<![CDATA[ Tribuna Hoje - O portal de notícias que mais cresce em Alagoas ]> <![CDATA[Mais Médicos termina ano com mais de 6 mil profissionais]> O Programa Mais Médicos termina o ano com 6.658 profissionais trabalhando em 2.177 municípios e 28 distritos indígenas. A meta é, até março de 2014, ter 13 mil profissionais trabalhando nos municípios que aderiram ao programa. O Ministério da Saúde calcula que cada médico, acompanhado pela Equipe de Saúde na Família, atende cerca de 3.500 pessoas.

Após os protestos populares que tomaram o país,  o governo assinou a Medida Provisória que implantou o Mais Médicos. O principal argumento era que o país sofre falta de médicos, principalmente no interior e nas periferias das grandes cidades. 

O programa foi alvo de críticas das principais entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos. Uma delas é que o contrato de trabalho era ilegal, já que os profissionais recebem uma bolsa de ensino para trabalhar, e a vinda de médicos estrangeiros sem precisarem passar pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida). As entidades recorreram à Justiça, promoveram protestos e postergaram a emissão do registro provisório.

Em julho, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que instituiu o Mais Médicos.

O Ministério Público do Trabalho abriu investigação sobre o contrato de trabalho, e em janeiro, deve começar a visitar locais de atendimento para avaliar se há vínculo inadequado. Para o Ministério da Saúde, os médicos estão passando por uma formação. Cada um recebe bolsa no valor de R$ 10 mil.

Entre os médicos estrangeiros do programa, a maioria veio de Cuba, e chegou ao país por meio de um acordo do governo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em novembro, cerca de 3 mil desembarcaram no Brasil. Houve situações em que sofreram hostilidades. Os médicos estrangeiros tiveram aulas de português e sobre as doenças mais frequentes nas regiões onde irão atender.

Após negociações, a medida provisória que instituiu o programa foi aprovada pelo Congresso Nacional, e transformada em lei. Na legislação, a emissão do registro provisório passou a ser responsabilidade do Ministério da Saúde.

O programa prevê curso de especialização com duração de um ano. O estado que recebeu o maior número de médicos do programa é a Bahia, com 787 profissionais. Em segundo lugar, vem o estado de São Paulo, com 588 médicos; seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445.

Na Região Norte, o estado de Roraima solicitou 88 profissionais e, com a chegada de 70 médicos do programa, teve atendida 79% de sua necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu 104 profissionais, 77% do solicitado (135). No Nordeste, os estados da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente, 158 e 131 médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% da necessidade, respectivamente.

 

 

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<![CDATA[Estudo definirá público para receber vacina contra dengue]> O Ministério da Saúde está financiando um estudo que tem como finalidade indicar as áreas e os públicos prioritários a serem imunizados contra a dengue. O estudo integra as medidas preparatórias para a introdução da vacina contra a doença no Brasil e conta com recursos de R$ 5,3 milhões.

Um grupo de trabalho, formado por técnicos do Ministério da Saúde, Anvisa e especialistas de diversas universidades - como Escola Paulista de Medicina e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - irá elaborar um plano para subsidiar o Ministério da Saúde na definição das áreas e grupos etários para receber a vacina.

O estudo é dividido em três partes, um inquérito soroepidemiológico, um de morbi-mortalidade e outro de imunidade celular. O inquérito soroepidemiológico será realizado em 63 cidades representativas das cinco regiões do país. O objetivo do inquérito é determinar o grau de imunidade da população à infecção pelo vírus da dengue. Serão coletadas cerca de mil amostras de sangue por cidade, na faixa etária de 1 a 20 anos. As amostras das outras faixas etárias serão obtidas na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

O trabalho de morbi-mortalidade consiste em uma ampla revisão dos artigos e informações científicas sobre dengue no Brasil publicadas em periódicos nacionais e internacionais. A meta é coletar informações epidemiológicas para caracterizar a ocorrência, o perfil da transmissão de dengue no país, reunindo informações adicionais sobre grupos etários vulneráveis, taxas de letalidade e sorotipos circulantes.

Já a pesquisa de imunidade celular será realizada em pessoas infectadas pelos sorotipos DENV 1, 2, 3 e 4. O objetivo é avaliar a resposta imunológica desses pacientes e o desenvolvimento dos casos graves da doença. Os trabalhos subsidiarão a elaboração de modelos matemáticos que servirão como ferramenta para apoiar o Ministério da Saúde na definição do público que receberá a vacina contra a dengue. Todo o estudo deve estar concluído em dois anos.

