Assassínio em massa ou assassinato em massa, também chamado de massacre ou chacina, é o ato de assassinar, simultaneamente ou em curto período de tempo, um grande número de pessoas. Pode ser cometido por indivíduos ou organizações.
Ossadas de republicanos espanhóis mortos pelas forças fascistas de Francisco Franco durante a Guerra Civil Espanhola. Em conflitos e guerras totais, massacres e assassinatos em massa, principalmente de civis, são recorrentes.
Os maiores assassínios em massa da história têm se confundido com o genocídio, baseados frequentemente em conceitos étnicos ou religiosos. O termo genocídio acabou se generalizando, mesmo que o massacre não tenha se dirigido a grupos em particular (o que o caracterizaria).
Fora de algum contexto político, o termo assassínio em massa se refere ao ato de matar grande número de pessoas ao mesmo tempo. Os exemplos incluiriam disparar uma arma de fogo contra uma multidão, ou incendiar um local com grande concentração de pessoas.
O Bureau of Justice Statistics define o assassinato em massa como aquele que tira a vida de quatro ou mais pessoas em uma única ocorrência.
A maior parte dos que cometem assassínios em massa se situam em três categorias:
Este último item (trabalhadores contrariados) contém uma terminologia geralmente equivocada, já que a maioria dos que cometem assassínios em massa são ex-trabalhadores, desempregados que posteriormente voltam ao antigo local de trabalho para matar seus colegas.
Essa definição é obviamente obsoleta, e não abrange os massacres cometidos por estudantes, como foi o caso do massacre do Instituto Columbine, em que jovens transtornados, acometidos de um furor assassino adentraram a escola e mataram estudantes e professores, sem distinção, e depois se suicidaram.
Também há casos de assassínios em massa aparentemente "sem intenção", ou, pelo menos, sem premeditação. É o caso do refugiado cubano Julio Gonzalez, que incendiou o clube noturno "Happy Land", em Nova Iorque, após discutir com sua noiva e ser expulso do local. No incêndio, 87 pessoas morreram, mas sua noiva foi salva.
Alguns desses assassínios podem ter motivos financeiros, pelos quais matar seria um meio ou resultado inesperado de um assalto.
Raramente há um motivo de ordem sexual nos casos de assassínios em massa.
De acordo com o livro Copycat Effect, de Loren Coleman, a publicidade sobre essas ocorrências tendem a provocar mais eventos similares.
O conceito estatal responsável pelos assassinos em massa cobre uma gama potencial de mortes. Exemplos claros do Estado responsável pelos massacres inclui:
Algumas pessoas consideram que qualquer morte em combate deveria ser considerada como assassinato em massa feito pelo Estado embora não seja consenso.
Referências