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AUXILIAR ADMINISTRATIVO Curso Auxiliar Administrativo A área administrativa é bastante ampla, oferecendo diversas áreas para atuação, é uma das principais é a de Auxiliar Administrativo. Este profissional é o responsável por verificar o andamento e fluxo nas rotinas administrativa, independente da atividade fim da empresa/organização em que esteja inserido dos mais diferentes processos necessários para o bom funcionamento. Sendo assim, o auxiliar administrativo pode escolher atuar em diferentes áreas, como: Setor financeiro; Setor de vendas; Compras; Marketing; Contabilidade dentre outros, E no setor administrativo. Curso Auxiliar Administrativo A área administrativa é bastante ampla, oferecendo diversas áreas para atuação, é uma das principais é a de Auxiliar Administrativo. Este profissional é o responsável por verificar o andamento e fluxo nas rotinas administrativa, independente da atividade fim da empresa/organização em que esteja inserido dos mais diferentes processos necessários para o bom funcionamento. Sendo assim, o auxiliar administrativo pode escolher atuar em diferentes áreas, como: Setor financeiro; Setor de vendas; Compras; Marketing; Contabilidade dentre outros, E no setor administrativo. Ebook Professora: Michele da Silva Ramos Progenio ID: https://orcid.org/ 0000-0002-6352-5838 Sumário INTRODUÇÃO 6 Capítulo I 7 A evolução e a criação de processos produtivos 7 Recursos 7 Processos Produtivos 7 Principais Sistemas de Produção 8 Revolução Industrial 8 Pesquisa e Investimento em Tecnologia 8 Capitalismo Industrial 9 Capitulo II 9 Teorias Administrativas 9 Origem das Teorias Administrativas 9 Teoria da Administração Científica – Ênfase nas Tarefas: 9 A Teoria da Burocracia 10 Teoria Estruturalista 11 Teoria das Relações Humanas – Ênfase nas Pessoas: 11 Teoria da Contingência – Ênfase na Tecnologia: 12 Capitulo III 12 Relacionamento Interpessoal no Trabalho 12 O Fator Humano nas Organizações 12 A Comunicação em Qualidade 13 Comunicação Verbal 17 Comunicação Oral 17 Comunicação Escrita 17 Tipos de Comunicação 18 Comunicação Informal 19 Comunicação Assertiva 19 Relacionamento 19 Personalidade 20 Empregabilidade 20 Capitulo IV 22 Organizações 22 Empresas 22 Organização 22 Tipos de organizações quanto a sua finalidade econômica 23 Quanto a estrutura: Organização Formal Organização Informa 23 Organização Formal 23 Empresa/organização e Recursos 26 Capitulo V 27 Perfil Profissional 27 Ética Profissional 28 Elementos da ética profissional 29 Perfil empreendedor 30 Criatividade e inovação 31 Capitulo VI 31 Competências Técnicas 31 Rotinas administrativas 31 Noções de Administração Financeira e Orçamentária 32 Noções de Contabilidade 33 Principais conceitos 34 Noções de Arquivo 37 Documentos Administrativos 38 eSocial passa a substituir Livro de Registro de Empregados 42 Atendimento 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS 45 REFERENCIAS 46 Caros(a) alunos(a), Este material foi elaborado pensando em seu processo de aprendizagem. Nele você encontrará conceitos importantes sobreo curso Auxiliar Administrativo. Ao longo do estudo, você será convidado a desenvolver atividades que contribuirão para sua atuação profissional, seja como, para quem já está atuando na área e pretende apenas alcançar uma qualificação, como para quem deseja ingressar neste campo de atuação e quer adquirir mais conhecimento acerca do ofício, seja funcionário/colaborador de uma organização, e/ou estudante da área. Fique atento a todo o conteúdo disponibilizado do curso vídeos, material de apoio para que você possa ter um aprendizado significativo e condições de aplicar seus conhecimentos ao final do curso. Para alcançar os objetivos propostos neste material, ressalto que sua dedicação e seu comprometimento são elementos fundamentais para o sucesso. Leia o material com atenção, e aproveite as dicas e os recursos educacionais disponibilizados na internet, a modalidade de ensino EAD lhe proporcionará maior flexibilidade, visto que poderá definir os melhores horários e dias para assistir às aulas sobre os assuntos relacionados a sua área de atuação. Busque sempre por conhecimento. Bons estudos! Cordialmente, Professora: Michele Ramos Administração Pública Matemática Sistemas de Informação Esp. Docência do Ensino Superior Esp. Gestão de Recursos Humanos INTRODUÇÃO O auxiliar administrativo executa atividades como, arquivamento de documentos, atendimento e recepção de clientes, digitação e elaboração de documentos comerciais, além de executar pequenos trabalhos na área financeira e contábil. Dentre as mais variadas atribuições, o auxiliar administrativo é aquele que terá de responder a e-mails importantes, que podem ser sigilosos; emitir notas fiscais; atender determinadas demandas do público-alvo da empresa/organização; verificar a frequência de funcionários/colaboradores; logística; folha de pagamento; arquivo redigir documentos, atendimento e outros e estar sempre pronto para auxiliar seus superiores em questões especificas pertinentes aos negócios. Para ser um Auxiliar Administrativo não se faz necessário ter uma formação específica, pois é uma função de apoio e assistência. Entretanto, a maioria das empresas exigem que, quem irá exercer esta função tenha, no mínimo, o ensino médio completo. Este profissional terá de possuir bastante dinamismo, em virtude de situações inusitadas que lidará, precisando assim, com frequência, ser criativo na busca por soluções eficientes e imediatas. De uma maneira simples e direta ensinar a você o que é uma empresa, como ela se organiza e quais as suas funções mais importantes. O aluno também vai conhecer as principais teorias Administrativas e como podem ser usadas dentro das empresas Para ser auxiliar administrativo no Brasil, não é necessário ter uma graduação. Assim sendo, o número destes profissionais cresce cada vez mais no mercado de trabalho, área que mais oferece vagas no mercado de trabalho, em razão de ela estar presente em toda e qualquer empresa/organização, aumentando a necessidade de que se tenha uma, qualificação, especialização para poder destacar-se dos demais. O auxiliar administrativo precisa ser alguém comunicativo, pois estará constantemente lidando com pessoas, não apenas de dentro de sua corporação, como também com clientes e suas demandas. Capítulo I A evolução e a criação de processos produtivos Recursos Desde muito cedo, a humanidade aprendeu a interpretar as coisas que existiam a sua volta e a interagir com elas de forma racional. A construção das primeiras ferramentas pelo homem pré-histórico é um bom exemplo desse fenômeno. Para já começarmos a usar termos mais adequados ao meio organizacional, podemos chamar essas coisas de recursos. Processos Produtivos Em diferentes tempos e em sociedades diferentes, no desenrolar da história e a complexidade das relações humanas fez com que fossem criadas formas sistematizadas de produzir os recursos para suprir as necessidades. Quando falamos em recursos, estamos nos referindo a alimentos, utensílios, vestimentas ou qualquer outra coisa necessária ao homem. Esses sistemas produtivos determinavam o modo como o homem trabalhava os elementos disponíveis na natureza para atender suas necessidades imediatas. Ao longo do tempo, foi acontecendo a evolução dos trabalhos artesanais e da manufatura. Em dado momento, a evolução passou pela adoção da divisão do trabalho até chegar à Revolução Industrial. Em resumo, podemos definir que nós seres humano somos, um tipo de animal que precisa viver em grupo(sociedade) e necessitamos produzir artefatos para a nossa sobrevivência. Por exemplo, ferramentas, vestimentas e alimentos. Nesse sentido, viver em sociedade e ter a necessidade de produzir coisas são as duas características básicas que levaram ao surgimento dos sistemas de produção. Assim, quando relatamos esses sistemas, nos referimos a formas de se organizar em sociedade para fazer tudo o que é necessário. Sociedade ocidental: Organiza-se para produzir tudo que é necessário para sobreviver, incluindo alimentos, carros e computadores. Segue (pelo menos a maior parte dos homens brancos do século XXI) o modo de produção capitalista. Tribos indígenas: Vivem em grupo e organizam-se para produzir seus próprios alimentos, roupas, armas, instrumentos musicais etc. Possuem como sistema de produção o modo de produção primitivo Principais Sistemas de Produção Apesar de a maioria das sociedades praticarem o modo capitalista hoje em dia, existem outros grupos sociais que escolheram outras formas de organizar sua produção. Alguns grupos vivem a partir do modo de produção asiático ou do socialista, por exemplo. O que precisa ter claro em mente é que o homem se organiza a partir de sistemas ou modos de produção. Existem diferentes modos de produção que foram surgindo na trajetória humana e eles podem coexistir. Revolução Industrial A evolução dos modos de produção, com o avançar do tempo, o homem precisou, constantemente, mudar sua forma de obter os recursos de que precisava para sobreviver. Com isso, foi criando e adaptando novos sistemas produtivos para superar os desafios que foram surgindo. O grande marco para as organizações e teorias da Administração foi a Revolução Industrial. A Primeira Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra, no decorrer do século XVIII. E no século seguinte, migrou para outros países, na maioria europeus, e desenvolveram suas próprias máquinas, esse fenômeno que ficou conhecido como Segunda Revolução Industrial Em resumo, chamamos de Revolução Industrial os avanços tecnológicos que possibilitaram a invenção de máquinas e sua introdução na fabricação de produtos. Em outras palavras, a Revolução Industrial foi a passagem da produção manufatureira para a produção maquinofatureira. Em outras palavras, foi a passagem da produção feita com” mãos e ferramentas” para a produção automática, feita por meio de máquinas. Pesquisa e Investimento em Tecnologia A Inglaterra foi pioneira na criação e no processo de pesquisa, para a partir daí, as invenções de engenhocas úteis para a fabricação de produtos. A criação das máquinas a vapor, as primeiras da história, é fruto de anos de pesquisa e investimentos em tecnologia. Tudo isso aconteceu, principalmente, ao longo do século XVIII (ou seja, de 1701 a 1800). Isso fez da Inglaterra a primeira potência maquinofatureira da história e, consequentemente, o país mais rico e influente dos séculos XVIII e XIX, e do início do XX. Capitalismo Industrial Com o advento tecnológicos a partir da invenção de máquinas, surgiu também o capitalismo industrial, que é um sistema econômico típico da Idade Contemporânea. Esse sistema está relacionado à