Placenta acreta: diferenças entre revisões
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Ao nidar, normalmente o ovo normalmente se detém na camada esponjosa, encontrando em seu rico plexo vascular o suprimento de suas necessidades alimentares. |
Ao nidar, normalmente o ovo normalmente se detém na camada esponjosa, encontrando em seu rico plexo vascular o suprimento de suas necessidades alimentares. Detém-se por encontrar como resistência à sua progressão a decidualização normal da superfície uterina. É, então, em local de deficiente [[decídua|decidualização]] que se desenvolve grau variavél de acretismo placentário. |
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Tal conformação tem especial importância no momento da dequitação: por ser constituída por tecido frouxo (semelhante a um rendilhado ou aos picotes existentes entre selos), facilita a separação natural da placenta logo após ao parto. Nas porções mais baixas do útero, assim como nas áreas em que o endométrio estiver adelgaçado, lesado, fibrosado ou ausente, ocorreria penetração trofoblástica excessiva, resultando numa placenta muito aderente, incapaz de descolar durante o parto. |
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== Tratamento == |
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Revisão das 04h08min de 15 de janeiro de 2009
Acretismo placentário é a denominação que se dá à placenta que se adere anormalmente à decídua ou à parede uterina.
Placenta acreta: Denominação da placenta que penetra mais profundamente na decídua, atingindo o miométrio (músculo uterino) apenas superficialmente. A placenta "acreta" é aquela que atinge a camada basal da decídua. Quando alguma área da placenta está acreta, ela não descolará naturalmente, pois estará aderida anormalmente à decídua.
Placenta increta: Quando a placenta penetra mais profundamente no útero e atinge a camada muscular (miométrio) mais profundamente, é chamada de "increta".
Placenta percreta: Quando a placenta ultrapassa o miométrio e atinge a serosa (peritônio visceral).
Etiopatogenia
Ao nidar, normalmente o ovo normalmente se detém na camada esponjosa, encontrando em seu rico plexo vascular o suprimento de suas necessidades alimentares. Detém-se por encontrar como resistência à sua progressão a decidualização normal da superfície uterina. É, então, em local de deficiente decidualização que se desenvolve grau variavél de acretismo placentário.
Tal conformação tem especial importância no momento da dequitação: por ser constituída por tecido frouxo (semelhante a um rendilhado ou aos picotes existentes entre selos), facilita a separação natural da placenta logo após ao parto. Nas porções mais baixas do útero, assim como nas áreas em que o endométrio estiver adelgaçado, lesado, fibrosado ou ausente, ocorreria penetração trofoblástica excessiva, resultando numa placenta muito aderente, incapaz de descolar durante o parto.
Tratamento
Poderá haver persistência de restos ovulares depois do parto em casos de acretismo placentário. Nestes casos, estará indiada a curagem uterina, a curetagem ou mesmo a retirada do útero (histerectomia).