Blogs | Coutinho - Tribuna Hoje - O portal de notícias que mais cresce em Alagoas
www.fgks.org   »   [go: up one dir, main page]

Blog/ Coutinho

Não adianta ficarmos buscando culpados ou crucificando gestores

02/06/2012 14:30

    Quem conhece o Governador Teotônio Vilela sabe muito bem que a sua índole sempre foi de uma de uma pessoa pacífica e avessa às maldades que rodeiam o ser humano.  

        Ao candidatar-se ao cargo de Governador do Estado de Alagoas, Teotônio Vilela tinha conhecimento dos inúmeros problemas que enfrentaria nas diversas áreas da administração pública estadual; alguns decorrentes de circunstâncias anteriores, outras provenientes do acaso e, as últimas oriundas de um desenvolvimento desordenado de uma capital, de um estado e de um país, onde os índices sociais sempre foram decepcionantes.

        Ao assumir os destinos do Estado de Alagoas, Teotônio assumiu também a responsabilidade de proteger cada cidadão que aqui reside, seja ele de boa conduta ou infrator penal. A Mão de Ferro, a Força do Estado e o Rigor do Governo são chavões que já não cabem no histórico contemporâneo, pois a evolução da espécie humana desenvolveu, conjuntamente, mecanismos fiscalizadores de quaisquer excessos.

        Num passado não muito distante, quando era Comandante Geral o atual Secretário de Defesa Social, tive a oportunidade de salientar nas linhas de um artigo jornalístico que, numa estrutura de Governo muitos são os assessores que opinam, sugerem e criticam, todavia, apenas o detentor do cargo é quem responde penal, civil e politicamente, cada vez que uma sugestão não produz o êxito esperado.

         Neste momento os gestores da segurança pública e o Governador encontram-se numa situação bastante incomoda em virtude do saldo negativo de mortes e feridos decorrentes de furtos e roubos. Isto assusta a todos os alagoanos e brasileiros. Existe um adágio popular de que: “águas passadas não movem moinhos”. É dentro desta interpretação que entendemos ser necessário refletir e decidirmos sobre qual futuro desejamos para os nossos filhos.

         Não adianta ficarmos buscando culpados ou crucificando gestores. O apoio tem que ser incondicional, acima das vaidades ou interesses. É momento de união de todos, independentes de bandeiras partidárias. Coronéis e Delegados precisam superar e esquecer as rejeições ou desprezos funcionais sofridos, a fim de unir forças ao Comando da Segurança Pública.

         Precisa-se urgentemente melhorar a qualidade dos serviços prestados por aquela pasta. Com certeza as soluções estão muito mais dentro do estado do que fora dele. O próprio Conselho de Segurança devidamente realinhado pode colaborar bastante na busca de soluções para este momento crítico. Também não é novidade afirmar que as Corporações Militar e Civil possuem em seus quadros policiais dispostos e competentes para enfrentar e vencer esta situação.

          A viagem do Governador ao Palácio do Planalto bem demonstra a sua disposição na busca de soluções no campo da segurança pública. Todavia, apesar desta coragem cívica, o Chefe do Executivo cometeu mais uma vez um erro estratégico, ou seja, buscar no Governo Federal uma solução que já dispõe dentro de sua casa. As próprias experiências de exemplos passados provam que a presença da Força Nacional e da Força Tarefa Judiciária não conseguiram impactar uma solução imediata, funcionaram no início como marketing institucional, mas, o decurso do tempo trouxe consigo um descarte natural decorrente da falta de resultados mais expressivos.

          Toda a sociedade alagoana, respaldada nos números da violência pressionam o Governo por solução imediata. Por outro lado, a afirmação e depoimento do Governador foram bastante sinceros, quando desabafou apresentando as inúmeras providências que já foram tomadas na área da segurança pública com a aquisição de coletes, armamento, munição, viaturas, helicópteros e aumento do efetivo da tropa.

          Apesar do sacrifício e cortes de verbas orçamentárias de importantes pastas da administração estadual, o Governo conseguiu privilegiar recursos para segurança pública. Então, o que está faltando? Posso afirmar numa linguagem policial, que é preciso, urgentemente, mudar e realinhar o modelo operacional atualmente empregado pelas Corporações Policiais.

          O assassinato brutal de um renomado médico na cidade de Maceió transformou-se num marco histórico no estado de Alagoas, desencadeando uma avalanche de atos solidariedade. Com certeza, ainda que, internamente ou no refúgio de seu lar, o Governador Teotônio Vilela está inquieto, contrariado e sentindo-se impotente, não somente por este fato que abalou o estado e o país, mas, principalmente, por outras famílias que no anonimato também conheceram a morte e, choram por seus entes queridos.

