www.fgks.org   »   [go: up one dir, main page]

Academia.eduAcademia.edu
STIDAS E EREM VIRTU 5 mulheres na Casteld dos sec\ * XIV e X ^ T H IA G O HHJMKIQUF Lançando luz sobre as leis e conselhos direcionados ao bem -vestir e adornar das mulheres da Castela dos séculos XIV e XV, o presente livro conta-nos com o as legislações laical e religiosa foram decisivas para o estabelecimento de regras que ajudaram a corrigir a aparência dos fiéis cristãos. Com uma escrita fluida, Alvarado esmiúça docum entos diversos, serializando-os de forma hábil, com a finalidade de cotejar uma série de prescrições e conselhos que ensinavam as mulheres a cuidar de seus corpos. Sem deslizar por uma história das mulheres am arrada por valores próprios de nossa época, o livro tem o mérito de exam inar o papel das recomendações direcionadas a elas na época em que foram elaboradas, dando especial enfoque ao que então era possível ser louvado e proposto com o norma. Leandro Alves Teodoro Pós-doutorando em História/bolsista F a p e s p U n esp , câmpus de Franca. VESTIDAS E AFEITAS PARA SEREM VIRTUOSAS 4* r e it o r a v ic e d ir et o r da -r e it o r EDUFsCAR W anda A p arecid a M ach ado H offm ann W alter L ibard i Igor José de Ren ó M achado E d U F S C a r - Ed itora da U n iversidade Federal de São C arlo s co n selh o ed ito r ia l A n a Lúcia B ran di A lessan d ra de A lm eid a Lucas A rth u r A u tran Fran co de Sá N eto G ladis M aria de Barcellos A lm eid a Igor José de Ren ó M ach ado (Presidente) Larissa Pires de A n d rad e M aria L eo n o r R ib eiro C asim iro Lopes A ssad O dete R ocha Piero de C am arg o L eirn er U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E SÂ O C A R L O S Editora da U niversidade Federal de São C arlo s V ia W ashington Luís, km 235 13 5 6 5 -9 0 5 - Sào C arlo s, SP, Brasil Telefax (16 ) 3 3 5 1 - 8 1 3 7 wrvvw.editora.u fscar.br edufscar@ ufscar.br Tw itter: @ E d U F SC a r Facebook: (Seditora.edufscar Thiago H enrique Alvarado VESTIDAS E AFEITAS PARA SEREM VIRTUOSAS M U L H E R E S NA C A S T E L A D O S S É C U L O S X I V E X V © 2 0 1 / , T h iag o H e n riq u e A lv a ra d o Im agem da capa Sarga d e Santa A na, pintura do século XV, Museo de La Rioja, Espanha. C om a autorização do © Museo de La Rioja, que gentilmente disponibilizou a imagem. Capa Leticia Paulucci C oordenação editorial Vitor Massola Gonzales Lopes Projeto gráfico Renato Zocco Preparação e revisão de texto Marcelo Dias Saes Peres Daniela Silva Guanais Costa Vivian dos Anjos Martins Editoração eletrônica Leticia Paulucci Walklenguer Oliveira Bianca Brauer Coordenadoria de administração, finanças e contratos Fernanda do Nascimento Apoio Fa p e s p P ro cesso n'! 2017/02182-0 , Fu ndação de A m p aro à Pesquisa do E stado de São Paulo ( F a p e s p ), A s op in iõ es, hipóteses conclu sões ou recom endações expressas neste material são de responsabilidade d o autor e não necessariam ente refletem v isã o da F a p e s p . Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSCar A472v Alvarado, Thiago Henrique. Vestidas e afeitas para serem virtuosas : as mulheres na Castela dos séculos XIV e XV / Thiago Henrique Alvarado. — São Carlos : EdüFSCar, 2 0 1 7 . 216 p . ISBN - 978-85-7600-481-3 1. Mulheres. 2. Castela (Espanha). 3. Vestimentas. 4. Leis. 5. Tratados. 6. Idade Média. I. Título. CD0 - 305.4 (20à) CDU - 396 Todos os direitos reservados. N en h um a parte desta obra pode ser reproduzida ou transm itida p o r qualquer form a e/ou quaisquer m eios (eletrônicos ou m ecân icos, incluin do fotocópia e g ravação ) ou arquivada em qualquer sistem a de banco de d ad os sem p erm issão escrita do titular do direito autoral. À C lara, com carinho A g r a d ec im en t o s ostaria de registrar o agradecim ento a todos aqueles que tornaram possível a concretização do presente livro. A professora doutora S u ­ san i Silveira Lem os França (U N ESp/Franca), pela confiança, am iza­ de e dedicação com que me orientou nesta pesquisa, contribuindo imensamente para a minha formação. Ao professor doutor Jean M ar­ cel Carvalho França (U N ESp/Franca), pelas contribuições ao longo dos seminários de pesquisa. Quero expressar minha gratidão aos professores doutores Ana Paula Tava­ res Magalhães (U S P ) e Leandro Alves Teodoro (U N ESp/Franca), pelas sugestões fei­ tas durante o Exam e de Qualificação. Reitero os agradecim entos à professora doutora Ana Paula Tavares Magalhães e agradeço à professora doutora M aria de Fátim a Reis (Universidade de Lisboa) pela participação no exame final. Agradeço igualmente aos amigos e colegas que contribuíram de alguma forma para a concretização dessa etapa: Joclenes Emílio Diehl, Júlio César Zandonaidi, Lucas Braghetta C áceres, Fernando M arques de M ello Júnior, Diego A ndrade Bispo, Robson Ribeiro, Diego de Freitas Ungari, Davi M achado da R ocha, José Inácio N eto , Letícia Alfeu de Almeida, Ana Carolina Viotti da C osta, Rafael Afonso Gonçalves, Danielle Oliveira M ércuri, Yelva Prado, Michelle Souza e Silva, Sim one Ferreira G om es de Almeida, Leandro Alves Teodoro. Aos m em bros do grupo “Escritos sobre os novos mundos”. N ão poderia deixar de agradecer a imprescindível colaboração de C lara Braz dos Santos, que, com grande companheirismo, dedicação e incentivo, acom panhou-m e durante todo esse trajeto, compartilhando as dificuldades e êxitos e servindo-m e com o exemplo de pro­ fissionalismo. M uito obrigado por tudo. Aos meus pais, Pedro e M aria, e às minhas irmãs, Deyse e Danielle, pela confiança e apoio em minha trajetória. Tam bém gos­ taria de agradecer pelo apoio dado por toda família Braz dos Santos. G ostaria de agradecer à C oordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (C a p e s ) e à Fundação de A m paro à Pesquisa do Estado de São Paulo (F a p e s p ), processo n" 2 0 1 4 /0 8 2 3 2 - 0 , pelo financiamento da pesquisa durante o mestrado e do projeto 8 Vestidas e afeitas para serem v irtu osas temático “E scritos sobre os novos mundos”, processo F a p e s p na 2 0 1 3 /1 4 7 8 6 - 6 , do qual faço parte e no qual este trabalho se insere. N ovam ente, agradeço à F a p e s p pelo auxílio à publicação do presente livro, processo n2 2 0 1 7 /0 2 1 8 2 - 0 . A o Museo de La Rioja, em especial ao senhor José A ntonio T irado M artinez, que gentilmente dispo­ nibilizou e autorizou o uso da Sarga de Santa A tia para com por a capa deste livro. Por hm, meus agradecim entos à toda equipe da Editora da Universidade Federal de São Carlos (E d U F S C a r), pela atenção e cuidado dados no processo de confecção do livro. Da mesma forma, as mulheres vistam-se decentemente, se enfeitem com modéstia e sobriedade: não com tranças, com ouro e pérolas, com vestes luxuosas, mas com boas obras, como convém a mulheres que se professam religiosas. 1 Timóteo 2, 9-10 4 ---------------- ---------------------------------------- ► S u m á r io P refácio 13 In tro d u ç ã o 15 CAPÍTULO I A CADA UM SUA S P R Ó P R IA S V E S T E S 25 Estado e condição 29 O dever régio de distinguir pelas vestim entas 35 O rei, as cortes e o trato das vestim entas 37 A cada estado o seu aspecto 42 O com bate aos excessos 46 As vestes e a defesa do reino 48 O s estados das mulheres 52 As diferenças pelo ofício 54 As mulheres por suas condutas 61 CAPÍTULO 2 E n t r e n e c e s s id a d e e a r t e , e n t r e D E SO N R A E D IG N ID A D E 73 O surgim ento da vestim enta 79 A vergonha pela nudez 82 A nudez no Juízo Final 86 Tecer e fiar as vestes 92 U m ofício de mulheres 95 A caridade e a unidade cristã 102 V estir o nu 107 R epartir os bens 110 Expressar-se pelas vestes 115 A desonra e a dignidade 121 CAPÍTULO 3 D is t in g u ir pa ra l e m b r a r o q u e D eus fez 129 D em arcar por espaços 131 D iferir pelos trajes 137 Exibir-se de form a desonesta 14 0 Envergonhar-se 147 Exceder-se na aparência 1 51 C onter o uso dos afeites 157 A parentar ser pecadora 16 2 R eceber maus conselhos 168 Aparentar ser virtuosa 174 Considerações finais 181 G lossário 189 Referências 193 P r efá c io c------------------- ---------------------------:> estir, calçar e instruir. E m torno desses três verbos, o presen­ te livro, mais que um inventário das vestimentas e calçados das castelhanas do final do medievo, apresenta o quadro de uma formação histórica que, fazendo ecoar o que o livro do Eclesiástico (2 9 , 2 1 ) tinha lançado com o essencial para a vida/agua, pão, casa e roupa para cobrir a nudez”, lançou a vestimenta como um dos alvos prioritários na moralização da sociedade. E ntre os diversos ensinamentos de letrados quatrocentistas arrolados no es­ tudo, um deles se m ostra especialmente emblemático: "N atural coisa é que cubramos nossas carnes, tanto para que sejam guardadas do frio e do calor, e das outras coisas que as poderiam prejudicar se estivessem desnudas, quanto porque seria coisa vergo­ nhosa não as trazer cobertas”. Vestir pelo bem do próprio corpo e pelo bem do corpo social, é este o argumento infalível sobre a indispensabilidade do cuidado com as ves­ timentas expresso pelo célebre religioso H ernando de Talavera (1 4 2 8 - 1 5 0 7 ) — con­ fessor da rainha D. Isabel de Castela (1 4 5 1 - 1 5 0 4 ) e primeiro arcebispo de G ranada - e que ecoou pelas obras de outros tratadistas peninsulares na época. Talavera bem como outros coetâneos igualmente renomados destinaram seus escritos a advertir sobre excessos ou faltas no vestir, enquadrados por eles como ameaças à salvação e à própria ordem social, oferecendo-nos um rico caminho para examinarmos os valores que no seu tempo se tornaram correntes, e que colocavam em correspondência desvio, escândalo e pecado. Thiago Henrique Alvarado, visando as mulheres, mas sem perder de vista os homens, analisa com o os cuidados com as vestimentas delas inseria-se em um contex­ to em que a aparência mereceu atenção de letrados leigos e eclesiásticos como um eixo da boa conduta. O autor, desse modo, ajuda a alimentar uma linha historiográfica que, desde meados do século X X , tem procurado m ostrar como a forma de vestir traduz de forma privilegiada a ordem social, pois desnuda as hierarquias e certas especificidades Vestidas e afeitas para serem virtuosas e qualidades das funções sociais. U m célebre estudo de Roland Barthes, dà década de 1 9 5 0 , foi decisivo neste sentido, pois o pensador francês chamou atenção para com o o vestir invadia o cam po dos costumes e era reconhecido com o “valor”, com o norm a de um grupo, isto é, um a form a ou uso era apropriado pela sociedade “através de regras de fabricação”.1 A partir daí, muitos foram os estudiosos que exam inaram o estatuto das rou­ pas em determ inado m om ento histórico, seja com ênfase nas formas de segregação criadas a p artir delas, seja examinando as convenções que serviram para prestigiar determ inado grupo, seja com realce da função social das leis sobre o vestuário, seja ainda com ênfase em um a herm enêutica das roupas ou nas alterações de padrão de um a época para outra. Dialogando com tais perspectivas, mas desdobrando um a pergunta posta pelo grupo tem ático "E scritos sobre os novos mundos: um a história da construção dos valores morais em língua portuguesa”, do qual faz parte, Alvarado lança mão de uma série de escritos normativos e edificantes para interrogar que papel a aparência de­ sempenhou na fixação de certos valores que, apesar de em diálogo com o passado, foram reformulados tendo em vista as necessidades circunstanciais do tem po e do território castelhano. O leitor encontrará no livro um universo de curiosidades que passam pelas instruções ou advertências quanto ao uso dos saltos altos, aos decotes excessivos, aos recursos para avolumar os quadris, aos excessos de adornos ou de pintura no rosto. E m suma, entrará em um mundo em que as cidades já desenvolvidas, a circulação de bens vindos de outras partes e os gastos excessivos geram a preocupação dos reis, procuradores, confessores e letrados leigos e eclesiásticos. U m mundo em que os es­ critos em língua vernácula ajudaram a delinear a aparência das mulheres, para que merecessem ser qualificadas de virtuosas. Susani Silveira Lemos França Professora de História Medieval Ü N ESp/câm pus de Franca 1 Barthes (1 9 5 7 , especialmente, p. 4 3 4 ). In trodução * clérigo castelhano M artin Pérez,2 em seu Libro de las confesiones, escrito na segunda década do século X I V para a instrução dos “clérigos minguados de ciência"3 alertava os confessores, na prim eira parte desse tratado, que gozou de prestígio entre seus congêneres e vizinhos portugueses,4 sobre os problemas decor­ rentes do escândalo, por ele definido com o o “dito ou feito", equivocado que poderia ser causado com ou sem intencionalidade, e que não se limitava ao próprio pecador, mas dava ao próxim o “ocasião de cair em pecado".5 Q uando o escândalo tinha a inten­ ção de causar danos a outrem , explica o tratadista, agiam os demônios por meio de artim anhas, procurando "derrubar as almas". N o entanto, segundo Pérez, os dem ô­ nios não agiam sozinhos: contavam com “alguns homens e mulheres”, tidos p o r seus “membros” que se assemelhavam ao demônio, isto é, à sua “cabeça”.6 O utros tratadistas Os nomes e localidades foram aportuguesados neste livro, mas a grafia dos títulos originais das obras mencionadas foi mantida. Nas situações em que não foi possível coletar dados biográficos das pessoas citadas, apenas será mencionado o nome. Com exceção das citações de obras que contam com edições portuguesas, todas as citações das fontes foram traduzidas e atualizadas livremente no corpo do texto, mas contando com a transcrição da passagem na nota de rodapé. Quanto a isso, mantiveram-se, nas transcrições dos originais, os sinais gráficos utilizados pelos editores dos textos, justificados por eles nas apresentações das respectivas obras. Em relação às transcrições dos manuscritos que não possuem edições modernas, optou-se por desenvolver as abreviaturas, indicadas entre colchetes, a grafia e pontuação originais. Por fim, para facilitar a consulta e tentar manter a coerência dos textos originais, decidiu-se - quando se observa a divisão no documento - pela indicação do livro, da parte e do capítulo antes da referência à página ou fólio em que se localiza a passagem, valendo o mesmo para as leis, como, por exemplo, o caso das Partidas, em que se indica a Partida seguida do título, lei e página da edição utilizada. 