TESTES - A vacina brasileira contra a dengue, que já está em fase de testes em humanos, é desenvolvida pelo Instituto Butantan, com o apoio do Ministério da Saúde. A expectativa é que o imunobiológico seja administrado em uma única dose e combata os quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4) já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado, isto é, o próprio vírus da dengue modificado, de maneira que produz anticorpos na população, mas não desenvolve a doença. A pesquisa pelo Instituto Butantan iniciou em 2006.

No mundo estão sendo testadas sete vacinas. No Brasil, além do Butantan, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma nova vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos são realizados desde 2009, em parceria com o laboratório privado GSK. A previsão é que a vacina seja concluída no prazo de cinco anos.

INVESTIMENTOS - O Ministério da Saúde tem investido fortemente em políticas para o controle da dengue. Com o objetivo de intensificar as ações de vigilância e prevenção à doença, o Ministério está dobrando o volume de recursos adicionais. Ao todo, serão repassados a estados e municípios R$ 363,4 milhões.

O recurso extra representa um acréscimo 110% em relação ao que foi transferido em 2012. No ano passado, foram repassados R$ 173,3 milhões. Em contrapartida, os municípios precisam cumprir metas como assegurar a quantidade adequada de agentes de controle de endemias, garantir a cobertura das visitas domiciliares pelos agentes e realizar o LIRAa.

Além desse valor adicional, os estados e municípios recebem anualmente recurso do Piso Fixo de Vigilância em Saúde, destinado a ações de prevenção não apenas à dengue como também a outras doenças, como malária, hanseníase, entre outras. Em 2013, o montante total do piso foi de R$ 1,2 bilhão.

CUIDADOS - Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso  que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

Por Aline Reis – Agência Saúde – ASCOM/MS

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<![CDATA[Uso de cigarros eletrônicos aumenta riscos de aterosclerose]> O uso de cigarros eletrônicos até pode ajudar a cortar o vício, mas não reduz os riscos de aterosclerose, a primeira causa de ataques cardíacos em todo o mundo. Estudo realizado em tecidos de ratos e de humanos mostrou que a exposição à nicotina – principal substância viciante do cigarro e que também está presente nos cigarros eletrônicos - pode causar dano nas células do coração.

“Os resultados sugerem que os cigarros eletrônicos não reduzem o risco dos fumantes para doença cardíaca” disse Chi-Ming Hai, pesquisador da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, e autor do estudo apresentado recentemente no encontro anual da Sociedade Americana de Biologia Celular.

O aumento do risco de desenvolver aterosclerose em fumantes de cigarros comuns por conta de outros agentes químicos já foram comprovados há alguns anos, mas ainda não se sabia qual mecanismo fazia com que a nicotina tivesse relação com a invasão de células do músculo liso vascular – células encontradas na parte interior dos vasos sanguíneos. Agora, os testes feitos em células do músculo liso vascular de ratos e humanos mostraram que existe uma relação direta entre a nicotina e a aterosclerose.

Normalmente, células musculares vasculares ficam em torno de vasos sanguíneos para ajudar a manter o fluxo sanguíneo e pressão arterial sob controle. A nicotina e outros produtos químicos do cigarro, no entanto, fazem com que estas células atuem como “brocas” na perfuração da camada de proteção das células vasculares do coração, consequentemente formando o processo da aterosclerose, placas que bloqueiam o fluxo do sangue.

No estudo, a nicotina apareceu como condutora do aumento de invasão de células do músculo liso vascular da camada média da parede arterial para a camada interna da parede arterial, o que aumenta a formação de placas na aterosclerose.

O estudo de Chi-Ming Hai contradiz a o que é falado a respeito dos cigarros eletrônicos, promovidos como sistemas de entrega de nicotina seguros para a saúde. No cigarro eletrônico, diferente dos cigarros comuns, a nicotina é fornecida na forma de vapor e sem os agentes, já conhecidos como cancerígenos, da fumaça do tabaco.

O cientista afirma que se por um lado, o uso de nicotina ajuda no tratamento para lagar o cigarro comum, por outro, o consumo de longo prazo de nicotina pelo cigarro eletrônico aumenta o risco de desenvolvimento de aterosclerose.” Ainda assim, acredito que a compreensão dos mecanismos entre a nicotina e aterosclerose pode levar a novas terapias para minimizar os efeitos nocivos da nicotina sobre o sistema vascular”, disse.

