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A UA1 e a UA2, experiências de física de alta energia decorram entre 1981 e 1993 no SPS do CERN. A descoberta dos bosões W e Z nesta experiência valeram o prémio Nobel
[1] e [2] a Carlo Rubbia e a Simon van der Meer em 1984.
O nome UA provém de Underground Area numa intersecção do acelerador SPS que foi transformado nesse ponto para a experiência.
Secção central da UA1
O detector central da U1 era crucial para compreender a topologia complexa das interações protão-antiprotão. Teve um papel muito importante na identificação de uma série de bosões W e Z entre biliões de colisões [3] mesmo se no início tivesse sido desenhado como um detector não específico.[4] Era formado por seis câmaras cilíndricas para formar um conjunto de 8.8 m por 2.3 m de diâmetro, a maior câmara de câmara de fios da época.
Os átomos eram detectados na mistura argão-metano que enchia a câmara e eram ionizados pela passagem das partículas carregadas. O arranjo geométrico dos 17 000 fios que compunham a câmara permitiam uma formidável mostra em 3-D na reconstrução física dos acontecimentos produzidos.[3]
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Referências
CERN- Imagens da UA1 e UA2