2 Quase nada se sabe de sua vida e formação. É provável que tenha sido um clérigo e atuado na Universidade de Salamanca. Sobre a sua vida, obra e a edição utilizada, veja Garcia y Garcia (2 0 0 2 , p. I X - X X X I ). 3 “Comiençase el pobre L ib ro de las confesiones, dicho asi porque es fecho e cunplido para los clérigos menguados de sçiençia" ( P é r e z , 2 0 0 2 , prólogo, p. 3 ). 4 A obra teve circulação e aceitação muito ampla no reino de Castela, por meio de diversos manuscritos. Além disso, circulou no reino de Portugal, sendo traduzida para o português pelos religiosos de Alcobaça, em 1399. Sobre a tradução portuguesa, veja Pérez ([1 3 9 9 ] 2 0 1 2 -2 0 1 3 , p. 6-9). 5 Escandalo, segund dizen los doctores de la teologia, es dicho o fecho non derecho que da a otro ocasion de caer en pecado" (id., 2 0 0 2 , primeira parte, cap. 164, p. 2 0 3 -2 0 4 ). 6 Id. ibid., cap, 165, p. 204. Vestidas e afeitas para serem virtuosas castelhanos, com o o arcediago Clem ente Sánchez de Vercial ( 1 3 7 0 - 1 4 2 6 ) / tam bém cham aram a atenção para a participação desses "membros" nas situações pecaminosas, destacando-se a atuação das mulheres, que usavam de artifícios e afeites e percorriam certos lugares para despertar amores maus e sujos nos varões.8 Se, em tais circunstân­ cias, o uso de afeites revelava um a possível intenção da mulher em despertar a luxúria nos varões, em outras, o ornato exterior denunciava pecados iminentes, que deviam m erecer igualmente a atenção de outros letrados. O escândalo causado sem intenção, quando as mulheres "se afeitam e se vestem com soberba, e saem, passam ou param em alguns lugares para se m ostrar e para vanglória’, 9 é um daqueles que merece de­ núncia. N essa situação, julgava-se que as mulheres participavam de atos pecaminosos em locais onde poderiam ser vistas com seus vestidos e ornam entos, exalando luxúria e soberba. Assim , colocavam em risco não apenas a própria salvação, mas igualmente a daqueles com quem elas se relacionavam. M uito em bora alguns tratadistas castelhanos tam bém m encionem os varões entre os escandalosos, devido aos cuidados com a apresentação exterior para atrair mulheres,10 foram mais recorrentes, em C astela, nos séculos X I V e X V , com o em ou­ tras regiões ocidentais,11 as prescrições dadas por autoridades seculares e eclesiásticas em relação ao uso dos vestidos e afeites das mulheres. Visando-se a edificar e corrigir tal prática e evitar as ocasiões pecaminosas, estes homens julgavam necessário que as mulheres fossem instruídas e corrigidas não só por seus responsáveis - pais e m ari­ dos - , m as igualmente por pregadores, por confessores e pela imposição de leis civis que tivessem p o r finalidade coibir o uso de certas vestes e o excessivo cuidado com a apresentação exterior.12 N esse sentido, era preciso criar mecanismos para desestimu­ lar tais práticas, o que implicava atribuir parcela de culpa a quem contribuía para tais faltas, com o, por exemplo, os costureiros que forneciam vestes13 ou os responsáveis pelos materiais utilizados nos afeites por essas mulheres.14 7 Hm seu L ibro de los exemplos p o r A .B .C ., que serviria de instrução àqueles que náo compreendiam o latim, Sánchez de Vercial recolhe alguns exemplos nos quais se associa a mulher excessivamente vestida e adornada com o diabo. N o exemplo 29 9 , o dístico já adianta tal relação: “rede do diabo é a m ulher/ que se afeita por bem parecer" (“Vet dei diablo es la mugier/ que se afeita por bien parecer”) ( S á n c h e z 8 de V e r c i a l , 2 0 1 1 , p. 2 0 8 ). "En la primera manera pecan los demonios, que arman sienpre lazos e tentaçiones para derribar las almas, e algunos omes e mugeres que los quieren semejar, ca son mienbros dei diablo e quieren semejar a la su cabeça. Tales son algunas mugeres que se afeytan a sabiendas para enamorar a algunos omes de mal amor e suzio, e paranse en tales lugares por que acaben Io que quieren ( P é r e z , 2 0 0 2 , primeira parte, cap. 165, p. 2 0 4 ). 9 “E en esta manera pecan las mugeres que se afeytan e se visten a sobejania, e salen e pasan o paranse en algunos lugares por se demostrar e por vanagloria" (id. ibid., primeira parte, cap. 166, p. 2 0 6 ). 10 Id. ibid., primeira parte, cap. 1 6 5 -1 6 6 , p. 2 0 4 ,2 0 6 . 11 Hughes (1 9 9 0 , p. 185 -2 1 3 ). 12 Sobre as relações entre os foros, veja Prodi (2 0 0 5 ). 13 Pérez (2 0 0 2 , segunda parte, cap. 139, p. 4 5 0 -4 5 1 ). 14 Id. ibid., segunda parte, cap. 167, p. 4 8 8 . Thiago Henrique Alvarado O Tratado provechoso que demuestra como en el vestir e calçar comunmente se cometen muchos pecados, do religioso hieronim ita H ernando de Talavera (1 4 2 8 1 5 0 7 ), confessor da rainha D . Isabel de Castela ( 1 4 5 1 - 1 5 0 4 ) e prim eiro arcebispo de Granada, pode ser considerado um a síntese dessa investida das autoridades laicas e eclesiásticas castelhanas contra os pecados na apresentação exterior de homens e mulheres castelhanos.15 N esse tratado, escrito em 1 4 7 7 e impresso em 1 4 9 6 , tratado que veio a servir de base para as reflexões dos moralistas castelhanos de seu tem po e dos séculos posteriores,16 o religioso debruçou-se sobre a tem ática das vestimentas após um a contenda do prelado de Valhadolide com certos varões e mulheres que traziam trajes considerados desonestos.17 Segundo relata Talavera, o prelado teria ameaçado algumas pessoas que portavam tais vestes indecorosas, e alguns costurei­ ros que as faziam, com penas pecuniárias, excom unhão m aior ou desterro, o que ge­ rou questionamentos dos laicos, principalmente, ressalta o frei, das mulheres, acerca da autoridade dos eclesiásticos para interferirem nas roupas dos laicos, e, da mesma form a, contestaram a severidade das penas im postas.18 A rgum entavam os leigos em protesto ao prelado que, entre outros motivos, no vestir não havia regra ou pecado, especialmente o m ortal, que justificasse a intervenção eclesiástica e a consequente excomunhão. C ontrapondo-se a esses varões e mulheres seculares e defendendo a postura do prelado, H ernando de Talavera, que à época ainda era prior do m onastério de Santa M aria de Prado, extram uros de Valhadolide, decidiu redigir seu tratado. Nesse curto arrazoado, em que elenca as faltas mais comuns no vestir - e mesmo no beber e comer, já que responderiam a um a mesm a “sentença e um mesmo juízo”19 - , o religioso defendia a intervenção dos eclesiásticos ju n to aos leigos, que, em Castela, ja ditavam, desde o seculo X II I , regras e leis sobre as vestes de seus súditos,20 com o propósito de combater certas dissoluções nos trajes. Para Talavera, "os prelados e regedores dos povos e comunidades, tanto eclesiásticos quanto seculares, podem e devem ordenar e pôr lei e leis acerca dos trajes"21 pois os seus ofícios têm por finalidade procurar com toda diligencia e estudo que os cidadãos a eles sujeitos sg am justos, 15 A edição do tratado utilizada é a realizada por Teresa de Castro, que se ampara na versão manuscrita de 1 4 7 7 e na impressa de 1 4 9 6 , ap resentand o as variações dos dois texto s ( C a s t r o , 2 0 0 1 ) . A s dem ais ed içõ es da o b ra que tam b ém p o d em ser co nsultadas encontram-se devidamente anotadas nas referencias bibliográficas. Sobre a vida e atuação do religioso, veja Martínez Medina e Biersack (2 0 1 1 ) . 16 A obra foi retomada posteriormente, no século X V II. Veja Ximénez Patón (1 6 3 8 ). 17 Talavera (2 0 0 1 , primeira parte, cap. 2, p. 2 7). 18 Id. ibid., primeira parte, cap. 3, p. 28. 19 [...]"avnque no era tanto de nuestro proposito dezir de los excessos dei comer y >del< beuer mas como parece de lo susodicho, de lo vno e de lo otro, es quasi vna sentencia e vn mesmo juyzio" (id. ibid., quarta parte, cap. 18, p. 55). 2 0 Para um panorama geral dessas leis em Castela, veja González Arce (1 9 9 8 ). 21 Agora es de saber que los prelados e regidores de los pueblos e comunidades, /a ssi/ eclesiásticos e seglares, pueden e deuen ordenar e poner Iey e leyes cerca de los trajes" ( T a l a v e r a , 2 0 0 1 , quarta parte, cap. 18, p. 55). Vestidas e afeitas para serem virtuosas virtuosos e bons".22 P ara tanto, em um a perspectiva apostólica que conclama o desape­ go aos bens terrenos,23 com um em outros tratadistas religiosos, antes de procurarem abastecer a cidade ou comunidade com os bens temporais, assevera Talavera, as autori­ dades laica e eclesiástica deveriam prezar pela salvação de todos, dado que certos bens - “riqueza, honras e deleites carnais" - poderiam dar "causa e ocasião de muitos males e pecados"24 Ademais, as “coisas temporais" por não serem em si bem ou mal, não teriam potencial de tornar o hom em bom ou bem-aventurado e, por consequência, numa escala maior, não seriam necessariamente úteis a cidade ou comunidade ,25 Defende o religioso, da m esm a form a, não ser a paz terrena “o fim e bem principal da cidade ou comunidade” e, sim, a paz de C risto era a que deveria ser perseguida pelas autoridades laica e eclesiástica, pois a paz do mundo era aparente e não evitaria que os cidadãos com etessem pecados ocultam ente ou que não fossem castigados pelas suas faltas. Dai que as autoridades laicas e eclesiásticas devessem "procurar com toda diligência" meios para tornarem seus cidadãos e súditos justos, virtuosos e b ons, o que implicava o estabelecimento de norm as acerca dos trajes e comeres, que os impedissem de pecar. A s leis teriam , nessa perspectiva, dois efeitos: iluminar e avisar aos bons, tem perar e y . . . • • »2 6 refrear os maus com as penas civis ou crim inais. A postura de Talavera evoca, com o mencionado anteriormente, uma prática re­ corrente em Castela entre os séculos X I I I e X V :27 os monarcas, durante as sessões das cortes, promulgavam, de tem pos em tem pos, leis —denominadas pela historiografia de leis suntuárias28 - para se conterem os gastos, estabelecer-se a modéstia no vestir e dis2 2 Id. ibid., quarta parte, cap. 18, p. 5 5. 2 3 Ladero Quesada (20 0 8 , p. 2 5 8 ). 2 4 " [ ...] antes son >comunmente< causa y o/c/casyon de muchos males y pe/c/cados" ( T a l a v e r a , 20 0 1 , quarta parte, cap. 18, p. 55). 25 " [ ...] Pues, a /s/s y como estas cosas temporales, —/sean o no sean bienes o males/—no hazen al ombre bueno nin bienauenturado, [ ...] no hazen buena ni bienauenturada >toda< -7 5 v- la cibdad o comunidad, porque como se han con la parte que es cada cibdadano, assy se han con él todo que es la cibdad” (id. ibid., quarta parte, cap. 18, p. 56). 2 6 "N i avn es el fin y bien principal de la cibdad o comunidad que tenga paz, que es el mayor de los bienes temporales y el que m is parece que los gouernadores deuien procurar y el que grandes sabios dixeron, segund parece prima facie que era y es todo el bien de la cibdad /el qual bien se llama republica o bien público y com unV Pues la verdad es Ia que deximos: que el o/f/ficio principal /y studio/ de los rectores e prelados es y ha de ser procurar con toda diligencia que sean justos, / y / virtuosos e buenos los súbditos e cibdadanos, para Io qual es primeramente necessário que se quiten las causas e o/c/casiones de los p ec/c/ados ; > E, como parezca de Io susodicho que en los trajes y en los comeres demasiados pueda auer e aya comunmente (foi. 189r) muchos e grandes pecados<, síguese que -76v-pueden y deuen ordenar > e poner < cerca dello ley y leyes para que sean euitados. Las quales tienen dos e/f/fectos: alumbrar y auisar aios buenos, y temprar y refrenar a los maios con las penas ciuiles o criminales que en los traspassadores delias se /h /a n de executar" (id. ibid., quarta parte, cap. 18, p. 56). 