das margens laterais e profundas do tecido amostrado. Antes de dar início à cirurgia é fundamental certificar-se de que foi realizada uma biópsia prévia e, preferencialmente, as lâminas devem ser revistas. Muito importante também é a confirmação do local da cirurgia pelo paciente, eventualmente utilizando um espelho. A grande maioria das CMM é realizada sob anestesia local com lidocaína a 1% com ou sem adrenalina (1:200 mil). Para a demarcação das margens tumorais, a dermatoscopia pode ser de grande auxílio tanto para o diagnóstico quanto para o reconhecimento de extensões subclínicas dos tumores cutâneos, em especial do carcinoma basocelular.7 Uma vez feita a delimitação das margens tumorais, deve-se proceder à marcação dos pontos cardinais para orientação do espécime. Em geral, são feitas quatro marcações transversais às margens do tumor correspondendo às posições de 12, 3, 6 e 9h no relógio. Mais marcas podem ser adicionadas, dependendo do tamanho da lesão. Nessas marcações são feitas pequenas incisões superficiais (até a derme) que vão desde a pele aparentemente sã até alguns milímetros em direção ao centro da lesão. Paralelamente, o cirurgião deve ter pronto o seu diagrama em papel, que será o seu mapa para orientação, no qual devem constar pelo menos o nome do paciente, a data, o tipo e a localização anatômica do tumor, suas marcas de referência e as cores utilizadas para orientação do espécime. Após realizar a excisão da porção central do tumor (debulking) ou de curetar o tecido francamente tumoral para melhor delimitação das margens, a primeira incisão deve ser feita incluindo uma mínima margem de pele aparentemente sã (1 a 2mm). A profundidade é variável de acordo com o tumor. Essa incisão deve ser realizada com o bisturi inclinado em um ângulo de 45° em relação à superfície da pele. Sua porção profunda deve ser excisada horizontalmente (paralela a superfície da pele), de forma a deixar um defeito com o formato de um prato. O objetivo da incisão angulada na periferia é criar um espécime com as bordas chanfradas, o que permite a amostragem de toda a margem lateral e profunda em um mesmo plano contíguo. A amostra obtida nesse primeiro estágio deve ser colocada em uma gaze previamente marcada para orientação (correspondendo às posições de 12 e 3h) e conduzida para a bancada onde poderá ser clivada, assentada em uma lâmina de vidro e pintada para orientação. Todas as bordas devem ser coloridas para preservar a orientação após o processamento. As cores

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388

TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

 Carcinoma espinocelular (CEC): é a segunda maior indica-

 Lentigo maligno: assim como no DFSP, a extensão das mar-

ção de CMM. Os CEC de alto risco (tumores maiores que 20mm, envolvendo áreas de alto risco na face, ou tumores com invasão perineural ou características histológicas desfavoráveis) são tratados com CMM.19  Dermatofibrossarcoma protuberans (DFSP): como a extensão e a direção da extensão do tumor são muito imprevisíveis, uma análise exaustiva peroperatória faz-se necessária. Existe alguma controvérsia sobre a capacidade de se diferenciar tumor de fibrose na congelação peroperatória. Uma alternativa que alguns cirurgiões recorrem é uma técnica chamada de Slow Mohs, em que a análise circunferencial é feita da mesma forma, porém utilizando a parafina, o que costuma levar pelo menos 1 a 2 dias. Nesse ínterim, aproximam-se as bordas da ferida ou utiliza-se um curativo temporário, aguardando-se a resposta da patologia. Se houver margens comprometidas, amplia-se o local indicado.

gens do tumor é muito imprevisível e o mapeamento de margens auxilia imensamente na ressecção com o mínimo de pele sadia, o que é de grande valia, já que esses tumores se localizam na face. O problema é que a análise por congelação desse tumor pode apresentar algumas dificuldades, e alguns cirurgiões preferem a análise em parafina. Também existe uma alternativa, de certa forma similar à Slow Mohs, chamada de “técnica do Spaghetti”, na qual uma fatia de pele ao redor das margens é retirada (semelhante a uma cerca) e analisada em parafina. A lesão é suturada primariamente. Após alguns dias obtém-se a resposta – se há alguma área comprometida ou se as margens estão livres.20 Existe a descrição de uso para diversos outros tumores, porém o número nos trabalhos é muito baixo, sendo impossível obter grandes conclusões a respeito do seu uso para esses tumores.

ILUSTRAÇÕES DE CASOS DE CIRURGIA MICROGRÁFICA DE MOHS Caso 1 Paciente do sexo masculino, 54 anos de idade, com CEC GII operado com margens comprometidas em canto lateral do polegar esquerdo. Cirurgia micrográfica de Mohs em 2018 (Figuras 80.1 a 80.9).

FIGURA 80.1 Pré-operatório

FIGURA 80.2 Fase I (fragmento 1/2)

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

FIGURA 80.3 Fragmento 1 carcinoma espinoce-

lular (CEC +)

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

FIGURA 80.4 Fragmento 2 carcinoma espinoce-

lular (CEC +)

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

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FIGURA 80.5 Fase II (fragmento 3/4) Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

FIGURA 80.6 Fragmento 3 carcinoma espinoce-

lular (CEC +)

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

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CAPÍTULO 80

Cirurgia Micrográfica de Mohs

FIGURA 80.7 Fase III (fragmento 5)

FIGURA 80.8 Defeito final após a Fase III

FIGURA 80.9 Reconstrução/controle

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

389

Caso 2 Paciente do sexo feminino, 34 anos de idade, com dermatofibrossarcoma protuberans recidivado em região peitoral esquerda. Cirurgia micrográfica de Mohs em 2015 (Figuras 80.10 a 80.21).

2

1

3 4

5 8 6

FIGURA 80.10 Marcação da Fase I na paciente Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

7

FIGURA 80.11 Mapa com identificações das

tintas nos fragmentos

FIGURA 80.12 Fragmentos 1/5/6 com o padrão de

Dermatofibrossarcoma protuberans (DFSP +) Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

2 1

3 4

5 6

7

8

FIGURA 80.13 Marcação no mapa dos fragmen-

tos 1/5/6 (+)

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FIGURA 80.14 Fase II, ampliação na paciente

FIGURA 80.15 Defeito final após Fase II e 12

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

Fonte: arquivo pessoal do Dr . Flávio Cavarsan .

(fragmentos 9/10/11/12)

fragmentos

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Parte XI

Neoplasias do Aparelho Digestivo COORDE NADORES

Mauro Monteiro Correia   Marciano Anghinoni  Paulo Henrique de Souza Fernandes   José Humberto Simões Corrêa

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99

Câncer de Esôfago, 395 Tumores da Junção Esofagogástrica, 405 Câncer Gástrico, 409 Tumores de Duodeno e Papila Duodenal, 416 Tumores de Intestino Delgado, 419 Tumores Neuroendócrinos, 422 Tumor Estromal Gastrintestinal, 425 Câncer de Cólon, 428 Câncer de Reto, 432 Câncer de Canal Anal, 437 Tumores Sólidos de Pâncreas, 441 Tumores Císticos de Pâncreas, 446 Câncer de Vesícula Biliar, 451 Colangiocarcinoma, 455 Carcinoma Hepatocelular, 461 Manejo das Metástases Hepáticas de Origem Colorretal, 466 Manejo das Metástases Hepáticas de Origem Neuroendócrina, 469 Manejo das Metástases Hepáticas de Tumores Não Colorretais e Não Neuroendócrinos, 475 Tumores do Apêndice Cecal, 478

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99

Tumores do Apêndice Cecal Daniel Paulino Santana  Eduardo Zanella Cordeiro  Paulo Roberto Stevanato Filho  Rodrigo Baretta  William Augusto Casteleins

INTRODUÇÃO Os tumores de apêndice podem ser divididos histologicamente em neoplasias epiteliais e neoplasias neuroendócrinas. As epiteliais incluem os adenocarcinomas invasivos, as lesões mucinosas (de alto e baixo graus) e os adenocarcinomas denominados goblet cells. As classificações disponíveis podem ser confusas e conflitantes, particularmente para as lesões mucinosas. Estas, por sua vez, são separadas em não neoplásicas (mucoceles) e neoplásicas. O termo pseudomyxoma peritonei refere-se a uma síndrome clínica caracterizada pelo envolvimento mucinoso difuso do peritônio, geralmente provocado por uma lesão com origem no próprio apêndice.1

EPIDEMIOLOGIA Neoplasias apendiculares são consideradas raras. Contudo, verificou-se aumento na incidência ao longo do século XXI, saltando de 0,12 a 2,6 casos por milhão de habitantes2 para 0,97 para 100 mil habitantes3 após o ano 2000. A razão desse fato é desconhecida. De modo geral, essas neoplasias correspondem a apenas 0,5% dos tumores intestinais.4 A maioria dos tumores mucinosos é diagnosticada incidentalmente no momento de uma apendicectomia; malignidades podem ser encontradas em cerca de 1% dos resultados anatomopatológicos.5 Os tumores neuroendócrinos (TNE) do apêndice também têm incidência baixa. Uma série de casos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) reportou a ocorrência de apenas 13 casos operados entre 1996 e 2008.6 Outro estudo brasileiro, em análise retrospectiva de 237 apendicectomias, entre setembro de 2010 e 2012, encontrou cinco casos de tumores carcinoides (2,1%), sendo quatro em mulheres, com média de idade de 34,2 anos.7 A distribuição dos subtipos tumorais dentro do apêndice parece estar mudando com o tempo. Séries mais antigas colocam que os TNE bem diferenciados responderiam por mais de 50% das ocorrências.8 Séries mais amplas e recentes, da base de dados SEER (surveillance, epidemiology, and end results), com 5.655 casos, incluídos no período de 1973 a 2007, apontam como mais comuns os adenocarcinomas mucinosos (37%), seguidos de adenocarcinomas de padrão intestinal (27%), subtipo goblet cells (19%), TNE (11%) e carcinomas com células em anel de sinete (6%).9

CLASSIFICAÇÃO E TIPOS HISTOLÓGICOS Adenomas Tumores epiteliais benignos, classificados como tubular, viloso, tubuloviloso, com displasia de baixo e de alto graus. São lesões

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não invasivas e restritas à mucosa, com semelhanças moleculares aos adenomas colônicos. São raras no apêndice cecal.10

Lesões Polipoides e Serrilhadas Compostas por pólipo hiperplásico, lesão séssil serrilhada sem displasia e com displasia. Histologicamente, os pólipos hiperplásicos apresentam atipias citoarquiteturais mínimas ou ausentes e criptas retas com serrilhado limitado ao seu lúmen. Os pólipos serrilhados mostram criptas distorcidas e dilatadas até sua base. São semelhantes aos pólipos do cólon, guardando algumas diferenças moleculares.10,11

Mucocele Não é uma entidade histológica, e sim uma descrição clínico-morfológica. Compreende uma dilatação da luz do apêndice, distal a um ponto de obstrução (p. ex., por fecalito ou endometriose) associado ao acúmulo de muco na luz apendicular. Não há displasia e a mucosa é normal. Por causa do aumento da pressão intraluminal, podem ocorrer achatamento e apagamento do epitélio, com consequente extravasamento de mucina para a parede do apêndice ou além dela.

