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  • PhD student in Communication Sciences (Universidade Nova de Lisboa/ICNOVA). Working with audio innovation, radio journalism and technologies.edit
EnglishRadio has been shaping contemporary challenges with regard to the production and distribution of journalistic content, so as to “fit” into the screens of mobile devices (Ebel, 2015, p.60). The result of this adaptation has made the... more
EnglishRadio has been shaping contemporary challenges with regard to the production and distribution of journalistic content, so as to “fit” into the screens of mobile devices (Ebel, 2015, p.60). The result of this adaptation has made the radio become a multimedia product, producing not only sound but also audiovisual content (Reis, 2014, 43). However, the production of podcasts on various subjects is going through a glorious phase which, in most cases, are winning audiences (Smith, 2018). It is in this perspective that we consider that the radio can find a solution based on its own essence: the sound. portuguesA radio tem-se moldado aos desafios contemporâneos no que diz respeito a producao e distribuicao dos conteudos jornalisticos, de maneira a “encaixar-se” nos ecras dos dispositivos moveis (Ebel, 2015, p. 60). O resultado desta adaptacao fez com que a radio se transformasse num produto multimediatico, produzindo nao so conteudos sonoros mas tambem audiovisuais (Reis, 2014, p. 4...
Three-dimensional sound, namely binaural sound, is not a recent technology. Since the end of the 18th century, the first experiences gave rise to the continuous attempts to perceive sound as the human being listens to it. The most recent... more
Three-dimensional sound, namely binaural sound, is not a recent technology. Since the end of the 18th century, the first experiences gave rise to the continuous attempts to perceive sound as the human being listens to it. The most recent innovations,
Resumo O som tridimensional, nomeadamente o som binaural, não é uma tecnologia recente. Desde os finais do século XVIII que as primeiras experiências deram aso às contínuas tentativas para percecionar o som tal como o ser humano o escuta.... more
Resumo O som tridimensional, nomeadamente o som binaural, não é uma tecnologia recente. Desde os finais do século XVIII que as primeiras experiências deram aso às contínuas tentativas para percecionar o som tal como o ser humano o escuta. As mais recentes inovações, nomeadamente no século XX, permitiram a melhoria deste tipo de tecnologia e a possibilidade de a aplicar às mais diversas indústrias, como o cinema ou os videojogos.  A rádio não escapou a esta tendência e o som binaural é utilizado tanto no entretenimento como no jornalismo. Neste artigo, pretendemos destacar o papel do áudio e contrariar a premissa de que o “vídeo matou a estrela da rádio”. Começamos assim por abordar o conceito de som binaural para depois nos concentrarmos na análise das utilizações que têm sido feitas desta tecnologia no campo do jornalismo e do entretenimento radiofónico, sublinhando a forma como assistimos à revitalização da importância do áudio.
Neste trabalho refletimos sobre a produção de podcasts por parte das principais rádios portuguesas. Os dados recolhidos nos últimos anos apontam para um crescimento no consumo e produção de podcasts. Em muitos desses... more
Neste  trabalho  refletimos  sobre  a  produção  de  podcasts  por  parte  das  principais  rádios  portuguesas.  Os  dados  recolhidos  nos últimos anos apontam para um crescimento no consumo e produção de podcasts. Em muitos desses estudos tem-se relacio-nado o aumento do consumo de podcasts com uma diminuição na escuta da rádio. Assim, a partir da observação do crescimento no consumo de podcasts, procuramos perceber se as rádios têm feito uma aposta neste campo como estratégia para diversificar conteúdos e alcançar novos ouvintes. Para realizar esta análise consideramos a informação disponibilizada na secção de podcastsdos websites  das  rádios.  Através  de  uma  análise  de  conteúdo,  verificamos que existe sobretudo uma tendência de reprodução de programas emitidos em antena. Os dados recolhidos permi-tem-nos questionar a relação entre a programação radiofónica e a produção de podcasts, ao mesmo tempo que realçam a im-portância  de  analisar  dos  hábitos  de  consumo  no  ecossistema  radiofónico português.
O objetivo deste trabalho é precisamente evidenciar a importância do som através de um modo de captação e reprodução que está a interessar os investigadores e produtores, embora não se trate de uma tecnologia recente: o som tridimensional... more
O objetivo deste trabalho é precisamente evidenciar a importância do som através de um modo de captação e reprodução que está a interessar os investigadores e produtores, embora não se trate de uma tecnologia recente: o som tridimensional (Usman, Kamal, Qayyum, Akram, & Mathavan, 2017, p. 307). Existem dois tipos: o som surround e o som binaural. Ambos diferem na saída de som: o primeiro é utilizado nas salas de cinema e o segundo necessita de um wearable comum para ser percecionado, os headphones.