2 7 O historiador González Arce (1 9 9 8 , p. 2 5 -3 2 ) realiza, na introdução de sua obra, uma breve descrição dos alvos de cada uma dessas leis. 2 8 Segundo Pastoureau, as leis suntuárias teriam um a“tripla função”: econômica (limitar os gastos); moral ( manter uma tradição cristã de modéstia e virtude”); e social e ideológica (segregar pela vestimenta) (P a s t o u r e a u , 19 8 8 , p. 19). Para González Arce, as leis suntuárias também teriam uma tripla função, mas se difere no tom que as atribui Pastoureau e assume uma perspectiva de tendência mais economÍcista:'evÍtar os excessos em momentos de recessão econômicaVpreservar uma diferenciação social, que se apoia no limite dos gastos e na estética, de acordo com a categoria; estimular a cavalaria por meio da concessão de certos privilégios ( G o n z á l e z A r c e , 1 9 9 8 , p. 8 2 ). N um a perspectiva mais próxima à de Pastoureau, Maria Martínez Martínez esclarece que havia leis de caráter econômico (restringir o consumo de bens considerados improdutivos), social (distinção visual dos estados) e ideo­ Thiago Henrique Alvarado tinguirem-se os estamentos da sociedade por meio das vestimentas. Promulgadas já no século X II I , durante o reinado de D . Afonso X ( 1 2 2 1 - 1 2 8 4 ),29 visando a limitar a quantidade de panos comprados por ano, de convidados nas bodas e de determinados alimentos oferecidos em tais ocasiões, os alvos dessas normativas eram, se comparados aos dos séculos seguintes, mais circunscritos e com finalidades voltadas sobretudo à contenção dos gastos. As restrições voltavam-se, em linhas gerais, aos ricos-homens e cavaleiros, repreendendo-os p o r vestirem panos que só cabiam aos reis. É a partir do século X IV , no entanto, que os tratadistas castelhanos, do mesmo m odo que os monarcas nas cortes, passaram a atentar para a diversidade dos estados e os proble­ mas acarretados pelo uso indevido de certas vestimentas que cabiam a determinados estados e não a outros.30 Interrogar como se deu essa correção dos cuidados com a apresentação exterior das mulheres na Castela dos séculos X I V e X V por meio da promulgação de leis e prédicas é o principal objetivo deste livro. Para descrever a form a com o as autoridades eclesiástica e laica prescrevem os modos de vestir e se adornar das mulheres na Castela dos séculos X I V e X V , cuidado especial foi tom ado para evitar transpor problemas e conceitos próprios do tempo presente para o passado castelhano - mesmo que o inquérito do historiador seja ine­ vitavelmente conduzido pelas inquietações do tem po presente. C om o intuito de des­ crever certas práticas do período em questão, explicitar com o determinadas regras so­ ciais foram incorporadas por esses homens e mulheres e historicizar certos valores que eram tom ados por naturais31 no que se refere ao seu vestir e adornar, o presente livro evitou tomar, pois, determinados conceitos, que são comuns em alguns estudos historiográficos sobre a tem ática.32 N o intuito, portanto, de compreender o que era possível dizer e saber em um determinado m om ento histórico e de um mom ento histórico, redobrada atenção foi tom ada no sentido de examinar as especificidades do vocabu­ lário corrente no período, nomeadamente aquele respectivo aos varões e às mulheres. E m relação aos docum entos reunidos, eles são constituídos basicamente por leis e tratados. A s leis utilizadas, em sua grande maioria, foram promulgadas pelos m onarcas nas sessões das cortes castelhanas entre os séculos X I V e X V e recolhidas lógico-moral (imposição de signos difamantes e proibição de certas vestes para alguns estados e grupos) ( M 2 0 0 3 , p. 4 1 ). O utra referência sobre o assunto é H unt (1 9 9 6 ). a r t ín e z M a r t ín e z , 2 9 Como as promulgadas em Sevilha, 1252, e Valhadolide, 1258. 3 0 De acordo com González Arce, podem ser distinguidos três momentos na legislação suntuária castelhana. O primeiro, séculos X III-X IV , estaria pautado mais na reestruturação da economia, dada à crise e tentativa de repovoamento dos territórios recém-conquistados; o segundo, séculos X IV -X V , passa a se preocupar com os diferentes estados, procurando manter as distinções; por fim, o terceiro, século XV , é caracterizado pelo incentivo à produção castelhana e seria marcado pelo uso constante das pragmáticas, e não das cortes, como os dois períodos anteriores ( G o n z á l e z A r c e , 1998, p. 8 2 -8 4 ). 31 Veyne (20 1 1 , p. 16-17). 32 Além dos conceitos de “dominação", "opressãoVgênero”, presentes em determinadas análises da história das mulheres e de gênero, destacam-se os de m oda, classes, mentalidade e ideologia, que se encontram ao longo dos estudos sobre as vestimentas e as leis. Vestidas e afeitas para serem virtuosas nos cadernos de cortes e de petições.33 A lém destas leis, tam bém foram im portantes algumas pertencentes aos conselhos das regiões de M urcia,34 Sevilha35 e Bilbao;36 as pragm áticas reais dos Reis C atólicos37 sobre a seda e o ouro; e o código jurídico das Partidas,38 escrito durante o reinado de D . Afonso X , posto em vigor nas cortes de Alcalá de H enares de 1 3 4 8 e utilizado ao longo dos séculos posteriores na resolução de pleitos. Essas leis e ordenanças abordavam diversas questões relativas a Castela, com o a adm inistração dos reinos, a justiça, os im postos, assuntos eclesiásticos e costumes das gentes. E n tre os mais diversos assuntos, m onarcas, procuradores e membros dos conselhos municipais dedicaram atenção às vestimentas dos diferentes estados e po­ vos que com punham a com unidade; conjunto norm ativo destinado a ordenar a vida em com unidade e estabelecer certos costum es. Tais valores e norm as estabelecidos por escrito im portam aqui por serem um a síntese ou um quadro dos valores prescri­ tos aos hom ens da época e que, a despeito de não terem sido inteiramente seguidos ou praticados, serviram ao menos com o form a de inibição de certos hábitos. O s tratados, p o r sua vez, foram com postos em larga medida de membros dos quadros da Igreja, destacando-se, para citar apenas alguns: o Libro de las confesiones - do clérigo M artin Pérez; a Glosa castellana al “Regimiento de Príncipes” de Egidio Romano - realizada pelo franciscano Juan G arcia de Castrojeriz a pedido do bispo de O sm a para instruir o futuro m onarca D . Pedro I ( 1 3 3 4 - 1 3 6 9 ) ;39 o Tratado provechoso... - do hieronim ita H ernan d o de Talavera; o Arcipreste de Talavera o Corbacho — do capelão Afonso M artínez de Toledo (1 3 9 8 - 1 4 7 0 );40 o Confesional - do bispo de Ávila, D . Afonso de M adrigal (c. 1 4 0 0 -1 4 5 5 ) ;41 e o Libro de las donas - do franciscano catalão Francesc Eiximenis (1 3 3 0 - 1 4 0 9 ),42 bastante apreciado pelos castelhanos no século X V . Esses tratados, no que se refere às vestimentas e aos afeites das mulheres, estabelecem modelos de condutas para as mulheres e definem sanções para as ocor­ rências pecam inosas, com o é o caso das partes destinadas ao foro penitencial. E m um 3 3 González Arce (1 9 9 8 , p. 2 5 ). Encontram -se editados nos quatro tom os das Certes de los antiguos reinos d e L eón y Castilla, editados pela Real A cadem ia E spanola ( C o r t e s . .. 1 8 6 1 -1 8 8 2 ,4 tom os). 3 4 Algumas dessas ordenanças utilizadas foram transcritas em Torres Fontes (1 9 8 0 a ). U m panorama sobre essas ordenações e atas do conselho murciano pode ser encontrado na obra de M artínez Martínez (1 9 8 8 ). 3 5 Trata-se de uma recompilação a pedido dos Reis Católicos e impressa posteriormente nos séculos X V I e X V II (R ecopilación ..., 1632). 3 6 Série documental transcrita e disponibilizada pela fundação E uskom eãia ( C o p i l ia ç i o n ..., [1 9 9 5 ] 2 0 1 5 ). 3 7 As pragmáticas reais encontram-se recolhidas no L ib ro en que estan copiladas algunas bulias de nuestro muy sancto p a d re concedidas en fa u o r detajurisdicion real d e sus a ltez as/ y todas las pragm aticas que estan fech a s p a ra la b u e m g o u em a á o n dei reyno (L ib r o ..., 15 0 3 ). 3 8 Las Siete Partidas... (1 8 0 7 ). 3 9 Glosa castellana... (2 0 0 5 ). 4 0 Martínez de Toledo ([s /d ] 2 0 1 5 ). 4 1 M adrigal ([1 4 9 5 ] 1 9 9 5 ,1 5 0 0 ). 4 2 Eiximenis (s/d ). Também será utilizada para esclarecimento de certos pontos a tradução que o padre Carmona realizou da obra em 1 5 4 2 (id., [15 4 2 ] 2 0 0 7 ). Para uma apreciação sobre a circulação da obra de Eiximenis em Castela, as circunstâncias e as características da tradução do padre Carmona, consulte o estudo preparado para a edição da obra por N ácher (2 0 0 7 , v. 1, p. 1 1 -1 2 4 ). IhU go Henrique Alvarado período no qual m oral e direito em geral se confundem,43 ao lado das leis e norm as seculares, tais textos - para além de contribuírem para a edificação dos próprios letra­ dos e responsáveis pelo governo do reino ou de determ inados territórios - concorre­ ram para divulgar uma série de prescrições para instrução m oral e correção das faltas dos fiéis, em especial das fiéis, no que diz respeito às vestimentas e afeites. A o se ter em vista essas considerações e o estabelecimento de um quadro de va­ lores para corrigir determinados aspectos da aparência das mulheres, como os vestidos e os afeites, a obra foi dividida em três capítulos. N o primeiro, a ênfase recai sobre a re­ gulamentação das vestes dos laicos em Castela, nos séculos X I V e X V , por meio das leis promulgadas pelos monarcas durante as sessões das cortes. N esse período, as leis relati­ vas às vestimentas dos laicos cobrem uma gama maior de estados, que volta a se reduzir no final do século X V quando as cortes deixam de ser o principal espaço para divulga­ rem os ordenamentos e as leis sobre os vestidos e passam a incidir mais no combate aos gastos com a seda e o ouro. O primeiro capítulo procura interrogar mais detidamente o que se entendia por estados e com o os monarcas castelhanos, por meio da aplicação da justiça e da elaboração de leis, procuraram distingui-los uns dos outros e evitar confu­ sões entre pessoas de condições distintas pelo uso de determinadas vestimentas. Sendo assim, intenta-se mapear as principais queixas sobre o uso das vestimentas e quais as respostas dadas pelas autoridades seculares para combater tais desvios e reorientar os pecadores para algo útil ao reino. U m desdobramento dessa questão conduz ao que en­ tendiam com o estados das mulheres, objetivando-se analisar com o eles se estabeleciam e quais eram os mais visados pelos ordenamentos. O foco passa a ser, no segundo capítulo, a análise dos valores que concorreram na formulação dessas normativas, desdobrando quais eram atribuídos ao vestir e qual o lugar que ele ocupa no ordenamento dos homens. O eixo central são, pois, certas ideias formuladas p o r autoridades do pensamento antigo e cristão sobre as vestimentas que contribuíram para a formulação de leis e regras para o trajar nas terras castelhanas. Para tanto, intenta-se esmiuçar, em um primeiro momento, as leituras que os tratadistas cas­ telhanos realizaram de determinados livros bíblicos, nos quais as vestes desempenham papel considerável nas relações dos homens com Deus e deles consigo próprios, com o os livros do Gênesis e do Apocalipse. A partir daí, abre-se a discussão sobre as características concebidas com o naturais às vestimentas e sobre a im portância do vestir com o forma de proteção dos corpos, de distinção entre os estados, de cobrimento das partes vergo­ nhosas, de exteriorização do interior das pessoas e de metáfora para as virtudes cristãs. Desdobrando tais características do vestir-se, interessa, em outro momento, o contrário, isto é, o castigo do desnudamento, aplicado a determinados crimes ou estados e que 4 3 Rucquoi (2 0 0 8 ). Para a problematização das relações entre pecado e delito, veja M orin (2 0 0 9 ). Vestidas e afeitas para serem virtuosas rem ete a essas características essenciais e naturais da vestimenta, com o a manutenção das diferenças. O terceiro capítulo dedica-se à análise das diferenças das vestes e dos afeites entre os varões e as mulheres, desdobrando, especificamente, certas características tidas p o r naturais atribuídas às vestimentas. O objetivo é descrever as prescrições a respeito da apresentação exterior das mulheres e as articulações que os tratadistas castelhanos estabelecem entre as diferenças corporais e as roupas. Procurando com ­ preender tais aspectos, explicitam-se as regras que devem conduzir as maneiras de se vestir e enfeitar por parte das mulheres, descrevendo práticas virtuosas e viciosas que os tratadistas Consideram comuns entre elas. Para tanto, abordam -se os cuidados com a form osura e as virtudes que regem a apresentação exterior. O utras questões que conduzem o capítulo dizem respeito ao uso dos enfeites pelas mulheres, a adm i­ nistração da casa e a im portância das instruções nesses aspectos pelos confessores e pelos responsáveis pelas mulheres, com o os m em bros da família. R e fe r ê n c ia s 0--------------- --------------------- 3 F ontes 13 5 2 -X -1 5 , S o r i a . Provision de Pedro I mandando al adelantado dei reino de Murcia, ante la petición dei concejo de dicba ciudad [...]