Neoplasias Mucinosas Estas se dividem em neoplasia mucinosa de baixo grau (LAMN; do inglês, low-grade appendiceal mucinous neoplasm) e de alto grau (HAMN; do inglês, high-grade appendiceal mucinous neoplasm). Apresentam características arquiteturais semelhantes, com padrão viliforme, serrilhado ou plano. O epitélio é displásico e produz mucina abundante, podendo apresentar lagos dessa mucina na parede apendicular. O crescimento expansivo, com destruição da lâmina própria e muscular da mucosa, causa fibrose, calcificação e hialinização da parede. Não há invasão epitelial infiltrativa evidente, estando restritos à camada muscular própria. Seu crescimento acontece por pressão nas estruturas adjacentes, que pode ocasionar perda do elemento muscular, ruptura do apêndice e extravasamento da mucina. Na disseminação peritoneal, o conteúdo mucinoso normalmente é volumoso e restrito à cavidade peritoneal, de baixa celularidade, na LAMN. A diferença com HAMN está somente no grau de displasia, podendo este apresentar crescimento cribriforme, células aumentadas com núcleo hipercromático e pleomórfico, maior atividade mitótica e necrose celular.10

Adenocarcinoma Apresenta aspecto infiltrativo, com abundante reação estromal desmoplásica e possibilidade de evoluir com metástase peritoneal, linfonodal ou sistêmica. Pode ser de três tipos: mucinoso,

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TRATADO BRASILEIRO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA DA SBCO

e comportamento peritoneal mais indolente, devem ser avaliados para cirurgia citorredutora e QT intraperitoneal hipertérmica (HIPEC; do inglês, hyperthermic intraperitoneal chemotherapy).

Adenocarcinoma Goblet Cells A incidência do adenocarcinoma tipo goblet cells (AGC) é de 0,01 a 0,05/100 mil habitantes por ano nos EUA38 e a idade média de apresentação é de 52 a 58 anos. Não há predileção por sexo, porém há maior incidência em caucasianos.2 Cerca de 30% dos casos apresentam-se com apendicite aguda e a maioria é diagnosticada em estádio inicial (I ou II). Até 40% dos pacientes evoluem com metástases para peritônio, fígado ou ovários.13,39,40 Quanto ao estadiamento, o NCCN preconiza a mesma classificação do adenocarcinoma apendicular. Nas investigações em que métodos convencionais não são definitivos, os exames de imagem com marcadores de receptores de somatostatina podem ser úteis. Entretanto, quanto menor a diferenciação neuroendócrina, menor a sensibilidade. A tomografia por emissão de pósitrons com radiotraçadores ligantes de receptores de somatostatina marcados com gálio-68 (PET-CT DOTA-68Ga) é o método de escolha, com sensibilidade superior à do OctreoScan.41 A cromogranina A sérica não possui papel bem estabelecido em AGC, ao contrário dos TNE bem diferenciados. Os marcadores CEA, CA 19-9 e CA 125 são elevados em mais de 80% dos casos e têm relevância no seguimento.42 Há grande debate sobre o tratamento cirúrgico adequado, em razão da escassez de estudos prospectivos. Considera-se apendicectomia simples suficiente para tumores localizados de baixo grau e baixo índice proliferativo, enquanto a hemicolectomia direita está indicada para tumores maiores que 2cm, pouco diferenciados, com envolvimento da base do apêndice e suspeita de metástase linfonodal.39,43-45 A terapia adjuvante não está bem estabelecida e segue as mesmas indicações do adenocarcinoma apendicular: doença linfonodal (estádio III) ou avançada (estádio IV). A doença peritoneal isolada pode ser candidata à citorredução e HIPEC. Os casos de recidiva com componente bem diferenciado de TNE são menos comuns e o tratamento indicado é o octreotide, em tumores que expressam receptores de somatostatina. O seguimento é semelhante ao do carcinoma colorretal, em virtude de a agressividade ser maior, em comparação aos TNE. O tempo é baseado na composição histológica: cinco anos para o componente adenocarcinoma e 10 anos para neuroendócrino.

extensão e ocorrência de ruptura, bem como permitir a remoção do apêndice e estimar o índice de carcinomatose peritoneal.49 Os marcadores CEA, CA 19-9 e CA 125 são utilizados rotineiramente.30,49 O estadiamento segue as orientações do NCCN para lesões mucinosas, incluindo LAMN.1 O termo displasia de alto grau é usado para células neoplásicas confinadas nas criptas e que não invadem a lâmina própria. A presença de mucina acelular envolvendo a serosa do apêndice ou mesoapêndice, classifica-o como T4a; mucina em locais peritoneais distantes é classificada como M1a; M1b refere-se a metástases peritoneais do adenocarcinoma mucinoso, e M1c, às extraperitoneais. As HAMN são classificadas como os adenocarcinomas invasivos. A apendicectomia-padrão é diagnóstica e terapêutica em lesões mucinosas, prevenindo ruptura e desenvolvimento de PMP. O cirurgião pode decidir por uma cirurgia maior no intraoperatório, com cecectomia parcial ou ileocolectomia direita, a fim de obter margens livres (Figura 99.1). Como dificilmente as LAMN e HAMN cursam com metástase linfonodal, a hemicolectomia não é recomendada com essa finalidade.50 Deve-se inspecionar toda a cavidade e biopsiar quaisquer lesões peritoneais suspeitas.  LAMN e HAMN T4a: o manejo é controverso. A colectomia direita não parece trazer benefício. A maioria dos centros recomenda observação clínica; havendo evolução para PMP, o paciente é tratado com cirurgia citorredutora e HIPEC. Não há evidências para propor esta conduta de princípio nesse estádio.34 O seguimento é com exames de imagem e marcadores tumorais. Recomendamos TC de abdome anualmente nos primeiros quatro anos, e bianualmente até o 10o ano. Uma opção é avaliar com laparoscopia aos 12 meses de seguimento.51  LAMN e HAMN metastático M1a/b: o Consenso de Chicago34 subdivide LAMN em três categorias – presença de mucina acelular localizada (no quadrante inferior direito), mucina acelular disseminada e mucina celular. A citorredução com HIPEC é fortemente recomendada para as duas últimas categorias. Para a primeira, é possível que grande parte da doença tenha sido ressecada na cirurgia inicial, e alguns autores defendem o acompanhamento clínico, enquanto outros indicam aquele procedimento.25 Para as LAMN, o seguimento preconizado é anual, com TC e marcadores por cinco anos; para HAMN, é semestral, por pelo menos seis anos.34

Lesões Mucinosas do Apêndice São incidentais na maioria das vezes, com pacientes frequentemente assintomáticos, ou com sintomas inespecíficos, em geral dor aguda ou crônica no quadrante inferior direito.46,47 Na investigação, o sinal ecográfico “da casca de cebola” sugere mucocele. À TC, as mucoceles costumam ser hipoatenuantes, bem delimitadas, com forma redonda ou tubular. A RM tem se mostrado superior em detectar a presença de mucina extraluminal e doença peritoneal.48 A PET-CT não é recomendada, pela alta probabilidade de falso-negativo. A laparoscopia é útil em caracterizar a lesão apendicular, avaliar sua

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FIGURA 99.1 Neoplasia mucinosa de baixo grau com presença de mu-

cina recobrindo o ceco e íleo terminal

Fonte: imagem gentilemnte cedida pelo Dr . Eduardo Zanella Cordeiro .

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Parte XII

Neoplasias do Tórax COORDENADORE S

Jefferson Luiz Gross  Antonio Bomfim Marçal Avertano Rocha  Jorge Soares Lyra  Vinicius Negri Dall’Inha

100 101 102 103 104 105 106 107

Tumores da Traqueia, 485 Tumores da Parede Torácica, 488 Tumores da Pleura, 491 Derrame Pleural Neoplásico, 495 Derrame Pericárdico Neoplásico, 500 Manejo das Metástases Pulmonares, 503 Câncer de Pulmão, 511 Tumores do Mediastino, 515

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104

Derrame Pericárdico Neoplásico Adriano Eduardo Costa de Figueiredo  Cezar Augusto Vendas Galhardo  Jorge Soares Lyra

INTRODUÇÃO O derrame pericárdico neoplásico é definido como o acúmulo de líquido no saco pericárdico cuja natureza é comprovadamente maligna. É uma entidade pouco identificada na prática clínica, principalmente em virtude de a grande maioria dos casos ser assintomática; todavia, seu achado é comum em grandes séries de necropsias, ocorrendo em até 20% dos pacientes oncológicos.1 O pericárdio é um envoltório fibroelástico composto pelos folhetos parietal e visceral e separado pelo espaço pericárdico, que é preenchido por um plasma ultrafiltrado. Ele auxilia na fixação de estruturas mediastinais, protege contra infecções e participa de reflexos primitivos como a dor. Por causa de sua propriedade, grandes variações de volume causam tensão no saco pericárdico, refletem-se nas câmaras cardíacas, e cursam com prejuízo hemodinâmico ao paciente. Existem relatos de derrame pericárdico desde a Antiguidade, passando por Hipócrates (460 a.C.), com a descrição do pericárdio; por Galeno (130 d.C.), que observou casos de pericardite supurativa; e até Lower (1669), Pick (1869) e, mais recentemente, Beck (1935), que descreveram o tamponamento cardíaco.1

ETIOLOGIA A efusão pericárdica maligna pode ser causada por diversas neoplasias, sendo a de mama, a de pulmão e o linfoma responsáveis por mais de 75% dos casos.2-4 Os tumores primários do pericárdio são raros, podendo ser benignos, tais quais o fibroma e o lipoma, e malignos, como o mesotelioma, o angiossarcoma e o fibrossarcoma. Em geral, o derrame pericárdico neoplásico ocorre por contiguidade tumoral e disseminação hematogênica e/ou linfática.

de um tamponamento cardíaco (em até 46% dos pacientes). Salienta-se que o acúmulo de líquido no paciente oncológico ocorre de forma insidiosa e, portanto, as alterações hemodinâmicas podem ser tardias. Pode existir atrito pericárdico ao exame clínico de ausculta cardíaca, pulso paradoxal de Kussmaul (queda do nível pressórico em mais de 10mmHg durante a inspiração profunda), e o sinal de Kussmaul (turgência jugular durante a inspiração profunda (Figura 104.1).

