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O resultado divulgado é referente à primeira fase do processo, que é composto por provas objetivas de 16 áreas do Direito e mais o Estatuto da OAB.

07/02/2014 07:43

Olívia de Cássia- Repórter

A assessoria da Ordem dos Advogados do BrasilAlagoas divulgou nota à imprensa, no final da tarde de ontem, colocando sua posição a respeito dos cursos de Direito, de faculdades alagoanas que obtiveram nota zero no XI Exame de Ordem Unificado, da OAB.

O presidente da Comissão, advogado Delcio Deliberato, comentou o resultado do certame em Alagoas e disse que é preciso cautela ao analisar a situação. Segundo ele, as quatro instituições de ensino que não obtiveram aprovação no Exame, tiveram poucos candidatos inscritos. “Número este, considerado pequeno, quando comparado às instituições que obtiveram o maior número de aprovados no Estado”, observa.

Delcio Deliberato, segundo a nota, não analisa a qualidade do ensino jurídico no Estado, mas entende que “proporcionalmente, quanto menor o número de inscritos, menor a chance de aprovados” e se colocou à disposição da imprensa para esclarecer os fatos referentes ao Exame de Ordem.

O Exame unificado avaliou estudantes de Direito de 1.291 campi universitários de todo o país. O resultado divulgado é referente à primeira fase do processo, que é composto por  provas objetivas  de 16 áreas do Direito e mais o Estatuto da OAB. Segundo informações do Conselho Federal da Ordem, o índice nacional de aprovação ficou em 19,64%. Alagoas ficou abaixo da média nacional apresentando índice de 17,53%.

Dos candidatos que prestaram o exame e nenhum deles foi aprovado, estão na lista os cursos da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Instituto de Ensino Superior de Alagoas (Maceió), Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió e o curso do Cesmac do polo de Palmeira dos Índios.

Os maiores índices de aprovação em Alagoas são dos cursos de Direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que obteve 48,48% de aprovação, e da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits) com 26,44%.

No ranking dos cursos do Nordeste, as faculdades de Alagoas também não tiveram bom desempenho. No ranking nacional, Alagoas ficou em 21º lugar. Ao todo, 126 campi não tiveram nenhum candidato aprovado na segunda etapa.

A reportagem tentou contato com duas faculdades que não tiveram alunos aprovados no Exame da OAB, mas até o fechamento desta edição não teve retorno.

A comissão funcionará até 2026 e será composta de 37 titulares, sendo 27 deputados federais e dez senadores, com mandatos de dois anos.

06/02/2014 11:54

Olívia de Cássia – jornalista

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, promulgou no último dia 16 de janeiro a Resolução 1/14, que altera o Regimento Comum para criar a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher.

A criação da Comissão surge como um alento para o movimento de mulheres que assiste a cada dia os crimes contra as mulheres se multiplicarem, mesmo com a criação da Lei Maria da Penha, em 2006. Esses crimes são geralmente praticados por parceiros ou ex-parceiros, inconformados com o fim do relacionamento ou por um sentimento de posse. 

A comissão foi solicitada pelos parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, que encerraram seus trabalhos em 2013 com a apresentação de 13 projetos de lei, um projeto de resolução e mais de 70 recomendações a diferentes órgãos, segundo informação da Agência Câmara.

Será de competência da nova comissão: diagnosticar as lacunas existentes nas ações e serviços da Seguridade Social e na prestação de segurança pública e jurídica às mulheres vítimas de violência; apresentar propostas para consolidar a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres; realizar audiências públicas; solicitar depoimento de autoridades públicas e cidadãos; e promover intercâmbio internacional para o aperfeiçoamento Legislativo.

A comissão funcionará até 2026 e será composta de 37 titulares, sendo 27 deputados federais e dez senadores, com mandatos de dois anos. Segundo os parlamentares, ela vai auxiliar na votação das propostas que tratam do enfrentamento à violência contra a mulher, porque vai ajudar a criar mecanismos que ajudem a proteger as vítimas.

A violência contra as mulheres constitui, atualmente, uma das principais preocupações do Estado brasileiro, pois o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial dos países com mais crimes praticados contra as mulheres.  

Segundo especialistas, a Comissão Permanente criada no Congresso Nacional vem reforçar a luta para a criação de delegacias e juizados específicos para o gênero feminino e vai aprofundar os estudos sobre os números e diferentes tipos de homicídios contra o extrato feminino.  