. [S.d.]. p. 7 2 -7 3 . Disponível em: <http://carm esi2. regmurcia.com/recursos/codom /7/041.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2 015. A qui comiençan las leyes que nos el rey fezimos en las nuestras cortes de Alcala De Henares, que se an aguardar, enla nuestra corte e en todos los nuestros rregnos. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1 8 6 1 .T o m o l. C a s t ig o s y d o c t r in a s q u e u n s a b io d a b a a s u s h ija s . [S.d.]. Disponível em: c h ttp :// www.saavedrafajardo.org/Archivos/LIBROS/Libro0162.pdf>. Acesso em: 0 8 jul. 2013. (edición de Rafael Herrera Guillén para la Biblioteca Saavedra Fajardo). C o n f e s io n a r io . Compendio dei Libro de las confesiones de Martin Pérez. Paris: Séminai­ re d’Études Médiévales Hispaniques de Paris-Sorbonne, 2012. (edición y presentación de Hélène Thieulin-Pardo). C o p il l a ç io n , bolumen e hordenanças sacados de los/ libros que estan en el areas del conçe- jo desta noble villa de/ Viluao. In: E n r í q u e z F e r n á n d e z , J. et al. Ordenanzas municipales de Bilbao (1477-1520). Donostia: Eusko Ikaskuntza, 1995. Disponível em: < http://www. euskomedia.org/PDFAnlt/fiientes/docs70.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2015. C órdoba, M.Jardin de nobles doncellas. In: B i b l i o t e c a de A u t o r es E spa n o les. Madri: Real Academia Espanola, 1964. Tomo 171. C uadern o de las cortes celebradas en la villa de Madrigal el ano de 1 4 3 8 j In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1866 .Tomo 3 . V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s C u a d e r n o de las cortes celebradas en la villa de Palenzuela el ano de 1 4 2 5 . In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1866. Tomo 3. C u a d e r n o de las cortes celebradas en Madrid en el ano de 1 4 1 9 . In: Cortes de los antiguos rei­ nos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1 8 6 6 . Tomo 3. C u a d e r n o de las cortes celebradas en Zamora el ano de 1 4 3 2 . In: Cortes de los antiguos rei­ nos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1 8 6 6 . Tomo 3. C uadern o de las cortes de Valladolid del ano de 1442. In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1866. Tomo 3. C uadern o de leyes y de peticiones hecho en las cortes de Valladolid del ano 1385. In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Riva­ deneyra, 1863. Tomo 2. C uadern o otorgado á peticion de los procuradores del reino en las cortes en Soria de la era M C C C C X V III (ano 1380). In: Cortes de los antiguos reinos de Leóny de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de Rivadeneyra, 1863. Tomo 2. C uadern o primero otorgado à peticion de los procuradores de las ciudades y villas del Reino en las Cortes celebradas en Valladolid en la era M C C C L X X X IX (ano 1351). In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Ri­ vadeneyra, 1861. Tomo 2. E sta es la prematica nueua que los reyes nuestros senores mandan guardar en el traer de la seda y quienes lo an de traer y en que manera: y que es lo que pueden traer los que tuvieren cauallos: y que seda an de traer en los atabios de los dichos cauallos. Granada; Burgos: Juan de Burgos, d. 30 set. 1499. G l o s a c a s t e l l a n a a l “R e g i m i e n t o d e P r í n c i p e s ” d e E g i d i o R o m a n o . Madri: Cen­ tro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2005. (edición, estúdio preliminar y notas de Juan Beneyto Pérez). M a d r ig a l , A. Breve forma de confesión. Villa Mayor de Mondonedo, 1495. (fac-símile do exemplar único pertencente à Biblioteca Pública de Évora; estúdio preliminar e edición Ig­ nacio Cabana Vázquez e Xosé M. Díaz Fernández. Santiago de Compostela: Xunta de Ga­ licia, 1995). _______ . Cõfessional. Burgos: Fadrique [Biel] de Basilea, 1500. M a r t ín e z de T o led o , A. Arcipreste de Talavera o Corbacho. [S.d.]. Disponível em: < http://w w w .cervantesvirtual.com /obra-visor/arcipreste-de-talavera-o-corbacho--0/ h tm l/fed fb 970-82b l-lld f-acc7-002185ce6064_2.h tm l# I_l_>. Acesso em: 08 jan. 2015. T h ia g o H e n r iq u e A lv a ra d o O r d e n a m ie n t o de las cortes celebradas en Búrgos, en la era M C C C L X X V I (ano 1338). In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1861. Tomo 1. O r d e n a m i e n t o de las cortes celebradas en Madrid, en la era M C C C L X X V II (ano 1 3 3 9 ) . In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1 8 6 1 .- Tomo 1. O r d e n a m ie n t o de las cortes de Toledo de 1480. In: Cortes àe los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Establecimiento Tipográfico de los Sucesores de Rivadeneyra, 1882. Tomo 4. O r d e n a m ie n t o de leyes hecho en las cortes celebradas en Burgos en la era M C C C C X V II (ano 1379). In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Estereotipia de M . Rivadeneyra, 1863. Tomo 2. O r d e n a m ie n t o de leyes que el rey D. Alfonso X I hizo en las cortes de Alcalá de Henares, en la era M C C C L X X X V I (ano 1348). In: Cortes de los antiguos reinos de Leóny de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M . Rivadeneyra, 1861. Tomo 1. O r d e n a m ie n t o de peticiones de las cortes celebradas en Alcalá de Henares, en la era M C C C L X X X V I (ano 1348). In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Estereotipia de M. Rivadeneyra, 1861. Tomo 1. O r d e n a m ie n t o de peticiones de las córtes de Bribiesca dei ano 1387. In: Cortes de los anti­ guos reinos de Leóny de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de Rivadeneyra, 1863.Tomo 2. O r d e n a m ie n t o de sacas hecho en las cortes de Guadalajara del ano de 1390. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de Rivadeneyra, 1863. Tomo 2. O r d e n a m ie n t o dei rey D. Fernando y de la reina Dâ Isabel, hecho en la villa de Madrigal á 27 de abril de 1476. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Estableci­ miento Tipográfico de los Sucesores de Rivadeneyra, 1882. Tomo 4. O r d e n a m ie n t o hecho á peticion de las córtes celebradas en el real sobre Olmedo el ano de 1445, interpretando y aclarando una ley de las Partidas. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipada de M. Rivadeneyra, 1866. Tomo 3. O r d e n a m ie n t o sobre caballos y mulas, otorgado en el ayuntamiento o cortes de Segovia del ano de 1396. In: Cortes de los antiguos reinos de Castilla y León. Madri: Imprenta y Este­ reotipia de M. Rivadeneyra, 1863. Tomo 2. O r d e n a m ie n t o sobre judios y lutos hecho en las Córtes de Soria de la era M C C C C X V III (ano 1380). In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereoti­ pia de Rivadeneyra, 1863. Tomo 2. V e s tid a s e afeitas p a ta sere m v irtu o s a s O rd en a n ça s P. anáguas de la muy noble çibdat de Toledo. In: M o ro lló n H ern an dez, Las ordenanzas municipales antiguas de 1400 de la ciudad de Toledo. Espado, Tiempo y Forma, serie 3, historia medieval, tomo 18, p. 2 9 7 -4 3 9 ,2 0 0 5 . O tra sobre carta desta carta sobre dicha a pedimiento dela orden de alcantara. In: Libro en que estan copiladas algunas bulias de nuestro muy sancto padre concedidas en fauor delajurisdicion real de sus altezas/ y todas las pragmaticas que estan fechas para la buena gouernacion dei reyno [...] . Alcalá de Henares: Lançalao Polono, 1503. P érez, M. Libro de las confesionesi una radiografia de la sociedad medieval espanola. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 2 0 0 2 . (edición crítica, introducción y notas por Antonio García y García, Bernardo Alonso Rodriguez e Francisco Cantelar Rodriguez). Q ue por dos anos ninguno pueda traer ni meter de fuera dei reyno brocado en pieça ni en ropas/ ny se pueda vender ny trocar ni coser ni hazer ropa ny otra cosa de nueuo saluo para cosas de yglesias o monesterio/ ny se pueda dorar ny platear sobre hierro ni sobre cobre/ ni traer lo de fuera dei reyno si no fiiere de allende de tierra de moros: pero que se puedan dorar las tachuelas que se fizeren para coraças. In: Libro en que estan copiladas algunas bulias de nuestro muy sancto padre concedidas en fauor dela jurisdicion real de sus altezas/ y todas las pragmaticas que estan fechas para la buena gouernacion dei reyno [...] . Alcalá de Henares: Lançalao Polono, 1503. Q u e qualesquier personas sin enbargo dela pragmatica sobre dicha puedan traer oro y plata colgado delas tocas y orejas/ y las mugeres tocas y gorgueras de seda con orillas de seda y de oro/ aun que sus maridos no tengan cauallos: y que los onbres que los touieren y sus mugeres puedan traer cintas de cuero y las coraças delas sillas ginetas labradas dei dicho hilo de oro y ribetes y pestanas de seda enlas ropas. In: Libro en que estan copiladas algunas bulias de nuestro muy sancto padre concedidas en fauor dela jurisdicion real de sus altezas/ y todas las pragmaticas que estan fechas para la buena gouernacion dei reyno [...]. Alcalá de Henares: Lançalao Polono, 1503. R e c o p il a c ió n de las ordenanzas de la muy noble, y muy leal Cibdad de Sevilla [...]. [Sevi- lhaj: Por Andres Grande, 1632. R o d r íg u e z d e l P a d r ó n , J . Triunfo de las donas y cadira de onor. [S.d.]. Disponível em: < http://www.cervantesvirtual.com/obra-visor/triunfo'de-las-donas'y-cadira-de-onor"0/ h tm l/fef45664-82b l-lld f-acc7-002185ce6064_l.h tm >. Acesso em: 18 jan. 2015. T a la vera , H . Tratado provechoso que demuestra como en el vestir e calçar comunmente se cometen muchos pecados. In: C a s t r o , T. El tratado sobre el vestir, calzar y comer dei arzobispo Hernando de Talavera. Espacio, Tiempo, Forma, serie 3, historia medieval, n. 14, p. 2 1 -7 1 ,2 0 0 1 . T h ia g o H e n r iq u e A lv a ra d o F o n t e s d e r e f e r ê n c ia A g u s t í n d e H i p o n a . Del Génesis contra los maniqueos. [S.d.]. Disponível em: <h ttp :// www.augustinus.it/spagnolo/genesi_dcm/index2.htm>. Acesso em: 0 4 dez. 2015a. _______ . Tratado 118. Comentário a Jn 19, 23 -2 4 , dictado en Hipona, probablemente el domingo 27 junio de 42 0 . [S.d.]. Disponível em: <http://www.augustinus.it/spagnolo/ commento_vsg/index2.htm>. Acesso em: 0 7 dez. 2015b. Á lva ro P a is . Espelho dos reis. Lisboa: Instituto de Alta Cultura, 1 9 6 3 .2 v. B í b l i a do peregrino. São Paulo: Paulus, 2 0 1 1 . B o c a c i o , J. Libro de Jua[n] Bocacio que tracta de las illustres mugeres. Sevilha: Jacobo Com- berger, 1528. C a r t a g e n a , A. Doctrina y instrucio[n] dela arte de caualleria. Burgos: Juan de Burgos, 1497. C a s t i g o s y documentos del Rey Don Sancho. Basado en el manuscrito de la Biblioteca dei Escoriai, Z -III-4 . [S.d.]. Disponível em: < http://www.saavedrafajardo.org/Archivos/ LIBRO S/Libro0163.pdf>. Acesso em: 2 4 nov. 2 0 1 5 . (edición para la Biblioteca Saavedra Fajardo de Antonio Rivera Garcia). . C o n c i l i o de Toledo del ano 1324. In: T e j a d a y R a m i r o , J . Colección de canones y de todos los concílios de la Iglesia Espanola. Madri: Santa Coloma y Pena, 1851. Tomo 3. C o n c i l i o de Valladolid del ano 1322. In: T e j a d a y R a m i r o , J . Colección de canones y de todos los concílios de la Iglesia Espanola. Madri: Santa Coloma y Pena, 1851. Tomo 3. C o r t e s d e l o s a n t i g u o s r e i n o s d e C a s t e l a y L e ó n . Madri: Imprenta y Estereotipia de M . Rivadeneyra, 1 8 6 1 -1 8 8 2 .4 tomos. C o r t e s de Santiago y La Coruna de 1520. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Cas­ tilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M . Rivadeneyra, 1882. Tomo 4. C r i s ó s t o m o , Ju á n . La virginidad. Madri: C iu d a d Nueva, 2 0 1 3 . C y p r i a n o . De la unidad de la iglesia católica. I n :_______ . Obras de san Cypriano [...] . Va- lhadolide: Por Arámburu y Roldán, 1807a. Tomo 2. _______ . Sobre el modo de vivir de las vírgenes. I n :_______ . Obras de san Cypriano [...]