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Ordem do Mérito Cultural 2010

Ministro Juca Ferreira divulga lista dos 40 agraciados na 16ª edição da maior comenda da Cultura

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, acaba de revelar os nomes dos 40 agraciados que receberão, nesta quinta-feira (2), a insígnia da 16ª Ordem do Mérito Cultural (OMC). O centenário Theatro Municipal do Rio de Janeiro será palco para a cerimônia de entrega. A OMC é o maior reconhecimento do Governo Federal a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da identidade cultural brasileira. Estarão presentes, entre outras autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o governador do estado, Sérgio Cabral Filho, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

“Para receber a Ordem do Mérito Cultural foram escolhidas pessoas que exprimem a nossa tradição, a nossa vanguarda, as diferentes correntes de criação cultural e artística do nosso povo”, conta Juca Ferreira. “Muitos dos agraciados não se conhecem entre si e isto é mais uma mostra de que o Brasil é múltiplo, é plural, e que cabe aos brasileiros revelar uns aos outros o país que estão criando em conjunto”, comemora o ministro.

Abaixo, relação dos agraciados na edição 2010 da OMC:

Andrea Tonacci nasceu em Roma, mas vive em São Paulo desde os 9 anos. Em 1970, fez “Bang Bang”, obra-prima do cinema marginal. Já escreveu, dirigiu e fotografou diversos filmes em curta, média e longa-metragem, ganhando prêmios nacionais e internacionais.

A carioca Anna Bella Geiger é pioneira na arte conceitual, revolucionária na prática da gravura e uma das introdutoras da vídeoarte no Brasil.

Mestre Alberto da Paz, conhecido artisticamente como “Ás de Ouro”, nasceu em Santa Cruz (GO). Violeiro, cantador de folias e danças populares, poeta, marcador de quadrilha e contador de causos, notabilizou-se por seu trabalho nas Cavalhadas, que conheceu ainda criança.

Azelene Inácio Kaingáng nasceu em Carreteiro, terra indígena localizada no Rio Grande do Sul, formou-se socióloga, e sua luta em defesa dos povos indígenas lhe rendeu, entre outros, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2006

O carioca Candido Antonio Mendes de Almeida é escritor, professor, educador, advogado, sociólogo, cientista político e ensaísta, recebeu vários prêmios por sua obra e desde 2005 é Doutor Honoris Causa em Sorbonne (Paris).

Carlota Albuquerque é fundadora, coreógrafa e diretora da Terpsí Teatro de Dança, em Porto Alegre, um espaço para a pesquisa, experimentação, diálogo e reflexão sobre Dança. Trabalhou com diversas companhias nacionais e internacionais.

Cesaria Evora nasceu em Cabo Verde. Após décadas de trabalho, em 2004, ganhou o Grammy de melhor álbum de world music contemporânea. Em 2009, o presidente francês Jacques Chirac distinguiu-a com a medalha da Legião de Honra de França. Já gravou 24 discos.

O Conjunto Época de Ouro é o grupo de choro mais antigo em atividade no Brasil. Criado por Jacob do Bandolim em meados dos anos 1960, está em atividade até hoje, já tendo se apresentado em quase todo o Brasil e no exterior. Já gravou com Marisa Monte, Elba Ramalho, Ivan Lins e Paulinho da Viola, entre outros.

O Coral das Lavadeiras foi criado em Almenara (MG), a partir de uma lavanderia comunitária e do trabalho de pesquisa do cantor e compositor Carlos Farias. Já apresentou seu repertório de sambas, batuques, modinhas, cantigas de roda e toadas de influência africana, indígena e portuguesa no Brasil, Portugal e Espanha.

Conjunto vocal mais antigo em atividade no Brasil e no mundo, o Demônios da Garoa já vendeu mais de dez milhões de cópias ao longo de sua carreira. Lenda viva de nossa música, o grupo, principal intérprete de Adoniran Barbosa, completou 67 anos de atividade em 2010.

Denise Stoklos, nasceu no Paraná, onde começou sua carreira. Já apresentou sua obra em 31 países, participando de importantes eventos, sempre com grande impacto de repercussão. Além do teatro, dedica-se também à música, fotografia e literatura.