introdução da máquina na fabricação da maioria dos produtos usados pelos seres humanos, e segue até os dias atuais. Com isso acarretou em consequências, em praticamente, todas as áreas da vida humana, a Revolução Industrial também promoveu: desmatamento; desenfreadas fontes de energia, o aumento significativo da poluição do meio ambiente e o processo de urbanização acelerado. Dentro tantos, não mencionados Capitulo II Teorias Administrativas Origem das Teorias Administrativas A partir do século XVIII, encontramos os primeiros textos dedicados à administração e em razão disso a definição das técnicas levou a estudos. Nessa época, iniciou a definição da Administração como ciência. Até então, a prática dominante era pensar esse tema de forma empírica, ou seja, com foco na prática, sem usar nenhuma metodologia científica. A partir do século XVIII, os estudiosos passam usar métodos científicos, essas práticas administrativas surgem para tentar melhorar os sistemas produtivos, apropriando-se das técnicas de observação, apuração e experimentação. Surgindo assim, o conceito de Administração Científica. Teoria da Administração Científica – Ênfase nas Tarefas: Tendo como principal teórico e fundador da Administração Científica foi o engenheiro americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915), responsável pela origem do taylorismo. Nível operacional: responsável pela execução cotidiana das tarefas e das operações organizacionais, essas tarefas do nível operacional são mais simples e repetitivas. Acreditava o certo a ser seguido era o da ênfase nas tarefas. Tendo como foco a eficiência no processo produtivo, centrado no operário, e não na organização como um todo. O objetivo era observar e medir alguns fatores para verificar como eles influenciavam a realização das tarefas. Dentre esses fatores, por exemplo: Estudo de tempos e movimentos Seleção do operário era feita de acordo com as suas características físicas e suas aptidões. Providencias eram tomadas para reduzir ou neutralizar a fadiga dos operários. As instalações eram padronizadas de acordo com a produção. o potencial humano era apenas mais uma engrenagem do funcionamento da empresa. Administração Científica partia de baixo para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização). Teoria Clássica e Neoclássica – Ênfase na Estrutura Organizacional A ênfase nas tarefas foi perdendo a força, dando início a fase da ênfase na estrutura organizacional e tornou-se objeto de estudo. Nesse período, introduziu a preocupação com o individual, ou seja, pelo indivíduo em relação a tarefa que realizava atribuindo que a eficiência da organização acontece quando existe o uso racional de cargos e órgãos definindo os setores e departamentos. Ou seja, com enfoque de cima para baixo (direção para execução). Conhecida como fayolismo, idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol a Teoria Clássica da Administração é uma escola de pensamento administrativo tendo como início a década de 1910. Segundo Chiavenato (2004), sua principal característica é a ênfase na estrutura organizacional, ou seja, na disposição dos departamentos ou setores, e nas relações entre eles. Outras características muito fortes são a visão do homem econômico e a busca pela máxima eficiência. A Teoria da Burocracia Desenvolvida por Max Weber está relacionada com a estrutura organizacional teve início nos anos de 1940. Caracterizada por: Cargos e funções formalmente definidos Hierarquia com ordem e linhas de autoridade Responsabilidades bem delimitadas. Weber mostra que a burocracia pode ser algo bom, além o excesso de papéis, um método de organização que facilita o dia a dia dentro das organizações. Teoria Estruturalista Surgiu por volta da década de 1950, como seu nome já sugeri é a forma estrutural do todo, composto por parte que se relacionam. Assim, essa teoria prioriza o todo, o conjunto, e não a simples soma das partes. Com isso, também relaciona as organizações a seu ambiente externo. Unindo alguns conceitos da Teoria da Burocracia e da Teoria das Relações Humanas. A organização era vista como uma entidade social, tendo como caraterística: a composta de grupos sociais que interagem entre si. Fordismo foi idealizada por Henry Ford, empresário norte-americano e fundador da Ford Motor Company, grande responsável pela reinvenção dos processos de fabricação. Foi o primeiro empresário a aplicar a linha de montagem em série na produção em massa de automóveis (1913). Com isso, impactou redirecionou, diretamente, o processo de fabricação, reduzindo tanto seu tempo quanto seu custo. Assim, esse modelo é conhecido como Fordismo. Teoria das Relações Humanas – Ênfase nas Pessoas: Após a Teoria Clássica e Neoclássica, a teoria da administração inicia uma nova fase: A teoria das relações humanas- ênfase nas pessoas Tendo como estudo a análise das pessoas dentro das empresas; o estudo de sua estrutura e de suas tarefas ficava em segundo plano. Com isso, foi caracterizada pela abordagem humanística, e pode ser desdobrada em duas teorias: Teoria das Relações Humanas Teoria Comportamental ou Behaviorista. O objetivo era conhecer as atividades e os sentimentos dos trabalhadores. Para isso, estudavam a formação de grupos dentro das organizações. A partir daí o operário passa a ser encarado como ser social, com sentimentos, aspirações e necessidades com a abordagem humanística, ele não é somente mais uma engrenagem que compõe o sistema. Teoria da Contingência – Ênfase na Tecnologia: Fase seguinte à Teoria das Relações Humanas foi a da Teoria da Contingência, cuja ênfase, como em seu nome, está a tecnologia. Teve início na década de 1960 em diante, a tecnologia se fez presente a serviço das organizações. A forma como essas tecnologias eram empregadas nas organizações, tornando alguns fatores como marca registrada em sua atuação, em sua estrutura e em seu funcionamento. Na computação, cibernética, mecanização, automação, robotização. Considerando a organização como um sistema sociotécnico, esse sistema conta com a interação entre dois subsistem: Subsistema social ou humano- as pessoas e seus relacionamentos de trabalho e Subsistema tecnológico e ambiental- o ambiente, as tarefas e os equipamentos para executá-las. Envolve a preocupação tanto com a tecnologia quanto com o ambiente. Antes da Teoria da Contingência com ênfase no ambiente, eram dedicadas apenas ao estudo dos fatores internos à organização. Ou seja, tudo o que estava fora dos limites da organização ficava em segundo plano. A partir da década de 1960, esse pensamento começou a ser mudado, pois as variáveis externas influenciam a estrutura e o comportamento de uma empresa. A ênfase no ambiente surgiu porque a Teoria da Contingência pregava que não existia uma única maneira de organizar as empresas. Com isso, surgiram vários estudos. E apontavam que as características da estrutura de uma empresa são mais bem explicadas pelas características do ambiente em que estão inseridas. Capitulo III Relacionamento Interpessoal no Trabalho O Fator Humano nas Organizações O ambiente organizacional e os processos administrativos definem a essência e a competência de uma organização. O Relacionamento Interpessoal, trata-se do relacionamento entre pessoas, englobando todos os tipos de relacionamento entre os seres humanos. Ou seja, define como as pessoas se relacionam entre si na organização e qual o grau de liberdade nesse relacionamento humano. Desde o seu nascimento, todo ser humano passa a pertencer a uma família, então, se origina em seus primeiros relacionamentos interpessoais. Assim no decorrer de sua vida, membro de uma família, no ambiente escolar e integrante de todos os círculos sociais, ao chegar a fase adulta, o indivíduo fará parte de números vínculos nas suas relações, participando de grupos sociais, relacionamentos afetivos e profissionais. E em todos esses relacionamentos apresentam uma característica em comum: a comunicação. Podemos dizer afirmar que “o homem não vive sozinho”. O desenvolvimento da sociedade tornou as pessoas cada dia mais pertencentes a seu grupo. Isto também acontece no ambiente de trabalho. A dimensão do trabalho na vida do homem é muito extensa. Pois o fruto do eu trabalho, que o indivíduo consegue recursos para a sua sobrevivência, e tudo que está em sua volta e ainda a sua realização pessoal, onde se sente útil, produtivo, a satisfação de realizar-se ao ser reconhecido por seu feito A Comunicação em Qualidade É o processo que consiste no ato de transmitir e receber mensagens com finalidade de entendimento para partes envolvidas. O que é Comunicação? Comunicação deriva de communicare, no latim, que significa “tornar comum”. Para a comunicação ser completa, existem no mínimo dois requisitos: deve envolver pelo menos duas pessoas e a mensagem deve ser entendida pelo receptor. Segundo Chiavenato (2000), é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Para Scanlan (1979, p. 372), “A comunicação é determinada, como o processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra”. A pessoa trabalha melhor quando conhece os padrões do seu trabalho; a organização opera mais eficientemente quando a pessoa e seu chefe têm um entendimento comum das suas responsabilidades e padrões de desempenho que a empresa espera obter deles; cada pessoa pode ser auxiliada a dar a máxima contribuição à organização e a utilizar ao máximo as suas habilidades e capacidades. (CHIAVENATO, 2003, p. 135). A comunicação é uma estrada de duas mãos que inclui a ida – enviar a mensagem; e a volta – ouvir e obter retroação para chegar a um entendimento comum (CHIAVENATO, 1999). Fonte: Disponível em: https://dilbertorosa.wordpress.com/2019/02/14/tirinha-o-velho-problema-de-comunicacao-afeta-ate-os-pinguins/ Thayer (1972 p.120) “É a comunicação que ocorre dentro da organização e a comunicação entre ela e seu meio ambiente que definem e determinam as condições de sua existência e a direção do seu movimento”. Segundo Drucker (1964 p.60), “administração e comunicação interna são atividades interligadas. É a comunicação que possibilita à administração tornar comuns a missão, os valores, os objetivos e as metas da empresa” Para Tomasi e Medeiros (2010) por volta de 1970 a preocupação era feita na forma de comunicar, ou seja, na objetividade e clareza do interlocutor nas mensagens, já em 1980, muda- se o cenário, tendo a preocupação na comunicação mais estratégica, que permitia fazer uma análise e calcular os impactos internos de uma organização. Portando comunicar-se passa a ter um significado diferente, ou seja, de real entendimento, e sendo recebidas por todos da organização, independentemente de seus cargos e funções. CHIAVENATO (1999) define, que podemos citar como os dez mandamentos da boa comunicação: 1. Esclareça suas ideias antes de comunicá-las. Analise o problema ou ideia a ser comunicada. Esse é o primeiro passo para uma comunicação eficaz. Muitas comunicações falham por falta de planejamento. Considere os objetivos e atitudes daquele que receberá a mensagem e como ele poderá ser afetado pela comunicação. 