DIAGNÓSTICO IMAGINOLÓGICO Alguns exames são de suma importância quando associados ao contexto da propedêutica armada para fomentar o diagnóstico de derrame pericárdico neoplásico, como o eletrocardiograma, a radiografia, a ultrassonografia (USG), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). A radiografia pode evidenciar a clássica imagem do “coração em moringa” em grandes derrames. O eletrocardiograma (ECG) possui geralmente achados inespecíficos ou alternâncias elétricas de baixa voltagem no complexo QRS, supradesnivelamento do segmento ST e inversão de onda T. O ecocardiograma é o exame padrão-ouro para diagnóstico do derrame pericárdico neoplásico, pois além de avaliar a função cardíaca e o seu impacto hemodinâmico (sinal de restrição diastólica), pode evidenciar lesões de aspecto vegetativo (“couve-flor”). A USG tem sua validade no auxílio da punção guiada do pericárdio em casos de derrames que são ditos puncionáveis. A TC possui altas sensibilidade e especificidade, sendo capaz de identificar alterações anatômicas no pericárdio (irregularidade, aumento da espessura ou nódulo) e sinais de doença avançada em outros sítios, como adenomegalias mediastinais ou derrame pleural. A RM, apesar de utilizada em menor

QUADRO CLÍNICO O volume médio do líquido pericárdico varia entre 10 e 50mL, e sua função é minimizar o atrito entre as superfícies pericárdicas durante o movimento sistodiastólico. O acúmulo de líquido pericárdico acima do normal pode gerar sintomas de baixo débito cardíaco e de congestão venosa, como dispneia progressiva, ortopneia, agitação, sudorese e precordialgia. Os sintomas irão depender do acúmulo de líquido e da complacência pericárdica. A clássica tríade de Beck (hipotensão arterial, turgência jugular e abafamento de bulhas cardíacas) pode ocorrer em alguns pacientes em que o derrame pericárdico neoplásico é grande e pode causar restrição e consequente manifestação

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FIGURA 104.1 Turgência jugular patológica decorrente da estase veno-

sa central por tamponamento cardíaco

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CAPÍTULO 104

frequência, auxilia no diagnóstico do derrame pericárdico neoplásico principalmente na diferenciação de lesões nodulares pericárdicas e cardíacas (Figura 104.2).

DIAGNÓSTICOS CITOPATOLÓGICO E HISTOPATOLÓGICO A avaliação citotecidual de malignidade pericárdica é condição sine qua non que corrobora o diagnóstico neoplásico definitivo ao paciente. A análise citológica do líquido pericárdico possui sensibilidade variável entre 67% e 92% e especificidade de quase 100%, mas depende da expertise do patologista e do tipo de tumor primário que acomete o indivíduo (p. ex., neoplasias de mama e pulmão possuem maior sensibilidade, quando comparadas ao linfoma). A análise histológica do pericárdio por meio da biópsia possui sensibilidade acima de 97% e especificidade próxima de 100%, podendo ser realizada por meio de técnica cirúrgica convencional ou de cirurgia minimamente invasiva.5,6 Além da análise citopatológica, é necessária a diferenciação do líquido pericárdico em transudato e exsudato. Para tal, estudam-se alguns critérios como pH, dosagem de proteínas totais, desidrogenase láctica (DHL), glicose e citometria. O derrame pericárdico neoplásico é um exsudato por natureza. A cultura do líquido pericárdico também faz parte do rol de dados para a investigação do derrame, assim como a avaliação de marcadores tumorais, a exemplo do antígeno carcinoembrionário (CEA; do inglês, carcinoembryonic antigen), CA 19-9, CA 72-4, CA 15-3, antígeno do carcinoma de células escamosas CEC, p53 e enolase neurônio-específica (NSE; do inglês, neuron-specific enolase).5,7,8 A confirmação de malignidade no estudo do líquido pericárdico ou material pericárdico é fator de mau prognóstico, traduzindo-se em sobrevida média de alguns meses nos casos de neoplasia pulmonar ou de poucos anos nos casos de neoplasia de mama ou linfoma.8

TÉCNICAS OPERATÓRIAS PARA ABORDAGEM DO DERRAME PERICÁRDICO NEOPLÁSICO Pericardiocentese/Drenagem Pericárdica A punção do derrame pericárdico neoplásico é facilitada por meio de exames de imagens, sobretudo pela USG de forma ecoguiada. Punciona-se utilizando a técnica de Seldinger ao nível do

A

Derrame Pericárdico Neoplásico

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ângulo de Charpy e em direção ao ombro esquerdo. É realizada uma angulação da agulha com a pele a 45° e realiza-se pressão negativa com a seringa até chegar ao espaço pericárdico e à identificação do derrame. É introduzido o fio-guia e o dilatador no pertuito da entrada da agulha, e, por fim, insere-se o cateter. O líquido pode ser hemorrágico e dificultar a diferenciação de um acidente de punção. Uma maneira de tentar fazer tal discriminação é verificar a formação de coágulos (o derrame pericárdico neoplásico não os forma) (Figura 104.3).9

Cirurgia Convencional/Toracoscopia A toracotomia anterolateral esquerda pode ser realizada para fornecer o diagnóstico e o tratamento do derrame pericárdico neoplásico; todavia, por ser um método mais agressivo, opta-se inicialmente por procedimentos menos invasivos. Nos dias atuais, a cirurgia minimamente invasiva é muito mais utilizada por proporcionar mais conforto, segurança e rapidez na recuperação do paciente, assim como por causar menor ônus ao sistema de saúde. A técnica pode ser uniportal, biportal, e até triportal, por opção do cirurgião, e a posição do paciente pode variar, desde o paciente em decúbito dorsal horizontal com uma inclinação à esquerda feita com coxim, em decúbito lateral direito, até em decúbito lateral esquerdo quando há derrame pleural à direita, associado à necessidade de abordagem concomitantemente.9,10

TRATAMENTO O tratamento do derrame pericárdico neoplásico deve pautar-se em um tripé: tipo de doença primária, as formas de tratamento que esta possui, e a condição clínica do paciente – performance status (PS). Assim, traça-se uma linha terapêutica específica e individualizada cujo objetivo é esvaziar o líquido e evitar a sua recidiva. Mais de 50% dos casos necessitam de uma drenagem pericárdica paliativa. O prognóstico da doença primária deve guiar a terapêutica, devendo a conduta sempre ser individualizada em virtude dos avanços diários da Oncologia em relação à quimioterapia (QT) e mesmo à imunoterapia. Em casos de mau prognóstico ou pacientes com PS 3 e 4, terapêuticas mais conservadoras e menos agressivas, como pericardiocentese/drenagem pericárdica, devem ser empregadas. Em casos de bom prognóstico e com ótimos PS (0 e 1), técnicas mais agressivas e duradouras, como uma janela pleuropericárdica, podem ser utilizadas

B

FIGURA 104.2 (A e B) Radiografia evidenciando coração em “moringa” (A) . Tomografia computadorizada evidenciando derrame pericárdico mode-

rado (B)

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Parte XIII

Neoplasias Ósseas e de Partes Moles COORDE NADORES

Ademar Lopes   Marcelo Sá de Araújo   Ranyell Matheus Spencer Sobreira Batista

108 109 110 111

Sarcomas Primários do Retroperitônio, 523 Sarcomas Ósseos, 528 Sarcomas de Partes Moles de Extremidades, 531 Ressecção de Tumores de Cintura Escapular e Pélvica, 536

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Ressecção de Tumores de Cintura Escapular e Pélvica Cleuber Barbosa de Oliveira  Vinicius de Lima Vazquez  Samuel Aguiar Junior  Milhem Jameledien Morais Kansaon  Edson Augusto Pracchia Ribeiro

RESSECÇÃO DE TUMORES DA CINTURA ESCAPULAR Resumo As cirurgias para ressecção dos tumores da cintura escapular com a preservação do membro são indicadas para o tratamento de neoplasias ósseas, dentro de um contexto multidisciplinar, e classificadas de acordo com a porção articular e óssea ressecada. A invasão das partes moles pela neoplasia, incluindo os feixes vascular e nervoso, é o ponto crítico limitante da cirurgia preservadora. A extensão da ressecção, a possibilidade de reconstrução e a reabilitação são cruciais para os resultados funcionais.

Introdução Os tumores ósseos que acometem o membro superior, incluindo a cintura escapular, são tumores raros e ainda menos frequentes nesta região, e são principalmente os tumores de Ewing e osteossarcoma (OS) na infância e nos adultos jovens, e o condrossarcoma (CS) nos adultos. A ressecção em seus primórdios consistia basicamente na desarticulação escapuloumeral, com mutilação completa do membro, incluindo ombro. A cirurgia para ressecção dos tumores da cintura escapular com preservação do membro surgiu na literatura médica já no início do século XIX, e a técnica foi inicialmente estabelecida pelos relatos de Tikhoff, como resseção óssea tripla, no início do século XX, e pela publicação de Linberg em 1926, passando a ser chamada de cirurgia de Tikhoff-Linberg.1,2 Com a evolução da técnica cirúrgica e o surgimento de ressecções parciais da região escapuloumeral, a cirurgia passou a ser classificada de forma padronizada de acordo com a área óssea removida. Basicamente, são procedimentos indicados para tumores com invasão limitada das partes moles locais, com foco no resultado oncológico e na funcionalidade do membro.

Indicação Clínica As principais indicações das cirurgias da cintura escapular são tumores ósseos, principalmente o sarcoma de Ewing (SE), o OS e o CS. Raramente tumores benignos ósseos agressivos, lesões metastáticas ou tumores originados nas partes moles com invasão óssea/articular podem ser ressecados por meio dessas técnicas.3,4 A principal indicação ou fator limitador da cirurgia conservadora é a invasão vascular/nervosa e eventualmente das partes moles.3-5 Com isso, a avaliação multidisciplinar e o planejamento por meio de exames complementares, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), são cruciais para um desfecho satisfatório, tanto oncológico como funcional.

