Arqueologia egípcia
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Arqueologia egípcia (no Brasil, em Portugal "Arqueologia egiptia"), ou “arqueologia no Egito” (no Brasil, em Portugal "arqueologia no Egipto") é o termo usado para designar o estudo dos vestígios da cultura material do passado egípcio. Ao contrario do que se pensa, a arqueologia egípcia não abrange somente a análise da era faraônica, mas também os períodos pré-dinásticos e os de dominação árabe, por exemplo.
O Egito também é estudado pela arqueologia clássica, mas não de maneira tão abrangente e somente o período que compreende ao domínio grego e romano. As pesquisas arqueológicas no Egito acompanharam o desenvolvimento da arqueologia como ciência e recebeu em seu seio alguns dos mais notáveis pesquisadores da área. Os sítios a beira do Nilo serviram de lição para muitos estudiosos, assim como também serviram como palco para furtos ou adulteração de peças únicas.
Escavações[editar | editar código-fonte]
Além do uso das fontes documentais disponíveis que compreendem desde hieróglifos egípcios a textos de cartas diplomáticas enviadas por outros países os arqueólogos desta área contam da mesma forma com o uso da iconografia para retirar deduções sobre formas de artefatos ou gênero. A arqueologia é bastante conhecida por sua forma sistemática de pesquisa que baseia-se na escavação, que é imprescindível, quando se há um elemento pouco conhecido ou que precisa ser salvaguardado. Atualmente, a liberação para se fazer pesquisas arqueológicas no país sai do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito que é um órgão ligado ao Ministério da Cultura. Um exemplo de um órgão parecido no Brasil é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Arqueólogos brasileiros e portugueses no Egito
O Brasil anda exportando arqueólogos para o norte da África, ha exemplos de uma equipe franco-brasileira trabalhando em Tânis e outra em filiação com a Argentina trabalhando em Sacará. Normalmente os brasileiros começam com uma colaboração e acabam se tornando parte da equipe. É importante citar que países vizinhos como Uruguai dispõe a anos de suas próprias missões arqueológicas.
Portugal possui cursos de licenciatura na área e também envia equipes para o trabalho em campo.
Pesquisadores da arqueologia egípcia[editar | editar código-fonte]
Alguns pesquisadores tornaram-se conhecidos por meio de documentarios ou livros, ou devido ao fato de terem contribuido de alguma forma com determinadas inovações para a egiptologia. Zahi Hawass (Antigo secretário do Conselho Supremo de Antiguidades) e Salima Ikram sempre aparecem em programas de TV. Howard Carter descobriu a tumba do faraó Tutancâmon em 1922 e Auguste-Édouard Mariette foi o criador do Conselho Supremo de Antiguidades.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Hornung, Erik: Introducción a la egiptología. Estado métodos, tareas. Editorial Trotta. ISBN 978-84-8164-383-1
- Tyldesley, Joycee: Los descubridores del Antiguo Egipto. Destino. Madrid 2005. ISBN 978-84-233-3854-2
- Arqueologia Egípcia, 25 de abril de 09 arqueologiaegipcia.com.br
- Revista Galileu, Dezembro de 2006, nº 185.
- JACQ, Christian - O Egipto dos Grandes Faraós. Porto: ASA, 1999. ISBN 9724120465.
- HAGEN, Rainer; HAGEN, Rose-Marie - Egipto: Pessoas, Deuses, Faraós. Taschen, 2005. ISBN 3822820938
- LEVEQUE, Pierre - As Primeiras Civilizações - Volume I: Os Impérios do Bronze. Lisboa: Edições 70, 1998. ISBN 9724405745
- TAVARES, António Augusto - Civilizações Pré-Clássicas. Lisboa: Universidade Aberta, 1995. ISBN 9726741416.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Antigo Egipto Dinastias e Faraós.
- «Dr Zahi Hawass» (em inglês) Oficial website do Dr Zahi Hawass .