2. Examine o propósito de cada comunicação. Antes de comunicar, verifique o que você realmente pretende com a sua mensagem – obter informação, iniciar ação, mudar atitudes de outra pessoa? Identifique os objetivos principais e então adapte a linguagem, tonalidade e abordagem para atender esses objetivos. Não tente alcançar muito com cada comunicação. Quanto mais específico for o foco de sua mensagem, maior a chance de sucesso. 3.Considere o conjunto físico e humano onde você vai comunicar. Significado e intenção são importantes, mas outros fatores influenciam o impacto de uma comunicação. O administrador deve ser sensível ao ambiente onde deverá comunicar, atentando para o senso de oportunidade, o clima social, as práticas e costumes, as expectativas dos outros. A comunicação deve adaptar-se e ajustar-se ao ambiente. 4. Consulte outras pessoas para planejar suas comunicações. Desenvolva com elas os fatos sobre os quais a comunicação se baseará. A consulta proporciona uma visão adicional e objetividade às suas mensagens. 5. A maneira de comunicar é tão importante quanto o conteúdo da mensagem. O tom de voz, a expressão, o humor, a receptividade às perguntas têm um efeito significativo e afetam a reação do ouvinte tanto quanto o conteúdo da mensagem. Tanto a forma como o conteúdo são importantes na comunicação. 6. Aproveite a oportunidade, quando surgir, para ajudar ou valorizar o ouvinte. A consideração pelos interesses e necessidades das pessoas (ver as coisas sob o ponto de vista do ouvinte) produz benefícios imediatos ou agrega valor às outras pessoas. Leve em conta os interesses dos subordinados. 7. Acompanhe sua comunicação. O melhor esforço para comunicar pode ser desperdiçado se você não souber se foi bem-sucedido na sua mensagem. Pergunte, encoraje o ouvinte a expressar suas reações, faça contatos de acompanhamentos, ouça sugestões, verifique o desempenho posterior. Assegure-se, através da retroação, de que houve entendimento e ação resultante adequada. 8. Comunique para o amanhã tão bem como para o hoje . A comunicação não deve se restringir às demandas da situação atual, mas deve ser planejada de modo a manter consistência com objetivos no longo prazo. É como falar apenas do desempenho atual fraco a um funcionário leal e dedicado à organização 9. Assegure-se de que suas ações suportam sua comunicação. O tipo mais persuasivo de comunicação não é aquilo que você diz, mas o que você faz. Quando suas ações ou atitudes contradizem suas palavras, as pessoas tendem a fazer descontos. Boas práticas administrativas – como atribuição clara de autoridade e responsabilidade, recompensas pelo esforço e reforço do bom desempenho – comunicam mais do que todas as pérolas do dicionário. Na comunicação, o discurso e a prática devem ser congruentes. 10. Procure fazer-se compreendido, mas compreenda também, como um bom ouvinte. Enquanto você fala, ouça também e analise as reações e atitudes das pessoas. Ouvir é a mais importante, a mais difícil e a mais negligenciada das habilidades na comunicação. Ela requer que você se concentre nos significados, nas palavras não ditas e nas expressões das pessoas. Isso ajuda a compreender melhor as coisas. Fonte: Adaptado pelo autor. Disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2263/1/1.%20Apostila%20-%20M%C3%B3dulo%205%20-%20Gest%C3%A3o%20Pessoas.pdf O processo de comunicação é composto de três etapas distintas Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem. Esta primeira etapa é caracterizada por possuir: Significado: corresponde à idéia, ao conceito que o emissor deseja comunicar; Codificação: é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem. Mensagem: é a idéia que o emissor deseja comunicar. Esta segunda etapa é caracterizada por possuir: Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o emissor e o receptor; Ruído: é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem, seja ela sonora, visual, escrita etc Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem ela foi destinada. Esta etapa possui: Decodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda; Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor. Regulamentação: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor, representa a resposta da mensagem enviada pelo emissor, ou seja, feedback. O processo de comunicação pode ser representado da seguinte maneira: Fonte: Desenvolvido pelo autor Essa mensagem entre emissor-receptor pode ser dada através da comunicação verbal, comunicação não verbal ou as duas, em conjunto. As comunicações interpessoais são transmitidas de diferentes formas, elas podem ser de formas orais ou escritas, conforme afirma Chiavenato (2014), Muitos indivíduos preferem a intimidade da comunicação oral, enquanto outros preferem acurácia e precisão da comunicação escrita Fonte:https://sociologiaeadmblog.wordpress.com/2017/06/26/comunicacao-verbal-x-comunicacao-nao-verbal/ Comunicação Verbal Comunicação Oral Nos relacionamentos interpessoais a mais utilizada. Ocorre por meio de conversas, livros, jornais, rádio, TV, cartas, relatórios, entre outros. Exige cuidado e se faz necessário o preparo pra que seja feita de forma aclara e objetiva, tanto da parte de quem a origina quanto de quem a recebe. É necessário que as ideias ou informações sejam passadas forma simples, mas a comunicação nem sempre consegue atingir o objetivo de passar uma mensagem esclarecedora, é fundamental ter conhecimento no que se verbaliza, pois as informações podem ser recebidas de maneiras diferentes pelos ouvintes, para que não haja distorções nas informações recebidas. Comunicação Escrita A comunicação escrita nos últimos anos tem sido difundida cada vez mais através da internet por ser um meio de comunicação rápida e eficaz, para tanto faz se necessário além de falar escrever bem, conhecer os meios e como os utilizar. A comunicação escrita engloba memorandos, cartas e-mails, transmissões de fax, jornais internos, informativos e murais e qualquer outro meio que use a linguagem escrita ou simbólica para comunicar as informações. Uma vantagem adicional da comunicação escrita esta no seu próprio processo. [...] Por esse motivo, a comunicação escrita costuma ser melhor elaborada, mais lógica e clara. [...] suas desvantagens. Elas consomem mais tempo. [...]. Outra desvantagem é a ausência de feedback. (ROBBINS, 2005, p. 235) Comunicação não verbal Na comunicação não verbal acontece todas as vezes que transmitimos uma mensagem verbalmente, como o uso da linguagem corporal, quando o indivíduo é capaz de se expressar utilizando o seu corpo, através de expressões faciais, posturas corporais, distâncias físicas e gestos entende-se também todos os tipos de simbologia textuais, como placas, gestos, aparências, cores, desenhos, entre outras imagens que agem como transmissoras de informações, emoções e sensações. As duas mensagens mais importantes enviadas pela linguagem corporal são (1) quando uma pessoa gosta da outra e até o ponto esta interessa em seus pontos de vista, e (2) o status relativo percebido entre o emissor e receptor. As expressões faciais também carregam uma mensagem. [...] As expressões faciais, ao lado das entonações de voz, podem mostrar arrogância, agressividade, medo, timidez e outras características que nunca seriam comunicadas se você apenas lesse uma transcrição do que foi dito. (ROBBINS, 2005, p. 237) Muitas vezes não precisamos verbalizar o que queremos ou sentimos, um simples trocar de olhos pode significar muito mais do que palavras ditas, essas emoções expressadas podem ser recebidas de maneira boa ou ruim, isso depende da forma como ela é recebida, pois na troca envolve sentimentos de ambos os lados. Ainda por meios eletrônicos também podemos enviar mensagens não verbais, e são interpretadas por meio do conhecimento de cada indivíduo. Tipos de Comunicação As organizações não sobrevivem sem a uma boa comunicação, e para comunicação eficiente, existe dois tipos de comunicação nas empresas, a formal e a informal: Comunicação formal Na comunicação formal a mensagem é enviada, transmitida e recebida por meio padrão de autoridade determinado pela hierarquia da empresa, comumente denominado cadeia de comando. (CHIAVENATO, 2014, p.349). São estabelecidos pela organização e transmitem mensagens que se referem às atividades relacionadas com o trabalho de seus membros. (ROBBINS, 2005, p. 233). Comunicação Informal A comunicação informal ocorre fora dos canais formais de comunicação e por meio de formato oral ou escrito. (CHIAVENATO, 2014, p.349). Na organização: Estes canais informais são espontâneos e surgem com a resposta às escolhas individuais. (ROBBINS, 2005, p. 233). Está presente nas mais diversas situações de convívio social ou nas corporações. Comunicação Assertiva A capacidade de ser assertivo é uma das grandes formas de alcançar o objetivo de uma comunicação não só no mundo coorporativo, mas manter amizades, um bom convívio nos diversos níveis de relacionamento interpessoal. Ser assertivo é comunicar-se adequadamente de maneira direta, aberta, sincera, objetiva e efetiva. Ou seja, é autoexpressão da qual o indivíduo manifesta o que sente e pensa sem provocar constrangimentos em outras pessoas. Assim, defendendo seus direitos humanos básicos sem desrespeitar os direitos básicos dos outros. Relacionamento Um bom relacionamento com os colegas de trabalho na empresa/organização é primordial. Para que isso aconteça é preciso prestar a atenção na cultura, valores no seu organograma, hierarquia e principalmente ter bom senso, pois as regras de boas maneiras, cordialidade e respeito estão sempre presentes no ambiente de trabalho em busca de um bom clima organizacional de qualquer organização. Cortez e relacionar- se educadamente, cumprimentar não só os pares, mas todos que fazem parte da organização ao adentrar e ao sair, vestimenta adequada, quando não houver fardamento, do contrário faça a higienização adequadamente, assim como na sua higienização pessoal. Contenha-se ao ouvir fofocas e não dissemine as mesmas. Lembre-se que cada indivíduo é único e, possui personalidade e deve encontrar a melhor forma de se relacionar com todos. Personalidade Para Freud, a personalidade humana é produto da luta entre nossos impulsos destrutivos e a busca pelo prazer que são o Id, o Ego e o Superego.   