Segundo um balanço da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, de 2006 até 2012, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 alcançou mais de três milhões de denúncias. Em 2012, foram 732.468 registros – 1.577% em relação aos 46.423, em 2006. Os relatos de violência cresceram 700%: 88.685, em 2012, e 12.664, em 2006.

Dos 732.468 atendimentos, 88.685 foram de relatos de violência. Uma média de 242 por dia, dez por hora. Considerando que a cada 15 segundos uma mulher é agredida no país e 243 a cada hora, em apenas 4% dos casos as vítimas ou pessoas que convivem com elas procuraram o Ligue 180.

Segundo a coordenação da Marcha Mundial das Mulheres, medidas devem ser adotadas pelos governos com relação a políticas públicas em apoio à mulher. "É importante que os órgãos públicos usem estas recomendações como diretrizes para mudar a atual situação de violência vivida por algumas mulheres".

A coordenação da Marcha observou ainda que faltam delegacias da mulher, o que desestimula a vítima a denunciar seu agressor e, no papel, a Lei Maria da Penha funciona, mas segundo o relatório, apenas a lei não é suficiente para coibir a prática violenta. "A Lei Maria da Penha desnaturaliza a violência e encoraja a mulher, mas a CPMI mostrou que a lei é pouco incrementada e falta incentivo do governo", conclui o estudo. 

Site coloca em votação 16 das mais belas praias de Alagoas, entre Maragogi e Piaçabuçu

06/02/2014 10:19

Olívia de Cássia – Repórter

Até ontem à tarde, a  Praia do Gunga estava liderando a enquete do site Uol Viagem na escolha de qual a praia mais bonita do Estado, com 20,37% dos votos, na foto de Luiz Eduardo Vaz, seguida da Praia do Francês, com 16,02% de votação e em terceiro lugar a Praia de Maragogi, com 8,79% dos votos. 

Foram dados 4.976 votos até agora, mas o site não indica o prazo final da votação e não tem a opção do perfil de quem escolheu. 

No link http://viagem.uol.com.br/album/2014/02/04/qual-a-melhor-praia-do-litoral-de-alagoas.htm#fotoNav=14, o internauta visualiza uma foto de cada praia, com a legenda indicando o município onde fica a praia e suas características.

Já do lado direito da foto, na parte de baixo e ao lado da legenda, a pessoa pode votar na praia de sua preferência. A primeira praia listada é Barreiras do Boqueirão, uma das praias de Japaratinga, na Costa dos Corais, norte de Alagoas, seguida da foto da Praia de Bitingui, em Japaratinga, também na mesma região.

Estão na lista do site especializado em turismo, a Praia do Carro Quebrado, na Barra de Santo Antônio, a 37 km ao norte de Maceió; Praia do Gunga, na Barra de São Miguel; praia de Paripueira; Ilha da Crôa; Praia do Francês; Pontal de Coruripe; praia da Lagoa do Pau, no município de Coruripe; praia de Pituba, que possui quatro praias, sendo a primeira na foz do Rio Poxim.

Além dessas, a praia de Ipioca; Barra do Camaragibe, no município de Passo do Camaragibe; Praia do Peba, em Piaçabuçu; praia de Jacarecica do Sul, em Jequiá da Praia; Praia do Patacho,  em Porto de Pedras e a praia de Maragogi, que aparece em terceiro lugar. 

Categoria se sente ameaçada e diz que não tem a quem recorrer.

05/02/2014 19:01

Foto: Arquivo pessoal do FAcebook

Motorista da São Francisco, Mário Jorge Pontes reclama dos assaltos e pede providências

Motorista da São Francisco, Mário Jorge Pontes reclama dos assaltos e pede providências

Olívia de Cássia – Repórter

 

O clima de insegurança provocado pelos constantes assaltos a ônibus em Maceió preocupa os motoristas e cobradores, que todos os dias enfrentam a violência no trânsito da capital alagoana. No ano passado foram cerca de 500 assaltos a ônibus em Maceió. Os números assustadores foram revelados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL).

Durante s assaltos, os bandidos armados rendem cobrador e motoristas e promovem arrastões entre os passageiros do coletivo e o caixa. Em entrevista à reportagem do blog, o motorista da empresa São Francisco, Mário Jorge Pontes Oliveira, conhecido como Mário Moral, reclamou que já foi vítima de dois assaltos nos últimos dias, mas tem colegas que já passaram por piores situações.