 

 

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<![CDATA[Exagerou no Natal? Faça dieta no Ano Novo]> Muita gente pensa que alimentação detox é sinônimo de dieta radical, restritiva e cheia de ingredientes malucos.

A nutricionista Roberta Frizzo Serena esclarece: a detoxificação, ou simplesmente detox, é uma técnica da nutrição funcional cujo objetivo é ajudar o organismo a eliminar toxinas e outras substâncias prejudiciais à saúde.

“Com o padrão de vida atual, baseado em uma alimentação pobre em vitaminas e rica em hormônios, agrotóxicos, aditivos alimentares, açúcar, gordura e uso abusivo de medicamentos, estamos constantemente expostos a substâncias prejudiciais, que comprometem o bom funcionamento do corpo.”

Se você tem sintomas como cansaço excessivo, insônia, dificuldade de digestão, mau funcionamento do intestino, excesso se gases, retenção de líquido, falta de concentração, dores de cabeça e dificuldade para perder peso, vale a pena experimentar a detox.

Olhando à primeira vista, a dieta detox não tem muita diferença de uma dieta saudável. Mas, para cumprir o objetivo de desintoxicar o corpo, o programa aposta em alimentos naturais e exclui os alimentos industrializados e aqueles com alto potencial alergênico, como laticínios, leite de soja, glúten (trigo), cereais refinados, açúcar, adoçantes, corantes, conservantes, café e álcool.

O cardápio detox precisa conter frutas, verduras, legumes orgânicos (se possível), carnes magras, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), cereais (arroz integral, quinua, amaranto), leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico), sementes (linhaça, semente de abóbora e girassol) e muito líquido (água mineral, chás, água de coco). E mais: deve-se caprichar nos temperos naturais, como alho, cebola, alecrim, gengibre, curry e as ervas frescas.

Veja a seguir um exemplo de cardápio detox para ser feito ao longo de uma semana. São sugestões simples e devem ser seguidas durante uma semana. Depois disso, o ideal é buscar a orientação de um nutricionista para elaborar um plano alimentar adaptado às necessidades específicas de cada um.

 

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<![CDATA[Programa Mais Médicos já atende 23 milhões de brasileiros]> O Programa Mais Médicos, do governo federal, encerra o ano de 2013 com pelo menos 6.658 profissionais atuando no interior e em áreas pobres, atendendo cerca de 23 milhões de brasileiros. O balanço foi apresentado nesta segunda-feira (23) pela presidenta Dilma Rousseff em entrevista ao programa de rádio “Café com a Presidenta”. Na conversa, ela destacou o papel central do programa na atual política do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Mais Médicos é uma resposta às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil”, declarou a presidenta.

Os médicos participantes estão trabalhando na atenção básica de 2.177 municípios e em 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dentre as cidades atendidas, 69% (1.222) apresentam mais de 20% da população em situação de pobreza extrema e concentram quase metade dos profissionais do programa (2.916). A meta do Ministério da Saúde é chegar, até março de 2014, a 13 mil médicos, atingindo, assim, 45,5 milhões de brasileiros.

Além dos municípios com população em extrema pobreza, também foram contemplados com profissionais do programa 25 capitais (861 médicos), 363 regiões metropolitanas (1.292 médicos) e 92 municípios com mais 80 mil habitantes e menor renda per capita do país (809 médicos). Outros 124 profissionais estão trabalhando em 28 distritos indígenas e 656 em localidades que não se enquadram nos perfis anteriores.

Ao fazer uma avaliação do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o governo conseguiu atingir resultados importantes nesse período. “Nós conseguimos cumprir três desafios: o primeiro é garantir que os municípios das áreas mais empobrecidas, das áreas mais distantes do nosso país, como o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Ribeira, o Semiárido nordestino, conseguissem ter pelo menos um médico do programa. Além disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para formação de médicos especialistas – pediatras, especialistas em câncer, cirurgiões - e definir as cidades que podem receber escolas de medicina, porque o programa, além de levar médicos onde não há esses profissionais, quer dar a oportunidade para o jovem brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer um curso de medicina&rdq uo;, disse o ministro.

VULNERABILIDADE – O Programa Mais Médicos está priorizando localidades e populações que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. Dos 850 municípios participantes localizados no Semiárido brasileiro, 86% (735) receberam, juntos, 1.594 médicos. Já entre as 242 localidades quilombolas inscritas, 90% (218) foram contempladas com 848 médicos. No Vale do Jequitinhonha/Mucuri, que contempla municípios da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, 94,7% dos municípios (54) que solicitaram médicos receberam 92 profissionais do programa. No Vale do Ribeira, 89% dos municípios que aderiram ao programa (25) receberam, juntos, um total de 53 médicos. Já no Médio e Alto Uruguai, 100% dos municípios que solicitaram médicos (11) receberam profissionais do programa.