O Id - como a única parte da nossa personalidade que é totalmente inconsciente, inato, congênito e regido pelo princípio do prazer, exige satisfação imediata dos impulsos, sem levar em conta as consequências indesejáveis. O Ego - o ego se baseia no princípio da realidade evolução do Id, funciona muito mais a nível consciente e pré-consciente, dessa forma, comandado pelo princípio da realidade, o Ego cuida dos impulsos do Id e muitos dos desejos acabam sendo não satisfeitos, mas sim reprimidos. O Superego - guiadas pelos princípios do prazer e da realidade, são ideias derivadas dos valores familiares e sociais, um sistema parcialmente consciente que serve norteador das funções do ego, de onde derivam sentimentos de punição, medo e culpa. Assim, podemos considerar o Id como sendo o componente biológico, o Ego como o psicológico e o Superego como o social da personalidade, trabalhando juntos sob a liderança do Ego. A personalidade se forma quando ainda somos crianças e vai se adaptando ao ambiente em que vivemos, na medida que vamos crescendo em sociedade. São fatores que determinam a personalidade: Herança biológica Ambiente Idade Empregabilidade Um novo termo desponta no mercado, que é a empregabilidade. Em tempos modernos, o emprego conforme nossos pais e avós conheceram estão mudando. O seu conceito para toda a vida está cada vez mais ficando no passado; pode ser definido como a qualidade que a pessoa possui e está adequada com as exigências do mercado de trabalho. Podemos entender o conceito de empregabilidade como sendo a capacidade de se manter no mercado de trabalho, mesmo quando não se está com a carteira assinada. A pessoa se mantém empregada quando ela está sempre disposta a aprender alguma habilidade nova ou adquirir algum conhecimento novo. Em resumo quanto mais suas habilidades se aproximarem do perfil profissional exigido pelos novos tempos, maiores serão as chances no mercado de trabalho; ou seja, maior será sua empregabilidade. A empregabilidade é o resultado do desenvolvimento das competências cognitivas, operativas e subjetivas do trabalhador. A megatendência não é ter mais um emprego para toda vida, mas sim, se tomar empregável para toda vida. Quanto mais capacitado for o trabalhador, maiores e melhores as suas chances de ingressar ou manter-se inserido no mercado de trabalho. Toda pessoa deve concentrar-se no constante desenvolvimento de suas habilidades, administrar sua carreira para tomar-se empregável. Em constante crescimento, e novas tecnologias e tendencias como aplicativos novos, softwares, dispositivos móveis entre outros, veem surgindo constantemente e o profissional deve andar antenado, pois o profissional que não se atualiza e/não procurar aprender novas práticas e ferramentas que auxilia ou podem auxiliar nas suas funções. Parar no tempo, o profissional começa a perder a empregabilidade, quando não acompanha tais avanços, ou podem perder competitividade com a concorrência e mercado. Pode diminuir o seu nível de empregabilidade: não se interessam mais em estudar; acham que estão seguras no emprego que tem; perdem ou nunca tiveram prazer pela leitura; não participam de seminários ou congressos ligados à sua profissão; não se interessam mais pela vida, acham que são vítimas das circunstâncias e se tornam vendedoras de tempo, ou seja, apenas oferecem ao seu empregador o básico e nada mais. Param de estudar; Não se atualizam, isto é, não lê, não vê TV, não vai ao teatro, não navega na Internet, não vai a associações de classe. Não interessa por conversa com colegas, mesmo em nível coorporativo; Acha que está bem instalado e se acomoda; Desmotivação a aprender. Capitulo IV Organizações Empresas Uma empresa é uma associação de capital, pessoas e materiais organizados com o objetivo de industrializar ou comercializar bens ou ainda prestar serviços para uma sociedade. Como remuneração, os proprietários do capital recebem o lucro obtido com a operação dessas atividades. São Pessoas Jurídicas porque passam a existir para a sociedade e são capazes de assumir direitos e obrigações, as empresas são formadas, por capital, máquinas, materiais e pessoas, sendo está o verdadeiro capital de uma empresa, pois sem pessoas as empresas não existem, significando simplesmente máquinas paradas e prédios vazios. Por esta razão, que as empresas precisam de pessoal capacitado e qualificado. Organização Uma organização é uma associação de indivíduos com um objetivo comum, definido e predeterminado. Os integrantes de uma empresa são: sócios, dirigentes, funcionários/colaboradores voluntários. Com objetivos e responsabilidades diferenciados, mas todos são focados em sua missão, a fim de realizar as tarefas necessárias para satisfazer nossas necessidades, como produzir alimentos, roupas e utensílios diversos. Pois um só pessoa seria humanamente impossível produzir sozinha. Assim, houve a necessidade de unir pessoas em uma relação de cooperação organizada. Essa união tornaria possível alcançar objetivos que seriam inatingíveis por uma pessoa sozinha. Toda organização é fundamentada em atender um objetivo ou propósito. Segundo Maximiano, “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos”. A definição de um objetivo é fundamental para que todos saibam onde deseja chegar. Além disso, ajuda a alinhar os entendimentos e as visões de todos em prol das metas da organização. Segundo Maximiano (1992), a organização é a união das forças entre indivíduos para realizar algum objetivo comum. Ele diz que ela consegue fazer aquilo que uma pessoa por si só não conseguiria. De acordo com Moraes (2004), os elementos humanos e materiais, que fazem parte das organizações, possuem forte ligação e interdependência do meio ambiente, no qual estão inseridas, e a este fazendo trocas constantes. As organizações são diferentes entre si, não existem duas iguais, assim como as pessoas. Podem durar meses, décadas ou séculos, sobrevivendo aos seus fundadores, ou podem desaparecer repentinamente, pelo simples fato de que não são sistemas perfeitos Tipos de organizações quanto a sua finalidade econômica Organizações não lucrativas São aquelas em que os objetivos são de natureza social, isto é, prestação de serviços, segurança, entre outros Não visam o lucro, mas contabilizam seus resultados sob o ponto de vista social. Geralmente mantêm-se de doações ou de verbas governamentais Exército, Força Aérea, Polícias federais, estaduais e municipais, Igrejas, ONGs (organizações não governamentais), instituições beneficentes, fundações, etc Organizações lucrativas São aquelas que foram criadas para gerar bens e/ou serviços, vendendo-os para a sociedade, com uma margem de lucro que viabilize o investimento de capital, ou seja, que cubra com sobras, os custos de produção da organização Juridicamente as organizações lucrativas possuem basicamente duas formas de constituição: Sociedades Anônimas (SA’s) e as Sociedades por Cotas Limitadas (Ltda) As SA’s possuem o capital dividido em ações, negociadas em Bolsa de Valores, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada as ações que possuem. Devem ter suas contas e/ou os balanços e resultados de sua administração obrigatoriamente divulgados nos principais veículos de comunicação, tais como jornais As Ltda não são obrigadas a divulgar suas contas ou os resultados de sua gestão, embora devam elaborar Balanços e Demonstrações de Resultados anualmente, conforme previsto em lei Fonte: Quadro adaptado pelo autor, Disponível em: http://pronatec.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2012/07/aadm.pdf Vale ressaltar que a pessoa jurídica não se confunde com as pessoas físicas dos proprietários. Pois a organização possui direitos e obrigações em sua totalidade, praticada em seu nome, ou seja, é a organização que responde perante a lei. Porém, sob o ponto de vista jurídico, os efeitos de certos atos da organização podem ser estendidos aos bens particulares dos sócios e acionistas. Quanto a estrutura: Organização Formal Organização Informal Organização Formal é o conjunto de normas e regras que conduzem o andamento de todos os processos da empresa, pautada pela lógica e racionalidade como: Código de ética do ramo de trabalho Organização Hierárquica Normas de conduta da empresa Políticas de gestão Plano de cargos e salários Fonte: Adaptada pelo autor A Organização Informal é constituída por grupos de afinidades e proximidade dos indivíduos. consiste em compreensão mútua, ajuda e amizade entre os membros devido ao relacionamento interpessoal que eles constroem uns com os outros. Cada empresa tem necessidades e particularidades próprias, existem três tradicionais tipos de organizações empresarial Organização Linear é uma organização que ocorre de forma escalar, ou seja, fica bem claro a hierarquia da empresa, onde o comando se dá de forma vertical, a ordem passa do presidente para os gerentes, dos gerentes para os respectivos subordinados, é um estilo de organização onde há poder de autoridade. Características: É utilizada em grandes empresas, que atuam em uma área geográfica ampla ou que possui setores responsáveis por diferentes tipos de produtos ou áreas de mercado. Seu formato é piramidal, já que as linhas de responsabilidades entre gestores e equipes tem sentido único e direto Colaboradores recebem ordens e orientações somente de um único gestor que, por sua vez, recebe ordens de outro superior. Um modelo de fácil implementação, já que os cargos são muito bem definidos. É chamada também de Estrutura Organizacional Divisional Organização Funcional é uma organização que reflete a especialização das funções, que é um dos princípios de Frederick Winslow Taylor (O pai da Administração Científica), também é um dos princípios de Henry Fayol (Fundador da Teoria clássica),que diz que quanto mais especialista for um funcionário no seu cargo mais este poderá produzir, dar lucros para a empresa e consequentemente ganhar mais, cada gerente tem sua equipe de trabalho esta equipe deve obedecer somente o seu próprio gerente para que não haja falhas da comunicação e que seja mantida desta forma a ordem na organização. Características: A base é a especialização e distinção das funções, define o modo que cada parte da organização é dividida e agrupada de acordo com sua finalidade. Uma especialidade não interfere na outra e as tomadas de decisão não são pautadas pela hierarquia, assim, o colaborador não terá somente um gestor para se reportar, mas vários e cada um de uma especialidade. Geralmente, funciona muito bem para pequenas e médias empresas, uma vez que cada setor poderá contar com o talento e conhecimento de seus colaboradores Organização Linha-staff Segundo Chiavenato (2004), é o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, isto é, constituída pela