Nascido em 1928, na Catalunha, o bispo católico Dom Pedro Casaldáliga Pia está radicado no Brasil desde 1968. Dirigiu a revista Católica Íris e escreveu para jornais e revistas, programas de rádio e para teatro. Casaldáliga é poeta e prosador, vencedor de vários prêmios, entre estes o Prêmio Jornalístico “Vladimir Herzog”.

O embaixador João Carlos de Souza-Gomes nasceu e se formou em Madri, mas fez sua pós-graduação no Instituto Rio Branco. Exercendo diversas funções diplomáticas, representou o Brasil em países como Cabo Verde, EUA, Uruguai, Costa Rica, Suriname, México, entre outros, bem como na Unesco, onde, desde 2008, é embaixador e representante permanente do Brasil.

A Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños (EICTV), fundada, entre outros artistas e intelectuais, por Gabriel García Márquez, fica localizada a 30 km de Havana, e é uma das mais importantes instituições de cinema do mundo, já tendo formado profissionais de mais de 80 países, dentre os quais, o Brasil.

Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, nasceu em Salvador. Junto com Caetano, Gil, Bethânia e Tom Zé, integrou o Tropicalismo. Em 1965, lançou-se em carreira solo, tornando-se uma das cantoras mais importantes da história da MPB.

Glória Pires nasceu no Rio de Janeiro. Estreou na televisão em 1969, com apenas cinco anos de idade. Desde então, protagonizou dezenas de novelas e séries para a TV, recebendo diversos prêmios por seu trabalho, respeitado e admirado por público e crítica também no cinema.

A Companhia de Danças Folclóricas Aruanda, fundada em 1960, em Belo Horizonte, pelo professor Paulo César Valle, tornou-se referência mundial em manifestações populares com seu trabalho de pesquisa e divulgação de danças, músicas e folguedos populares brasileiras em suas diversas formas de manifestação, com aproveitamento dos elementos e fatos folclóricos.

Hermeto Pascoal saiu de Alagoas para mostrar ao Brasil e ao mundo a diversidade de gêneros musicais brasileiros, bem como a sua inesgotável inventividade como compositor, arranjador, instrumentista e, ainda, inventor dos mais inusitados – e fascinantes – instrumentos musicais.

Nascido em Buenos Aires, Ilo Krugli radicou-se e naturalizou-se brasileiro em 1961. Diretor, ator, artista plástico e escritor, é o fundador de um dos mais importantes grupos teatrais do Brasil, o Ventoforte. Já apresentou mais de 30 espetáculos, arrebatando importantes prêmios. É, ainda, um dos pioneiros no Brasil em arte-educação para comunidades carentes.

Nascido na periferia paulistana, o bailarino, coreógrafo e pesquisador Ismael Ivo conheceu a arte nos terreiros de Candomblé. Hoje, dividindo-se entre os principais palcos de Berlim (onde mora), Nova York e São Paulo, define-se como um bailarino afrobrasileiro que um dia resolveu acreditar que era possível, e até hoje se surpreende com o resultado dessa escolha.

O ator Ítalo Rossi nasceu em Botucatu (SP). Em 54 anos de premiada carreira, atuou mais no teatro, mas deu brilho aos papéis que interpretou também no cinema e na TV. Com Fernanda Montenegro, Sergio Britto e Fernando Torres, fundou o Teatro dos Sete (1959-1965).

Jaguar, pseudônimo de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, nasceu no Rio de Janeiro. Caricaturista, ilustrador, desenhista, jornalista, cronista, iniciou sua carreira como cartunista na revista “Manchete”, com passagem pelos principais jornais e revistas do país, até criar, junto com Millôr Fernandes, O Pasquim, semanário símbolo da resistência à ditadura militar.

Joênia Wapixana nasceu na aldeia indígena Wapixana (RR). Aos oito anos, mudou-se com a mãe para Boa Vista, onde passou a frequentar a escola. Não falava bem o português e tinha dificuldade de acompanhar as aulas. Em 1997, tornou-se a primeira advogada indígena do Brasil. É conhecida por sua atuação na demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol e considerada uma das lideranças populares mais respeitadas no país.