. Valhadolide: Por Arámburu y Roldán, 1807b. Tomo 2. C y p r i e n . De la co n d u ite d es vierges. I n : _______ . Histoire et oeuvres complètes de Saint Cy- prien évêque de Carthage. Tours: Cattier, 1869. Tomo 2. D e V a r a z z e , J . Legenda áurea: vidas de santos. São Paulo: Companhia das Letras, 2 0 0 3 . E i x i m e n i s , F. Libro de la vida de Ihesu Christo anadido por Fr. Hernando de Talavera. Grana­ da: Meynardo Ungut y Johannes de Nurenberga, 1496. V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s _______ •Carro de las donas. Valhadolide, 1542. (adaptación dei Llibre de les dones de Francesc Eiximenis O.F.M. realizada por el P. Carmona O.F.M ; estúdio y edición de Carmen Clausell Nácher. Madri: Fundación Universitaria Espanola; Universidad Pontifícia de Sala­ manca, 2 0 0 7 .2 v.). _______ •Libro llamado de las donas. [S.d.]. (manuscrito B H M SS 153 [s. X V ] localizado na Biblioteca Histórica"Marqués de Valdecilla” da Universidad Complutense de Madrid). E spec u lo . In: Los códigos espanoles concordados y anotados. Madri: Imprenta de La Publici- dad, 1849. Tomo 6. F l o r e n c ia , A. Su[m]ma de co[nJfessio[n] llamada defecerunt. Burgos: Fadrique de Basileia, 1499. Isa bel. La reina Dona Isabel la católica. Á su confesor, don fray Hernando de Talavera. In: E p is t o l a r io E s p a n o l . L a s S ie t e P a r t id a s Madri: M. Rivadeneyra, 1870. Tomo 2. del Rey Don Alfonso el Sabio [...]. Madri: Imprenta Real, 1807.3 tomos. L a s S ie t e P a r t id a s del Sabio Rey Don Alfonso el I X con las variantes de mas interés, y con la glosa del Lie. Gregorio López, del Consejo Real de Indias de S. M. [...]. Barcelona: Imprenta de Antonio Bergnes y C a., 1843. Tomo 1. L ey perpetua destos reynos. Redactada en agosto de 1520 en la ciudad de Avila y promul­ gada en septiembre de 1520 en Tordesillas por las cortes y santa junta destos reynos. [S.d.], Disponível em: <http://www.asc-castilla.org/contenido/images/PDF/LeyPerpetua.pdf>. Acesso em: 01 out. 2013. L ib r o e n q u e e s t a n c o p il a d a s a l g u n a s b u l l a s d e n u e s t r o m u y s a n c t o p a d r e c o n c e d id a s e n f a u o r d e l a j u r is d ic io n rea l de su s a lt e z a s/ y to d a s las pra g - m a t ic a s q u e e s t a n f e c h a s p a r a la b u e n a g o u e r n a c io n d e l r e y n o [...]. Alcalá de Henares: Lançalao Polono, 1503. L ó p e z d e S a l a m a n c a , J. Evangelios moralizados. Salamanca: Ediciones Universidad de Sa­ lamanca, 2004. (edición, introducción y notas de Arturo Jiménez Moreno). _______ . Libro de las historias de Nuestra Senora. San Millán de la Cogolla: CiLengua, 2009. (edición y estúdio de Arturo Jiménez Moreno). L u d o l f o d e S a jo n ia . Vita cristi cartuxano romãçado porfray Ambrosio. Alcalá de Henares: Lançalao Polono, 1 5 0 2 -1 5 0 3 .4 v. L una, A. [1446], Virtuosas e claras mugeres. Segóvia: Fundación Instituto Castellano y Leo- nés de la Lengua, 20 0 8 . (edición, introducción y notas de Lola Pons Rodriguez). M achado, R . Texto de los diários de Roger Machado. Embajada a Espana y Portugal. In: L e ó n , J. M .; H e r n á n d e z P é r e z , B. Una embajada inglesa a la corte de los Reyes Católicos 'Ih ia g o H e n riq u e A lv a ra d o y su descripción en el“Diario” de Roger Machado. Ano 1489. En la Espana Medieval, n. 26, p. 1 8 2 -2 0 2 ,2 0 0 3 . M a d r ig a l , A. Cõfesional. Burgos: Fadrique [Biel] de Basilea, 1500. _______ . Tostado sobre el Eusebio. Primera parte. Salamanca: Hans Gysser, 1506. _______ .Aqui comiença la quarta parte del come[n]to de Eusebio. Salamanca: Hans Gysser, 1507. _______ . Las X IIII questiones del Tostado: a las qvatro delias por marauilloso estilo recopila toda la sagrada escriptura. Las otras diez qvestiones poéticas son acerca dei linaje y sucession, delos dioses delos Gentiles [...]. Anvers: en el Vnicornio Dorado a Costa de Martin Nucio Imprimidor Jurado, 1551. M a n u s c r it o B de Castigos y documentos para bien vivir de Sancho IV . [S.d.]. Disponível em: <http://www.saavedrafajardo.org/Archivos/LIBROS/Libro0441.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2015. (ed. de Antonio Rivera García según el manuscrito B (ms. 6603 de la Biblio­ teca Nacional de Madrid, s. XV, 118 f)). M e d ie v a l s o u r c e b o o k : twelfth ecumenical council: lateran IV 1215. [S.d.]. Disponível em: <http://legacy.fordham.edu/halsall/basis/lateran4.asp>. Acesso em: 11 abr. 2015. Y. Coplas de"Vita Christr”. In: F o u l c h é - D M endoça, elbo sc, R. Cancionero castellano del siglo X V . Madri: Casa Editorial Bailly-Bailliére, 1912. Tomo 1. M o n ta lvo , A. D. Ordenanzas reales de Castilla [...]. In: Los códigos espanoles concordadosy anotados. Madri: Imprenta de la Publicidad, 1849. Tomo 6. M ü n z e r , J. Viaje por Espana y Portugal en los anos 1494 y 1495 (conclusion). Version del latin por Julio Puyol. Boletin de la Real Academia de la Historia, tomo 84, p. 1 9 7 -2 7 9 ,1 9 2 4 . O r d e n a m ie n t o de las cortes de Valladolid de 1523. In: Cortes de los antiguos reinos de León y de Castilla. Madri: Imprenta y Estereotipia de M . Rivadeneyra, 1882. Tomo 4. P a l e n c ia , A. Crónica de Enrique IV . Madri: Tipografia de la "Revista de Archivos”, 1905. Tomo 2. P érez de G uzm án, r eta s, F. Confesión rimada por Fernand Pérez de Guzmán. In: D íe z G ar- M. J. La Confesión Rimada de Fernán Pérez de Guzmán: estúdio y edición. Revista de Cancioneros Impresos y Manuscritos, n. 3, p. 1 -1 3 1 ,2 0 1 4 . S a in t V ic t o r , São H . Didascálion: da arte de ler. Bragança Paulista: Editora da Universidade Francisco, 2007. S á n c h e z d e V e r c ia l , C . Sacramental. [Burgos?]: [Fadrique de Basilea?], 1475-1476. _______ . Libro de los exemplos por A .B.C. In: G u t ié r r e z M a r t ín e z , M . M . Edición dei Libro los exemplos por A.B.C. (2a parte). Memorabilia: Boletín de Literatura Sapiencial, v. 13, p. 1 -2 1 6 ,2 0 1 1 . V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sas _______ •Libro de los exemplos por A .B.C. In: G u t ié r r e z M a r t ín e z , M . M . Edíción dei Libro de los exemplos por A .B.C . (3Sparte). Memorabilia: Boletín de Literatura Sapiencial, n. 1 5 ,2 0 1 3 . S a n t a M a r ía , P. Las siete edades dei mundo. Refundición de 1460. Lemir, n. 1, 1996- 1997. Disponível em: <http://parnaseo.uv.es/Lem ir/Textos/Conde/l_50.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2 015. (edición de Juan Carlos Conde). S a n t o A g o s t in h o . A cidade de Deus. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. v. 2. (livro I X a X V ). T a lavera, H . Auisacion ala virtuosa y muy noble senora dona Maria pacheco Condessa de Benauente: de como se deue cada dia ordenar y ocupar para que expienda bien su tiempo [...]. I n :_______ . Breue y muy prouechosa doctrina de lo que deue saber todo christiano [...]. [Granada:] [Meinardo Ungut y Juan Pegnitzer], 1496a. _______ •Breue y muy prouechosa doctrina de lo que deue saber todo christiano; Confessional; Breue tractado de como auemos de restituyry satisfazer de todas maneras de cargo; Breue y muy rouechoso tractado de como auemos de comulgar; Muy prouechoso tractato contra el murmurar y dezir mal de otro en su absencia; Deuoto tractado de lo que representan y nos dan a entender las cerimonias de la missa; Solazoso y prouechoso tractado contra la demasia de vestir y de calçar, y de comery de beuer; Prouechoso tractado de como deuemos auer mucho cuydado de espender muy bien el tiempo, y en que manera lo auemos de espender para que no sepierda momento. [Grana­ da:] [Meinardo Ungut y Juan Pegnitzer], 1496b. _______ •A la reina católica. In: E p i s t o l a r i o E s p a n o l . Madri: M. Rivadeneyra, 1870. Tomo 2. _______ •Breve forma de confesar reduciendo todos los pecados mortales y veniales a los diez mandamientos. In: Escritores místicos espanoles. Madri: Casa Editorial Bailly-Bailliére, 1911. Tomo 1. _______ •Católica impugnación dei herético libelo maldito y descomulgado, que en el ano pasado dei nacimiento de nuestro Senor fesucristo de mil y cuatrocientos y ochenta anos fu é divulga­ do en la ciudad de Sevilla. [S.l.]: Editorial Almuzara, 2012. (con dos estúdios de Francisco Márquez Villanueva; presentación de Stefania Pastore, edición y notas de Francisco Martin Hernández). _______ •Suma y breve compilación de cómo han de bivir y conversar las religiosas de Sant Bernardo que biven en los monasterios de la cibdad de Ávila. In: C o d e t , C . Edición de la Sumay breve compilación de cómo han de biviry conversar las religiosas de Sant Bernardo que bi­ ven en los monasterios de la cibdad de Ávila de Hernando de Talavera (Biblioteca dei Escoriai, ms. a.IV -29). Memorabilia: Boletín de Literatura Sapiencial, n. 14, p. 2 3 -5 6 ,2 0 1 2 . T e r t u l ia n o . A moda feminina, Lisboa/São Paulo: Verbo, 1974. TThiago H e n r iq u e A lv a ra d o T o m á s d e A q u i n o . Regimiento de Príncipes de Santo Tomás de Aquino seguido de la Goberna- ción de losjudios por el mismo santo. Valência: Real Convento de Predicadores, 1931. _______ . Suma teológica. São Paulo: Edições Loyola, 2 0 0 5 . v. 2. _______ . Suma teológica. São Paulo: Edições Loyola, 2005. v. 5. _______ . Suma teológica. São Paulo: Edições Loyola, 2013. v. 7. V a lera , D. En defensa de virtuosas mujeres. [S.d.]. Disponível em: < http://www.saavedra- fajardo.org/Archivos/LIBRO S/Libro0184.pdf>. Acesso em: 11 maio 2016. (edición para la Biblioteca Saavedra Fajardo de Rafael Herrera Guillén). V il l e n a , E. Los doze trabajos de Hércules (Burgos, Juan de Burgos, 1499). Revista Lemir, n. 9, 2005. Disponível em: <http://parnaseo.uv.es/Lemir/Textos/Hercules/Villena_Hercules.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2015. (anexo, edición de Eva Soler Sasera). E stu d o s A l e x a n d r e - B i d o n , D. D u drapeau à la cotte: vêtir lenfant au Moyen Âge P a s to u re a u , (XIIIe-XVe s.). In: M. (Dir.). Le vêtement, histoire, arcbéologie, symbolique vestimentaire au Moyen- -Âge. Paris: Le Leopard d’Or, 1989. p. 123-148. Á l v a r e z - O s s o r i o A l v a r in o , A . Rango y apariencia: el decoro y la quiebra de la distinción en Castilla (ss. X V I-X V III). Revista de Historia Moderna, n. 17, p. 2 6 3 -2 7 8 ,1 9 9 8 /1 9 9 9 . A rch er, R . The problem of woman in Late-Medieval Hispanic literature. Woodbridge: Ta- mesis, 2005. A r e it io y M e n d io l e a , D. El lujo em Vizcaya y Guipúzcoa en tiempo de los Reyes Católi­ cos. Revista Internacional de los Estúdios Vascos, v. 6, n. 2, p. 3 6 6 -3 7 0 ,1 9 3 5 . A r ia s B a u t is t a , M . T. Barraganas y concubinas en la Espana medieval. Sevilha: Arcibel Editores, 2010. A spa . In: C o r o m i n a s , J . Diccionario crítico etimológico castellano e hispânico. Madri: Gredos, 1984. Tomo 1. A s -V ijv e r s , A . M . Weaving M ary’s chaplet: the representation o f the rosary in late m e­ dieval flemish manuscript illumination. In: R udy, K . M .; B a e r t , B. (E d .). Weaving, veiling, and dressing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. T urnhout: Brepols, 2 0 0 7 . B aert, B . Weaving. In: R udy, K. M .; B a e r t , B . (Ed.). Weaving, veiling, and dressing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2007. B a r r e ir o , A. O livro da Vida de Cristo de Ludolfo de Saxônia e os Exercícios espirituais de Inácio de Loyola. Perspectiva Teológica, v. 39, n. 109, p. 3 5 1 -3 6 8 ,2 0 0 7 . V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s R . Histoire et sociologie du vêtement: quelques observations méthodologiques. B a rth es, Annales: Économies, Sociétés, Civilisations, v. 12, n. 3, p. 4 3 0 -4 4 1 ,1 9 5 7 . _______ . Inéditos: imagem e moda. São Paulo: Martins Fontes, 2005. v. 3. B a rth o leyn s, G. Lüenjeu du vêtement au Moyen Age: de l’anthropologie ordinaire à la raison sociale (X lIIe-X IV e siècles), Micrologus, n. 15, p. 21 9 -2 5 7 , 2007. _______ . L’homme au risque du vêtement: un indice d’humanité dans la culture occidentale. In :_______ et al. (Dir.). Adam et l’astragale: essais d’anthropologie et d’histoire sur les limites de l’humain. Paris: Editions de la Maison des Sciences de l’Homme, 2009. _______ . Pour une histoire explicative du vêtement: l’historiographie, le XHIe siècle social et le X V Ie siècle moral. In: S c h o r t a , R .; S c h w i n g e s , R. C. (Ed.). Fashion and clothing in late Medieval Europe. Riggisberg; Basel: Abegg-Stiftung; Schwabe Verlag, 2010. p. 216-218. _______ . Gouverner par la vêtement: naissance d’une obsession politique. In: G M in e o , e n e t , J.-P ; E . I. (Dir.). Marquer la prééminence sociale. Paris: Publications de la Sorbonne; École Française de Rome, 2014. B a s c h e t , J. Ame et corps dans l’occident médiéval: une dualité dynamique entre pluralité et dualisme. Archives de Sciences Sociales des Religions, n. 112, out./dez. 2000. Disponível em: <http://assr.revues.org/20243>. Acesso em: 05 fev. 2015. B a s t id o r . In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://www. priberam.pt/dlpo/bastidor>. Acesso em: 12 dez. 2015. B a yless, M. Clothing, exposure, and the depiction o f sin in passion iconography. In: R u d y , K. M.; B a e r t , B. (Ed.). Weaving veiling, and dressing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2007. B e c e ir o P it a , E steba n , I. La mujer noble en la baja Edad Media castellana. In: F o n q u e r n e , Y.