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Tipos de Ressecção A classificação cirúrgica mais aceita é a proposta por Malawer e Sugarbaker em 1991.3 Ela é baseada principalmente na relação da ressecção com os compartimentos anatômicos, a articulação glenoumeral e a extensão da ressecção, e é composta por seis categorias, expostas a seguir (Figura 111.1):  Ressecção tipo I: ressecção intra-articular umeral proximal.  Ressecção tipo II: ressecção escapular parcial.  Ressecção tipo III: escapulectomia total intra-articular.  Ressecção tipo IV: escapulectomia total extra-articular com ressecção da cabeça do úmero (Tickhoff-Limberg clássico).  Resseção tipo V: ressecção umeral e glenoide extra-articular.  Ressecção tipo VI: escapulectomia total com ressecção umeral extra-articular. Cada tipo de ressecção é subdividido em A e B, sendo A considerada ressecção intracompartimental – com preservação da musculatura abdutora, e B, extracompartimental – com ressecção da musculatura abdutora.3,4,6

Planejamento Cirúrgico, Morbimortalidade e Sugestões Táticas para Mitigar Riscos No momento da indicação cirúrgica é muito importante frisar ao paciente e familiares que esta modalidade cirúrgica é uma alternativa à amputação ou à desarticulação de membro e que a região ressecada trará déficits com consequências duradouras. Claro que a programação de reabilitação com fisiatria, fisioterapia e terapia ocupacional é fundamental e pode mitigar as dificuldades, mas nunca é demais orientar que a perda articular e muscular é permanente. Este tipo de orientação deve ser personalizado, pois cada tipo de ressecção apresenta perdas únicas. O risco de lesão nervosa transitória ou permanente em virtude da manipulação ou secção parcial do plexo braquial ou ramos nervosos também deve ser alertado. Para mitigar os riscos de lesões inadvertidas ou ressecções maiores ou mais mórbidas que o previsto, é importante um bom planejamento pré-operatório. A manipulação do membro durante o procedimento é algo também crítico, pois com a liberação da articulação e o plexo braquial, muitas vezes, se não houver proteção, o peso do membro pode distender o plexo e causar lesão traumática. Isso deve ser levado em conta durante todo o procedimento. A incisão deve também ser criteriosamente planejada para ser suficiente ampla para boa visualização das estruturas. A dissecção criteriosa, calma e precisa também leva a melhores resultados. Do mesmo modo, ao final do procedimento, é necessária e importante uma boa imobilização do membro, geralmente com enfaixamento tipo Volpeau, para evitar a tração e lesões neurológicas.

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CAPÍTULO 111

Ressecção de Tumores de Cintura Escapular e Pélvica

Tipo I

Tipo IV

Ressecção umeral proximal intra-articular

Ressecção extra-articular de escápula e de cabeça de úmero

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

Tipo II

Tipo V

Escapulectomia parcial

Ressecção de glenoide e umeral extra-articular

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

537

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

Tipo III

Tipo VI

Escapulectomia total intra-articular

Ressecção umeral e escapular total extra-articular

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

A: Abdutores conservados B: Abdutores ressecados

FIGURA 111.1 Tipos de ressecção da cintura escapular com preservação de membros Fonte: adpatada de Malawer & Wittig, 2004 .6

RESSECÇÕES DOS TUMORES DA CINTURA PÉLVICA

Indicações Tumores Ósseos Primários

Introdução

Os tumores ósseos primários contabilizam menos de 0,2% de todas as neoplasias, com predomínio entre jovens com menos de 20 anos de idade ou pacientes entre 40 e 50 anos de idade.11 Entre 15% e 20% localizam-se em ósseos pélvicos, sendo as etiologias mais comuns OS (35%), CS (30%) e SE (16%).11

Ressecções pélvicas e hemipelvectomias estão indicadas nos tumores malignos primários, como CS, SE e o OS, e lesões metastáticas, traumatismos graves e infecção.7,8 A amputação interilioabdominal ou a hemipelvectomia externa são o tratamento clássico para lesões pélvicas e estão associadas a resultados funcionais e psicológicos ruins. A hemipelvectomia interna é a ressecção óssea e dos tecidos doentes da cintura pélvica com preservação dos feixes vasculonervosos e do nervo ciático, possibilitando a preservação do membro inferior do paciente.9 A primeira hemipelvectomia descrita foi realizada por Bilroth em 1889, sem sucesso. Em 1895, Jaboulay, Caciopoli e Girard executaram a primeira hemipelvectomia de sucesso.10

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Sarcomas Os sarcomas de tecidos moles correspondem a aproximadamente 5% dos tumores pélvicos.11 Dependendo da apresentação clínica, raramente requerem amputação ou ressecção óssea. Metástases dos sarcomas pélvicos comumente são hematogênicas para os pulmões. As taxas de recorrência local são de 15% a 20%, com mortalidade em cinco anos de 50% a 60% para tumores de alto grau.11

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Parte XIV

Neoplasias Urológicas COORDE NADORES

Jayme Quirino Caon Nobre   Vladmir Pinheiro de Oliveira  Murilo de Almeida Luz   Gustavo Cardoso Guimarães   Nario Rodolfo Takimoto

112 113 114 115 116 117

Câncer de Próstata, 543 Câncer de Rim, 551 Bexiga, Uretra e Trato Urinário Superior, 554 Câncer de Testículo, 558 Câncer de Pênis, 562 Câncer de Adrenal, 566

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Câncer de Adrenal Nathan Harmuch Kohl  Bruno Vita Ricci  Maurício Murce  Manuel Caitano Dias Ferreira Maia

INTRODUÇÃO Cânceres de adrenal são neoplasias raras,¹ podendo ter origem tanto na cortical quanto na medular do órgão. Podem ser assintomáticos ou manifestar quadro clínico compatível com a produção aumentada de hormônios da glândula. Muitas vezes estão relacionados a síndromes genéticas. O carcinoma adrenal tem incidência de 0,7 a 2 casos por milhão. Apresenta distribuição bimodal, mais frequente na infância e na quinta década de vida, e é mais comum no sexo feminino. O feocromocitoma tem incidência de 0,8 caso por 100 mil, sendo mais frequente na quarta e na quinta décadas. Tem distribuição igual entre os sexos. O diagnóstico é baseado em exames de imagem – tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) – e avaliação hormonal, quando necessária (Tabelas 117.1 e 117.2). A biópsia percutânea é importante para diagnóstico histológico, quando a retirada da glândula não é possível ou na suspeita de tumor metastático. Já a punção com agulha fina com análise citológica não é capaz de fazer o diagnóstico, mas pode diferenciar um tumor de adrenal de uma metástase em um paciente com neoplasia primária conhecida.

INCIDENTALOMA ADRENAL Incidentaloma adrenal (IA) é uma massa maior que 1cm evidenciada em exame de imagem solicitado por razões não relacionadas a doenças adrenais. A incidência de IA é 5% e cresce com a idade. Até 20% dos IA são lesões potencialmente cirúrgicas. Embora até 80% dos IA sejam benignos e inertes, 11,2% produzirão hormônios (5,3% produzem cortisol, 1% produzem aldosterona, 5,1% são feocromocitomas) e 7,2% serão malignos (4,7% são carcinomas adrenais e 2,5% são lesões metastáticas).2 Quando um incidentaloma é identificado, devem-se avaliar suas características radiológicas e seu perfil metabólico.

Estudo Radiológico A TC de abdome com contraste endovenoso (EV) é o padrãoouro para o diagnóstico de adenoma adrenal e permite o estudo da atenuação da lesão e a investigação da existência de washout. Cerca de 85% a 90% dos IA serão adenomas. Os adenomas adrenais típicos têm alto teor de gordura intracitoplasmática e, por isso, são hipoatenuantes à TC de abdome. Lesões com atenuação menor que 10UH são consideradas adenomas, sem necessidade de investigação adicional. No entanto,

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até 30% dos adenomas são atípicos, têm pouco teor lipídico e atenuação maior que 10UH. Nesses casos, é necessário investigar se a lesão apresenta wash-out, pois é uma característica comum a todos os adenomas a perda rápida do realce pelo contraste EV. Apesar disso, a presença de wash-out é insuficiente para diferenciar um adenoma pobre em lipídios de metástases de hepatocarcinoma e carcinoma de células renais.

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EM INCIDENTALOMAS ADRENAIS Feocromocitomas Cinco por cento de todos os IA serão feocromocitomas após investigação.  Manejo pré-operatório: todos os pacientes com feocromocitoma e alteração dos níveis de catecolaminas são submetidos ao preparo pré-operatório.3 A estratégia comumente adotada é o uso de bloqueadores alfa-adrenérgicos, embora alguns autores recomendem o uso de bloqueadores de canais de cálcio. O bloqueador alfa-adrenérgico mais utilizado é a fenoxibenzamina. Por ser um bloqueador irreversível, o fármaco impede que as catecolaminas liberadas durante a manipulação cirúrgica se liguem aos alfa-receptores. O fármaco é prescrito 7 a 14 dias antes da cirurgia, em dose inicial de 10mg duas vezes ao dia. O uso de betabloqueadores é indicado apenas se houver taquicardia/arritmia após o início do alfabloqueador. Além disso, os pacientes são orientados a ingerir líquido e sal assim que o alfabloqueio é iniciado.  Manejo pós-operatório: após a cirurgia, o paciente deve ser monitorado. Se fenoxibenzamina houver sido prescrita, pode ocorrer hipotensão. Além disso, em altas concentrações de catecolaminas, a estimulação de receptores alfaadrenérgicos inibe a secreção de insulina. A ressecção do tumor diminui a concentração de catecolaminas, e podem ocorrer hiperinsulinemia e hipoglicemia.

Adenomas Adenomas são as lesões adrenais mais comuns e ocorrem no córtex da glândula. Apesar de serem definidos como lesões benignas, 7% dos adenomas são metabolicamente ativos e, por isso, devem receber tratamento cirúrgico.

Carcinoma de Adrenal É unilateral e maior que 5cm na maioria das vezes. À TC apresenta bordas irregulares, captação irregular de contraste, calcificações e áreas de necrose com degeneração cística. É mais atenuante que o adenoma típico e não apresenta wash-out.

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CAPÍTULO 117

TABELA 117.1

Câncer de Adrenal

Estadiamento TNM segundo a 8a edição do American Joint Committee on Cancer (AJCC, 2017)

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Mielolipoma

T1

Tumor com 5cm ou menos em sua maior dimensão sem invasão extra-adrenal

É benigno e não funcionante. Sua incidência é de 0,1% em necropsias. Apenas pacientes com sintomas compressivos ou ruptura da lesão devem ser operados. À TC é circunscrito, com atenuação ao redor de 30UH, e apresenta áreas captantes de contraste.