Crítico cinematográfico e cineasta, o sírio Leon Cakoff mudou-se com a família para o Brasil aos 8 anos de idade. Em 1977, organizou o primeiro festival internacional de cinema do Brasil, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que se tornou referência para a descoberta de cineastas e novos talentos da cinematografia mundial.

O teólogo brasileiro Leonardo Boff é natural de Concórdia, Santa Catarina. Ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no Brasil, pelo que foi processado pela Congregação para a Doutrina da Fé, então sob a direção do hoje Papa Bento XVI. Desligou-se da Igreja. Vencedor de diversos prêmios, sua produção literária e teológica é de cerca de 60 livros, entre eles o best-seller “A Águia e a Galinha”.

O Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú, fundado em 1824, é uma das agremiações mais antigas do Brasil e considerado o Maracatu de Baque Virado mais tradicional de Pernambuco. Está sendo premiado em reconhecimento pelos mais de 185 anos dedicados a resguardar o Maracatu de Baque Virado em sua forma original, que remonta ao tempo dos escravos.

Calcula-se que o gravador, pintor e desenhista santista Mário Gruber Correia, nas quase 80 exposições individuais e coletivas de que participou, tenha produzido, até o momento, produzido cerca de 12 mil obras. Autodidata, trabalhou com artistas nacionais e internacionais consagrados, como Di Cavalcanti, Poty, Wesley Duke Lee, Diego Rivera, entre outros.

A britânica Maureen Bisilliat radicou-se em São Paulo em 1957, substituindo a pintura pela fotografia, em que se destacam trabalhos baseadas em obras de Guimarães Rosa, Drummond, Euclides da Cunha, entre outros. Em 2003, sua produção fotográfica integral, com mais de 16.000 criações, foi englobada pelo acervo de fotografia do Instituto Moreira Salles.

O museólogo, economista, escritor e dramaturgo Maurício Segall nasceu em Berlim, onde viveu seus primeiros meses de vida. Em 1967, ele e seu irmão, Oscar Klabin Segall, fundaram o museu que leva o nome de seu pai, o artista plástico Lasar Segall. Sua gestão definiu os rumos que até hoje constituem a estrutura e as atividades do museu.

Artista gráfico, músico, compositor, poeta, tradutor e professor, o baiano Rogério Duarte radicou-se no Rio em 1961. Trabalhou como diretor de arte da UNE e da Editora Vozes. Entre seus cartazes para filmes destacam-se os criados para a filmografia de Glauber Rocha. Um dos fundadores do Tropicalismo, contribuiu para a identidade visual do movimento.

A Sociedade Cultural Orfeica Lira Ceciliana, fundada em 1870, é composta, originalmente, por artesãos dedicados aos ofícios de sapateiro, carpinteiro e alfaiate. A Filarmônica teve papel relevante no movimento abolicionista na Bahia, com destaque para a histórica passeata pelas ruas da cidade de Cachoeira para festejar a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.

Tinoco nasceu em 1920, em Botucatu (SP), três anos após seu irmão, Tonico. Os irmãos começaram a cantar ainda pequenos, nos cafezais. Gravaram o primeiro LP em 1943, tornando-se sucesso nacional. Gravaram mais de 300 discos, participaram de sete filmes, trabalharam por 50 anos em rádios, ganharam diversos prêmios. Trabalharam juntos por 59 anos, até a morte de Tonico, em 1994. Desde então, Tinoco seguiu carreira solo.

Agraciados In Memoriam

Acreano, o jornalista e cronista esportivo Armando Nogueira foi pioneiro do telejornalismo no Brasil, responsável, juntamente com a jornalista Alice Maria, pela implantação do jornalismo na TV Globo.

O mineiro Carlos Drummond de Andrade foi um dos poetas mais expressivos da língua portuguesa. Pertenceu à segunda geração do modernismo brasileiro, que subverteu os rigores formais da escrita. Sua obra inclui três dezenas de livros de poesia e quase 20 de prosa.

Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, notabilizou-se como o poeta do rock brasileiro. Suas composições, marcadas pelo forte lirismo, faziam a crítica social do Brasil dos anos 80 e falavam de amor, prazer e dor.

Poeta e diplomata, João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife. Seu estilo racional e lógico de expressão representou uma inovação na forma de escrever poesia no Brasil, levando a crítica a descrevê-lo como poeta não-lírico. Seus mais de 15 livros – a maioria, de poesia – lhe valeram muitos prêmios de peso, entre estes o Prêmio Camões.

Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo nasceu em Recife. Político, historiador, jurista, jornalista e poeta, foi um dos líderes da luta pela abolição da escravatura no Brasil, empenhando-se nessa luta tanto na tribuna da Câmara dos Deputados como em seus livros.

Fluminense de Barra Mansa, Moacir Werneck de Castro foi jornalista, escritor e tradutor. Presença sempre marcante na imprensa brasileira, foi preso logo em sua estreia no jornalismo,
em 1934, ao cobrir uma assembleia operária, bem como em outras ocasiões durante o Estado Novo. Destacou-se, também, na literatura. Faleceu recentemente, aos 95 anos, no Rio.

Jornalista, escritor e dramaturgo recifense, Nelson Rodrigues foi um dos mais destacados e polêmicos intelectuais e dramaturgos brasileiros do século XX. Escreveu 17 peças teatrais e publicou vários romances e livros de contos. Sua revolucionária peça “Vestido de Noiva” é tida como marco inicial do moderno teatro brasileiro.

Vinicius de Moraes – ou, o Poetinha, como era conhecido – nasceu no Rio. Fez carreira diplomática, mas foi como poeta, dramaturgo, jornalista, cantor e compositor que se destacou. Uma das maiores expressões do lirismo na poesia brasileira, também foi, ao lado de Tom Jobim e João Gilberto, um dos precursores da Bossa Nova, no fim dos anos 50, projetando e eternizando a música brasileira no mundo inteiro.

O homenageado

O ministro Juca Ferreira afirma que a emergência do Brasil no cenário internacional influiu na escolha do tema da OMC 2010. “A homenagem a Darcy Ribeiro vem reconhecer o brasileiro que mais original e visceralmente viveu e pensou essa questão”, justifica.

Darcy Ribeiro nasceu em 1922, em Montes Claros (MG). Começou sua vida profissional como antropólogo, passando à área educacional, na qual alcançou ao cargo de ministro da Educação, em 1962, durante o Governo João Goulart.

Em sua vida política, foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente João Goulart, em 1963, vice-governador do Rio de Janeiro, em 1982, secretário de Cultura, coordenador do Programa Especial de Educação e senador da República, de 1991 até sua morte, em 1997. Também concretizou projetos na área ambiental, e, por sua intensa produção de livros, passou a ocupar, em 1993, a cadeira de número 11 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Nos últimos anos de vida, revelou-se um poeta.

Planejou os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), centros culturais e, em oito países, criou ou recriou universidades, além de deixar inúmeras obras traduzidas para diversos idiomas.

Entre as instituições criadas por Darcy estão o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, e a Universidade de Brasília. Entre as obras que idealizou estão a Biblioteca Pública Estadual do Rio, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema e o Sambódromo, que inicialmente também funcionava como uma grande escola primária, com 200 salas de aula, além do Memorial da América Latina, edificado em São Paulo com projeto de Oscar Niemeyer. Darcy contribuiu ainda para o tombamento de 96 quilômetros de belíssimas praias e encostas do litoral fluminense, além de mais de mil casas do Rio Antigo.

Darcy Ribeiro é um dos cientistas sociais brasileiros de maior renome no mundo, por sua grande contribuição à defesa da causa étnica. Consagrou-se como alguém que propunha uma reflexão do Brasil a partir da amplidão de sua cultura, e já enxergava que as expressões populares seriam capazes de auxiliar uma “leitura” mais completa do país.

15 anos da Ordem do Mérito Cultural

A OMC é uma homenagem que o Governo Federal concede desde 1995, em reconhecimento à contribuição de pessoas, grupos artísticos, instituições, iniciativas ou movimentos culturais à Cultura Brasileira. Já foram concedidas cerca de 400 condecorações.