-R.; A . (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. Madri: Casa de Veláz­ quez, 1986. p. 311-3 1 2 . B e r n ís M a d r a z o , C . El tocado masculino en Castilla durante el último cuarto del siglo XV . Archivo Espanol de Arte, v. 22, n. 86, p. 1 1 1 -1 3 5 ,1 9 4 9 . _______ . Indumentaria medieval espahola. Madri: Instituto Diego Velázquez del Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1955. _______ . Indumentaria espanola del siglo X V : la camisa de mujer. Archivo Espanol de Arte, v. 30, n. 119, p. 1 8 7 -2 0 9 ,1 9 5 7 . _______ . Trajes y modas en la Espaiïa de los Reyes Católicos: las mujeres. Madri: Instituto Diego Velázquez del Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1979. v. 1. T h ia g o H e n riq u e A lv a ra d o B iz z a r r i, H . O . El surgimiento de un pensàmiento económico en Castilla (historia de una idea desde Pedro Alfonso hasta Fray Juan Garcia de Castrojeriz). En la Espana Medieval, v. 25, p. 1 1 3 -133,2002. B lanc, O. Le luxe, le vêtement et la mode à la fin du Moyen Age. Bulletin du Centre d’Histoire Économique et Sociale de la Région Lyonnaise, Paris, n. 4, p. 2 3 -4 4 ,1 9 8 3 . _______ . Vêtement féminin, vêtement masculin à la fin du Moyen-Âge: le point de vue des moralistes. In: P a s t o u r e a u , M . (Dir.). Le vêtement, histoire, archéologie, symbolique vesti­ mentaire au Moyen-Âge. Paris: Le Léopard d’Or, 1989. _______ . Histoire du costume: l’objet introuvable. Médiévales, v. 14, n. 29, p. 6 5 -8 2 ,1 9 9 5 . _______ . Parades et parures: l’invention du corps de mode à la fin du Moyen Age. Paris: Gallimard, 1997. B o l l o -P a n a d e r o , M. D. Castigos y doctrinas que un sabio dava a sus hijas: una tercera via de representación literaria de la mujer en el siglo XV. Memorabilia: Boletin de Literatura Sapiencial, n. 16, p. 6 1 -7 3 ,2 0 1 4 . B o l o g n e , J.-C . B row n, História do pudor. Lisboa: Teorema, 1986. P. Corpo e sociedade: o homem, a mulher e a renúncia sexual no início do cristianis­ mo. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. B u b e n ic e k , M. Marquer la preeminence sociale dans la noblesse française médiévale: du rôle du bijou et du vêtement à travers deux exemples genres, au X lV e siècle. In: G M in e o , e n e t , J.-P.; E . I. (Dir.). Marquer la prééminence sociale. Paris: Publications de la Sorbonne; Ecole Française de Rome, 2014. C a a m a n o T o m á s, A. Castigos y dotrinas que un sabio dava a sus hijas: un ejemplo bajome- dieval de literatura de matrimonio en Espana. Medievalia, n. 39, p. 118-129, 2007. C a ba n o V á sq u ez, I.; Dfa s F e r n á n d e z , X . M. O incunable de Mondonedo: Breveforma de confesiôn de Alonso de Madrigal. Santiago de Compostela: Xunta de Galicia, 1995. p. 1465. (fac-símile do exemplar único pertencente à Biblioteca Pública de Évora, Breve forma de confesiôn. Villa Mayor de Mondonedo, 1495). C a n o B a l l e s t a , J. C a s t ig o s y d o t r in a s q u e u n s a b io d a u a a su s h ija s : u n t e x t o d e l s ig lo X V s o b r e é d u c a t io n fe m e n in a . I n : C o n g r e s o d e l a A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e H i s p a n is t a s , 10., Actas... B a r c e lo n a : PPU , 1992. C a rr a sc o M a n ch a d o , A. I.; R á ba d e O bradó, M* P. (Coord.). Pecar en la Edad Media. Madri: Silex, 2008. C a sa g r a n d e, C . A mulher sob custódia. In: D u by, G.; P e r r o t , M . (Dir.). História das mulheres no ocidente. Porto: Afrontamento, 1990. v. 2. C a s a g r a n d e , C .; V e c c h io , S. Histoire des péchés capitaux au Moyen Âge. Paris: Aubier, 2003. V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s C a stella n o A l bo r s, M . El matrimonio: un negocio intercultural. La position de las mujeres en las negociaciones matrimoniales. In: S o l ó r z a n o T B o l u m b u r u , B .; A n d r a d e , A . A . elech ea , J. A .; A r í z a g a (Ed.). Ser mujer en la ciudad medieval europea. Logrono: Instituto de Estúdios Riojanos, 2013. p. 103-118. C a str o , T. El tratado sobre el vestir, calzar y comer del arzobispo Hernando de Talavera. Espado, Tiempo, Forma, serie 3, historia medieval, tomo 14, n. 14, p. 11-92, 2001. C l e m e n c ín , C odet, C . D. Elogio de la reina católica Dona Isabel. Madri: Imprenta de Sancha, 1820. Edición de la Suma y breve compilación de cómo ban de biviry conversar las religio­ sas de Sant Bernardo que biven en los monasterios de la cibdad de Ávila de Hernando de Ta­ lavera (Biblioteca dei Escoriai, ms. a.IV -29). Memorabilia: Boletín de Literatura Sapiential, n. 14, p. 1 -5 7 ,2 0 1 2 . _______ . Hablar de la mujer o hablar a la mujer en tiempos de los Reyes Católicos: vi­ siones contrastadas en très tratados de Hernando de Talavera. [S.d.]. Disponível em: < h ttp :// cle.ens-lyon.fr/servlet/com .univ.collaboratif.utils.LectureFichiergw ?ID _FIC H IE R = 1 3 3 2 1 5 4 7 3 3 5 1 3 >. Acesso em: 27 maio 2016. _______ . Variations et permanences d’un modèle. Lîéducation des femmes au fil des traduc­ tions du Livre des Trois vertus et du Libre de les dones, entre Moyen Âge et Renaissance dans la péninsule ibérique. Circé: Histoires, Cultures & Sociétés, n. 4, 2004. Disponível em: <http://www.revue-circe.uvsq.fr/variations-et-permanences-dun-modele-leducation-des-femmes-au-fil-des-traductions-du-livre-des-trois-vertus-et-du-libre-de-les-dones-entre-moyen-age-et-renaissance-dans-la-peninsul/>. Acesso em: 2 7 maio 2016. C ó rd o ba d e la L la v e, R . Adultério, sexo y violência en la Castilla medieval. Espacio, Tiempo y Forma, serie IV, historia moderna, tomo 7, p. 1 5 3 -1 8 4 ,1 9 9 4 . _______ . Violência cotidiana en Castilla a fines de la Edad Media. In: I g l e s i a D uarte, J. I. (Coord.). Conjlictos sociales, politicos e intelectuales en la Espana de los siglos X I V y X V . Logrono: Gobierno de La Rioja, Instituto de Estúdios Riojanos, 2004. p. 3 93-443. (X IV Semana de Estúdios Medievales, Nájera, 04 -0 8 ago. 2003). C r a s , A . La symbolique du vêtement dans la Bible: pour une théologie du vêtement. Paris: Les Éditions du Cerf, 2 0 1 1 . C r u c h a g a C a l v in , lech ea, M. J. Ser mujer en el Santander bajomedieval. In: S o l ó r z a n o T e ­ J. A .; A r í z a g a B o l u m b u r u , B . ; A n d r a d e , A . A . (Ed.). Ser mujer en la ciudad medieval europea. Logrono: Instituto de Estudios Riojanos, 2013. p. 2 52-257. D a l c h é , J. G. Inorganisation des cortes de Castille y León. In: Las cortes de Castilla y León en la Edad Media. Duenas: Simancas Ediciones S.A., 2002. v. 1. T h ia g o H e n riq u e A lv a ra d o ■ D e R a s s e , M . Vêtement féminin et pudeur: l’exemple parisien, X lV e-XV e siècles. Hypo­ thèses, v. 13, p. 119-128, 2010. Disponível em: <http://www.cairn.info/revue-hypotheses-2010-l-page-119.htm >. Acesso em: 0 8 jun. 2015. In: Diccionario de la lengua espanola. Disponível em: < http://dle.rae. D ech ado. es/?id=B w 5A Z Jk>. Acesso em: 12 dez. 2 0 1 5 . D ia g o H e r n a n d o , M. La industria y el comercio de productos textiles en Europa: siglos X I al XV. Madri: Arco Libros S. L., 1998. D íe z G a r r e t a s , M. J. La Confesión rimada de Fernán Pérez de Guzmán: estudio y edición. Revista de Cancioneros Impresos y Manuscritos, n. 3, p. 1 -1 3 1 ,2 0 1 4 . D im it r o v a , K.; G o e h r in g , M. (Ed.). Dressing the part: textiles as propaganda in the Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2014. D ios, S. Ordenanzas del Consejo Real de Castilla (1 3 8 5 -1 4 9 0 ). Historia: Instituciones, Documentos, n. 7, p. 2 6 9 -3 2 0 ,1 9 8 0 . D u by, G. Damas do século X II: Heloísa, Leonor, Isolda e algumas outras. Lisboa: Teorema, 1995. v .l. _______ . Damas do século X II: lembrança dos antepassados. Lisboa: Teorema. 1995. v. 2. _______ . Damas do século X II: Eva e os padres. Lisboa: Teorema, 1996. v. 3. D uby, G.; P e r r o t , M. ( D i r . ) . História das mulheres no ocidente. Porto: Afrontamento, 1990. v. 2. D u err, H . P. Nudité et pudeur: le mythe du processus de civilization. Paris: La Maison des Sciences de l’Homme, 1998. F eld m an , S. A. Amantes e bastardos: as relações conjugais e extraconjugais da alta nobreza portuguesa no final do século X IV e início do século XV. Vitória: E d u f e s , 2008. F eller, L. Évaluer les objets de luxe au Moyen Âge. Anales de Historia del Arte, v. 24, p. 133- 1 4 6 ,2 0 Í4 . F e r n a n d e s , F. R .; S a n t a n a , E. V. Buona e leale, esprovata e quieta: aspectos da imagem feminina na literatura pedagógico-política no século X III. O tratado D e Regimine Principum de Egídio Romano. Mirabilia 17, p. 23 4 -2 4 9 , jul./dez. 2013. F ir p o , A. Las concubinas reales en la Baja Edad Media castellana. In: F o n q u e r n e , Y.-R.; E steba n , A. (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. Madri: Casa de Veláz­ quez, 1986. F o n q u ern e, Y.-R .; E s t e b a n , A. (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. M a­ dri: Casa de Velázquez, 1986. F ran ça, S. S. L . Os trajes e o reconhecimento de si e do outro pelos viajantes medievais. Edad Media: Revista de Historia, n. 14, p. 26 1 -2 7 6 , 2013. V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s ----------- . Mulheres dos outros: os viajantes cristãos nas terras a oriente (séculos X III-X V ). São Paulo: Editora U n e s p , 2 0 1 5 . G a r c í a M a r s i l l a , J. V. Vestir el poder. Indumentaria e imagen en las cortes de Alfonso El Magnânimo y Maria de Castilla. Res publica, Murcia, n. 18, p. 3 5 3 -3 7 3 ,2 0 0 7 . ----------- . Los santos elegantest la iconografia del joven caballero y las polémicas sobre el lujo en el arte gótico hispano. In: G a r c í a M a h í q u e s , R.; Z u r i a g a S e n e n t , V. F. (Ed.). Ima­ gen y cultura: la interpretation de las imágenes como historia cultural. Valência: Generalitat Valenciana, 2008. v. 1, p. 77 5 -7 86 . ----------- . Vestit i aparença en els regnes hispànics del segle X III. In: N arbona V iz c a i' n o , R. (Ed.). Jaume I i el seu temps 8 0 0 anys després: encontres acadèmics de Castelló, Alacant i Valência. Valência: Universität de Valência, 2012. ----------- . El lujo cambiante: el vestido y la difusión de las modas en la Corona de Aragon (siglos X III-X V ). Anales de Historia del Arte, v. 24, p. 2 2 7 -2 4 4 ,2 0 1 4 . G a r c ía y G a r c ía , A .; A l o n s o R o d r ig u e z , B.; C a n t e l a r R o d r íg u e z , F. Introduction. In: P é r e z , M. Libro de las confesiones: una radiografia de la sociedad medieval espanola. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 2002. G erem ek, B. A piedade e a forca: história da miséria e da caridade na Europa. Lisboa: Ter- ramar, 1987. G e t in o , L. Introduction. In: A q u in o , T. Regimiento de Principes de Santo Tomás de Aquino seguido de la Gobernación de losjudtos por el mismo santo. Valência: Real Convento de Predi­ cadores, 1931. G o i c o e c h e a Z a b a l a , J. L. La Glosa castellana al D e Regimine Principum (1 2 8 0 ) de Egidio Romano: la reduction aristotélica. Saberes, (separata), v. 1, p. 1-12, 2003. G o n z a l e z A lo n so , B. Poder regio, cortes y régimen politico en la Castilla bajomedieval (1 2 5 2 -1 4 7 4 ). In: Las cortes de Castilla y León en la Edad Media. Duenas: Simancas Ediciones S.A., 2002. v. 2. G o n z a l e z A r c e , J. D. Apariencia y poder: la legislation suntuaria castellana en los siglos X lII-X V .Jaén : Universidad dejaén, 1998. ----------- . Los colores de la corte del príncipe Juan (1 4 7 8 -1 4 9 7 ), heredero de los Reyes Ca­ tólicos: aspectos politicos, estéticos y económicos. Espado, Tiempo y Forma, serie 3, historia medieval, tomo 26, p. 185-208, 2013. G r o s s i, P. A ordem jurídica medieval São Paulo: W M F Martins, 2014. G u a r d io l a - G r i f f i t h s , C. Medieval mean girls: on sexual rivalry and the uses of cosme­ tics in La Celestina. eHumanista, v. 19, p. 1 7 2 -1 9 2 ,2 0 1 1 . G u r e v i t c h , A . I. As categorias da cultura medieval Lisboa: Caminho, 1 9 9 0 . T h ia g o H e n r iq u e A lv a ra d o H aro C o rtés, M. “De las buenas mujeres”: su imagen y caracterización en la literatura ejemplar de la Edad Media. In: P a r e d e s N ú n e z , J. S. (Ed.). C o n g r e s o H is p â n ic a d e L it e r a t u r a M e d ie v a l : m e d ie v o y l it e r a t u r a , d e la A s o c ia c ió n 5 „A ctas... Granada, 27 set.