T2

Tumor com mais de 5cm em sua maior dimensão, sem invasão extra-adrenal

CONSIDERAÇÕES SOBRE ADRENALECTOMIA

T3

Tumor de qualquer tamanho com invasão local, mas não invadindo órgãos adjacentes*

T4

Tumor de qualquer tamanho invadindo órgãos adjacentes*

Diversas formas de acessos são descritas para a abordagem a céu aberto da adrenal: incisão retroperitoneal em flanco, incisão dorsal, acesso anterior transperitoneal e acesso por toracofrenolaparotomia, entre outros. Entretanto, desde a primeira descrição de adrenalectomia laparoscópica feita por Gagner, em 1992,4 esta tornou-se o padrão-ouro para abordagens das massas adrenais, proporcionando menor dor pós-operatória, recuperação mais precoce e resultados a longo prazo comparáveis aos da técnica aberta.5 Recentemente, a cirurgia robótica tem ganhado espaço com aparente vantagem na ressecção de lesões de maior volume, ainda que estudos sejam conflitantes em demonstrar reais vantagens da cirurgia assistida por robô sobre a laparoscopia na ressecção da glândula adrenal (Tabela 117.3). A abordagem laparoscópica transperitoneal é a mais utilizada, sendo facilitada principalmente pelo efeito da gravidade sob os órgãos intraperitoneais no paciente posicionado em decúbito lateral, o que permite, dessa forma, boa visibilidade da loja adrenal, além de uma anatomia mais favorável ao cirurgião. Já a adrenalectomia laparoscópica retroperitoneal pode ser realizada por acesso tanto lateral quanto posterior e tem como vantagem a visualização direta da glândula adrenal, sem a necessidade de manipulação de órgãos intra-abdominais, permitindo menor tempo de íleo pós-operatório, além de ser uma alternativa em pacientes com abordagens abdominais prévias. Entretanto, o acesso retroperitoneal oferece um menor campo operatório, tornando mais difícil a ressecção de lesões maiores que 5cm. Apesar de sua indiscutível indicação na ressecção de lesões de pequeno tamanho e suspeitas de benignidade, controvérsias ainda existem sobre o uso da laparoscopia no tratamento das massas adrenais de maior volume (superiores a 6cm) e principalmente daquelas suspeitas para carcinoma adrenocortical, em virtude da maior possibilidade de recidiva locorregional e implantes peritoneais. Trabalhos mais recentes mostram que a adrenalectomia laparoscópica pode ser segura nesses casos, desde que respeitados alguns princípios, como evitar a manipulação direta

T – Tumor de córtex adrenal e feocromocitoma

N – Linfonodos NX

Linfonodos não podem ser avaliados

N1

Ausência de metástase em linfonodos regionais

N2

Metástase em linfonodos regionais

M – Metástase a distância M0

Ausência de metástase

M1

Metástase a distância

Somente para feocromocitoma M1a

Metástase óssea apenas

M1b

Metástase de linfonodos distantes/fígado ou pulmão

M1 c

Metástases múltiplas

*Órgãos adjacentes incluem rim, diafragma, grandes vasos, pâncreas e fígado .

TABELA 117.2

Avaliação hormonal em incidentaloma adrenal

Testes para detectar hipersecreção de cortisol

  Teste de supressão do cortisol com dexametasona em baixa

dose: a administração noturna de dexametasona deve ser capaz de suprimir a produção de cortisol, por feedback negativo . O sangue é coletado na manhã seguinte para dosagem de cortisol   Exame do cortisol salivar: este teste demonstra alteração na variação diurna normal de cortisol ou mesmo sua total ausência   Cortisol livre urinário em 24h: mede diretamente o cortisol livre biodisponível em 24h Teste para detectar hipersecreção de aldosterona

  Razão plasmática entre aldosterona (ng/dL) e renina

(ng/mL/h): valor maior que 20 associado à concentração absoluta de aldosterona acima de 15ng/dL indica síndrome de Conn . O exame deve ser coletado pela manhã

Testes para detectar hipersecreção de catecolaminas As catecolaminas e seus metabólitos, incluindo as metanefrinas, são ligadas a um grupo sulfato na corrente sanguínea, e o termo “metanefrinas livres” refere-se às metanefrinas não ligadas a sulfato   Um feocromocitoma libera quantidades variáveis de epinefrina, norepinefrina e dopamina na corrente sanguínea, e, além disso, a liberação ocorre de forma paroxística4,5   As metanefrinas são formadas na medula da adrenal e só então são liberadas na corrente sanguínea . Quando há um feocromocitoma, a conversão de catecolaminas em metanefrinas na adrenal ocorre continuamente, e, por esse motivo, a quantificação de metanefrinas é mais confiável que a quantificação de catecolaminas   Os dois principais testes utilizados para diagnosticar feocromocitomas são dosagem de metanefrinas plasmáticas livres e dosagem de metanefrinas urinárias livres fracionadas em 24h . Pelo menos um desses dois testes deve ser realizado rotineiramente caso um incidentaloma adrenal seja identificado

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TABELA 117.3

Indicações cirúrgicas em incidentaloma adrenal

  Tamanho: apenas 2% dos incidentalomas adrenais (IA) menores

que 4cm são malignos, e quando não funcionantes, podem ser seguidos com exames de imagem e testes metabólicos . Seis por cento dos IA entre 4 e 6cm são malignos e devem ser operados quando o paciente for apto para o procedimento cirúrgico . Os tumores maiores que 6cm devem ser considerados malignos e operados, exceto se apresentarem características de mielolipoma   Perfil metabólico: IA metabolicamente funcionantes devem ser ressecados   Características radiológicas: IA com características suspeitas de malignidade, independentemente de seu tamanho, devem ser submetidos à ressecção cirúrgica   Evolução: massas com crescimento maior que 1cm por ano têm indicação cirúrgica

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Índice

A Ablação ‑ por radiofrequência, 461 ‑ ‑ guiada por endoscopia, 72 ‑ térmica, 471 Abordagem axilar primária e após quimioterapia neoadjuvante, 278 Abreviação do jejum pré‑operatório, 43, 46 Absorção, 237 Acessos ‑ cirúrgicos, 182 ‑ venosos, 52, 331 Adenocarcinoma, 478 ‑ de adrenal, 352 ‑ de apêndice, 479 ‑ de esôfago, 395, 400 ‑ de pâncreas, 129 ‑ de papila, 417 ‑ de reto, 120 ‑ de vesícula biliar, 128 ‑ duodenal, 416 ‑ Goblet Cell, 479,480 Adenoma(s), 478 ‑ adrenais, 566 ‑ da papila duodenal, 417 ‑ duodenal, 416 Adenossarcoma, 312 Adjuvante, 17 Administração da quimioterapia intraperitoneal, 237 Adrenalectomia, 567 Analgesia pós‑operatória, 39 Análogos da somatostatina, 471 Anaplastologia, 181 Anastomoses guiadas por ecoendoscopia, 71 Anestesia, 37 ‑ regional, 37 Anestésicos ‑ inalatórios, 38 ‑ venosos, 38 Angioendotelioma intralinfático papilar, 91 Angioma em tufo, 90 Angiossarcoma, 92, 285 Antibioticoprofilaxia, 49 ‑ cirúrgica no paciente oncológico, 49 Anticoagulação, 65 Anticorpos monoclonais, 26 Antígeno de membrana específico para próstata, 143 Área sobre a curva, 237 Ascite maligna, 220 Aspectos anatomopatológicos do câncer, 12

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Aspiração/punção por agulha fina, 25 Assinaturas moleculares, 279 Auditoria, 42 Avaliação ‑ de riscos de sangramento e contraindicação para anticoagulação, 65 ‑ do futuro fígado remanescente, 123 ‑ do risco para trombose, 65 ‑ nutricional pré‑operatória, 46 ‑ pré‑operatória, 33 B Baço, 130 Bases de patologia, 12 Bexiga, 554 Bifosfonatos, 59 Biologia ‑ molecular, 23 ‑ ‑ conceitos básicos, 23 ‑ tumoral do câncer epitelial de mama esporádico, hereditário e familial, 275 Biomarcadores, 27 ‑ moleculares na prática clínica, 25 Biópsia, 10, 25, 70 ‑ com agulha grossa guiada por ultrassom, 25 ‑ de fragmento, 272 ‑ de linfonodo, 55 ‑ ‑ sentinela, 366, 367 ‑ excisional ‑ ‑ com bisturi, 366 ‑ ‑ ou incisional com punch, 366 ‑ percutânea(s) ‑ ‑ a vácuo, 272 ‑ ‑ guiadas por imagem, 145 Bloqueio(s) ‑ androgênico, 545 ‑ da cadeia simpática, 60 ‑ de nervos e plexos, 59 ‑ neuroaxiais, 60 Bomba de infusão intratecal, 60 Braquiterapia, 21 ‑ HDR, 21 ‑ LDR, 21 Bursectomia, 412 C Câncer, 8 ‑ de adrenal, 566 ‑ colorretal, 95, 147

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‑ ‑ e metástases pulmonares, 506 ‑ ‑ hereditário sem polipose, 29 ‑ de bexiga, 133, 554 ‑ de boca, 167 ‑ de cabeça e pescoço e metástases pulmonares, 507 ‑ de canal anal, 437 ‑ de cólon, 428 ‑ de endométrio, 303 ‑ de esôfago, 95, 395 ‑ de laringe, 159 ‑ de mama ‑ ‑ e metástase(s) ‑ ‑ ‑ hepática, 475 ‑ ‑ ‑ pulmonares, 518 ‑ ‑ invasivo, 272 ‑ ‑ ‑ cânceres de mama triplo‑negativos, 273 ‑ ‑ ‑ HER2‑positivo, 273 ‑ ‑ ‑ Luminal A, 272 ‑ ‑ ‑ Luminal B, 272 ‑ de orofaringe, 155 ‑ de paratireoide, 165 ‑ de pele não melanoma, 376 ‑ de pênis, 562 ‑ de próstata, 95, 133, 543 ‑ ‑ tratamento ablativo do, 544 ‑ de pulmão, 95, 511 ‑ de reto, 432 ‑ de rim, 551 ‑ de testículo, 134, 558 ‑ de tireoide, 163, 357 ‑ de vagina, 133, 296 ‑ de vesícula biliar, 451 ‑ ‑ incidental, 451 ‑ ‑ irressecável, 453 ‑ ‑ previamente diagnosticado, 452 ‑ ‑ ressecado, 453 ‑ de vulva, 133, 291 ‑ do colo do útero, 300 ‑ ‑ localmente avançado, 301 ‑ epitelial de mama, 275 ‑ gástrico, 409 ‑ ‑ difuso, 30 ‑ incidência e a mortalidade por, 7 ‑ não epitelial da mama, 285 ‑ pediátrico ‑ ‑ sinais e sintomas do, 332 ‑ ‑ tratamento do, 332 Cápsula endoscópica, 70 Carcinogênese, 7 Carcinoma ‑ basocelular, 376, 387 ‑ de adrenal, 566, 568 ‑ de células ‑ ‑ de Merkel, 377 ‑ ‑ renais e metástases pulmonares, 507 ‑ embrionários, 518 ‑ espinocelular, 388, 395 ‑ ‑ cutâneo, 377 ‑ ‑ de esôfago, 401 ‑ hepatocelular, 79, 125, 461 ‑ mucinoso do úraco, 266 ‑ seroso peritoneal primário, 265

