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(Janeiro de 2012) |
O útero é um dos órgãos do aparelho reprodutor nas fêmeas da maioria dos mamíferos, incluindo os humanos.[1] Durante uma gravidez, o útero se expande e o feto se desenvolve em seu interior. É também responsável pela expulsão do feto, através de contrações, no momento do parto. Uma de suas extremidades, o cérvix, abre-se na vagina; a outra é conectada às duas tubas uterinas (de Falópio).
O programa europeu espera desenvolver um útero artificial na próxima década.[2]
A principal função do útero é receber embriões que se implantam no endométrio, além de desenvolver vasos sanguíneos exclusivamente para esta função. O embrião, se desenvolve em feto e evolui até o nascimento do bebê. Devido a barreiras anatômicas como a pelve, o útero é empurrado parcialmente para dentro do abdômen devido a sua expansão durante a gravidez.
O útero está localizado no interior da pelve imediatamente dorsal (e de alguma maneira rostral) trompa à bexiga urinária e ventral ao reto. Quando não está em estado de gravidez, seu tamanho em humanos é de alguns centímetros de diâmetro.
De fora para dentro, as camadas até o útero são:
As camadas do útero, da mais interna para a mais externa, são as seguintes:
Camada |
Descrição
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endométrio |
camada vascularizada (ciclo menstrual)
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miométrio |
(camada muscular) O útero consiste principalmente de tecido muscular liso, conhecido como miométrio.
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perimétrio |
(camada serosa) O tecido frouxo que o envolve é chamado de perimétrio.
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peritônio |
O útero é envolvido pelo peritônio.
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O útero é mantido em seu lugar por diversos ligamentos peritoneais, dos quais os seguintes são os mais importantes (existem dois de cada):
Feto com 40 semanas de idade gestacional.
Classicamente, o útero é descrito como estando direccionado em ante-verso-flexão. Ante-flexão é a projecção do corpo sobre o colo para a frente, formando um ângulo. Ante-versão é a projecção do corpo para a frente do eixo da cavidade pélvica e do colo para trás desse mesmo eixo transversal. Esta é a posição clássica, contudo, ela é bastante variável, uma vez que a sua direcção depende da pressão das outras vísceras abdominais, bem como da posição do indivíduo. A posição clássica, aliás, só se verifica quando, tanto a ampola rectal como a bexiga se encontram praticamente esvaziadas. Caso contrário, o seu enchimento provoca uma diminuição da anteversão.
Alguns estados patológicos incluem:
o primeiro nascimento após um transplante de útero aconteceu na Suécia em 2014. Até 2021, já aconteceram cerca de 20 nascimentos após um transplante de útero em todo o mundo.[3]
Desde o primeiro transplante até 2023, foram realizados 100 transplantes de útero em todo o mundo e nasceram cerca de 50 bebés, principalmente nos EUA e na Suécia, mas também na Turquia, Índia, Brasil, China, República Checa, Alemanha, França e Reino Unido.[4]
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Anatomia do útero
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Vista frontal esquemática da anatomia feminina
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Útero e tubas uterinas
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Esquema do útero e ovário
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Plano seccional de um útero gravídico no terceiro e quarto mês
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Feto no útero, entre o quinto e sexto mês
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Vasos do útero, vistos por trás
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Útero e ligamento largo direito, vistos por trás
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Pelve feminina e seu conteúdo, vistos de cima e pela frente
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Secção sagital da parte inferior do tronco feminino, segmento direito
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As artérias dos órgãos internos femininos, vistas por trás
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Secção sagital mediana da pelve feminina.
Referências