Mário Jorge disse que o clima de insegurança é grande e que a categoria trabalha sem saber quem dará a solução para o problema. “Ninguém toma uma providência e ficamos sem saber a quem recorrer; quando vamos à polícia, demoramos quatro horas para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O), cada dia a situação fica mais complicada”, observa.

O motorista sugere que as abordagens nos coletivos precisam ser feitas mesmo sem denúncias, para inibir a ação dos assaltantes e pontua que têm que ser feitas todos os dias. Ele destaca que os ônibus da empresa onde trabalha todos os dias são assaltados.

"É necessári que a polícia faça abordagens todos os dias, sem que precise de uma denúncia. Em Bebedouro e no Clima Bom, todo dia tem assalto, só este ano eu avalio que já foram uns 200 assaltos; falta segurança pública e precisamos de uma ação mais direta”, destaca Mário.

Em outra oportunidade, a reportagem consultou o sindicato da categoria e o presidente Écio Ângelo se mostrou preocupado com o clima de violência e os assaltos a ônibus de Maceió. O sindicato se sente impotente diante dessa realidade.

Na imprensa a polícia reclama que faltam testemunhas para concluir inquéritos e que as empresas de ônibus se recusam a liberar os funcionários para depor na delegacia que é responsável por investigar os assaltos.

Mário Jorge fala que é preciso que o governo e as autoridades tomem uma providência mais enérgica. 

A programação do projeto “Carnaval que nos convém” conta com oficina de frevo, palestra, exibição de documentário e desfile do bloco “Filhinhos da Mamãe”. O folião vai ter a oportunidade de aprender a dançar frevo, gratuitamente.

05/02/2014 16:57

Foto: Olívia de Cássia

Museu Théo Brandão

Museu Théo Brandão

Jacqueline Batista- Assessoria 

 

Faltam poucos dias para começar a folia do pré-carnaval maceioense e o  Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB) já entrou no clima; e como manda a tradição, cerca de uma semana antes do carnaval, abre seus portões para celebrar uma das festas populares mais esperadas do ano.

A programação do projeto “Carnaval que nos convém” conta com oficina de frevo, palestra, exibição de documentário e desfile do bloco “Filhinhos da Mamãe”. Para começar, o folião vai ter a oportunidade de aprender a dançar frevo, gratuitamente, em uma oficina ministrada pelo professor Edson Santos.

As aulas acontecem entre os dias 18 e 21 deste mês, das 15h às 17h, mas os interessados devem se apressar porque as inscrições já começam na próxima terça, 11, e seguem até a sexta, 14, das 9h às 16h, pelos telefones 3214-1713/1710. As vagas são limitadas.

O tradicional “Munguzá Cultural”, um bate-papo com temas ligados à cultura popular, vai acontecer no dia 19, às 19h, com a presença do antropólogo e pesquisador do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), Daniel Reis.

A palestra intitulada “O Reinado de Mamãe” vai tratar da relação do bloco carnavalesco com o Museu Théo Brandão. O trabalho é fruto da tese de doutorado que o antropólogo defendeu na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

E por falar em “mamãe, a matriarca também será o assunto do documentário “Mamãe Yes!”, produzido por Pedro da Rocha e dirigido por Vera Rocha Oliveira. A obra será lançada e exibida no Museu, no dia 20, às 19h.

Para finalizar a programação, na sexta-feira, 21, a partir das 19h, a grande homenageada do evento recebe seus “filhinhos” para o momento mais esperado: o desfile do “Filhinhos da Mamãe”.

 Os organizadores do bloco costumam batizar a festa com títulos grandes. Neste ano não poderia ser diferente. O bloco presta homenagem a Rubens Camelo, com o tema “Entre batalhas de confete e serpentina, os Filhinhos da Mamãe fazem fuzarca ao som dos clarins e homenageiam o trocista Rubens Camelo com as alegrias de momo”. Camelo, que tem 88 anos de idade, foi um grande carnavalesco de Maceió, entre as décadas de 1940 e 1960. 

Só resta, agora, preparar a fantasia e aproveitar a programação do Museu Théo Brandão. A entrada é franca. Mais informações pelos telefones 3214-1713/1710 e 1716.