NOS ESTADOS – Os profissionais do Mais Médicos estão presentes em todas as unidades federadas brasileiras. O estado que conta com o maior número de médicos do programa é a Bahia, que recebeu 787 profissionais. Em segundo lugar, vem o estado de São Paulo, que conta com 588 médicos, seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445 – sendo este último o estado com menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5).

Algumas unidades federadas, apesar de terem recebido menor número absoluto de médicos, já atenderam grande parte de sua demanda por profissionais. Na região Norte, o estado de Roraima solicitou 88 profissionais e, com a chegada de 70 médicos do programa, já teve atendida 79% de sua necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu 104 profissionais, 77% do solicitado (135). No Nordeste, os estados da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente, 158 e 131 médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% de sua necessidade, respectivamente.

O PROGRAMA – Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Já no início de 2014, o programa contará com mais profissionais, participantes do terceiro ciclo de adesão, cuja fase seleção ainda está em curso. Esses médicos devem iniciar suas atividades já em janeiro, se formados no Brasil, e em fevereiro, no caso de diplomados no exterior. Nesta etapa, estão sendo contemplados municípios que ainda não receberam nenhum profissional do Programa Mais Médicos.

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<![CDATA[Portaria do MS confirma liberação de recursos para santas casas]> O Ministério da Saúde confirmou a liberação de R$ 1,6 bilhão para as santas casas e demais entidades filantrópicas de 23 das 27 unidades da Federação. Segundo o ministério, os recursos deverão beneficiar 762 instituições filantrópicas de 604 cidades, dobrando o montante repassado pelo governo federal para que essas unidades atendam a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Do total, R$ 400,6 milhões deverão ser liberados em três parcelas de R$ 133,5 milhões. A primeira delas será paga até 31 de dezembro deste ano, conforme a Portaria nº 3.166, publicada no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (23). As outras duas parcelas serão liberadas ao longo de 2014. 

Para viabilizar o pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde que prestam serviços complementares ao SUS, o ministério elevou de 26% para 50% o percentual mínimo do Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC) pago aos estabelecimentos filantrópicos.

Também estendeu a possibilidade de contratos a novas instituições, atualizou os contratos antigos e reforçou o pagamento de procedimentos de média complexidade, que incluem exames como raio X, testes laboratoriais e consultas de várias especialidades, como oncologia, urologia e oftalmologia. Parte das medidas já tinha sido anunciada e detalhadas pelo ministro Alexandre Padilha, em outubro. 

A expectativa é  que essas medidas permitam ampliar a participação das santas casas e demais entidades filantrópicas no atendimento prestado à população. Atualmente, 1.700 hospitais filantrópicos prestam serviços ao SUS, respondendo por 41% das internações em estabelecimentos públicos. A maioria das instituições, no entanto, acumula dívidas históricas, principalmente tributárias. 

Foi para tentar ajudar as entidades a pagar suas dívidas e sanar suas finanças que o governo anunciou o ProSUS. Criado em junho deste ano, o programa de apoio financeiro busca auxiliar as instituições em má situação a pagar o que devem e sanar as finanças em no máximo 15 anos. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento de exames, cirurgias e atendimentos a pacientes do SUS. 

Entre 2011 e 2012, os incentivos pagos pelo governo federal aos principais hospitais filantrópicos para atendimento a usuários do SUS passaram de R$ 340 milhões para R$ 968,6 milhões.

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<![CDATA[Revalida aprova 94% dos médicos que fizeram a segunda etapa]> Pouco mais de 94% dos médicos que fizeram a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2013 foram aprovados e poderão exercer a medicina no Brasil. Dos 111 médicos que fizeram a segunda etapa, 109 foram aprovados, entre eles, 50 brasileiros.

Este ano, o teste teve o maior índice de reprovação na primeira etapa, desde que começou a ser aplicado, em 2011. Dos 1.595 candidatos que fizeram a prova, 155, ou 9,72%, passaram para a segunda etapa.

Os participantes já podem conferir no site do Inep o resultado das provas de habilidades clínicas. Depois do Brasil, Bolívia e Colômbia, com 22 e seis aprovados, respectivamente, encabeçam a lista de países de origem do maior número de médicos que passaram no exame e que terão o diploma revalidado.