combinação de características dos tipos de organização linear e funcional, criada como intuito de unir as vantagens de dados estilos organizacionais. A busca por um novo estilo organizacional para atender as crescentes necessidades de eficiência das empresas, impulsionou a criação desse estilo que busca especializar as áreas da organização para que os esforços dos colaboradores tenham foco em tarefas específicas. Chiavenato afirma ainda que na organização linha-staff coexistem órgãos de linha (execução) e de assessoria (consultoria) mantendo relações simultâneas entre si. Características: Junção da organização linear e funcional. Potencializando as características positivas dessas organizações A hierarquia está presente ao mesmo tempo em que existem órgãos e setores especializados. Setores da empresa assumem tanto as funções de linha, que estão relacionadas às tomadas de decisões da empresa, quanto às funções de staff de outros setores, que estão diretamente ligadas à assessoria e aconselhamento. Órgãos de Linha: são aqueles que estão ligados à execução de tarefas e trazem características da organização linear; Órgãos de Staff: são responsáveis por prestar assessoria e serviços especializados. Traz características da organização funcional. Permite uma hierarquia e especialização dentro da empresa ao mesmo tempo Possibilita maior interação entre os profissionais. Combinação eficiente da hierarquia, autoridade e especialidades. Empresa/organização e Recursos Quanto mais recursos as organizações tiverem ao seu alcance, melhor para seu desempenho e serviço e/ou produção do seu produto final. Recursos tangíveis: referem-se aos recursos físicos de longo prazo que uma empresa possui e que consegue mensurar o valor, são todos os recursos físicos e que possam ter o seu valor medido em termos monetários e, podem perde valor com o tempo, em um processo chamado de depreciação Recursos intangíveis: são as propriedades imateriais de uma empresa, que não existem fisicamente, possuem valor econômico, mas são desprovidos de substância física. Dentre esses recursos podemos citar alguns mais importantes Recursos materiais São os recursos físicos de uma organização Prédios, edifícios, instalações, máquinas, ferramentas, equipamentos, matérias-primas, etc. Recursos financeiros Engloba todos os recursos monetários Capital, dinheiro em caixa ou em bancos, créditos, investimentos, financiamentos, contas a receber etc Recursos Humanos São todas as formas de atividade humana. Eles operam e dinamizam os demais recursos empresariais. Mental, conceitual, social, manual, braçal ou verbal Recursos Mercadológicos São os recursos comerciais que as empresas utilizam para colocar seus produtos ou serviços no mercado Vendas, a promoção, a propaganda, a canais de distribuição, pesquisa de mercado, definição de preços Recursos administrativos São os recursos gerenciais que as empresas possuem A direção e a supervisão, utilizados para planejar, organizar, dirigir e controlar suas atividades Fonte: Quadro adaptado pelo autor. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/as-empresas-e-seus-recursos. Capitulo V Perfil Profissional Incorporados ao novo cenário de trabalho, que passa a exigir uma formação geral para o profissional, capaz e habilitado para lidar simultaneamente com um grande número tarefas e fatores externos e internos. Para isso, o profissional deve reunir um conjunto de competências cognitivas, atitudinais e técnicas. As cognitivas são comumente obtidas ao longo da educação formal. As técnicas especializadas, tais como informática, língua estrangeira, operação de equipamentos e processos de trabalho, são desenvolvidas nos cursos profissionalizantes e em treinamentos. As habilidades comportamentais e as atitudes, entre as quais se destacam a cooperação, o empreendedorismo e o esforço permanente de aprender a aprender, são adquiridas no processo de socialização para o trabalho (Assis, 1994; Cílio, 2000; Silva Filho, 1994; Whitaker, 1997). Manfredi (1998), seguindo o mesmo entendimento, define o perfil ideal nas empresas inovadoras está pautado em três premissas básicas: o saber ser, o saber fazer e o saber agir. Saber ser relaciona-se com as características pessoais (inerentes do individuo) que contribuem para a qualidade das interações humanas no trabalho e a formação de atitudes de autodesenvolvimento (Costa, 2001; Markert, 1998). O saber fazer se refere às habilidades motoras e aos conhecimentos dos métodos e das técnicas de trabalho. Por último, vem em conjunto com o entendimento de competência apresentada por Perrenoud (1996), que a define como a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para dar apoio à ação e à intervenção, bem como para decidir e agir conforme as particularidades e as necessidades de cada situação. Ética Profissional Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter” O Ser ético é agir orientado por princípios em vista do bem, jamais prejudicar o próximo. O Ser ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. A ética profissional é de suma importância no clima organizacional, para orientar o bom cumprimento de todas as atividades inerente a ela, de acordo os princípios determinados pela sociedade e por grupos de trabalho. O Código de Ética Profissional do Administrador, tem a finalidade de propor princípios éticos para a conduta do profissional em administração dentro das companhias onde trabalham estabelecendo-lhes direitos, proibições e deveres. No preâmbulo do documento, a ética é "a explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca de sua realização individual”. O Código de Ética Profissional do Administrador é o guia orientador e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado num conceito de ética voltado para o desenvolvimento, servindo simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o profissional da Administração amplie sua capacidade de pensar de forma alternativa, visualize um novo papel para si próprio e torne sua ação mais eficaz diante da sociedade e em atendimento a ela." (Código de Ética Profissional do Administrador, Preâmbulo) Os deveres do administrador em relação aos seus pares e com a sua classe "O exercício da profissão de Administrador implica no compromisso moral com o indivíduo, com o cliente, com a organização e com a sociedade e impõe deveres e responsabilidades indelegáveis" Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar a diferentes áreas de atuação. Silva (2012) determinada que cada categoria profissional pode adotar diferentes critérios para definir seus valores éticos e as normas de conduta que deverão ser respeitadas por todos que atuam, tais valores e normas podem ser notados no respectivo Código de Ética Profissional. Barros (2010) discutir e definir padrões éticos dentro de uma empresa não é uma missão simples, porém é o melhor caminho, onde várias organizações adotam para proteger ou garantir o seu espaço no mercado. Ainda que as entidades precisam livrar-se daquela visão de que investir em novas tecnologias e estratégias agressivas é o único caminho a ser percorrido para proporcionar melhores resultados, e devem adotar o posicionamento de que o caminho para atingir seus objetivos está no pessoal, para isso a ética profissional é de grande valia, visto que promoverá um ambiente bom para trabalhar. No entanto, há elementos da ética profissional que são universais, como a honestidade, a competência, a responsabilidade com a profissão, com colegas e com a sociedade. Oliveira (2012), é importante ter em mente que há diversas ações e comportamentos que não estão descritos nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa venha a exercer. Elementos da ética profissional Sigilo – o profissional de exercer com maestria o sigilo de guardar informações importantes, sejam pessoais e/ou profissionais. Trajando a postura de discrição sempre em relação a assuntos que não lhe dizem respeito, contendo-se para não fazer perguntas e comentários inoportunos, inconvenientes e impróprios no ambiente coorporativo. Confidencialidade – o profissional deve exercer a confidencialidade com a privacidade dos dados da organização, assegurar que informações confidenciais e críticas não sejam roubadas dos sistemas organizacionais por meio de ciberataques, espionagem, entre outras práticas. Agindo com prudência com documentos e informações disponíveis ou divulgada a indivíduos, entidades ou processos sem autorização. A confidencialidade é a garantia da privacidade das informações, documentos dados pessoalmente/ou não em confiança e proteção contra a sua revelação não autorizada. Honestidade – o profissional deve transmitir sinceridade, a confiança e a decência. é uma característica de grande importância dentro do caráter do indivíduo. Afirmar um compromisso com os objetivos corporativos de uma empresa É ter responsabilidade, transparência. Ética no trabalho Dar atenção à cultura da empresa Seguir os princípios éticos que regem a empresa Manter uma boa conduta Colaborar com toda a equipe Buscar autoconhecimento Agir com respeito e empatia Perfil empreendedor Um colaborador/funcionário empreendedor é aquele que tem iniciativa de assumir tarefas e demonstra ser proativo, busca os caminhos mais rápidos e melhores para alcançar os seus objetivos. O termo intraempreendedor foi traduzido do inglês (intrapreneur), por Pinchot em 1989, para designar o empreendedor interno, ou seja, indivíduos que empreendem dentro das empresas. São aqueles que, a partir de uma ideia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos necessários da empresa onde trabalham, dedicam-se obstinadamente a transformá-la em um produto/processo de sucesso, e o termo intraempreendedor é uma palavra, ainda, pouco utilizada no Brasil. Para Pinchot, o foco no funcionário como unidade de análise, cuja atitude empreendedora é estimulada por meio de ações organizacionais para propiciar um ambiente interno que permita aos seus colaboradores empreenderem Características que os funcionários empreendedores possuem. Trabalha com o que acredita e gosta. Transforma dificuldades em aprendizado e o aprendizado em realidade. É pró-ativo e criativo, trabalha como se o negócio fosse seu. Aproveita as oportunidades e aceita mudanças de forma positiva. Inova com ideias “fora da caixa”. Vê o que todo mundo vê, mas de forma diferente. Aprende com os erros e assume riscos. Persiste para alcançar seus objetivos e assume total responsabilidade por suas ações. Busca sempre o caminho mais rápido e mais eficiente para executar as suas tarefas. Procura ter ao seu lado pessoas melhores do que ele. Estuda muito e compartilha conhecimento. Para alcançar bons resultados as organizações precisam de pessoas qualificadas