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‑ tímico, 516 ‑ uretral primário, 556 ‑ urotelial do trato urinário superior, 555 Carcinomatose peritoneal, 11, 237 Cateter(es) ‑ não tunelizados, 220 ‑ totalmente implantáveis, 52 ‑ tunelizados, 220 ‑ venoso central de inserção periférica, 52 Chemical shift, 117 Cintilografia ‑ com análogo de somatostatina, 142 ‑ da tireoide, 141 ‑ óssea, 141 Cirurgia(s) ‑ cardíaca, 50 ‑ citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, 227, 241 ‑ ‑ aspectos técnicos da, 229 ‑ ‑ base farmacológica e tecnologias da, 237 ‑ ‑ seleção de pacientes para, 230 ‑ ‑ tumor colorretal, 247 ‑ ‑ tumor de ovário, 259 ‑ curativa, 9 ‑ de cabeça e pescoço, 50 ‑ de esôfago, 50 ‑ de estômago, duodeno, pâncreas e hepatectomia, 50 ‑ de exceção, 106 ‑ de jejuno, íleo, cólon e reto, 50 ‑ ginecológica e de mama, 51 ‑ hepática, 337 ‑ micrográfica de Mohs, 385, 386 ‑ minimamente invasiva, 44 ‑ ‑ no câncer pediátrico, 333 ‑ na doença metastática, 370 ‑ no câncer do reto, 432 ‑ oncológica ‑ ‑ em cuidados paliativos, 213 ‑ ‑ em pacientes com doenças hematológicas, 55 ‑ ‑ história da, 3 ‑ ‑ minimamente invasiva, 74 ‑ ‑ ‑ nas neoplasias colorretais, 74 ‑ ‑ ‑ nas neoplasias do trato digestivo alto, 74 ‑ ‑ ‑ nas neoplasias ginecológicas, 75 ‑ ‑ ‑ nas neoplasias torácicas, 75 ‑ ‑ no paciente idoso, 94 ‑ ‑ pediátrica, 331 ‑ ortopédica, 50 ‑ paliativa, 9 ‑ “preventiva”, 9 ‑ princípios da, 7 ‑ radioguiada para a biópsia do linfonodo sentinela, 366 ‑ reparadora ‑ ‑ de cabeça e pescoço, 179 ‑ ‑ de mama, 207 ‑ ‑ em membros, 203 ‑ ‑ em parede abdominal, 194 ‑ ‑ em pelve, 200 ‑ ‑ em tórax, 190 ‑ ‑ oncológica, 177 ‑ torácica, 50 ‑ urológica, 51

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Índice  571

Cisto(s) ‑ broncogênicos, 516 ‑ de duplicação esofágica, 516 ‑ mediastinais, 515 ‑ pericárdicos, 516 Citologia positiva ‑ no câncer gástrico e terapia sistêmica, 255 ‑ no lavado peritoneal e lavagem extensa da cavidade peritoneal, 254 Citorredução, 10 ‑ inframesocólica, 234 Classes de tratamentos sistêmicos, 18 Classificação ‑ das mutações, 23 ‑ do estado físico (ASA), 35 ‑ do tumor residual (R), 8 Cognição, 94 Colangiocarcinoma, 80, 128, 455 ‑ distal, 458 ‑ hilar, 456 ‑ intra‑hepático, 455 Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, 72 Coledoscopia (Spyglass®), 72 Comorbidades ‑ aparelho respiratório e vias aéreas, 34 ‑ cardiovasculares, 33 ‑ e tratamento oncológico, 33 ‑ endócrinas e metabólicas, 34 ‑ gastrintestinais, 35 ‑ hematológicas, 35 ‑ renais, 35 Complicações ‑ biliares após cirurgia do trato hepatobiliopancreático, 150 ‑ vasculares após cirurgias do trato hepatobiliopancreático, 149 Condrossarcoma, 529 Conduto ileal, 102 Confecção das lâminas, 13 Controle ‑ de náuseas e vômitos, 44 ‑ de problemas gastrointestinais, 218 Core‑biopsy, 272 Coriocarcinomas, 519 Critérios ‑ da síndrome de Li‑Fraumeni clássica, 31 ‑ de Amsterdam, 29 ‑ de Bethesda, 29 ‑ de Chompret revisados (2015), 31 Cromoendoscopia, 69 Cromoscopia digital, 69 Cuidados paliativos, 211 ‑ no câncer pediátrico, 334 D Defeitos ‑ cutâneos, músculo‑aponeuróticos e peritoneais, 196 ‑ de grande espessura, 200 ‑ de pequena espessura, 200 ‑ músculo‑aponeuróticos sem comprometimento cutâneo ou do peritônio parietal, 196 Deiscência de esternotomia, 190

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Derivação ‑ abdominal, 101 ‑ em linha com o trânsito fecal, 101 ‑ pleuroperitoneal, 498 ‑ uretral, 101 ‑ urinária, 101 Dermatofibrossarcoma protuberans, 377, 388 Derrame ‑ pericárdico neoplásico, 500, 501 ‑ pleural neoplásico, 495 Diagnóstico ‑ em tumores de mama, 271 ‑ histopatológico e imuno‑histoquímico, 272 ‑ por imagem das lesões mamárias, 271 ‑ por imagem tumores de cabeça e pescoço, 113 Dilatação endoscópica, 70 Dispneia em oncologia, 215 Distribuição não uniforme, 238 Diuréticos, 220 Doença ‑ metastática, 130 ‑ sincrônica, 466 Dor ‑ gerada por terapias antineoplásicas, 58 ‑ intensa, 59 ‑ leve, 59 ‑ moderada, 59 ‑ neuropática, 58 ‑ oncológica, 58, 222, 223 ‑ ‑ neuropática, 59 ‑ ‑ tratamento farmacológico da, 58 ‑ óssea, 58 ‑ somática, 58 ‑ tipo breakthrough, 58 ‑ tratamento intervencionista da, 59 ‑ visceral, 58 Drenagem(ns) ‑ biliar ‑ ‑ externa, 149 ‑ ‑ interna‑externa, 149 ‑ ‑ trans‑hepática no paciente oncológico, 149 ‑ com stent biliar, 149 ‑ de coleções peripancreáticas, 71 ‑ de vias biliares com prótese, 50 ‑ percutâneas guiadas por imagem, 145 ‑ pleural ‑ ‑ com pleurodese, 497 ‑ ‑ isolada, 497 Duodenopancreatectomia, 441 E Ecoendoscopia, 69, 410 Eletrocirurgia e coagulação com plasma de argônio, 232 Embolização ‑ arterial transcateter, 470 ‑ da veia porta pré‑operatória, 148 Endomicroscopia confocal a laser, 70 Endoscopia ‑ diagnóstica, 69 ‑ digestiva, 69 ‑ terapêutica, 70

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Enterocolite neutropênica, 56 Enteroscopia, 70 Envolvimento ‑ diafragmático, 11 ‑ mesentérico, 11 ‑ omental, 11 Enxertos autólogos de espessura parcial ou total, 203 Escores de avaliação da doença peritoneal, 10 Esplenectomia, 55, 412 Estenose da anastomose biliodigestiva, 150 Estenotomia endoscópica, 70 Estratificação do risco, 35 Exame(s) ‑ anatomopatológicos, 13 ‑ citológicos, 12 ‑ complementares no estadiamento do câncer de mama, 276 ‑ intraoperatório, 15 Exenteração ‑ infraelevatória, 319 ‑ pélvica, 319 ‑ ‑ em tumores - - - ginecológicos, 318 - - - não ginecológicos, 97 Exposição da cavidade abdominal, 231 Extensão ‑ da gastrectomia, 412 ‑ da linfadenectomia, 412 F Fechamento de fístulas, 71 Feocromocitomas, 566 Fertilidade, 559 Fibrinolíticos intrapleurais, 498 Fibrossarcoma congênito, 351 Fígado, 125 Fístula biliar, 150 Fracionamento, 20 ‑ acelerado, 20 Fragilidade, 94 G Ganglioneuroblastomas, 515 Ganglioneuromas, 515 Gastrinomas, 443 Gastrostomia(s) ‑ endoscópicas percutâneas, 72 ‑ percutânea guiada por tomografia computadorizada, 146 Genes de reparo de pareamento, 29 Genética molecular, 164 Genoma, 23 Glândula parótida, 170 Glucagonoma, 444 Goma de mascar, 47 Granuloma piogênico, 90 H Haploinsuficiência, 24 Hemangioendotelioma

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‑ epitelioide, 80 ‑ kaposiforme, 90 ‑ pseudomiogênico, 90 ‑ retiforme, 91 Hemangioma(s) ‑ alarmantes, 89 ‑ capilar lobular, 90 ‑ congênito, 90 ‑ infantis, 89 Hemicorporectomia, 105 Hemipelvectomia, 538 Hemorragia digestiva, 62 Hemostasia, 70 Hepatectomia em dois tempos, 467 Hepatocarcinoma, 147 Hidrodissecção, 232 Hiperfracionamento, 20 Hipertermia, 238 Hipofracionamento, 20 Histiocitoma fibroso maligno, 351 História da cirurgia oncológica, 3 Hormonioterapia, 18 ‑ adjuvante, 280 I Idade, 33 Imuno‑histoquímica, 13 Imunonutrição, 43, 46 Imunoterapia, 17, 19 Incidência e a mortalidade por câncer, 7 Incidentaloma adrenal, 566 Índice ‑ de câncer peritoneal, 10 ‑ de Fagotti para câncer de ovário, 10 Infiltração ‑ estomacal, 11 ‑ intestinal, 11 Informação pré‑operatória, 42 Inibidor ‑ de multialvos de tirosina quinases, 472 ‑ de proteína‑alvo da rapamicina em mamíferos, 472 Início da dieta no pós‑operatório, 46 Insulinoma, 443 Inteligência artificial, 70 Instrumentos de avaliação da qualidade de vida, 86 L Laparoscopia estadiadora, 410 Leiomiomatose peritoneal difusa, 266 Leiomiossarcoma, 285, 310, 351 ‑ de células fusiformes, 311 ‑ epitelioide, 311 ‑ mixoide, 311 Lentigo maligno, 388 Lesão(ões) ‑ císticas pancreáticas, 449 ‑ mamárias diagnóstico por imagem das, 271 ‑ metastáticas no intestino delgado, 421 ‑ mucinosas do apêndice, 480 ‑ polipoides e serrilhadas, 478