O Revalida é aplicado a médicos que se formaram fora do Brasil e querem atuar no país. Os participantes do Programa Mais Médicos foram dispensados de passar pelo exame, o que gerou crítica das entidades médicas. As universidades podem aderir ao Revalida ou instituir o próprio exame. Em 2013, o Revalida teve a adesão de 37 universidades públicas.

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<![CDATA[Saúde destina R$ 5,5 milhões para Santas Casas de Alagoas]> O Ministério da Saúde liberou R$ 5,5 milhões para oito santas casas e entidades filantrópicas de Alagoas. Do total, R$ 1,8 milhão será repassado em três parcelas, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano. Nesta segunda (20), foi publicada a Portaria 3.166 destinando R$ 1,6 bilhão para Santas Casas de todo o país. Ao todo, são 762 instituições filantrópicas de 604 cidades em 23 estados, incluindo 19 capitais. O recurso é referente ao Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC) dessas unidades e também reforço no pagamento de procedimentos de média complexidade.  A ação faz parte de uma série de medidas para manutenção e expansão do atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde.

Na prática, o Ministério da Saúde elevou o percentual mínimo de 26% para 50% o valor do incentivo pago aos estabelecimentos filantrópicos, estendeu a possibilidade de contratos a novas instituições e atualizou os contratos antigos. Os atendimentos de Média Complexidade incluem a realização de exames como raio-X, testes laboratoriais e consultas de várias especialidades, como oncologia, urologia e oftalmologia. Com as medidas, a expectativa é de ampliar a participação das Santas Casas no atendimento prestado à população. Atualmente, 1.700 hospitais filantrópicos prestam serviços ao SUS.

O reajuste do IAC integra um rol de medidas que o Ministério da Saúde vem estabelecendo para apoiar as Santas Casas e entidades filantrópicas. Em junho deste ano, já foram anunciadas um conjunto de medidas para recuperação econômica desses hospitais, como o programa de apoio financeiro (PROSUS) a essas unidades. Com a medida, em um prazo máximo de 15 anos, os débitos das instituições que aderirem ao programa serão quitados. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento de exames, cirurgias e atendimentos a pacientes do SUS. 

Por meio do Programa de Fortalecimento das Santas Casas (PROSUS), as entidades terão o apoio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para manter em dia o pagamento de débitos correntes, evitando, assim, o aumento da sua dívida e quitando gradativamente o valor total. Para isso, todo mês, o FNS vai reter dos recursos destinado ao custeio o valor equivalente à dívida corrente das unidades que aderirem ao programa, garantindo o seu pagamento. Essa dinâmica funcionará por 15 anos (180 meses) e, após esse prazo, as unidades que mantiverem os pagamentos em dia e aumentarem em 5% os servidos oferecidos ao SUS, terão seus débitos zerados.

 

AÇÕES – Esse conjunto de medidas soma-se a uma série de outras iniciativas adotadas pelo Ministério da Saúde em apoio à sustentabilidade das entidades filantrópicas e Santas Casas. Em 2012, houve incremento de R$ 572,3 milhões no total investido nas unidades que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos adicionais foram repassados aos hospitais que aderiram à Rede Cegonha, que prevê a assistência integral a gestante e ao bebê, e à Rede de Urgência e Emergência (RUE), voltada à melhoria da atenção nos prontos-socorros. Soma-se a esse valor, o aumento do incentivo à contratualização, os repasses para reformas e compra de equipamentos e o reajuste no valor das cirurgias oncológicas.

Em um ano, os incentivos pagos aos principais hospitais filantrópicos para o atendimento de usuários do SUS saltaram 185%, chegando a R$ 968,6 milhões em 2012, contra R$ 340 milhões em 2011. Nos últimos cinco anos foram feitos quatro reajustes, sendo dois só em 2012. São recursos que garantem a contratualização dos serviços e estão vinculados ao cumprimento de metas. Também houve aumento de 50% no valor destinado a obras e compra de equipamentos, que passou de R$ 400 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2012.

O reajuste no valor das cirurgias oncológicas fez com que os repasses nessa área mais que dobrassem – de R$ 56 milhões para R$ 116 milhões. Além disso, o MS passou a destinar 20% a mais aos 60 hospitais filantrópicos que atendem 100% SUS – o equivalente a R$ 83,4 milhões em 2012. Para o custeio total dos serviços, foram repassados R$ 9,7 bilhões para o atendimento e mais R$ 1,8 bilhão de incentivo, totalizando R$ 11,7 bilhões.