e capacitadas a para enfrentar os desafios, apesar de toda tecnologia existente atualmente. As empresas precisam se adaptar ao meio ambiente para ter sucesso comercial e financeiro, e conseguem isso com a ajuda de pessoas. Os resultados de uma empresa são a tradução do comportamento de pessoas, principalmente daquelas que são proprietárias de algumas ou as dirigem. Criatividade e inovação Uma das características muito procurada pelas empresas na hora de selecionar profissionais é a capacidade de criatividade e inovação. As novas tecnologias nos trazem novos desafios a cada dia e para encararmos precisamos estar preparados com criatividade e inovação para resolvê-los. Uma das formas para desenvolver essa criatividade é ter curiosidade em aprender novas, mesmo as não relacionadas ao seu campo profissional. Atrelando conhecimentos prévios com os novos, podem surgir novas soluções criativas e inovadoras. O professor Pedro Paulo o Morales define: Criatividade: É a capacidade de conectar conhecimentos e ideias para solucionar problemas das mais diversas características como necessidades do ser humano ou necessidades de melhoria em processos industriais, escritórios, hospitais ou onde quer que eles existam. Inovação: Podemos entender como inovação todo o processo que é feito para colocar as novas ideias criadas a partir da criatividade em prática, ou seja, a inovação é a criatividade em ação. Capitulo VI Competências Técnicas Rotinas administrativas Cada empresa/organização tem sua rotina administrativa, visando seu melhor fluxo de trabalho e obedecendo adequadamente atendendo a realidade de suas atividades. O profissional deve executar suas atividades de apoio administrativo de forma organizada, com responsabilidade e presteza segundo procedimentos estabelecidos de superiores, ou conforme foi orientado e capacitado pela própria empresa /organização (muitas organizações oferecem a ambientação /treinamento/ capacitação antes do profissional iniciar suas atividades), de acordo com as características do setor. Algumas atividades dentro da rotina administrativa: Planejar expedientes administrativos sob orientação dos superiores; Operar equipamentos diversos, como telefones, aparelhos de fax, computadores, copiadoras, projetores multimídia; Elaborar documentos; Controlar a entrada e a saída de materiais bem como a sua distribuição durante o expediente; Cadastramento de dados nos sistemas de gestão; Tarefas para dar andamento às decisões e planos dos departamentos; Fiscalização e controle de atividades; Atendimento; Manter arquivos e documentos organizados, Contribuir para manter o ambiente de trabalho limpo e saudável. Noções de Administração Financeira e Orçamentária O objetivo da administração financeira e orçamentária de uma empresa é cuidar para que ele tenha equilíbrio nas suas finanças. É por meio da correta administração financeira que se obtém o máximo de rendimento para o capital investido pelos acionistas e sócios. O departamento financeiro de uma empresa preocupa-se com em maximizar os rendimentos da empresa por meio de análises financeiras e seleção de investimentos os quais possam gerar valor para as empresas. O departamento financeiro é responsável também por controlar todos os fluxos financeiros gerados pelas operações das empresas. A área financeira de uma empresa é formada por cinco setores que são os mais usuais e encontrados nas empresas, e que são os responsáveis pelo dia a dia das finanças das empresas. Tesouraria: este setor é responsável pela guarda do dinheiro da empresa (em cofre e em contas bancárias e aplicações). O setor é responsável pelos pagamentos e controle do fluxo de caixa e emissão de cheques. Nele também fica o fundo fixo destinado à guarda de dinheiro para pequenas despesas e pagamentos. Contas a receber: neste setor fica o controle de todos os valores que a empresa tem a receber de clientes como as duplicatas de clientes, cheques e outros documentos relativos às operações credoras da empresa. Dependendo da empresa, este setor pode ser responsável pela análise de créditos para fornecedores. Contas a pagar: o setor é responsável pelos agendamentos dos boletos para o pagamento e conferência de todos os valores que a empresa tem a pagar. Nele também se faz a conciliação bancária de todo o movimento da empresa e consolidação de pagamentos como tarifas bancárias e encargos referentes às operações de crédito. Área de orçamento e controle: esta área é responsável pelo controle de todos os custos da empresa. Muitas vezes é ela que calcula o preço de venda dos produtos, seu ponto de equilíbrio e os custos com materiais, despesas operacionais e financeiras. Gerência Financeira: a gerência financeira é muito importante em uma empresa, visto que é responsável por toda a coordenação das outras funções, bem como por analisar as várias alternativas de investimento, aplicar o dinheiro da empresa e analisar todos investimentos a serem feitos para a ampliação das atividades da empresa. Outra função dessa área é cuidar do orçamento das empresas. Os orçamentos são usados para conciliar todas os recursos utilizados na operação das empresas; é uma espécie de encontro de contas entre as vendas, os custos e despesas da empresa permitindo assim verificar se as operações são positivas ou negativos. Noções de Contabilidade Frequentemente estamos tomando decisões: a que hora iremos levantar, que roupa iremos vestir, que tipo de comida iremos almoçar, etc. Algumas vezes, são decisões importantíssimas: com quem casar (muito importante, rsrs...), a carreira que escolhemos, a aquisição da casa própria, entre outras. Evidentemente que essas decisões mais importantes requerem um cuidado maior, uma análise mais profunda sobre os elementos (dados) disponíveis, pois uma decisão importante, mal tomada, pode prejudicar toda uma vida. As transações e os eventos econômicos ocorrem através dos indivíduos ou de entidades classificadas da seguinte forma: Primeiro Setor: envolve o governo (federal, estadual ou municipal) e tem por finalidade obter recursos por meio dos tributos e aplicá-los visando à distribuição de renda, a estabilidade da economia ou prover algum bem ou serviço para a população. Segundo Setor: entidades destinadas a obtenção de resultados financeiros para seus proprietários. Terceiro Setor: entidades não governamentais que têm por finalidade fornecer algum bem ou serviço, geralmente para pessoas carentes. Ex. Associações, Fundações, Cooperativas, Organizações Sociais, entre outras. São três os possíveis tipos de atividades: financiamento, investimento e operação. Financiamentos: empréstimos obtidos de terceiros ou recursos dos proprietários, que serão usados em investimentos, como prédios, máquinas e computadores, que possibilitarão a execução das suas operações. Investimentos: dizem respeito à alocação do dinheiro obtido na atividade financiamento em recursos necessários para a entidade operar. Operações: refere-se ao uso dos recursos aplicados nos investimentos. Ex. compra e venda das mercadorias, compra de insumos, sua transformação e venda do produto final. A Contabilidade informa aos usuários, ao final de cada período, através de um instrumento denominado de demonstrações contábeis. As três demonstrações mais importantes são: Balanço Patrimonial: apresenta o que a entidade possui para gerar riqueza e as obrigações atuais. Demonstração do Resultado do Exercício: objetiva mostrar o desempenho da entidade, comparando a geração de receita com o esforço necessário para isto. Demonstração dos Fluxos de Caixa: mostra a movimentação financeira ocorrida durante um determinado período (um ano, um trimestre ou um mês específico) no caixa da entidade. A contabilidade é um grande sistema de informações sobre o desempenho dos negócios da empresa. Por meio da técnica das partidas dobradas, criada por descrito, pelo frade franciscano e famoso matemático, Luca Pacioli, em 1494, contabilidade é o sistema-padrão usado universalmente em empresas e outras organizações para registrar transações financeiras e alterações em seu patrimônio. Esse método consiste no entendimento de que para cada devedor existe um respectivo credor. Dessa forma, cada débito corresponde a um crédito de igual valor. Principais conceitos O patrimônio líquido - representa todo o dinheiro que os acionistas ou sócios têm investido na empresa. É com esse dinheiro que os sócios usam para comprar mercadorias, máquinas, imóveis e demais bens utilizados na constituição das empresas. O patrimônio líquido se divide em capital social, reservas de capital, reservas de lucro e lucros e prejuízos acumulados. O Ativo- integra as contas patrimoniais e compreende o conjunto de bens e direitos de uma empresa ou organização, possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro. É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados. As contas do ativo são ordenadas em ordem decrescente do grau de liquidez (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro). O passivo - integra o grupo das contas patrimoniais e agrupa as obrigações da empresa para com terceiros, conforme sua natureza e expressão monetária. É a parte negativa do patrimônio e identifica a origem dos recursos aplicados que pertencem a terceiros, por exemplo, os empréstimos ou contas a pagar aos fornecedores. A classificação dos valores a pagar é feita conforme o prazo de realização dessas obrigações. Outra característica do passivo é que ele é sempre exigível. As contas do passivo podem ser sempre creditadas (por valores a pagar) e debitadas (por valores pagos pela empresa), mas o seu saldo será sempre credor a exceção das contas redutoras de passivo. Débito e Crédito Em contabilidade as palavras débito e crédito tem significados diferentes, o que leva o aluno a se confundir. O debitar uma conta na linguagem contábil significa uma entrada de valor para uma empresa, ou seja, uma venda em dinheiro, por exemplo, e deve ser registrada na coluna débito. O crédito representa uma saída de valores ou diminuição de uma conta, por exemplo, quando pagamos uma duplicata ao fornecedor o valor desta duplicata é registrado como saída de dinheiro da empresa. É errado associar o débito e o crédito da contabilidade, com “subtração” e “adição” do financeiro. O correto é associá-los aos termos destino (para que conta vai esse valor/débito) e origem (de onde vem o valor/crédito). Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Conceito: é um relatório contábil que apresenta o resumo das variações positivas (receitas) e negativas (custos e despesas), ocorridas em determinado período de tempo (1 mês, 3 meses ou 12 meses), em função da exploração das atividades da empresa. Finalidade: descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado final – lucro ou prejuízo. Demonstração do fluxo de caixa Finalidade: identificar as modificações ocorridas na posição financeira de curtíssimo prazo da empresa. A DFC evidencia as causas da variação do disponível. A DFC deverá evidenciar três tipos de fluxos de caixa: 1) fluxo das atividades operacionais; 2) fluxo das atividades de investimentos; 3) fluxo das atividades financiamentos. Métodos: direto e indireto Existem outras informações sobre uma empresa que são produzidas pela contabilidade ou a partir desta. As mais usuais são: Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL): mostra as variações ocorridas no Patrimônio Líquido da entidade no decorrer de um exercício social; Relatório de Administração: apresenta os resultados, incluindo justificativas sobre o desempenho da entidade, análise do contexto econômico e seus efeitos no resultado, perspectivas da administração, entre outros aspectos. Notas Explicativas: apresentam o detalhamento de informações que estão contidas nas principais demonstrações contábeis. Relatório de Auditoria: confirma se as informações prestadas expressam a realidade e estão de acordo com a boa técnica contábil. Balanço Social: é uma informação que apresenta a contribuição da empresa para a sociedade em termos de geração de empregos, benefícios concedidos a movimentos sociais, políticas de defesa dos direitos das parcelas menos valorizadas pela sociedade, entre outros aspectos. Noções de Departamento Pessoal É a área responsável pela tramitação de todos os eventos de pessoal relacionado à folha de pagamentos e cálculos de indenizações trabalhistas, recursos humanos incumbida da administração do cadastro e da folha de pagamento do pessoal, também responsável por procurar encontrar, atrair e reter as pessoas que a empresa precisa. A Administração de Pessoas abrange desde o recrutamento até a rescisão de contrato, passando pelo treinamento e avaliação de desempenho, dentre outras funções. Tendo como principais atividades: admissão, atualização cadastral, desligamento, concessão de licenças, de afastamentos, de férias, entre outras atividades. É responsável pela admissão de pessoal no que se refere a cadastro do funcionário nos sistemas da empresa, concessão de benefícios como plano de saúde, vale transporte, vale alimentação, salário maternidade, entre outros. O setor também é responsável por calcular hora extra, faltas dos funcionários, férias, licenças médicas, entre outros. Também pode ficar a cargo dessa área os serviços médicos do trabalho aos colaboradores. Noções de Arquivo Para a sua operação diária, as empresas/organizações usam diversos tipos de documentos que dão suporte aos seus negócios, garantindo direitos e criando obrigações. Para Paes (2004), Arquivo é a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro. Arquivo é o conjunto de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física e jurídica, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos (Lei Federal n° 8.159/91, art. 2°). De acordo com a Lei Federal no 8159 de 8 de janeiro de 1991, que se refere aos arquivos públicos, mas também aos privados, sejam eles pessoa física e jurídica (que tem CNPJ), a gestão de documentos “é o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Arquivo público é conjunto de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, municipal, e do Distrito Federal, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. Acervo é a totalidade de todo o conteúdo dos documentos privado ou público sob custódia de um arquivo. Os arquivos são caracterizados como correntes, intermediários ou permanentes, de acordo com a identificação dos valores primário e secundário dos documentos, considerando-se sua gênese, tratamento e utilização. Gestão de documentos é o conjunto de procedimentos e técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente (Lei Federal n°8.159/91, art. 3°). Arquivamento são procedimentos para a destinada correta e ordenada de documentos para sua preservação ou conservação. Ação pela qual uma autoridade determina a guarda de um documento, cessada a sua tramitação. Documento corrente são documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, sejam objetos de consulta frequente e quando armazenados. Documento intermediário são documento que, não sendo de uso corrente nos órgãos de origem, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Documento permanente são documento de valor histórico, probatório e informativo, que deve ser definitivamente preservado. Espécie documental é a divisão de gênero documental, que reúne tipos documentais por suas características comuns de estruturação da informação, como ata, carta, decreto, fotografia, memorando, ofício, plantas, relatório. Gênero documental é a reunião das espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e a forma de registro da informação, como documento filmo gráfico, sonoro, audiovisual, cartográfico, iconográfico, informático, micro gráfico, textual. Documentos Administrativos Os documentos administrativos mais utilizados por uma empresa/organização são: Nota Promissória: É um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória é usada para realizar operações nas quais uma outra pessoa se compromete a pagar um determinado valor em uma data especificada. O documento é usado mais frequentemente em operações de empréstimos. De acordo com a lei, caso a nota promissória não seja paga em seu vencimento, poderá ser protestada. Nota Fiscal de Venda ou Serviço: A nota fiscal é um documento destinado a regularizar a transferência de propriedade entre pessoas e empresas. A nota fiscal também é utilizada para a arrecadação de impostos (ICMS, ISS e IPI) e a sua não utilização implica em crime de sonegação fiscal. Atualmente as notas fiscais são emitidas eletronicamente as NFe pois permitem ao fisco acompanhar em tempo real as operações comerciais além de garantir mais segurança aos clientes. Fatura: A fatura é um documento comercial emitido como comprovante de vendas a prazo e operações em que o pagamento ainda não foi realizado. Em todo o contrato de compra e venda mercantil com prazo não inferior a 30 (trinta) dias, contado da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor emitirá a respectiva fatura para apresentação ao comprador. A fatura ou discriminará as mercadorias vendidas ou indicará somente os números e valores das notas parciais expedidas por ocasião das vendas, despachos ou entregas das mercadorias. No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito comercial. Em geral, a fatura só é emitida para pagamentos ainda não efetuados (vendas a prazo ou contra apresentação). Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e): É um documento fiscal brasileiro emitido pelas transportadoras de carga para cobrir as mercadorias entre a localidade de origem e o destinatário da carga. Para a própria empresa transportadora, esse documento é a sua nota fiscal, ou seja, é o documento oficial usado para contabilizar as receitas e efetivar o faturamento. O conhecimento de transporte é um impresso fiscal em papel, como a nota fiscal de produtos ou serviços. Os tipos de conhecimento são o: rodoviário, aéreo, ferroviário, fluvial e multimodal. Protocolo: A finalidade do protocolo é registrar todo o trâmite de documentação, tanto interna como externa da empresa. Ele é o setor responsável pelo recebimento, registro, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos, com vistas ao favorecimento de informações aos usuários internos e externos. A finalidade de uso de um sistema de protocolo é evitar que documentos importantes para a empresas fiquem perdidos ou extraviados. No protocolo, sempre anotamos para quem ou pra onde foi determinado documento, e em que data. Compreende um conjunto de operações que possibilita o controle do fluxo documental viabilizado a sua recuperação e o acesso a informação, é tão importante para as empresas que geralmente possuem setores encarregados de receber e expedir os documentos, geralmente são feitos com carimbos que mostram campos como data e assunto, ou cadernos que podem ser facilmente comprados em papelaria. Relatórios: Muitas dúvidas existem sobre o que são relatórios e para que servem. Muitas vezes pensamos que relatórios são um calhamaço de páginas com centenas de informações, mas um nada mais é que um conjunto de informações utilizado para reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento que esteja acabado ou em andamento. Pode ser oral ou por escrito. Memorando: É uma comunicação interna das empresas. É muito utilizado para a comunicação entre os setores de uma empresa. Suas principais funções são encaminhar, solicitar, pedir, distribuir informações ou documentos. Geralmente as empresas tem formulários próprios para essas comunicações. Os campos principais destes documentos são: número do memorando, endereçamento, nome dos responsáveis pelos setores e síntese do assunto a ser tratado. Em muitas empresas essa correspondência interna foi substituída pelo e-mail. Ofício: É um tipo de correspondência muito utilizada nos órgãos públicos, tido como oficial, podendo ser usado também por empresas, clubes e associações. A linguagem utilizada deve ser formal sem ser rebuscada, e devemos seguir a padronização conforme disposição federal. Ata: Documento de circulação restrita e, geralmente, de caráter confidencial, são formas de registros, em que se relata o ocorrido numa reunião, convenção, congresso, assembleias, etc. Por isso deve-se tomar o cuidado de não deixar espaço onde se possa, mais tarde, alterar o texto original. Requerimento: É um meio de comunicação escrita usado para fazer um pedido a uma autoridade pública. Será sempre redigido na terceira pessoa. Contendo em sua estrutura: Invocação: pronome de tratamento adequado e título da pessoa a quem se dirige; Preâmbulo: identificação do requerente (nome, número do documento de identidade, estado civil, endereço, profissão); Texto: exposição do que o requerente solicita, e justificativa; Fecho: “Nestes termos, pede deferimento “. Data e assinatura do requerente. Comunicado ou Aviso: é uma comunicação formal tem como características básicas um texto breve e linguagem clara, e serve para noticiar, convidar, ordenar, cientificar e prevenir. Procuração: é um documento por meio do qual uma pessoa transfere a outra poderes para praticar atos em seu nome. Atestados: é uma declaração, um documento firmado por uma autoridade em favor de alguém, que certifica, afirma, assegura, demonstra alguma coisa que interessa a outra pessoa. Declaração: é um documento de informação de um fato ou situação, a fim de elucidar fatos, servir como provas testemunhais etc. Vale: identifica uma cessão de valores, sendo um comprovante para prestação de contas, não tendo, contudo, valor contábil. Recibo: dá a quitação a uma transação de negócio. Folha ou ficha de ponto: as organizações que possuem um número maior do que dez funcionários/colaboradores, são obrigados a manter todos os registros de folha de ponto. Esse documento serve para verificar o comparecimento dos colaboradores ao trabalho, bem como registrar faltas, atrasos e idas ao médico. Livro ou ficha cadastral de empregados: documento no qual constam os dados de todos os empregados que atuam na empresa, portanto deve estar sempre atualizado. Nele deve constar a identificação do colaborador, a data de admissão e demissão, o cargo, o valor da remuneração e como será efetuado o pagamento, o local e a jornada de trabalho, o período para a concessão de férias, a identificação da conta PIS/PASEP e o registro de acidente do trabalho e doença profissional, quando tiverem ocorrido. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED): registro permanente de admissões e demissões de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A obrigação da comunicação de admissões e dispensas, instituída pela Lei n.º 4.923/1965, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, passou a ser cumprida por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – e-Social a partir da competência de janeiro 2020. Relação Anual de Informações Sociais – RAIS: uma declaração anual realizada somente pela Internet. Todavia, todas as empresas declarantes do e-Social que se enquadrarem nos critérios descritos pela Portaria n.º 1.127/2019 estão desobrigadas a declarar a RAIS. Para as empresas que não se enquadrarem nos critérios da desobrigação dessa portaria, além de realizarem a declaração pelo GDRAIS, devem enviar a declaração ao e-Social, conforme cronograma estabelecido pela Portaria n.º 1.419/2019. eSocial passa a substituir Livro de Registro de Empregados Livro de Registro de Empregados e Carteira de Trabalho se juntam à RAIS, CAGED e outras obrigações que passaram a ser cumpridas pelo eSocial. Veja a lista de todas as obrigações já substituídas. A Portaria nº 1.195, de 30 de outubro de 2019, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, publicada hoje (31), passou a disciplinar o registro eletrônico de empregados e a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio do eSocial. Com isso, o Livro de Registro passa a compor o rol de obrigações já substituídas pelo eSocial. Até o momento, já foram substituídas as seguintes obrigações, para todos ou parte dos empregadores obrigados ao eSocial: Obrigações substituídas para todos os empregadores já obrigados ao eSocial CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (a partir de janeiro/2020); LRE - Livro de Registro de Empregados (para os que optarem pelo registro eletrônico); CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social Obrigações substituídas para parte dos empregadores já obrigados ao eSocial RAIS - Relação Anual de Informações Sociais (a partir do ano base 2019); GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (em relação às Contribuições Previdenciárias); GPS - Guia da Previdência Social Fonte:https://www.gov.br/esocial/pt-br/noticias/esocial-passa-a-substituir-livro-de-registro-de-empregados Opção pelo registro eletrônico de empregados Apenas os empregadores que optarem pelo registro eletrônico de empregados estarão aptos à substituição do livro de registro de empregados. A opção pelo registro eletrônico é feita por meio do campo {indOptRegEletron} do evento S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público. Os empregadores que ainda não optaram pelo registro eletrônico poderão fazê-lo enviando novo evento S-1000. Os que não optarem pelo registro eletrônico continuarão a fazer o registro em meio físico. Nesse caso, terão o prazo de um ano para adequarem os seus documentos (livros ou fichas) ao conteúdo previsto na Portaria. Os dados de registro devem ser informados ao eSocial até a véspera do dia de início da prestação de serviços pelo trabalhador. Por exemplo, empregado que começará a trabalhar no dia 5 deverá ter a informação de registro prestada no sistema até o dia 4. Informações para a carteira de trabalho digital Além do registro de empregados, os dados do eSocial também alimentarão a Carteira de Trabalho Digital. A CLT prevê o prazo de 5 dias úteis para a anotação da admissão na CTPS. Contudo, se o empregador prestar as informações para o registro de empregados, no prazo correspondente, não precisará informar novamente para fins da anotação da carteira: terá cumprido duas obrigações com uma única prestação de informações.  Fonte:https://www.gov.br/esocial/pt-br/noticias/esocial-passa-a-substituir-livro-de-registro-de-empregados Atendimento O bom atendimento ao cliente deve ser primordial e essencial para sobrevivência da organização/empresa, entretanto as organizações/empresas ignoram esses fundamentos, concentrando suas energias no produto, em marketing, e esquecem de oferecer um bom atendimento de qualidade. E incontestável afirmar que o mau atendimento dá lugar a concorrência. Milet (1997) lista critérios que os clientes utilizam na avaliação de um atendimento prestado com qualidade: Aspectos tangíveis: aparência da instalação física, equipamentos, pessoal, etc. Confiabilidade: habilidade para cumprir o prometido. Presteza: desejo e disposição de ajudar, ou seja, rapidez no atendimento. Competência: colaboradores com os perfis e os conhecimentos necessários. Cortesia: educação, respeito, consideração, atenção e cordialidade. Credibilidade: transmissão de confiança e credibilidade junto ao cliente. Segurança: minimização ou eliminação de risco, perigo ou ações duvidosas contra as pessoas e informações. Acessibilidade: facilidade de contato com as pessoas na organização. Comunicação: manter o cliente informado através de linguagem compreensível, clara e precisa. Entendimento do cliente: esforço feito para conhecer o cliente e seus reais problemas e necessidades. Preço: valor pago pelo cliente para obter o produto ou serviço. Geralmente não é tão valorizado como um bom atendimento. O bom atendimento, não acontece por acaso, requer qualidade gerencial, qualidade de produtos, profissionalismo dos funcionários atendentes, etc. Dantas (2004, p.62) afirma que o modelo ideal de atendimento é: “O profissional de atendimento deve ser conduzido pela empresa sempre colocando o cliente em primeiro lugar oferecendo serviços de qualidade. Portanto faz se necessário manter sempre uma atitude que demonstre disposição e empenho, pois ninguém gosta de relacionar-se com alguém que aparenta estar entediada, desinteressada e aborrecida. O que a organização deve ter em mente é que deve atender bem, para atender sempre.” Douglas da Silva, lista 10 dicas para um bom atendimento ao cliente. Valorize cada cliente, pequeno ou grande; Seja transparente e sincero no que pode fazer por ele; Ofereça um ambiente confortável; Priorize um atendimento humanizado e sensível ao cliente; Esteja disponível e não deixe o cliente esperando; Seja organizado e registre tudo; Antecipe o contato e faça atendimento pós-venda; Tenha limites e não se sacrifique; Desenvolva sua equipe de atendimento; Invista em tecnologia para preencher suas lacunas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para se destacar no campo da administração e conquistar sucesso no ambiente corporativo, é preciso desenvolver a curiosidade pelo novo, é necessário que esteja disponível a novas aprendizagens, busque por especializações, pois, quanto mais qualificado for, maiores serão as chances de conseguir um bom cargo ou mesmo ser contemplado com uma bela promoção. Constantemente existem mudanças no ambiente externo ao da empresa/organização que vão impactarem novas práticas ou técnicas em nossas atividades. Incorporando a elas quer sejam, nas grandes ou médias, quer sejam nas pequenas. Uma regra que veio para ficar é que cada vez mais o ambiente externo influenciará o ambiente interno das empresas Ser concentrado, disciplinado, organizado criativo são características essenciais para um profissional da área, que de um modo geral, as empresas/organizações estão mais interessadas naqueles que tragam mais resultados, que, constantemente, precisam lidar e resolver os problemas do cotidiano com prazos curtos para a realização de determinadas tarefas e, não raramente, está em constante contato com imensas papeladas. Assim, dependendo do seu nível de qualificação, o auxiliar administrativo é um colaborador da área de operação pode chegar a assumir postos de liderança e gerenciar grandes corporações, adquira o conhecimento necessário para destacar-se dentro da área, oferecendo um serviço de excelência e ajudando no bom desenvolvimento. Esteja preparado. Busque sempre por conhecimento! “Educação é o passaporte para o futuro, porque o amanhã pertence àqueles que se preparam para ele hoje” – Malcolm X REFERENCIAS ADMNISTRADORES.COM. Artigos. As empresas e seus recursos. Ana Brandão.01/11/2010.Disponivel em < https://administradores.com.br/artigos/as-empresas-e-seus-recursos>. Acesso dia 01 de fevereiro 2022. ASSIS, M. A educação e a formação profissional na encruzilhada das velhas e novas tecnologias. In: FERRETI, C.J.; ZIBAS, D.M.L.; MADEIRA, FR. ; FRANCO, M. L. P. B. (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: Um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994, 189-203 BARROS, M. F. R. A ética no exercício da profissão contábil.2010. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) – Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo horizonte,2010. Disponívelem:<http://sinescontabil.com.br/monografias/trab_profissionais/rosiane.pd>. BRASIL. Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e PORTARIA Nº 1.195, DE 30 DE OUTUBRO DE 2019. Disciplina o registro de empregados e a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social em meio eletrônico, e dá outras providências Diário Oficial da União, Brasília, DF, Publicado em: 01/11/2019. Edição: 212. Seção: 1. Página: 59 CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. Editora Makron Books do Brasil, 1999.. Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos nas organizações. 3. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. .Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Recursos Humanos na Empresa. Volume 5. Editora Atlas, 1991. Conselho Federal de Administração. Código de Ética Profissional no Administrador, Preâmbulo, item I. Conselho Federal de Administração. Código de Ética Profissional do Administrador, Capítulo VI, art. 10, item III. Conselho Federal de Administração. 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