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Linfadenectomia, 367, 368, 653 ‑ axilar, 368 ‑ cervical, 368 ‑ complicações das, 370 ‑ inguinal, 369 ‑ mediastinal, 512 ‑ pélvica, 369, 544 ‑ retroperitoneal, 559 ‑ videoassistida, 370 Linfocintilografia para pesquisa de linfonodo sentinela, 142 Linfoma(s), 130, 356, 421 ‑ anaplásico de grandes células associado a implante de mama, 286 ‑ cutâneos, 381 ‑ de Hodgkin, 518 ‑ do trato gastrintestinal, 56 ‑ mamários, 286 ‑ não‑Hodgkin, 518 Linfonodo(s) ‑ cervicais, 156 ‑ sentinela, 142, 292, 306 Lipoenxertia, 208 Lipossarcoma, 286, 351 M Macroscopia, 13 Magnificação de imagem, 69 Mamografia, 271 ‑ com contraste, 271 Manejo da via aérea, 39 Manuseio e fixação de material ‑ anatomopatológico, 13 ‑ citológico, 13 Marcação pré‑operatória de tumores, 145 Mastectomia ‑ clássica, 278 ‑ com preservação -- de pele, 278 -- do CAP, 278 Matriz dérmica acelular, 208 Mecanismos moleculares da imunoterapia, 26 Medicina nuclear, 141 ‑ convencional, 141 Melanoma, 363 ‑ acrolentiginoso, 365 ‑ cutâneo, 372 ‑ extensivo superficial, 364 ‑ lentigo maligno, 364 ‑ maligno e metástases pulmonares, 507 ‑ metástase hepática de, 476 ‑ nodular, 364 ‑ uveal, 148 ‑ vaginal, 298 Mesotelioma ‑ peritoneal maligno, 240 ‑ pleural, 492 Metástase(s) ‑ cutâneas, 383 ‑ hepática, 11, 126, 147 ‑ ‑ colorretais, 80

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‑ ‑ de adenocarcinoma colorretal, 121 ‑ ‑ de câncer de mama, 475 ‑ ‑ de melanoma, 476 ‑ ‑ de origem - - - colorretal, 476 ‑ ‑ - neuroendócrina, 469 ‑ ‑ de sarcomas, 476 ‑ ‑ de tumor(es) ‑ ‑ ‑ do aparelho digestivo, 475 ‑ ‑ ‑ estromal gastrintestinal, 477 ‑ ‑ ‑ ginecológicos, 477 ‑ ‑ ‑ não colorretais e não neuroendócrinos, 475 ‑ ‑ ‑ neuroendócrinos, 80 ‑ ‑ ‑ urinários, 476 ‑ peritoneais, 237 ‑ ‑ dos sarcomas, 266 ‑ pulmonares, 503 Metastasectomia pulmonar, 504 Métodos ‑ complementares, 13 ‑ de tratamento intraperitoneal, 238 Micose fungoide, 382 Microcirurgia endoscópica transanal, 73 Microscopia, 13 Mielolipoma, 567 Modalidades de imagem molecular, 272 Modelo de risco de trombose, 65 Mucocele, 478 Músculo ‑ eretor da espinha, 192 ‑ grande dorsal, 207 ‑ tensor da fáscia lata, 204 ‑ trapézio, 192 Mutação(ões), 23 ‑ dominante negativa, 24 ‑ frameshift, 24 ‑ germinativas, 23 ‑ missense, 23, 24 ‑ nonsense, 24 ‑ somáticas, 23 ‑ truncadas, 24 N Náuseas e vômitos pós‑operatórios, 44 Nefroblastematose hiperplásica, 340 Nefrostomia percutânea guiada por imagem, 146 Neoadjuvante, 17 Neobexiga ortotópica, 102 Neoplasia(s), 8 ‑ cística(s) ‑ ‑ mucinosa do pâncreas, 446 ‑ ‑ pancreáticas, 129 ‑ ‑ serosas, 448 ‑ de colo uterino e endométrio, 132 ‑ de mama, 269 ‑ de ovário, 132 ‑ de pele, 361 ‑ de rim, 134 ‑ de uretra, 556 ‑ do aparelho digestivo, 393 ‑ do tórax, 483

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‑ ginecológicas, 289 ‑ intraductal papilar mucinosa, 447 ‑ malignas das glândulas salivares, 358 ‑ mucinosas, 478 ‑ pediátricas, 329 ‑ peritoneais, 230 ‑ pulmonares, 147 ‑ renais, 147 ‑ urológicas, 541 Nervo facial, 172 Neurilemomas, 515 Neuroblastoma, 342, 515 ‑ 4S, 344 ‑ de alto risco, 344 Neurocirurgia, 50 Neurofibromas, 515 Neurofibrossarcoma, 351, 515 Neurólise de plexo celíaco, 71 Neutropenia febril, 64 Nucleotídeos, 23 Nutrição, 46 ‑ parenteral no pós‑operatório, 46 O Obstrução ‑ das vias aéreas, 64 ‑ digestiva, 62 ‑ intestinal maligna, 218 Omentectomia, 412 Oncogênese, 7 Oncogenética, 29 Oncoplastia mamária, 279 Operabilidade, 8 Orquiectomia ‑ parcial, 558 ‑ radical, 558 Osteossarcoma, 528 ‑ metastático, 529 Ostomias percutâneas, 145 Óxido nitroso, 38 Oxigenoterapia, 38

Períneo, 200 Perioperatório da cirurgia oncológica, 39 Peritônio, 229 Pesquisa ‑ clínica de câncer pediátrico, 333 ‑ de corpo inteiro, 141 ‑ ‑ com metaiodobenzilguanidina (MIBG), 141 PET‑CT com ‑ 18F‑FDG, 142 ‑ DOTA‑68GA, 143 ‑ PSMA‑68GA OU PSMA‑1007‑18F, 143 PET‑RM (18f‑FDG PET‑RM), 115 Pleurectomias, 498 Pólipos das glândulas de Brunner, 416 Políticas públicas no câncer pediátrico, 334 Pontos de verificação imune, 26 Posição de Lloyd‑Davies, 319 Pré‑habilitação, 42 Preparo - de cólon, 44 - imunológico, 43 Princípio(s) ‑ da cirurgia oncológica, 7 ‑ da justificativa, 22 ‑ da otimização, 22 Procedimentos ‑ biliares, 149 ‑ endovasculares, 147 ‑ intervencionistas para controle de dor óssea, 60 ‑ invasivos guiados por imagem, 272 ‑ percutâneos para controle da dor oncológica, 147 Profilaxia farmacológica no tromboembolismo venoso, 66 Projeto ACERTO, 42 Próteses endoscópicas, 71 Protocolos ‑ ACERTO, 44 ‑ de cuidados operatórios, 42 ‑ de recuperação acelerada, 95 Protonterapia, 21 Pseudomixoma peritoneal, 244, 479 Punção aspirativa por agulha fina, 163, 272 Q

P Paliação, 256 Pâncreas, 129 Pancreatectomia distal, 441 Paracentese, 220 Paragangliomas, 515 Parede abdominal, 194 Patogênese da infecção do sítio cirúrgico, 49 PD‑1, 27 PD‑L1, 27 Pembrolizumabe, 28 Penectomia ‑ parcial, 563 ‑ total, 562 Penetração, 237 Perfuração gastrintestinal, 62 Perfusão isolada do membro, 532 Pericardiocentese/drenagem pericárdica, 501

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Qualidade de vida relacionada com a saúde, 86 Quimioembolização, 470 ‑ hepática transarterial, 462 Quimioterapia, 18 ‑ de conversão, 467 ‑ intraperitoneal ‑ ‑ hipertérmica, 255, 259 ‑ ‑ ‑ no contexto de profilaxia ou adjuvância, 250 ‑ ‑ neoadjuvante na metástase linfonodal, 236 ‑ ‑ normotérmica, 255 ‑ ‑ para pseudomixona peritoneal, 246 ‑ ‑ por aerossol pressurizado, 250 R Rabdomiossarcomas, 349 Radiobiologia, 20 Radiocirurgia craniana, ou corpórea extracrânio, 21

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Radioembolização, 471 Radiografia, 116 Radioiodoterapia, 141 Radiologia, 111 ‑ do tórax, 116 ‑ intervencionista, 145 Radioproteção, 22 Radioterapia, 20, 280 ‑ após cirurgia conservadora, 280 ‑ após mastectomia radical, 281 ‑ após quimioterapia neoadjuvante, 282 ‑ conformada (3D‑RT), 21 ‑ de intensidade modulada, 21 ‑ e quimioterapia no câncer de reto, 433 ‑ e sua omissão nas pacientes idosas após cirurgia conservadora, 280 ‑ efeitos colaterais da, 22 ‑ estereotáxica ablativa, 21 ‑ externa, 21 ‑ guiada por imagem, 21 ‑ intraoperatória, 21 ‑ nas pacientes com linfonodo positivo, 281 ‑ planejamento de, 22 Reabilitação, 9 ‑ motora e psicossocial, 107 Realimentação precoce no pós‑operatório, 43 Recomendações nutricionais após a alta hospitalar, 47 Reconstrução(ões), 9 ‑ aloplástica da caixa torácica, 190 ‑ após gastrectomias, 413 ‑ com materiais aloplásticos, 207 ‑ com próteses, 181 ‑ com tecido autógeno, 207 ‑ da coxa, 204 ‑ da mandíbula e da articulação temporomandibular, 186 ‑ da mão, 205 ‑ da orelha, 183 ‑ da perna, 204 ‑ de antebraço, 205 ‑ de membros superiores e inferiores, 203 ‑ de osso e cartilagem, 181 ‑ de parede torácica posterior, 192 ‑ de partes moles, 179 ‑ do assoalho pélvico, 319 ‑ do complexo areolopapilar, 208 ‑ do crânio, couro cabeludo e região frontal, 182 ‑ do nariz, 183 ‑ do pé, 204 ‑ do pescoço e do esôfago cervical, 186 ‑ do terço médio da face, 183 ‑ do tornozelo, 204 ‑ intestinal, 319 ‑ orbitopalpebral, 183 ‑ urinárias, 319 ‑ vaginal, 319 Redução de opiáceos, 44 Regras gerais do sistema TNM, 8 Requisição médica, 13 Ressecabilidade, 8, 466 Ressecção(ões) ‑ cirúrgica das metástases hepáticas, 469 ‑ de tumores da cintura