          O primeiro passo foi dado, com o coturno nos pés, o Governador mostrou determinação, para mudar este quadro de insegurança pública. Falta agora assumir o comando da frente de batalha, exigindo que cada membro de sua tropa Deixe o Seu Ego Lá Fora. Pois, caso contrário, com certeza, futuramente, iremos afirmar que o Governador Chorou.

Fato ocorrido e contestado há mais meio século foi motivo de indignação por uma geração que nem fraldas usavam naquela época

01/04/2012 15:31

Foto: Reprodução

Protesto de estudantes contra comemoração pelo golpe militar

Protesto de estudantes contra comemoração pelo golpe militar

O ato protagonizado por um grupo de estudantes do estado do Rio de Janeiro bem caracteriza o motivo pelo qual o país dificilmente conseguirá sair desta condição de subdesenvolvimento. Numa tarde completa de violência e de ameaças de toda ordem, este grupo de estudantes do estado do Rio de Janeiro, escolheu a violência como forma de protestar contra o regime de militar.
Com certeza e, felizmente, esta selvageria e agressão mortal sobre a liberdade de expressão, não é o sentimento geral dos estudantes do Rio de Janeiro, até por que, já pertenci aquele universo de estudantes desde o primário até a última etapa do segundo 2º grau, quando não aceitávamos ser manobrados por ideologia política vulgar, cujo objetivo principal era preservar, privilegiar e sustentar os líderes do movimento, muitos dos quais são políticos nos dias de hoje.
Fica então uma pergunta, onde estavam estes líderes, quando seus comandados foram suposta ou verdadeiramente torturados? Eu mesmo respondo, estavam enfrentando dificuldades ferrenhas do exílio na Europa ou nos países sul-americanos, onde o vinho é delicioso e a refeição saborosa.
O fato ocorrido recentemente à porta do Clube Militar do Rio de Janeiro, confirma que não existe esperança e nem futuro para as crianças de nosso país, pois, esta juventude estudantil idiota, imbecil e revanchista, que atende exclusivamente aos interesses partidários, não tem atualmente, a mínima capacidade de julgamento dos fatos e, o mais grave, ainda está sendo manobrada por interesses de grupos partidários.
O fato ocorrido e contestado há mais meio século foi motivo de indignação por uma geração que nem fraldas usavam naquela época. Estranhamente, também, não foi verificada a presença de nenhum político que conseguiu ser eleito em função da militância exercida naquela no passado. Com certeza não estavam e, nem estarão presentes, pois, na verdade, os políticos que conseguiram ser eleitos por conta das manifestações contra o regime militar, até hoje devem estar orando em agradecimento ao regime militar pela possibilidade de terem se projetado. 
Na verdade os brabos, revoltados, irreverentes e violentos estudantes elitizados do Rio de Janeiro deveriam ter coragem ou independência para protestar contra as várias e graves situações que comprometem o futuro do país, tais como; a miséria expressiva e profunda que assola o brasileiro das cidades mais pobres, o tráfico de drogas que atinge todas as camadas da sociedade, o tráfico de crianças em prostíbulos, a saúde pública cada vez mais decadente, a soberania do país atingida em função do modelo novo e ridículo implantado do Ministério da Defesa do país, a liberação de bebida nos estádios de futebol durante a Copa do Mundo no Brasil, os bebes que não conseguem nascer nas maternidades, os índios que estão sendo queimados vivos, a incerteza do cidadão que numa verdadeira loteria não sabe se voltará vivo para casa.
Pelo visto, uma solução viável está longe de acontecer, principalmente enquanto esta parcela mínima de estudantes inebriados do Rio de Janeiro, ao invés de usar suas mentes brilhantes como força motriz para o desenvolvimento do país, prefere continuar hibernados num túnel do tempo, combatendo violência com violência numa verdadeira demonstração de Violência, Prepotência e Ditadura Estudantil.