-01 out. 1993. Granada: Universidad de Granada, 1995. v. 2, p. 45 7 -4 7 6 . H ela s, P. The clothing of poverty and sanctity in legends, and their representations in tre­ cento and quattrocento Italy. In: R u d y , K. M .; B a e r t , B. (Ed.). Weaving, veiling, and dres­ sing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2007. H ern a n d o i D elga d o, J. Realidades socioeconómicas en el Libro de las confesiones de Martin Pérez: usura, justo precio y profesión. Acta Histórica et Arcbaeologica Mediaevalia, n. 2, p. 9 3 -1 0 6 ,1 9 8 1 . H e r r e r o G a r c ía , M. Estúdios sobre indumentaria espafiola en la época de los Austrias. M a­ dri: Centro de Estúdios Europa Hispânica, 2014. H espa n h a , A. M. Culturajurídica europeia: síntese de um milênio. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2005. H u g h es, D. O. As modas femininas e seu controlo. In: Dub y, G.; P e r r o t , M . (Dir.). Histó­ ria das mulheres no ocidente: Idade Média. Porto: Afrontamento, 1990. v. 2. H u n t, A. Governance of the consuming passions: a history o f sumptuary law. Nova York: St. Martins Press, 1996. I g n a c i o B a n a r e s , J. La mujer en el ordenamiento canónico medieval (ss. X II-X V ). Anuá­ rio Filosófico, v. 26, n. 3, p. 5 5 9 -5 7 1 ,1 9 9 3 . I z b ic k i, T. M . The origins of the"D e ornatu mulierum” of Antoninus o f Florence. M LN , v. 119, n. 1, Italian issue supplement: Studia Humanitatis: essays in honor of Salvatore Camporeale, p. S 142-S 161, jan. 2004. J im e n e z M o r e n o , A . Vida y obra de Juan López de Zamora: un intelectual castellano del siglo XV. Antologia de textos. Zamora: Excmo. Ayuntamiento de Zamora; Centro de la U ned de Zamora, 2002. J o h n sto n , M. D. (Ed.). Medieval conduct literature: an anthology of vernacular guides to behaviour for youths, with English translations. Toronto: University o f Toronto Press, 2009. _______ . A theology of self-fashioning: Hernando de Talavera’s letter of advice to the coun­ tess of Benavente. In: D elbru gg e, L. (Ed.). Self-fashioning and assumptions of identity in Medieval and Early Modern Iberia. Leiden: Brill, 2015. K a p l is c h - Z u b e r , C. Masculino/feminino. In: L e G o f f , J.; S c h m i t t , J.-C . (Coord.). D i­ cionário temático do ocidente medieval. Bauru: E d u s c , 2 0 0 6 . v. 2. K o sellec k , R. Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Estudos Históri­ cos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 1 3 4 -1 4 6 ,1 9 9 2 . V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o s a s M . A.; G L a d ero Q u esa d a , a lá n Parra, I. Las ordenanzas locales en la Corona de Cas­ tilla como fuente histórica y tema de investigación (siglos X III al X V III). Anales de la Universidad de Alicante: Historia Medieval, n. 1, p. 2 2 1 -2 4 4 ,1 9 8 2 . _______ . Fray Hernando de Talavera en 1492: de la corte a la misión. Chronica Nova, n. 34, 2008. L a l in d e A b a d ia , J. L a in d u m e n ta r ia c o m o s ím b o lo d e la d is c r im in a c ió n ju r i d i c o - s o c i a l . Anuário de Historia del Derecho Espanol, n . 53, p. 5 8 3 -6 0 2 ,1 9 8 3 . L a s c o r t e s d e C a s t il l a y L e ó n e n l a E d a d M e d ia . Duenas: Simancas Ediciones S . A ., 2 0 0 2 .2 v. L a v e r , J. Le G o ff, A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. J. Mester e profissão segundo os manuais de confessores da Idade Média. In: _______ .Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 1979a. p. 151-167. _______ . Profissões lícitas e profissões ilícitas no ocidente medieval. I n :_______ . Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa, 1979b. Le G o f f , J.; T ruon g, N . Uma história do corpo na Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. L eón,J. M.; H ernán dez P érez, B. Una embajada inglesa a la corte de los Reyes Católicos y su descripción en el'Diario” de Roger Machado. Ano 1489. En la Espana Medieval, n. 26, p. 1 6 7 -2 0 2 ,2 0 0 3 . L ett, D. Femmes, genre et relations intrafamilliales dans les villes de 1’Occident medieval (X IIe-X V e siècle). In: S o l ó r z a n o T elech ea , J . A .; A r íz a g a B o l u m b u r u , B .; A n d r a d e , A. A. (E d.). Ser mujer en la ciudad medieval europea. Logrono: Instituto de Estúdios Riojanos, 2013. p. 41 -5 4 . L e v a C u e v a s , J. El vestido y las leyes suntuarias como configuradores de la industria textil. La collación de Santa María en la Córdoba bajomedieval. Âmbitos, n. 9, p. 1 1 -2 0 ,2 0 0 3 . L ip o v e ts k y , G. O L ó pez B eltrá n , império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. M . T. De la ninez a la plena madurez: una etapa vital compleja para las mujeres dei común en la sociedad urbana bajomedieval. Mélanges de la Casa de Velázquez, v .l , n. 34, p. 9 9 -1 2 6 ,2 0 0 4 . L u d o l f o d e S a x ó n ia . Vita Christi. Braga: Edições Vercial, 2 0 1 0 -2 0 1 3 . v. 1. (edição semi- diplomática, introdução e notas de José Barbosa Machado). L uís C o l o m e r , J.; D esc a lz o , A. (Dir.). Vestir a la espahola en las cortes europeas (siglos X V I y X V II). Madri: Centro de Estúdios Europa Hispânica, 2 0 1 4 .2 v. M a c e d o , J. R . A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1990. T h ia g o H e n riq u e A lv a ra d o _______ •A face das filhas de Eva: os cuidados com a aparência num manual de beleza do século X III. História, v. 1 7 /1 8 , p. 2 9 3 -3 1 4 ,1 9 9 8 /1 9 9 9 . Disponível em: <http://www.ufrgs. br/gtestudosmedievais/artigos/ornatus.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2016. _______ . Os sinais da infâmia e o vestuário dos mouros em Portugal nos séculos X IV e XV. Bulletin du Centre d’Êtudes Médiévales d’A uxerre, hors serie, v. 2, p. 2 4 8 -2 6 2 ,2 0 0 9 . M a c h a d o , J. B. Introdução. In: L u d o l f o de S a x ó n ia . Vita Christi. Braga: Edições Vercial, 2010-2 013 . v. 1. (edição semidiplomática, introdução e notas de José Barbosa Machado). M a r a v a l l , J. A. Estúdios de historia dei pensamiento espanol: Edad Media. Madri: Ediciones Cultura Hispânica, 1983. M a r í a D e S o t t o , S. Discurso histórico sobre el trage de los espanoles, desde los tiempos más remo­ tos hasta el reinado de los Reyes Católicos. Madri: Imprenta y Fundición de Manuel Tello, 1879. M a r ín , F.-X. La reina de Saba: leyenda y nacionalismo etíope. Oráfrica, n. 1, p. 9 5 -1 3 2 ,2 0 0 5 . M a r in o , N . F. How Portuguese damas scandalized the court of Enrique IV of Castile. Essays in Medieval Studies, v. 18, p. 4 3 -5 2 ,2 0 0 1 . _______ . La indumentaria de Isabel la católica y la retórica visual del siglo XV. Atalaya, (onli­ ne), n. 13,2013. Disponível em: <https://atalaya.revues.org/907>. Acesso em: 22 maio 2016. M a r q u e z V il l a n u e v a , F. Estúdio preliminar. In: T a l a v e r a , H . Católica impugnación del herético libelo maldito y descomulgado, que en el anopasado dei nacimiento de nuestro SenorJesucristo de mily cuatrocientosy ochenta anosfué divulgado en la ciudad de Sevilla. [S.l.]: Editorial Almuzara, 2012. M a r t ín S a n z , D. “Magister dixit”: algunos elementos estructurales y organizativos de la Glosa castellana al De Regimine Principum de Egidio Romano. Revista de Poética Medieval, v. 23, p. 1 9 7 -2 3 5 ,2 0 0 9 . M a r t í n e z C r e s p o , A . L a belleza y el uso de afeites en la mujer del siglo X V . Dicenda: Cuadernos de Filologia H ispânica, M adri, n. 11, p. 1 9 7 -2 2 1 ,1 9 9 3 . M a r t ín e z F r e s n e d a , F. M .; P a r a d a N a va s, J. L. Teologia y moral franciscanas. Murcia: Editorial Espigas, 2002. M a r t ín e z G il, F. La muerte vivida: muerte y sociedad en Castilla durante la baja Edad Media. Toledo: Diputacion Provincial, 1996. M a r t ín e z M a r t ín e z , M. La industria dei vestido en Murcia (ss. X III-X V ). Murcia: Aca­ demia Alfonso X el Sabio; Câmara de Comercio, Industria y Navegación, 1988. _______ . La imagen del rey a través de la indumentaria: el ejemplo de Juan I de Castilla. Bulletin Hispanique, tomo 96, n. 2, p. 2 7 7 -2 8 7 ,1 9 9 4 . _______ . Oficios, artesanía y usos de la piei en la indumentaria (Murcia, ss.'X III-X V ). His­ toria. Instituciones. Documentos, n. 29, p. 237-274, 2002. 210 V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s _______ . Indumentaria y sociedad medievales (ss. X III-X V ). En la Espana Medieval, v. 26, p. 3 5 -5 9 ,2 0 0 3 . _______ . La creación de una moda propia en la Espana de los Reyes Católicos. Aragon en la Edad Media, n. 19, p. 3 4 3 -3 8 0 ,2 0 0 6 . M a r t în e z M a r t in e z , M .; L o r a S e r r a n o , G. Las inversiones suntuarias de la nobleza a fines de la Edad Media. I n : V i l a r , J. B.; P e n a f i e l R amón, A .; I r i g o y e n L o p e s , A. (Coord.). Historia y sociabilidad: homenaje a la profesora Maria del Carmen Melendreras Gimeno. Murcia: Universidad de Murcia, 2007. M a r t în e z M e d in a , F. J.; B i e r s a c k , M . Fray Hernando de Talavera, primer arzobispo de Granada: hombre de iglesia, estado y letras. Granada: Universidad de Granada, 2011. M erello A recco, I. La máxima "Quod omnes tangit”: una aproximación al estado del tema. Revista de Estúdios Histórico-Jurídicos, n. 27, p. 1 6 3 -1 7 5 ,2 0 0 5 . P. Derecho consuetudinario y memória: práctica jurídica y costumbre en Castilla y M ic e l i, León (siglos X I-X IV ). Madri: Universidad Carlos III de Madrid, 2012. ______ . La costumbre como ius non scriptum. In: M o r in , A. (E d.). Estúdios de derecho y teologia en la Edad Media. Buenos Aires: Sociedad Argentina de Estúdios Medievales, 2012. M ic h a u d - Q u a n t in , P. Études sur le vocabulaire philosophique du Moyen Âge. Roma: Edi- zioni dellAteneo, 1970. A. L. Aspectos de la vida cotidiana en “Las Partidas”. Glossae: Revista de M o l in a M o l in a , Historia del Derecho Europeo, n. 5-6, p. 1 7 1 -1 8 6 ,1 9 9 3 -1 9 9 4 . M o lla t, M . La notion de pauvreté au Moyen Age: position de problèmes. Revue d’Histoire de l’Église de France, tomo 52, n. 149, p. 5 -2 3 ,1 9 6 6 . _______ . Os pobres na Idade Média. Rio de Janeiro: Campus, 1989. M o n s a l v o A n t ó n , J. M . Cortes de Castilla y León y minorias. In: Las cortes de Castilla y León en la Edad Media. Duenas: Simancas Ediciones S.A., 20 02 . v. 2. M oran t, I. (Dir.). Historia de las mujeres en Espana y América Latina. Madri: Ediciones Cátedra, 2006. v. 1. M o r in , A. Pecado y delito en la Edad Media: estudio de una relation a partir de la obra jurí­ dica de Alfonso el Sabio. Córdoba: Del Copista, 2009. M o ro lló n H ern a n d ez , P. Las ordenanzas municipales antiguas de 1400 de la ciudad de Toledo. Espacio, Tiempo y Forma, serie 3, historia medieval, tomo 18, p. 2 6 5 -4 3 9 ,2 0 0 5 . M u z z a r e l l i, M . G. Gli inganni dette apparenze: disciplina di vesti e ornamenti alla fine del medioevo. Turim: Scriptorium, 1996. _______ . Guardaroba medieval: vesti e società dal X III al X V I secolo. Bolonha: il Mulino, 1999. T h ia g o H e n riq u e A lv a ra d o N ácher, C. C. Introduction. In: E i x i m e n is , E Carro de las donas. Valhadolide, 1542. (adaptación dei Llibre de les dones de Francesc Eiximenis O.F.M. realizada por el P. Carmona O.F.M; estúdio y edición de Carmen Clausell Nácher. Madri: Fundación Universitaria Espanola; Universidad Pontifícia de Salamanca, 2007. v. 1). N a v a r r o E s p in a c h , G. E l comercio de telas entre Oriente y occidente (1 1 9 0 -1 3 4 0 ). In: Vestiduras ricas: el monasterio de las huelgas y su época, 1 1 70-1340. M a­ V á r io s a u t o r e s . dri: [S.n.], 2005. O ’C a l l a g h a n , J. F. Las cortes de Castilla y León (1 2 3 0 -1 3 5 0 ). In: Las cortes de Castilla y León en la Edad Media. Duenas: Simancas Ediciones S.A., 2002. v. 1. O rtega B aún, A . E. Su belleza es su perdiçon: mujer y sexualidad: el ejemplo de Castilla, 1200-1350. In: V a l V a l d i v i e s o , M . I.; J i m é n e z A l c á z a r , J . F. (Coord.). Las mujeres en la Edad Media. Lorca; Murcia: Sociedad Espanola de Estudios Medievales; Editum, 2003. Pa sto r , R. Para una historia social de la mujer hispano-medieval: problemáticas y puntos de vista. In: F o n q u e r n e , Y.-R.; E s t e b a n , A. (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. Madri: Casa de Velázquez, 1986. p. 187-214. Pa sto re, S. Presentation. In: T a l a v e r a , H . Católica impugnación del herético libelo maldito y descomulgado, que en el afio pasado dei nacimiento de nuestro Senor Jesucristo de mil y cuatrocientos y ochenta anosfué divulgado en la ciudad de Sevilla. [S.l.]: Editorial Almuzara, 2012. Pa sto u r ea u , M . Du bleu et du noir: éthiques et pratiques de la couleur à la fin du Moyen Âge. Médiévales, n. 1 4 ,1 9 8 8 . _______ . (Dir.). Le vêtement: histoire, archéologie et symbolique vestimentaires au Moyen Âge. Paris: Le Léopard d’Or, 1989. _______ . O pano do diabo: uma história das listras e dos tecidos listrados. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. _______ . Pratiques et symboliques vestimentaires. Médiévales, v. 14, n. 29, p. 5 -7 ,1 9 9 5 . _______ .Jésus teinturier: histoire symbolique et sociale d’un métier réprouvé. Médiévales, v. 14, n. 29, p. 4 7 -6 3 ,1 9 9 5 . _______ .Jésus chez teinturier: couleurs et teintures dans l’occident médiéval. Paris: Le Léo­ pard d’Or, 1997. _______ . Una historia simbólica de la Edad Media occidental. Buenos Aires: Katz, 2006. P ela rd a , C. S. La moda femenina a finales de la Edad Media, espejo de sensibilidad: cos- tumbres indumentarias de las mujeres a través de las artes plásticas del gótico en La Rioja. Berceo, n. 147, p. 2 2 9 -2 5 2 ,2 0 0 4 . 212 V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s P érez, M. Livro das confissões. Alcobaça, 1399. (edição semidiplomática, introdução e no­ tas de José Barbosa Machado e Fernando Alberto Torres Moreira. Braga: Edições Vercial, 2 0 1 2 -2 0 1 3 ). P é r e z M a r t ín , A . El derecho y el vestido en el Antiguo Régimen. Anales de Derecho, Mur­ cia, n. 16, p. 2 6 1 -2 9 2 ,1 9 9 8 . P é r e z M o l in a , I. La normativización dei cuerpo femenino en la Edad Moderna: el vestido y la virginidad. Espado, Tiempo y Forma, série 4, historia moderna, tomo 17, p. 1 0 3 -1 1 6 ,2 0 0 4 . P ip o n n ie r , F. Une révolution dans le costume masculin au XlV e siècle. In: P a s t o u r e a u , M . (Dir.). L e vêtement: histoire, archéologie, symbolique vestimentaire au Moyen-Âge. Paris: Le Léopard d’Or, 1989. P ip o n n ie r , F.; M an e, P. Se vêtir au Moyen Âge. Paris: Adam Biro, 1995. P r o d i , P. Uma história da justiça: do pluralismo dos foros ao dualismo moderno entre cons­ ciência e direito. São Paulo: M artins Fontes, 2005. P u e r t a E s c r ib a n o , R. Reyes, moda y legislación jurídica en la Espana moderna. Ars Lon­ ga, n .9 -1 0 , p. 6 5 -7 2 ,2 0 0 0 . R á ba d e O bra d ó , M. P. El arquétipo femenino en los debates intelectuales dei siglo XV. En la Espana Medieval, n. 11, p. 2 6 1 -3 0 1 ,1 9 8 8 . R ib e ir o , A . Dress and morality. Oxford; Nova York: Berg, 2003. R iv e r a G a r c ía , A . Los Castigos y documentos del rey don Sancho IV . [S.d.]. Disponível em: < http://www.saavedrafajardo.org/archivos/NOTAS/RES0093.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2015. R iv e r a G a r r e t a s , M. M . La querella de las mujeres: una interpretation desde la diferen­ cia sexual. Política y Cultura, n. 6, p. 2 5 -3 9 ,1 9 9 6 . R o d r íg u e z G il , M . Las posibilidades de actuation juridico-privadas de la mujer soltera medieval. In: F o n q u e r n e , Y . - R . ; Esteban, A . (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. Madri: Casa de Velázquez, 1986. R u b io G r a c ía , L.; R u b i o H er n a n sá ez , L. La mujer murciana en la baja Edad Media. Murcia: Universidad de Murcia, 2000. R u b io l o G a l în d e z , M . E. Cristo, Lázaro y el colectivo «pobres»: el retrato de los pobres en algunas hagiografias castellanas del siglo X III. Bucema, hors-serie, n. 2 ,2 0 0 8 . Disponível em: < https://cem .revues.org/10683#ftn38>. Acesso em: 31 out. 2015. R u c q u o i, A. La mujer medieval. Cuadernos de Historia 16, n. 262, jan. 1991. _______ . De los reyes que no son taumaturgos: los fundamentos de la realeza en Espana. Tentas Medievales, n. 5, p. 1 6 3 -1 8 6 ,1 9 9 5 . _______ . História medieval da Península Ibérica. Lisboa: Estampa, 1995. T h ia g o H e n r iq u e A lv a ra d o _______ •Lieux de spiritualité féminine en Castille au XVe siècle. Via Spiritus, v. 7, p. 7 -2 9 ,2 0 0 0 . _______ •Réflexions sur le droit et la justice en Castille entre 1250 et 1350. In: R u c q u o i , A.; G u g l ie l m i, N . (Coord.). Derecho yjusticia: el poder en la Europa medieval. Buenos Aires: I M H I C I H U -C o n ic e t, 2 0 0 8 . _______ •Cuius rex, eius religio: ley y religion en la Espana medieval. In: M a z ín G óm ez, O . (Ed.). Las representaciones dei poder en las sociedades hispânicas. Cidade do Mexico: El Colé­ gio de México, 2012a. p. 133-174. _______ •Tierra y gobierno en la Península Ibérica medieval. In: M I b a n e z , J. a z ín G ó m ez, O.; R uiz (Ed.). Las índias occidentales: procesos de incorporación territorial a las monar­ quias ibéricas. Cidade do México: El Colégio de México; Red Columnaria, 2012b. _______ •Entre la espada, el arado y la patena: las tres órdenes en la Espana medieval. D i­ mensões, v. 33, p. 1 0 -3 5 ,2 0 1 4 . R udy, K. M. Introduction: miraculous textiles in Exempla and images from the low coun­ tries. In: R u d y , K. M.; B a e r t , B . (Ed.). Weaving, veiling, and dressing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2007. R udy, K. M.; B a e r t , B. (Ed.). Weaving, veiling, and dressing: textiles and their metaphor in the late Middle Ages. Turnhout: Brepols, 2007. S a n c h e z d e V e r c ia l , C. Sacramental. [Chaves, 1488]. Braga: Edições Vercial, 20 0 5 -2 0 1 3 . (edição semidiplomática, introdução, lematização e notas de José Barbosa Machado). S á n c h ez D u en a s, B. Una particular visión de la mujer en el siglo X V : Jardin de nobles doncellas de fray Martin de Córdoba. Boletín de la Real Academia de Córdoba, n. 141, p. 2912 9 9 ,2 0 0 1 . S á n ch ez H errero , J. Amantes, barraganas, companeras, concubinas clericales. Clio & Crimen, n. 5, p. 1 0 6 -1 3 7 ,2 0 0 8 . S a n to s V aq u ero , A. La industria textil sedera de Toledo. Cuenca: Ediciones de la Universi- dad de Castilla-La Mancha, 2010. S c h m i t t , J.-C . La raison des gestes dans l’occident médiéval. Paris: Gallimard, 1990. _______ •Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. _______ •O corpo, os ritos, os sonhos, o tempo: ensaios de antropologia medieval. Petrópolis: Vozes, 2014. S cott, M. Fashion in the Middle Age. Los Angeles: Getty Publications, 2011. S e g u r a G r a in o , C. La sociedad y la Iglesia ante los pecados de las mujeres en la Edad Media. Anales de Historia del Arte, v. 4, p. 8 4 7 -8 5 6 ,1 9 9 3 . _______ •El pecado y los pecados de las mujeres. In: C a r r a s c o M O brado, anchado, M. P. (Coord.). Pecar en la Edad Media. Madri: Silex, 2008. A. I.; R ábad e 214 V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s _______ . Los trabajos de las mujeres en la Edad Media: una reflexion tras treinta anos de historia de las mujeres. In: S o l ó r z a n o T dra de, A. A. elech ea , J. A .; A r í z a g a B o l u m b u r u , B .; A n ­ (E d.). Ser mujer en la ciudad medieval europea. Logrono: Instituto de Estudios Riojanos, 2013. p. 171-190. S e m p e r e y G u a r i n o s , J. Historia del lujo y las leyes suntuarias en Espana. Madri: Imprenta Real, 1 7 8 8 .2 tomos. S en ellart, M . As artes de governar: do regimen medieval ao conceito de governo. São Paulo: Editora 34, 2006. S e r r a R u iz , R . Honor, honra e injuria en el derecho medieval espanol. Anales de la Univer- sidad de Murcia, v. 24, n. 1-4, p. 5 5 -1 5 5 ,1 9 6 5 -1 9 6 6 . S erverat, V. La pourpre et la gèble: rhétorique des états de la société dans l’Espagne médi­ évale. Grenoble: ELLU G , 1997. _______ . Sobre algunas tríadas sociales en la Hispania medieval: de Isidoro de Sevilla a Ro­ drigo Sànchez de Arévalo. Revista de Literatura Medieval, n. 19, p. 2 0 7 -2 4 1 ,2 0 0 7 . S ig ü e n z a P e l a r d a , C. La moda femenina a finales de la Edad Media, espejo de sensibili- dad. costumbres indumentarios de las mujeres a través de las artes plásticas del gótico en La Rioja. Berceo, n. 147, p. 2 2 9 -2 5 2 ,2 0 0 4 . S il l e r a s -F e r n â n d e z , N . Exceso femenino, control masculino: Isabel la católica y la li­ teratura didáctica. In: G a r í, B. (Ed.). Redes femeninas de promoción espiritual en los reinos peninsulares (s. X III-X V I). Roma: Viella, 2013. S o l ó r z a n o T e l e c h e a , J. A . La villa de las"buenas duenas honradas”: la condición de las mujeres en el Santander medieval. Edades: Revista de Historia, n. 5, p. 2 3 -4 6 ,1 9 9 9 . _______ . Concubinarios, herejes y usurpadores: justicia eclesiástica, comunicación y propa­ ganda en Las Montarias dei obispado de Burgos en el siglo XV. En la Espana Medieval, v. 33, p. 2 3 3 -2 5 7 ,2 0 1 0 . S o l ó r z a n o T e l e c h e a , J.; A r í z a g a B o l u m b u r u , B.; A n d r a d e , A . A . (Ed.). Ser mujer en la ciudad medieval europea. Logrono: Instituto de Estudios Riojanos, 2013. S tefa n o , L . La sociedad estamental en la obra de don Juan Manuel. Nueva Revista de Filo­ logia Hispânica, n. 16, p. 3 2 9 -3 5 4 ,1 9 6 2 . T a fu r, P. Andanzas y viajes de un hidalgo espanol. Madri: Polifemo, 1995. T a ylor, L. The sudy of dress history. Manchester; Nova York: Manchester University Press, 2002. T h i e u l i n -P a r d o , H . El examen de conciencia del Confesionario. In: C o n f e s i o n a r i o . Com­ pendio del Libro de las confesiones de Martin Pérez. Paris: Séminaire d’Études Médiévales Hispaniques de Paris-Sorbonne, 2012. (edición y presentación de Hélène Thieulin-Pardo). T h ia g o H e n r iq u e A lv a ra d o T o r r e s F o n t e s , J. Dos ordenamientos de Enrique II para los caballeros de cuantia de An- dalucia y Murcia. Anuário de Historia del Derecho Espanol, n. 34, p. 4 6 3 -4 7 8 ,1 9 6 4 . ______ . La caballería de alarde murciana en el siglo XV. Anuário de Historia del Derecho Espanol, n. 38, p. 3 1 -8 6 ,1 9 6 8 . _______ . Ordenanza suntuaria murciana en el reinado de Alfonso X I. Miscelânea Medieval Murciana, Murcia, n. 6, p. 9 9 -1 3 2 ,1980a. _______ . Murcia medieval. Testimonio documental. V II. Las obras de misericórdia. Murgetana, n. 58, p. 5 9 - 8 9 ,1980b. T u d ela V ela sco , M. I. P. Acerca de la condición de la mujer castellano-leonesa durante la baja Edad Media. En la Espaita Medieval, n. 5, p. 7 6 7 -7 9 6 ,1 9 8 4 . U r z a in q u i, I. Más sobre la novedad didáctica de don Juan Manuel. Bulletin Hispanique, tomo 92, n. 2, p. 7 0 1 -7 2 8 ,1 9 9 0 . Va ld eó n B a ru q u e, J. Las cortes en tiempos de Pedro I y primeros trastámaras. In: Las cortes de Castilla y León en la Edad Media. Duenas: Simancas Ediciones S. A., 2002. v. 1. V a r g a s M a r t ín e z , A. Sobre los discursos politicos a favor de las mujeres (el Triiinfo de las donas de Juan Rodriguez de la Camara). Arenal, v. 20, n. 2, p. 26 3 -2 8 8 , jul./dez. 2013. Vauch ez, A. S. Francisco de Assis. In: B e r l i o z , J. (Dir.). Monges e religiosos na Idade M é­ dia. Lisboa: Terramar, 1994. V e c c h io , S. A boa esposa. In: D uby, G.; P e r r o t , M. (Dir.). História das mulheres no ociden­ te. Porto: Edições Afrontamento, 1990. v. 2, p. 143-184. L. Indumentaria masculina en la corte de Castilla a mediados del siglo V e g a s S o b r in o , XV: prendas de ir desnudo en la Câmara Real de Juan II el último ano de su reinado. Anales de Historia del Arte, v. 23, núm. esp., p. 95 -1 0 3 , 2013. V eyn e, P. Foucault: seu pensamento, sua pessoa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. V id o t t e , A. A justiça e a produção do direito em Castela no século X V . Estudos Ibero- Americanos, v. 37, n. 3, p. 3 33-353, jul./dez. 2011. V i l l a P r i e t o , J. La cultura de los menestrales: tratados didácticos medievales dedicados a la dignificación de los oficios mecânicos. Mirabilia 21, p. 41 7 -4 4 4 , jul./dez. 2015. V in c e n t - C a ss y , teba n , M. Péchés de femmes à la fin du Moyen Age. In: F o n q u e r n e , Y.-R.; E s ­ A. (Coord.). La condición de la mujer en la Edad Media. Madri: Casa de Velázquez, 1986. X im é n e z P a t ó n , B. Reforma de trajes: doctrina de frai Hernando de Talavera, primer arço- bispo de Granada. Baeza: Juan de la Cuesta, 1638. V e s tid a s e afeitas p a ra serem v irtu o sa s D ic io n á r io s C o r o m i n a s , J. Diccionario critico etimológico castellano e hispânico. Madri: Gredos, 1 9 8 4 .6 v. _______ . Diccionario crítico etimológico castellano e hispano. Madri: Gredos, 1985. Tomo 4. _______ . Breve diccionario etimológico de la lengua castellana. Madri: Gredos, 1987. D á v il a C o r o n a , R . M .; D uran P u jo l , M .; G a r c ía Fernán dez, M. Diccionario histórico de telas y tejidos: castellano-catalán. Salamanca: Junta de Castilla y León, 2004. D ic c io n a r io d e la L e n g u a E s p a n o l a . Disponível em: < h ttp :// dle.rae.es/?w=dicciona rio>. Acesso em: 26 maio 2016. D i c i o n á r i o P r i b e r a m . D is p o n ív e l e m : < h ttp :/ / w w w .p r ib e r a m .p t/ D L P O / > . A c e s s o e m : 2 7 m a io 2016. H o u a is s . Disponível em: < http://houaiss.uol.com .br/>. Acesso em: 27 maio 2016. E s t e l i v r o f o i im p r e s s o e m o u t u b r o d e 2 0 1 7 p e l a p si 7 P r i n t i n g S o l u t i o n s & I n t e r n e t 7 S.A. e m S ã o P a u lo / S P . Thiago H enrique Alvarado é mestre em História e Cultura Social pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP/câm pus de Franca), onde desenvolve atualmente pesquisa de doutorado sobre as ordenanças do com er e vestir em Castela e Portugal nos séculos XIV e XV. edUFSCar Editora da Universidade Federal de São Carlos www.editora.ufscar.br edufscar@ufscar.br ( 16) 3351 8137 * @EdUFSCar f /editora.edufscar • JAPESP