É neste último que este trabalho exploratório se centra, ao validar a importância do som binaural através de exemplos como a BBC Radio 3.  Em conjunto com esta tecnologia, adicionamos às suas potencialidades a Realidade Aumentada (RA), como parte da proposta para as reportagens radiofónicas, i.e, reportagens aumentadas.
A RA consiste em adicionar conteúdos digitais à realidade física e que podem ser acedidos através de quatro suportes (Kipper e Rampolla, 2013 cit in Santos, 2015, p. 114). Dos quatro, este trabalho vai apenas debruçar-se nos dispositivos móveis. Através de aplicações adequadas para este tipo de suporte, a RA no jornalismo tem sido utilizada como uma ferramenta complementar à narrativa jornalística. O New York Times ou o Washington Post são dois exemplos de jornais que desenvolveram este tipo de aplicações para os seus leitores, o que indica uma aposta dos meios tradicionais em ferramentas tecnológicas. Assim, neste trabalho, vamos analisar cada tecnologia, definir conceitos e colocar em evidência as potencialidades e alguns constrangimentos desta proposta. Procuramos perceber se a rádio acompanha a fase “dourada” (Smith, 2018) dos podcasts e se o som binaural, em conjunto com a RA, pode criar experiências jornalísticas com significado para o ouvinte, em particular a reportagem.
Neste sentido, indagamos sobre o facto de a rádio poder utilizar ferramentas tecnológicas que evidenciam a sua importância sonora, ao contar as “velhas” histórias do jornalismo (Ebel, 2015) com uma nova voz.
Nunca, como hoje, tivemos acesso a tantos dados e, ao mesmo tempo, tanta dificuldade em descodifi-cá-los. No novo ecossistema mediático, o acesso à informação deixou de ser um problema, porque o verdadeiro desafio passou a ser a... more
Nunca, como hoje, tivemos acesso a tantos dados e, ao mesmo tempo, tanta dificuldade em descodifi-cá-los. No novo ecossistema mediático, o acesso à informação deixou de ser um problema, porque o verdadeiro desafio passou a ser a interpretação e a verificação. Neste contexto, de profusão de dados, tem ganho relevân-cia uma área do jornalismo capaz de transformar os dados em informação jornalisticamente relevante. O data journalism, mas sobretudo a visualização de dados, estão na origem de várias narrativas inovadoras. Mas será a visualização de dados a única solução para apresentar a informação no campo jornalístico? Neste trabalho pro-pomo-nos refletir, através de uma observação exploratória, sobre a possibilidade de os dados serem utilizados no jornalismo sonoro através do uso da sonificação. Considerando as potencialidades dos dados, mas também os desafios que se colocam ao meio radiofónico, exploramos a possibilidade de inovação nos géneros e formatos jornalísticos sonoros através da prática de sonificação de dados.
Ao longo de mais de 30 anos, a TSF destacou-se no panorama mediático em Portugal. A “rádio que mudou a rádio” tornou-se numa emissora inovadora, não só no próprio estilo como nas rotinas jornalísticas. Com o advento da internet e das... more
Ao longo de mais de 30 anos, a TSF destacou-se no panorama mediático em Portugal. A “rádio que mudou a rádio” tornou-se numa emissora inovadora, não só no próprio estilo como nas rotinas jornalísticas. Com o advento da internet e das tecnologias digitais, novos canais de distribuição e outras linguagens agregaram-se à rádio, dotando-a de um conjunto de características e ferramentas. O que é apresentado neste trabalho de investigação, inspirado na história da emissora, consiste na proposta de uma linguagem complementar ao jornalismo radiofónico. O objetivo é valorizar e potenciar a reportagem radiofónica com recurso à tecnologia de realidade aumentada e som binaural. Este protótipo assenta na premissa da mobilidade permitida pelos smartphones, enquanto o ouvinte pode, através de uma aplicação de realidade aumentada, apontar para o logótipo específico da TSF e “aumentar”, i.e. ouvir, uma reportagem de cinco minutos, com recurso ao wearable mais comum: os headphones. A diferença é que a reportagem é reproduzida com som 3D, especificamente som binaural, de maneira a que o elemento privilegiado seja o áudio e o ouvinte possa usufruir de todas as sensações transmitidas pela paisagem sonora.