Ao final dos quatro dias de folias tudo volta à realidade

17/02/2012 10:28

Foto: Reproduação

Carnaval de rua continua atraindo foliões

Carnaval de rua continua atraindo foliões

O Carnaval é uma Festa Momesca que requer muita atenção redobrada por parte de todos que estão buscando desfrutar da magia e da alegria deste evento. O importante é não se deixar seduzir pelos encantos e fantasias que eclodem neste período. Pois, ao final dos quatro dias de festividades tudo volta à realidade.Várias são as recomendações que poderíamos oferecer nesta cesta de segurança, todavia listamos abaixo as mais significativas:

1. Não deixar a chave da residência ou apartamento na portaria, ou em nenhum esconderijo, tais como; debaixo de tapetes, caixa de correio, etc, pois, muitas das vezes um local considerado secreto, nem sempre é seguro;

2. Verifique se todas as fechaduras das portas e janelas estão devidamente trancadas;

3. Antes de viajar, faça um teste no sistema de segurança de sua residência;

4. Caso esteja viajando, solicite que as correspondências não sejam entregues;

5. Não informe sua data de retorno aos funcionários do condomínio;

6. Deixe algum vizinho avisado de sua ausência, pois, ele poderáo bservar alguma irregularidade em sua residência;

7. Recomendar aos funcionários para não fornecerem informações a ninguém, sobre quem está viajando e o período de ausência;

8. Havendo necessidade de regar plantas ou tratar de animais de estimação, a recomendação é para que o morador entregue a chave a um vizinho, parente ou amigo de confiança, deixando, por escrito, uma autorização para que, a pessoa não residente, possa entrar no condomínio;

9. Com relação à segurança física da residência, é importante fechar os registros de água e gás para evitar vazamentos. O condômino também deve informar, a um vizinho de confiança, o nome do local para onde vai viajar e um número de telefone para ser contatado em caso de emergências;

10. Após o consumo de bebida alcóolica, é importante que outra pessoa conduza seu veículo. E não se esqueça, durante o carnaval:

- Tenha sempre no bolso das crianças uma anotação do telefone de contato e o tipo sanguíneo, para os casos de emergência.

- Muita atenção na chegada e saída de estacionamentos públicos ou privados.

- Tenha muito cuidado para solicitações de informações de estranhos.

E, finalmente, munca, nunca reaja a um assalto!

TENHAM UM BOM CARNAVAL 2012

Cuidado para um novo golpe que estão fazendo há algum tempo nas principais capitais e, agora já chega a Maceió

07/02/2012 05:35

Foto: www.amarildo.com.br

Novo golpe nas ruas

Novo golpe nas ruas

Eles se aproximam da pessoa, para pedir uma informação ou uma ajuda, sempre com uma folha de papel, cartão ou flanela, normalmente, nos estacionamentos. Às vezes se disfarçam de portadores de deficiência física, com o objetivo de sensibilizar mais ainda as vítimas.

Então, em poucos segundos a pessoa começa a se sentir mal, sentir que vai desmaiar. Algumas pessoas conseguem chegar até o carro com um enjoo incrível, outras ficam tontas pela rua. Quando a pessoa desperta, ainda bastante enjoada, e com a cabeça como se estivesse estourando; não se lembra de mais nada.

Pessoas que foram ao Hospital e fizeram exames de sangue, ficou confirmado a presença da droga que está na "moda" no Brasil: a tal "Burundanga" ou escopolamina." A coisa é terrível, um pouquinho de pó provoca um dos seguintes efeitos na vítima: a) morte ou b) perda total do livre-arbítrio.  

Criminosos normalmente tentam obter este último efeito, pois isso permite que eles deem ordens às suas vítimas e mandem-nas esvaziar as contas de banco, dar o carro para os ladrões, fazer sexo com eles, basicamente qualquer coisa que o criminoso mande.
          Daí saiu a reputação da escopolamina como a "droga do zumbi", pois as vítimas parecem estar completamente sóbrias e racionais, quando na verdade estão autômatos.

Não queiram nem imaginar o que acontecerá se os dedos absorverem toda a droga ou ficarem em contato com ela por mais 30 segundos. Com uma dose mais forte, uma pessoa pode ficar até oito dias “desligados deste mundo”.

O objetivo final deste texto não é para assustar, mas para alertar. Não se deixem surpreender! Os plantonistas dos hospitais comentam que já são vários os casos como este e falam, inclusive, dos mortos que são encontrados com restos dessa droga nos dedos.

A escopolamina ou burundanga, usada também em medicina, provém daqui da América do Sul e é a droga mais usada pelos criminosos (geralmente agem em 3) que escolhem suas vítimas. Ela atua em 2 minutos, faz parar a atividade do cérebro e com isso os criminosos agem a vontade, fazendo com as vítimas o que querem: roubos, abusos, etc. E o pior: ela não se lembrará de nada!! Em doses maiores essa droga pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à morte.