 

MUNICÍPIO

ESTABELECIMENTO

VALOR

AL

ARAPIRACA

R$ 4.060.456,24

AL

SÃO MIGUEL DOS CAMPOS

R$ 2.292.562,05

AL

UNIÃO DOS PALMARES

R$ 1.092.829,51

AL

MACEIO

R$ 3.045.537,96

AL

MACEIO

R$ 2.737.994,40

AL

MACEIO

R$ 256.228,91

AL

MACEIO

R$ 2.707.862,21

AL

PENEDO

R$ 367.767,20

TOTAL

R$ 5.584.385,85

 

 

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<![CDATA[Homens com alto nível de testosterona possuem imunidade mais fraca]> Os homens com níveis relativamente altos de testosterona se beneficiam menos da vacina contra a gripe que homens e mulheres com níveis mais baixos do hormônio, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista "Proceedings" da National Academy of Sciences.

O estudo descobriu que as mulheres, em geral, têm uma resposta mais robusta que os homens quanto à produção de anticorpos. Mas a resposta média nos homens com níveis relativamente baixos de testosterona foi mais ou menos equivalente à das mulheres.

Os cientistas souberam por muito tempo que, por razões que não são totalmente claras, os homens são mais suscetíveis que as mulheres às infecções por bactérias, vírus, fungos e parasitas.

Também é conhecido que o sistema imunitório dos homens não responde com a mesma força que o das mulheres às vacinas contra a gripe, a febre amarela, as caxumbas, a hepatite e outras muitas doenças.

Na média as mulheres têm níveis mais altos no sangue das proteínas de sinalização que as células de imunidade intercambiam para iniciar a inflamação, um componente-chave na ativação da resposta do corpo para combater as infecções.

O novo estudo não encontrou uma vinculação entre os níveis das proteínas pró-inflamatórias e a resposta à vacina da gripe. A testosterona também não parece aplacar, diretamente, a resposta de imunidade, mas interage com um grupo de genes de modo que atenua essa resposta.

"Este é o primeiro estudo que mostra uma correlação explícita entre os níveis de testosterona, a expressão de genes e a capacidade de resposta nos humanos", escreveu o autor principal do estudo Mark Davis, do Instituto para Imunidade, Transplante e Infecção na Universidade Stanford (Califórnia).

A análise de amostras de 53 mulheres e 34 homens mostrou que, na média, as mulheres tinham respostas de anticorpo significativamente mais fortes à vacina da gripe. As mulheres também mostraram níveis em média mais altos de proteínas pró-inflamatórias que assinalam a resposta de imunidade.

A análise mostrou, além disso, uma atividade elevada nos homens de um conjunto particular de genes que tendem a ativar-se e desativar-se ao mesmo tempo e isto estava associado com uma resposta debilitada dos anticorpos à vacina.

Davis e seus colegas examinaram então os níveis de testosterona nos homens participantes do estudo e descobriram que nos indivíduos com alto nível de testosterona havia níveis elevados de ativação dos genes no Módulo 52 correlacionada com uma reduzida produção de anticorpos após a vacinação.

Nos homens com baixo nível de testosterona, da mesma forma que nas mulheres, os níveis de ativação dos genes no Módulo 52 não mostraram uma relação significativa com o volume de anticorpos produzido como resultado da vacina contra a gripe.

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<![CDATA[Revalida reprova apenas dois dos 111 médicos inscritos na 2ª fase]>

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou nesta segunda-feira (23) a lista dos 109 aprovados da segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), que permite ao médico formado no exterior tornar válido o diploma para exercício da profissão no Brasil (clique aqui para saber se foi aprovado).

Segundo o Inep, a aprovação da segunda etapa corresponde a 94,78% dos inscritos nas provas realizadas neste mês e mediram habilidades clínicas. Em 2013, segundo o instituto, o exame teve a adesão de 37 universidades públicas.

Ainda de acordo com o Inep, dos 109 médicos aprovados na segunda fase do exame, 50 são brasileiros. Outros 22 profissionais aprovados são bolivianos e seis, colombianos. Os demais são de outros países.

O Revalida é aplicado anualmente, desde 2011. O exame é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras.

Segundo o Inep, o Revalida foi criado como "uma estratégia de unificação nacional do processo e é referência de utilização de parâmetros igualitários da formação médica no país, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina”.

 

 

 

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