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‑ ‑ escapular, 536 ‑ ‑ pélvica, 537 ‑ endoscópica, 71, 411 ‑ hepática, 461 ‑ pélvicas, 538 ‑ pulmonares, 512 ‑ translombar, 106 Ressonância magnética, 114, 116, 271 Retalho(s) ‑ com pedículo baseados na artéria pudenda ‑ ‑ externa, 201 ‑ ‑ interna, 201 ‑ da primeira artéria metacárpica dorsal, 205 ‑ de grande dorsal, 191 ‑ de músculo ‑ ‑ oblíquo externo, 191 ‑ ‑ peitoral maior, 191 ‑ ‑ reto abdominal, 191 ‑ de músculo serrátil anterior, 191 ‑ em hélice, 204 ‑ fasciocutâneos, 203 ‑ lateral do braço, 205 ‑ livres, 192 ‑ locais na reconstrução parcial de mama, 207 ‑ microcirúrgicos, 207 ‑ musculocutâneo transverso do reto abdominal, 207 ‑ omental, 191 ‑ perfurantes adjacentes, 192 ‑ plantar medial, 204 ‑ radial, 205 Retinoblastoma, 357 Retirada de corpo estranho, 70 Risco inicial de trombose, 65 S Sacrectomia, 109 Sangramento ‑ de etiologia não varicosa, 71 ‑ por varizes esofágicas ou gástricas, 71 Sarcoma(s), 147, 358 ‑ botrioide, 298 ‑ com alterações genéticas BCOR, 529 ‑ com rearranjo CIC, 529 ‑ cutâneos, 377, 381 ‑ da vagina, 298 ‑ de células ‑ ‑ pequenas e redondas indiferenciadas de osso e partes moles, 529 ‑ ‑ redondas com fusões não ETs, 529 ‑ de Ewing, 529 ‑ de Kaposi, 91, 381 ‑ de partes moles, 136 ‑ ‑ de extremidades, 531 ‑ do estroma endometrial, 311 ‑ ‑ de alto grau, 311 ‑ ‑ de baixo grau, 311 ‑ e metástases pulmonares, 507 ‑ endometrial indiferenciado, 312 ‑ mamários, 285 ‑ metástase hepática de, 472 ‑ não rabdomiossarcomas, 351

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‑ ósseos, 528 ‑ pleomórfico indiferenciado do osso, 529 ‑ primários do retroperitônio, 523 ‑ sinovial, 535 ‑ uterinos, 132, 309 Sarcopenia, 42 Schwannomas, 515 Seminomas, 518, 519 Shave, 366 Shunts peritônio‑venosos, 220 Síndrome(s) ‑ com predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário, 30 ‑ da veia cava superior, 63 ‑ de compressão medular, 63 ‑ de Hutchinson, 342 ‑ de Kerner‑Morrison, 342 ‑ de Li‑Fraumeni, 31 ‑ de Lynch, 29 ‑ de Pepper, 342 - de predisposição hereditária ao câncer, 275 ‑ de secreção de vasopeptídeos intestinais, 342 ‑ de Sézary, 382 ‑ de Stewart‑Treves, 286 ‑ do crescimento do teratoma, 347 ‑ hereditária ao câncer, 275 ‑ neuronais, 342 ‑ opsoclônus‑mioclônus, 342 Sistema PRETEXT (Pretreatment Extension), 335 Sondas enterais para alimentação, 72 Sutura elástica, 203 T Técnica(s) ‑ de cirurgia citorredutora, 231 ‑ de citorredução, 245 ‑ de hipertrofia, 467 ‑ de peritonectomia, 322 ‑ ‑ pélvica, 261 ‑ de radioterapia, 21 Terapêutica endoscópica envolvendo ecoendoscopia, 71 Terapia(s) ‑ ablativas guiadas por imagem, 146 ‑ celular adotiva CAR‑T, 19 ‑ cirúrgicas, 9 ‑ com radioisótopos, 472 ‑ da doença peritoneal no câncer gástrico, 254 ‑ de consolidação, 17 ‑ de curativo a vácuo, 191 ‑ de indução, 17 ‑ de perfusão, 532 ‑ focal e tratamento ablativo do câncer de próstata, 544 ‑ integrativas no controle da dor, 60 ‑ intra‑arterial nas metástases hepáticas, 147 ‑ intraperitoneal, 221 ‑ neoadjuvante, 203 ‑ nutricional, 43 ‑ ‑ pré‑operatória, 46 Terapia‑alvo, 18 ‑ no câncer de vesícula biliar, 453 Teratomas, 519

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Tiflite, 56 Timoma, 516 Tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular e cirurgia robótica, 164 TNM, 8 Tomada de decisão cirúrgica, 213 Tomografia computadorizada, 113, 116 ‑ com emissão de pósitrons, 114, 118 ‑ de baixa dose para rastreamento do câncer de pulmão, 116 ‑ de tórax, abdome e pelve, 410 ‑ por emissão de pósitrons, 410 Tomossíntese, 271 Toracocentese de alívio, 497 Tradução, 23 Transcrição, 23 Transfusão de sangue, 38 Transição esofagogástrica e estômago, 95 Transplante ‑ em cirurgia oncológica, 79 ‑ hepático, 462, 470 ‑ visceral e ressecção complexa em oncologia, 81 Tratamento ‑ concomitante, 17 ‑ locorregionais, 371 ‑ sistêmico, 17 ‑ ‑ de conversão, 17 ‑ ‑ perioperatório, 17 Trato ‑ gastrintestinal, 120 ‑ urinário alto, 554 Tromboembolismo venoso, 65 Tromboprofilaxias, 65 Tumores, 8 ‑ anexiais, 381 ‑ benignos, 89 ‑ cervicais, 347 ‑ císticos de pâncreas, 446 ‑ colorretal, 247 ‑ com envolvimento secundário da parede torácica, 489 ‑ cutâneos raros, 377 ‑ da bainha nervosa e nervos periféricos, 515 ‑ da junção esofagogástrica, 405 ‑ da parede torácica, 488 ‑ da pleura, 491 ‑ da traqueia, 485 ‑ das glândulas salivares, 170 ‑ de cabeça e pescoço - - diagnóstico por imagem, 113 ‑ de células - - ganglionares, 515 -- geminativos, 345, 518 -- não seminomatosos e metástases pulmonares, 508 -- paraganglionares, 515 - - diagnóstico por imagem, 113 ‑ de duodeno, 416 ‑ de Frantz, 448 ‑ de intestino delgado, 419 ‑ de mama diagnóstico em, 271 ‑ de mediastino, 347 ‑ de ovário, 261, 323, 347

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- de células da granulosa, 266 de papila duodenal ou ampola de Vater, 416, 417 de partes moles, 521 - da infância, 349 de saco vitelino, 518 de seios paranasais e base de crânio, 173 de testículo, 346 de Wilms, 338 desmoplásico de células redondas pequenas, 265 do aparelho digestivo - metástase hepática de, 475 do apêndice cecal, 478 do mediastino, 515 do trato hepatobiliar, pâncreas e baço, 125 endometrioides, 303 epiteliais tímicos, 516 estromal gastrintestinal, 297, 421, 425 ‑ metástase hepática de, 477 extragonadais, 346 fibroso solitário de pleura, 491 ginecológicos metástase hepática de, 477 gonadais, 345 hepáticos, 335 intermediários (borderline ou localmente agressivos), 90 malignos de cabeça e pescoço na criança, 356 mesenquimais, 130 músculo‑invasivos, 554 ‑ endometrioides, 303 ‑ músculo‑invasivos, 554 ‑ seminomatosos, 518, 519 neuroendócrino(s), 147, 266, 421, 422, 479 ‑ do apêndice, 423 ‑ do intestino delgado, 423 ‑ do reto/canal anal, 424 ‑ gástricos, 422 ‑ pancreáticos, 442 neurogênicos do mediastino, 515 ósseos, 136, 147, 521 ovarianos de células germinativas, 266 peritoneais raros e não usuais, 265 primários ‑ da parede torácica, 488 ‑ sintomáticos, 466

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sacrococcígeos, 346 seminomatosos, 518 seroso peritoneal primário borderline, 266 sólido(s) ‑ de pâncreas, 441 ‑ pseudopapilar do pâncreas, 448 teratomatosos, 418 urinários, metástase hepática de, 476 vasculares, 89 ‑ malignos, 92

U Ultrassonografia, 113 ‑ automatizada das mamas, 271 ‑ com elastografia, 271 ‑ endoscópica, 69, 410 Ureterostomia cutânea, 101 Uretra, 554 Urgências, 62 ‑ abdominais, 56 ‑ oncológicas abdominais, 62 Uro‑oncologia, 541 Uroginecologia, 132 Uso ‑ racional de drenos e sondas, 44 ‑ restrito de soluções cristaloides, 44 Utilização das próteses, 9 V Vias ‑ biliares, 125 ‑ de disseminação, 7 ‑ de instabilidade ‑ ‑ cromossômica, 428 ‑ ‑ de microssatélites, 428 ‑ dos pólipos serrilhados, 428 Vipomas, 444 W Wait and See, 344

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O câncer é a principal causa de óbitos em 13 capitais do Brasil e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seria a maior causa de mortes no mundo em 2019. Sabemos quanto avançamos nos últimos anos, especialmente em cirurgia minimamente invasiva (videolaparoscópica e robótica), cirurgia das metástases, ressecções alargadas (multiviscerais e vasculares) e reconstruções cirúrgicas. O cirurgião oncológico deixou de ser um mero técnico e tornou-se parte de um grupo de profissionais que optam por quando – e se – devem operar os pacientes, assim como acerca de qual é o melhor tratamento: neoadjuvante, adjuvante ou paliativo? O Tratado Brasileiro de Cirurgia Oncológica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) nasceu para certamente ser referência na preparação para concursos, bem como no ensino de graduação e pósgraduação. Esta obra representa parte da história e do aprimoramento técnico de uma sociedade que sempre foi a pedra angular no tratamento do câncer no País. Foram reunidos aqui mais de 470 autores, em 117 capítulos, divididos em 14 seções: Parte I – Princípios Gerais; Parte II – Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Parte III – Neoplasias de Cabeça e Pescoço; Parte IV – Cirurgia Reparadora Oncológica; Parte V – Cuidados Paliativos; Parte VI – Cirurgia Citorredutora e Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica; Parte VII – Neoplasias da Mama; Parte VIII – Neoplasias Ginecológicas; Parte IX – Neoplasias Pediátricas; Parte X – Neoplasias de Pele; Parte XI – Neoplasias do Aparelho Digestivo; Parte XII – Neoplasias do Tórax; Parte XIII – Neoplasias Ósseas e de Partes Moles; Parte XIV – Neoplasias Urológicas. Trata-se de uma obra de consulta obrigatória em todo o acervo de biblioteca hospitalar, universitária e pessoal dos profissionais e instituições comprometidos em oferecer o melhor tratamento possível aos pacientes com câncer. Tivemos o cuidado de trazer os melhores especialistas em cada área para abordar temas do cotidiano oncológico e patologias raras, cuja contribuição faz com que esse compêndio preencha uma lacuna na formação dos nossos profissionais, resultando em melhor qualidade no atendimento aos pacientes.

Áreas de interesse Cirurgia Oncologia

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