No último ano, o mérito teve como temática o cinquentenário da Morte de Heitor Villa-Lobos, e 40 personalidades (oito in memoriam) receberam a homenagem. Destaque para ícones da música brasileira, como Carmem Miranda, Ataulfo Alves e Raul Seixas. A edição da Ordem do Mérito em 2008 deu destaque ao centenário da morte de Machado de Assis.

Oscar Niemeyer, cuja obra é marco da arquitetura modernista, mereceu homenagem especial em 2007, quando completou 100 anos.

SERVIÇO

Cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural
Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
20 horas
Theatro Municipal: Praça Marechal Floriano, s/n, Centro – Rio de Janeiro

Credenciamento de imprensa
Até às 11h da manhã do dia 2 de dezembro de 2010. Mais informações, aqui, acessando o http://www.info.planalto.gov.br, no link “Viagens e Credenciamento”.

Informações à imprensa

Rio de Janeiro

Inês Hotte, assessora de imprensa do Ministério da Cultura, pelo telefone 11 6404-4618 e pelo e-mail inês.hotte@cultura.gov.br

Brasília

Marcelo Lucena, assessor de imprensa do Ministério da Cultura, no telefone (61) 2024-2407 ou pelo e-mail marcelo.silva@cultura.gov.br

Susanna Scarlet, assessora de imprensa do Ministério da Cultura, no telefone (61) 2024-2407 ou pelo e-mail susanna.scarlet@cultura.gov.br

Victor Ribeiro, assessor de imprensa do Ministério da Cultura, no telefone (61) 2024-2401 ou pelo e-mail victor.ribeiro@cultura.gov.br

(Comunicação Social/MinC)

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13 comentários

  • WILLIAM MORAES CORRÊA (OS FOLIÕES - SÃO LUÍS - MA)

    30 de dezembro de 2010

    GASTO DESNECESSÀRIO. Investir R$ 500 mil numa entrega de prêmio é uma INDECÊNCIA! Tantos projetos maravlhosos para apoiar, tantos projetos de 2009 e 2010 sem pagar, e se gasta um absurdo. Entregam emdalhas para nomes consagrados no centro-sul e reservam um espaço pequeníssimo para a cultura popular. Glamour? Pra que precisamos disso: Isso é coida pros abastardos das mansões em Brasília, São Paulo e Rio. Nossa realidade é outra. Peguem esse dinheiro e invistam em algo realmente com sentido. Parem com esse absurdo. Querem manter a honra, tudo bem, ams não jogando pelo ralo o dinheiro público. Essa não é a principal homenagem nem comenda do Brasil. desçam das nuvens. Estamos em pleno Século XXI. Não somos tolos. Respeitem-nos! Tanta gente que contribue, e muito mais, cara Solange, que jamais saberá qual a dor dessa “honra”, com todo respeito.

  • solange de souza bottini

    29 de dezembro de 2010

    Fico feliz pelo reconhecimento destas pessoas que contribuem muito para a cultura Brasileira. Parabéns a todos.

  • Darcy Ribeiro é homenageado na OMC 2010 | Babel das Artes - Artesanato Brasileiro

    17 de dezembro de 2010

    [...] Veja a matéria completa aqui. [...]

  • Vitor Soares

    3 de dezembro de 2010

    Infelizmente nós, O POVO, a ralé, não temos direito a opinar nada. Basta analisar o resultado do representante do país no Oscar, a grande maioria escolheu um filme e 9 burocratas, ligados politicamente ao governo, indicam o filme do presidente. Pra que perguntam nossa opiniao? Esse prêmio é mais um caminhao de dinheiro jogado fora!!

  • Ana

    3 de dezembro de 2010

    Eu discordo.

    O investimento médio para esses tipos de atividades são esses. Ainda mais, se observarem o grau de profissionalismo da produção, chegamos a uma conclusão.

    Seria a mesma coisa que dizer que no Filme sobre o Lula, o mesmo recebeu dinheiro para que fosse realizado. Quem pensa assim não passa de uma pessoa sem sentido.