Como métodos de contaminação podem ser empregados doces, papéis, livro ou ainda em um pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de gás. Por isto se deve ter muito cuidado com pessoas que vem falar conosco como se nos conhecessem, especialmente nos pontos de ônibus.

Outro problema também é a compra de garrafa de água nos semáforos. Recentemente uma mulher utilizou desta água, começou a sentir-se mal e só lembra-se de ter acordado em uma lanchonete, sem o carro. Um marginal vende a água e outro de moto segue para tomar o carro da vítima. Posteriormente a água foi analisada e constataram que continha um anestésico de uso veterinário.  

Então, ATENÇÃO, não compre nada de vendedores (bandidos) em semáforos e engarrafamentos!

 É UMA NOVA MODALIDADE DE ROUBO - MUITO CUIDADO! 

Mais uma vez decisões são tomadas sem avaliações das possibilidades de risco

23/12/2011 09:22

Foto: Reprodução

Militares transferidos para o Baldomero Cavalcante coorem risco de morte, denunciaram esposas

Militares transferidos para o Baldomero Cavalcante coorem risco de morte, denunciaram esposas

 

Exatamente, a determinação do Conselho de Segurança ao Comando da Polícia Militar de Alagoas promoveu mais desacertos do que acertos. Pois, rasgou o estatuto da Corporação, jogou no lixo a regulamentação específica que trata deste assunto e colocou em riscos as vidas de policiais militares.

Conheço e tenho respeito pelos membros do Conselho Estadual de Segurança onde, inclusive, já tive a honra de participar. Naquele colegiado é inegável a pluralidade de mentes brilhantes; todavia, esta última medida, com certeza não teve foi o aprofundamento de discussões necessárias nos casos de extrema delicadeza.

Esta decisão tomada esta semana, de transferir para o Complexo Penitenciário Baldomero, os policiais militares que se encontravam presos nas celas anexas ao quartel da Polícia Militar no Bairro do Trapiche, vão de encontro a todo e qualquer princípio de preservação da vida. Alias, este princípio de preservação da vida é muito defendido quando a opressão é contra um deliquente e, esquecida quando o alvo a ser atingido é um membro de uma Corporação Policial.

Mais uma vez decisões são tomadas sem avaliações das possibilidades de risco. Na verdade, já está se tornando prática comum desconsiderar o risco de morte, quando se trata da vida de um policial militar ou civil. Parece que os mentores desta medida descabida não mensuraram os danos que poderão ser causados aos policiais, pelo fato de estarem “morando” junto de uma vizinhança de marginais.

Todo policial sabe e reconhece que as instalações do Presídio Militar no bairro do Trapiche estão longe de uma condição ideal de funcionamento, todavia, uma grande vantagem nunca poderá ser questionada; naquele lugar não se mistura água com óleo. Bandido é bandido e polícia é polícia. Parece que o Conselho de Segurança, por melhor que fosse as intenções se equivocou e se esqueceu que o estado é responsável pela integridade de todo e qualquer preso, ainda que ele seja policial.

Confirmadas as afirmações do Conselho de Segurança de que haveria mordomia no presídio militar, deixaria o Comandante Geral - Cel PM Luciano, numa situação bastante incomoda; ele estaria enquadrado na condição de omissão e, o Conselho de Segurança também, caso não determine um processo apuratório contra esta possível prevaricação. Não acredito na omissão do Comandante, pois, o mesmo é classificado como um Oficial de Linha Dura, todavia, pelo bem de sua reputação, é importante que este fato seja apurado.

Vários são os agravantes desta nova vizinhança marginal / policial militar, que vão desde a fragilidade da estrutura física até o preparo dos alimentos pelos presos do sistema. E, o mais impressionante é o silêncio do Tenente- Coronel Luna – Intendente e responsável pelo sistema prisional, em meio a toda esta aflição dos colegas de farda e de seus familiares. Um pouco de atenção a estes sofridos familiares, seria bastante razoável, até porque, estaria enquadrado na obrigatoriedade da função. Talvez se fossem parentes dos presos, a atenção seria maior e, o “IBOPE” também.

Fica aqui então uma sugestão: Se o Complexo Penitenciário do Baldomero é tão seguro, no tocante a infra estrutura e culinária e, também sem mordomia e sem armamento. Seria interessante que todas as reuniões do Conselho de Segurança fossem ali realizadas no complexo prisional, seguidas de um suculento e festivo almoço, em comemoração a sanção da pena de morte para policiais.