The Last Outpost (bra: Guerreiros da África)[2][3][4] é um filme estadunidense de 1935, dos gêneros aventura e drama bélico-histórico, dirigido por Charles Barton e Louis J. Gasnier, e estrelado por Cary Grant, Claude Rains e Gertrude Michael. O roteiro de Philip MacDonald, Charles Brackett, Frank Partos e Arthur Phillips foi baseado no conto "The Drum", de F. Britten Austin, publicado na revista Redbook em 1923.[1]
A trama retrata a história de dois soldados britânicos que se apaixonam pela mesma mulher, o que causa tensão em sua amizade próxima.[5][6]
Na Primeira Guerra Mundial, o oficial britânico Michael Andrews (Cary Grant) é capturado por saqueadores curdos no Frente Oriental, mas é resgatado por um homem chamado John Stevenson (Claude Rains). Apesar de John não revelar seu nome verdadeiro, os dois desenvolvem uma amizade incomum e juntos salvam uma vila curda de um massacre, além de impedir um ataque surpresa à unidade britânica estacionada na região.
Andrews, ferido na perna, é enviado para um hospital militar no Cairo. Lá, ele se apaixona pela enfermeira Rosemary Haydon (Gertrude Michael), que também se sente atraída por ele. No entanto, ela é casada, embora não tenha notícias do marido há mais de três anos.
Mais tarde, John, o homem que salvou Andrews e o marido de Rosemary, reaparece para levá-la de volta. Andrews, sem saber da verdadeira identidade do amigo, se despede dela sem saber que pode perder o amor de sua vida. O destino os coloca frente a frente novamente durante um ataque a um remoto quartel, onde nenhum dos defensores parece ter chance de sobreviver.
- Cary Grant como Capitão Michael Andrews
- Claude Rains como John Stevenson
- Gertrude Michael como Rosemary Haydon
- Margaret Swope como Enfermeira Rowland
- Jameson Thomas como Cullen
- Nick Shaid como Haidar
- Kathleen Burke como Ilya
- Colin Tapley como Tenente Prescott
- Billy Bevan como Soldado Foster
- Claude King como General
- Não-creditados
O título de produção do filme foi "Jungle". As filmagens aconteceram em Chatsworth, na Califórnia, de 20 de maio a 26 de junho de 1935. O estúdio não ficou satisfeito com a versão final da produção, o que fez a história ser reescrita e um novo diretor ser escalado. O filme foi então quase totalmente refeito, com sua produção sendo encerrada em 13 de agosto de 1935.[1]
No filme, são utilizadas cenas de produções anteriores, especialmente do documentário etnográfico mudo "Grass: A Nation's Battle for Life" (1925), de Merian C. Cooper. As impressionantes cenas de travessias de rios e escaladas de montanhas são registros autênticos das migrações tradicionais dos Bakhtiari no Irã.[7]
Frank S. Nugent, em sua crítica para o The New York Times, escreveu que o filme é um "melodrama bem executado", embora ele considere-o "um tanto familiar" a "Lanceiros da Índia", lançado pela Paramount Pictures no mesmo ano.[8]
Graham Greene, em sua crítica para a revista The Spectator, descreveu a primeira meia hora do filme como "notavelmente boa" e os 40 minutos restantes como "terrivelmente ruins". Greene elogiou a direção e a fotografia da primeira parte por empregar um "excelente vigor ao apresentar um assunto que não poderia ter sido apresentado no palco", além de elogiar a atuação de Cary Grant e Claude Rains. Ele descreveu a segunda parte do filme, no qual o personagem de Grant desce a passagem da montanha para o Cairo e o personagem de Rain retorna para lutar contra os curdos, como "preenchida ... pela adição de um melodrama triangular mais do que usualmente estúpido de ciúmes e resgates de última hora".[9]
Referências