    O que evitamos e hesitamos de entender e’ que quando investimentos para essas áreas existem, e o que e’ 500 mil para o cofre do governo? Para mim ou muitos de vocês, sim, e’ muito, pois recebemos um salário mínimo.

  • Nádia Maria Martins da Silva Costa

    2 de dezembro de 2010

    Parabéns a todos aqueles que trabalham pela organização desse evento! Acho que o Minc deveria fazer uma votação pela escolha dos agraciados.A participação do povo é muito importante porque esse é um evento genuinamente BRASILEIRO. A organização, o glamour, o reconhecimento pelo trabalho do ministerio é que consagram a seriedade da coisa. Parabéns ministro, e todos que no evento trabalham!!!!!!!!!

  • WILLIAM MORAES CORRÊA (OS FOLIÕES - SÃO LUÍS- MA)

    2 de dezembro de 2010

    Eu também considero um gasto desnecessário com esse prêmio. Há editais e premiações muito mais valiosos que não gastam tanto assim. Esse recurso seria aproveitado de forma melhor se empregado em outras áreas do ministério. Poderia beneficiar um número maior de projetos e ações. Para esse evento, não existe contingenciamento. Respeito a honra, mas não merece esse crédito todo. Gostaria de ver a cultura popular melhor representada. Aprecio muitos dos homenageados, como o Aruanda (MG) e o Estrela Brilhante (PE), mas ficaria melhor com um número maior de agraciados. Sei que muitas pessoas e entidades de louvor se inscreveram ou foram indicadas. Ainda acho essa lista final com tom elitista. Se for para ser um prêmio apenas pra “grandes personalidades”, que assuma de vez. E a face do MinC deixou e ser essa há muito tempo. Agora, nós temos um ministério com a cara da cultura brasileira. Mas, é preciso rever alguns detalhes, como esse prêmio, por exemplo.

  • Joenia

    2 de dezembro de 2010

    Por favor verifiquem o meu curriculum que enviei a OMC 2010. Eu nasci em Roraima! (RR).

    RESPOSTA: Prezada Joenia, desculpas pelo ocorrido. Os dados já foram corrigidos.

  • Fabio Teivelis

    2 de dezembro de 2010

    Por que nenhum nome da música clássica foi lembrado para receber o prêmio? Se o prêmio homenageia a tradição e a vanguarda de diferentes correntes da criação cultural e artística de nosso povo e se realiza no maior templo da arte clássica do Brasil, o Theatro Municipal, por que nossa música clássica brasileira não foi lembrada? Como importante integrante da criação cultural e artística do Brasil, temos nomes expressivos tanto na tradição como na vanguarda da música clássica. Temos Guiomar Novaes e Jacques Klein, temos Guerra-Peixe e Almeida Prado, este último recentemente falecido, valeria a homenagem. Nunca é demais lembrar que a música popular sempre se inspirou na música clássica. O Brasil é um celeiro de talentos na música clássica, falta o poder público lembra-se de homenagear esta importante parte da criação artística! Quando vamos adotar postura de primeiro mundo privilegiando a arte clássica?

  • Thiago

    1 de dezembro de 2010

    que vergonha!!!
    Gal Costa???? é ridículo!!!

  • cristiano

    1 de dezembro de 2010

    É preciso gastar 1,5 milhão para um negócio desses?

  • Carlos Henrique

    1 de dezembro de 2010

    Esta premiação usa os mesmos critérios estabelecidos para destinação de recursos da área cultural para as regiões brasileiras, ou seja, o norte é sempre discriminado, fica com a menor fatia. Somente o farelo do Bolo sobra para os estados da Amazônia. É preciso mudar essa conduta injusta. Basta!

    • francisco cardoso

      2 de dezembro de 2010

      Concordo com o Carlos Henrique, está certíssimo. E o que mais nos deixa fulos da vida, é o discurso demagogo do Ministério, de descentralização e democratização dos recursos publicos destinados à cultura. Farelo para o Norte. Claro as comissões de seleção são integradas pela panela do sul e do suldeste, como sobrar mais para o norte? Isso precisa mudar viu Ministro!